Q U A R E N T A E T R Ê S
(+14)
Um mês depois...
—Você não pode ficar parada aí fora, Jade. -insisto mais uma vez.
—Posso sim. -ela sussurra assustada, respiro fundo antes de puxa-lá pra dentro, quase a arrastando.
—Não precisa ficar com medo da minha mãe. -Sorrio tentando conforta-la.
—Mas você nem a avisou que eu vinha, simplesmente me trouxe. -ela sussurra, olhando tudo em volta, mas os olhos dela para na tela com a águia que ela mesma pintou. —Onde você arrumou isso?
Jade se aproxima da tela.
—Comprei naquele evento do colégio. -Dou de ombros, mas ela sorri com uma das sobrancelhas levantadas.
—Mas você não me odiava? -ela zomba, mas recua quando escuta um barulho no andar de cima, provavelmente é minha mãe. —Aí meu Deus.
Ela praticamente corre para o meu lado como escuta mais barulhos, mas agora na escada.
—Filho, é você? -minha mãe pergunta descendo as escadas. —Vou sair e que...oi.
O semblante da minha mãe muda de autoritária para um ser totalmente gentil.
—Você é a Jade? Nossa, eu insistir tanto pra ele te trazer. -minha mãe se aproxima, puxando a Jade pra um abraço, sorrio pela cena.
Minha namorada estava totalmente tensa enquanto minha mãe a apertava mais.
—Eu só queria que ele tivesse me falando antes. -minha mãe me lança um olhar severo e eu rio. —Você é tão linda, olha filho, que linda.
Ela abraça a Jade de novo, que agora ri da reação da minha mãe.
—Eu vou precisar sair urgentemente, mas não saiam daqui, eu vou trazer pizzas. -Minha mãe exige. —Não saiam daqui.
Ela da pulinhos de alegria e abraça a Jade pela última vez antes de sair praticamente correndo.
—Tchau, né. -falo pra porta, já que ela saiu sem sequer olhar pra mim.
—Acho que ela gostou de mim. -Jade murmura, empinando o nariz em provocação.
—Eu não tenho dúvida alguma sobre isso. -Sorrio.
—Você vai me levar pra conhecer seu quarto ou não? -Ela sugere olhando para as escadas.
Franzo as sobrancelhas, confuso com a atitudes.
—Claro, gata. -respondo-a, guiando ela até a escada e finalmente até a porta do meu quarto, que ela abre antes de mim.
Jade olha em volta, estudando cada parte do meu quarto.
—Bonito. -ela murmura enquanto passava os dedos na minha estante de livros, antes de suspirar. —Josh te contou que vai pedir a mão da Mary hoje?
Ela se vira pra mim antes de se jogar na minha cama, olhando para o teto.
—Sim. -Deito do lado dela, analisando cada detalhe antes dos seus olhos encararem os meus.
—Eu acho que eu estou pronta. -Ela murmura baixo.
—Como assim pronta? Pra que? -franzo as sobrancelhas com o olhar tímido que ela me lança.
—Você sabe, Noah. -Ela suspira. —Eu quero você pra valer, eu quero tudo, eu não quero mais sentir medo.
Me afasto sem acreditar no que ela me disse, observo-a deitada na minha cama, me olhando com esses olhos que chamam por mim.
Observo seu corpo, totalmente entregue a mim, mesmo com seus medos.
Meus dedos acariciam o rosto dela, seus olhos se fecham enquanto ela aproveitava meu toque.
Não consigo enxerga-lá como ela se vê, não consigo entender seu medo e nem como tudo isso aconteceu, mesmo sabendo de tudo.
Não consigo ver nada além de beleza quando a observo.
Afasto meus dedos do rosto dela, fazendo seus olhos abrirem na hora e ela segue meus movimentos com eles.
Observando-me ir pra cima dela, me encaixando no meio de suas pernas, mas não fico totalmente por cima, me apoiando nos meus próprios braços.
—Eu não entendo. -Sussurro perto da boca dela, que estava entreaberta. —Eu posso te dar mil motivos pra amar a si mesma, mas eu prefiro fazer isso de outro jeito, mostrando as mais de mil formas que eu poderia amar você, você deixa eu amar você? -passo meus lábios levemente por cima dos dela, que chamavam por mim, ela queimava por mim.
E eu estava em chamas por ela.
Não me importo em entrar em combustão junto a ela agora.
—Eu vou te amar até onde você permitir. -Beijo lentamente os lábios dela.
Me afasto para olhá-la melhor, que estava em um completo silêncio, em estase, entregue a mim.
—Eu quero. —Ela sussurra, tão baixo que eu mau consegui ouvir. —Todas as mil formas de amor que você tem a me oferecer.
Ela segura meu rosto com as mãos e de maneira doce, me puxa pra si, selando nosso lábios em um beijo lendo.
Beijo esses lábios, onde as nossas diferenças não são relevantes, eu me perco nela, em célula da boca dela.
Mas me forço a me separar, eu quero mostrá-la o amor de todas as formas que eu sou capaz de dar.
Hoje é sobre ela, não sobre nós.
Ela me olha como se não quisesse esse espaço entre nós, mas eu ignoro a vontade que eu tenho de voltar minha atenção aos lábios dela.
Abro o primeiro botão da camisa dela.
—Eu amo o jeito que você me olha agora.
Murmuro abrindo o segundo botão.
—Amo como seus cabelos caem sobre suas costas e amo os cachos que se formas no final.
Abro o terceiro botão.
—Amo o seu cheiro. -Passo o nariz levemente no espaço do seu pescoço, é doce e viciante.
Abro o quarto botão.
—Eu amo quando você chama meu nome.
Encaro os olhos dela e abro o quinto botão.
—Eu amo quando você fica nervosa e começa falar palavras que eu não faço a menor ideia do que significa.
Ela solta uma gargalhada gostosa.
Abro o último botão.
—Amo o som da sua gargalhada.
Não tiro a camisa dela, mas passo os dedos na linha de pele que está exposta.
—Amo o jeito que você morde os lábios nesse exato momento.
Ela solta o lábio que estava mordendo e sorri, me aproximo e a beijo.
A camisa dela se abriu sozinha e eu me seguro pra simplesmente não despi-la por completo, eu ansiava a ter por completo há muito tempo.
Eu me afasto de novo, percebendo que agora ela está tensa.
Olho para a parte destampada, sentindo todos os efeitos que ela causa em mim.
Ela é perfeita.
Eu quero fazer ela acreditar nisso.
Observo a pele de seus seios exposta, passo os dedos pela pele que o sutiã não tampava.
—Amo essas pintas.
Me aproximo, beijando cada pinta que eu achei nos seios dela, apenas onde não estava tampado.
Ela suspira debaixo de mim, enfim relaxando com meu toque.
Levo meus dedos até o fecho do sutiã, o abrindo.
Mas não exponho os seios dela ainda, olho pra ela, buscando algum tipo de resistência.
Mas ela estava de olhos fechados, seu peito subia e descia lentamente, sorrio com a cena e finalmente libero os seios dela do sutiã.
Mas não tiro os olhos do rosto dela, até ela abrir os olhos e me olhar.
Ela quer mais.
Finalmente olho pra nudez dela, puta que pariu, que eu aguente por mais tempo.
Ela é perfeita, porra.
Ela é a porra da garota mais perfeita que eu já vi.
Olho pra eles, buscando algum autocontrole.
Me aproximo deles, eram perfeitos.
Agora seu peito subia e descia de maneira mais rápida, o meu também.
Passo os lábios pela pele nua, depois passo a língua levemente por eles.
—Você gosta disso? -Passo a ponta da língua no bico do seu seio esquerdo. —Já sentiu algo assim?
Ela se remexe debaixo de mim, murmurando algo que mais parecia um gemido.
Eu amei.
Passo os dentes por cima, dando uma leve mordida.
Ela se aperta mais contra mim.
—Eu amo como seu corpo pede mais por mim.
Mudo de seio, o chupando sem pressa alguma, escutando seus gemidos baixos.
Desço meus beijos pela sua barriga, ela ergue o quadril pra mim, sorrio a olhando.
—Você gosta disso? -Ela balança a cabeça, afirmando.
Volto a beija-la, até chegar ao começo da sua calça.
—Eu amo quando sua Pele se arrepia, quando eu a toco.
Meus dedos vão até o botão da calça dela.
—Quer que eu continue te amando? -Pergunto.
Eu sei que ela quer, mas eu preciso ouvir.
—Sim, quero muito. -Ela ergue a cabeça pra me olhar. —Por favor.
Ela pede e eu abro o botão da calça dela, sem aguentar mais enrolar.
Ela me ajuda a tirara-la.
O ar foge dos meus pulmões quando vejo que a única coisa que a cobre é uma calcinha de renda preta.
Passo a língua entre os lábios, que já estavam secos.
Olho pra ela que tinha um brilho estanho nos olhos, volto a ficar por cima, colocando as pernas dela em volta da minha cintura.
—Como você está sentindo? -seguro o rosto dela de maneira delicada.
—Amada. -Ela beija meus lábios, apertando suas pernas em volta de mim.
Seguro um gemido quando sua intimidade encaixa perfeitamente no meu pau por cima da calça.
Ela morde meu lábio.
Querendo mais
Mais
E mais
E eu quero mais, cada pedaço dela, eu quero sentir cada sabor, quero conhecer cada parte.
Sem pressa alguma.
Ela tenta tirar minha camisa e eu a ajudo, sentindo a sua pele nua contra minha.
Viciante, ela é absolutamente viciante.
—Eu amo você. -Solto um suspiro. —Pelo simples fato de ser você.
Encosto nossas testas, mas não espero que ela responda de volta.
—Eu não gosto dessas palavras. -Os olhos delas então cheios de lágrimas, eu queria poder concertar o passado por ela.
Queria reconstruir cada caco que foi quebrado por quem não a merecia.
—Eles as falam pra mim, mas se o amor é como eles mostram, eu não quero amar você. -Limpo uma única lágrima que caiu dos olhos dela.
Beijo ela mais uma vez, como se isso fosse tirar toda a dor dela.
A beijo até seu corpo implorar por mais.
A beijo até meu corpo necessitar de mais.
Tiro a última peça de roupa dela, eu a admiraria 24 horas por dia, sem cansar.
Eu amo como ela se entrega pra mim, porque ela sabe que eu amo cada parte dela.
Desço meus dedos até onde implorava por alívio.
Eu amo o jeito que ela está molhada pra mim.
Ela coloca uma não na boca, tampando os gemidos que são como música pra mim.
—Não faz isso, seja livre comigo.
Movimento meus dedos lentamente em um ponto específico.
Ela se contorce sobre meus dedos, eu não sei se é possível gozar só em vê-la fazendo isso.
Mas é isso que eu sinto.
Caralho.
Eu apenas a observo até ela não aguentar de prazer.
Ela grita meu nome, meu coração erra algumas batidas enquanto eu olho tudo isso, fascinado.
Ela abre os olhos, com a respiração irregular.
E sem aguentar mais, eu tiro o restante da minha roupa diante dos olhos dela.
Ela ainda quer mais.
Eu quero dar mais.
Coloco o preservativo antes de subir em cima dela.
—Você é perfeita.
Me encaixo na entrada dela.
—Vai doer, mas prometo que não vai durar muito. -Murmuro perto do rosto dela.
Ela não diz nada, apenas me aperta mais.
Eu começo a entrar devagar, sentindo as unhas dela cravarem em mim com força, mas está doendo mais nela do que em mim.
Beijo ela pra tentar a distrair da dor, mas ela geme, não um gemido de prazer.
Essa é a pior parte.
—Você quer que eu continue, amor? -Pergunto.
Ela faz um movimento afirmativo e coloca a cabeça em meu ombro.
Entro e saio dela com leves estocadas, até finalmente estar dentro dela por completo.
E porra, é como o paraíso dentro dela.
—Ainda está doendo? -Pergunto fazendo ela olhar pra mim, que nega com a cabeça.
Sorrio acariciando o rosto dela, selo nossos lábios antes de começar a me movimentar dentro dela de novo.
E eu a amei como falei que amaria.
Amei cada parte, cada sabor, amei ela por completo.
A amei como ela sempre mereceu ser amada.
E vou amá-la mais, até onde ela permitir.
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