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Q U A R E N T A E D O I S

-De onde você tirou essa moto?- Pergunto quando ele me leva em direção a uma.

-Isso soou meio ofensivo. -Ele zomba, colocando um capacete na minha cabeça.

-Desculpa.- suspiro. -É que eu nunca vi você com ela.

-Chego antes de você e sempre vou embora depois. -Ele justifica, apertando alguma coisa no capacete. -Aonde vamos?

Ele pergunta montando na moto, olho pra cena, achando a coisa mais sexy que eu já vi na minha vida.

-Vai ficar me comendo com os olhos ou vai subir? -ele pergunta ligando a moto.

-Não sonha. -Subo com dificuldade, me segurando nele como se isso dependesse da minha existência, talvez dependa um pouco. -Vamos pra Helena.

-Não foi o encontro que eu pensei que teríamos, mas acho que tá bom. -ele brinca. -onde ela mora?

-Parece que você passou no meio de um furacão. -Ele zomba, enquanto tentava me ajudar a arrumar meu cabelo.

-Obrigada, você é um doce. -Ironizo, ganhado um sorriso em troca.

-Eu sou perfeito. -Ele passa as mãos pelo meu cabelo uma última vez, antes de olhar para porta a alguns metros de distância.

-Não duvido disso. -zombo de volta.

-Quer que eu vá com você? -Ele pergunta se escorando na moto.

Eu não respondo, concentrada demais no meu nervosismo de finalmente procurar ela. Eu me sinto culpada pelo jeito que a tratei, quando ela sempre me deu tudo de si, ela foi tudo o que nunca tive dos meus pais.

Noah entrelaça nossas mãos, me incentivando a ir em direção a porta e é exatamente isso que eu faço.

Ele olha pra mim e depois pra porta, batendo nela no meu lugar. Prendo a respiração quando escuto passos do lado de dentro, a situação piora quando escuto a fechadura ser aberta.

Provavelmente eu devo está machucando a mão do Noah de tanto que eu aperto, mas não solto, mesmo quando a lena abriu a porta e me olhou com aqueles olhos verdes surpresos.

-Jade? -ela passa os olhos em mim, vai até minha mão junta a de Noah e por último, olha diretamente pra ele. -Ué?

Lena me olha confusa.

-Por que você não me contou que foi mandada embora? -Afrouxo o aperto na mão do Noah, que suspira aliviado ao meu lado.

Lena me olha, ficando em silêncio por longos segundos.

-Porque eu pioraria tudo. -Ela abre espaço para entrarmos. -E eu não queria que você sofresse mais.

-Lena, é mais fácil eu permitir que elas morem na rua, do que eu permitir que elas te demitam. -Solto a mão do Noah. -Me desculpa por como eu te tratei, me desculpa, eu fui tão...

-Está tudo bem, minha menina. -ela me abraça. -Mas, o que significa isso?

Ela aponta pra mim e para o Noah.

-O que? -pergunto me divertindo com o semblante envergonhado que o Noah me lança.

-Vocês estavam quase se estapeando um dia desses. -Ela diz incrédula.

-Não vai demorar para que um dia isso aconteça. -Sorrio, Noah continua em silêncio, é fofo ver ele com vergonha. -E eu estou com saudades da sua sopa de camarão.

Sorrio sugestivamente e ela faz o mesmo, gosto do jeito que sempre falamos na mesma linguagem.

-Enquanto eu faço, me contem tudo isso aí. -ela sinaliza para nós dois, olho para Noah que sorri de lado.

Que filho da mãe bonito.

-Comecem. -Lena exige.

-O resumo é que ela caiu nos encantos do bonitão aqui. -Noah diz convencido, com aquele mesmo sorriso de lado.

-Pelo que eu me lembro, foi ao contrário.

-O que você vai fazer? -Noah pergunta, mais uma vez me ajudando a arrumar o cabelo.

-Vou estrangula-la, até fazer ela esquecer o próprio nome. -Digo firme, olhando pra minha casa.

-Jade...-Ele me repreende. -Você não acha que deve sentar e conversar com ela? -Ele sugere, se escorando na moto e me puxando pra ficar colada a ele.

-Não, ela não fez isso comigo. -respondo. -Na verdade, ela só chegou falando pra eu me afastar de você.

Admito, confusa com o sorriso que ele da.

-E o que você respondeu? -ele envolve minha cintura com as mãos.

-Eu to aqui, não to? -Repondo, vendo ele sorri mais ainda.

-Interessante. -Ele murmura, se aproximando mais. -O que isso significa?

Ele esfrega o nariz contra a pele do meu rosto e eu tenho certeza que todos os meus pelos se arrepiaram.

-isso importa? -Suspiro contra a pele dele.

-Pra mim importa. -Ele beija meu pescoço. -Importa demais.

Noah me puxa mais pra si, subindo os beijos até minha boca e mais uma vez ele me beija como ontem, eu amo esse beijo.

Ele morde meu lábio inferior, causando algumas sensações estranhas no meu ventre e eu gostei disso também.

Minha respiração já está acelerada quando ele leva as mãos da minha cintura, até minha bunda, a apertando e me impulsionando contra sua pélvis.

Quase solto um gemido quando sinto ele duro contra mim.

-Noah. -O afasto, tentando respirar normalmente.

-Desculpa. -Ele tira as mãos de mim, parecia se sentir culpado. -Acho melhor você entrar.

Solto um suspiro, me sentindo culpada por ter o afastado.

-Eu só fiquei assustada. -mordo o lábio nervosa. -Eu nunca...você sabe.

Tombo a cabeça para o lado, vendo um quase sorriso brotar nos lábios dele.

-Eu sei. -Ele monta na moto. -Não faz nada que possa te levar pra cadeia. -Noah pede enquanto colocava o capacete.

-Vou tentar. -sorrio, sentindo minha respiração se normalizar, ele acena com a cabeça antes de partir.

O observo até não conseguir mais enxerga-lo, respiro fundo antes de começar a andar até o inferno que é a minha casa, sem saber ao certo o que fazer com a Sophie.

Abro a porta, me surpreendendo com o que vejo, meu pai que eu nem sabia que tinha chegado de viajem, sentado na poltrona dele.

Minha madrasta no outro sofá e Sophie ao lado dela, totalmente cabisbaixa.

-Onde você estava? Eu te liguei um milhão de vezes. -Meu pai se exalta ao levantar.

-Tudo isso é saudade? -zombo, sem saber ao certo o que está acontecendo.

Ele rosna, me assustando.

-Eu estou farto, chego de viagem e encontro a merda de uma briga no meio da minha sala, eu realmente achei que encontraria paz. -Ele leva as mãos até a cabeça, como se estivesse atordoado.

-E o que eu tenho haver com isso? Eu nem estava em casa. -me defendo.

-Mas a sua amiga estava aqui quase batendo na sua irmã, falou um monte de coisa e eu simplesmente não entendi nada, então vocês vão ficar nessa porra de sala até me contarem tudo. -Ele aponta para o sofá vazio, mas não me sento. -Foda-se.

Ele diz exausto, voltando a se sentar na poltrona.

-E o que merda o pai do ano quer saber? -Ironizo. -Eu nem sabia que a Mary tinha vindo aqui e sinceramente, bem feito pra essa vadiazinha mirim.

Aponto pra Sophie, que por um milagre não estava com a cara de coitadinho de sempre.

-Jade. -meu pai me repreende, mas eu o ignoro.

-Essa garota tem feito a porra da minha vida um inferno e só você acredita no rostinho de anjo dela. -passo as mãos no rosto. -Você nunca acreditou em nada que vinha de mim nessa merda, mas sempre acreditou nelas. Na sua filhinha e na sua esposa de merda, enquanto ela criticava a porra do meu corpo, deve ser a frustração de você não durar nem 3 minutos na cama.

Jogo tudo que estava guardado dentro de mim pra ele, ignorando o semblante fechado dele.

-A sua filhinha preferida colou um monte de fotos minha no meu armário, pra se vingar porque foi rejeitada por um cara. -sorrio olhando pra ela.

-Deixa de ser falsa. -Sophie se levanta. -Você só está se vingando pelo que aconteceu comigo e com o Jason.

-O que tem o Jason? -meu pai se mete, mas é ignorado.

-Não, sua idiota. -bufo. -Você acha que eu sou você? Você acha mesmo que eu ficaria com o Noah pra te atingir? Eu posso ser muitas coisas, mas não sou uma cópia de você. -Sorrio. -E eu tenho culpa que ele gosta de mim e não de você?

Eu não deveria dar tão baixa, mas foda-se, eu também cansei disso tudo.

-Uma cópia de mim? -ela aponta pra si mesma. -Você diz que eu fiz um inferno na sua vida, mas foi você que fez na minha. Eu não tenho amigos porque eu sou irmã da Jade, não tenho um namorado porque provavelmente todos os caras que eu gostei, babam em você. -Ela avança pra cima de mim, parando a poucos metros. -Você que tirou tudo de mim, você me faz sentir um lixo todos os dias desde que vivo nessa merda de casa.

Eu recuo, vendo algumas lágrimas caírem do rosto dela, eu nunca a vi chorar.

-Você acha que eu queria ser a filha da amante dele? Você acha que eu gosto quando ele me olha como se eu fosse um erro? -ela aponta para o papai, que até então, não demonstrava nada, ele ia abrir boca pra falar alguma coisa, mas ela a impede. -Você acha que eu gosto da maneira como ele te olha? Como se você fosse a porra de um presente dado por Deus, ele nunca olhou pra mim como olha pra você, ele nem sequer tem uma foto minha no escritório, mas tem uma sua.

Ela coloca as mãos no rosto, tampando os soluções que saiam.

-Você acha que eu me sinto alguém nessa merda? -Ela recua. -Ninguém me notava antes do Noah aparecer e você simplesmente rouba ele, como você sempre faz com tudo, eu gostava do Jason desde criança e o que você faz? Namora ele, eu só queria que meu pai tivesse uma foto minha e me amasse como ama a você, mas isso não aconteceu. -Sophie seca as lágrimas. -Eu queria me sentir alguém com o Noah e você o tirou de mim.

-Eu não tenho culpa. -digo firme. -Mas eu nunca faria essas merdas de propósito, você não tem que jogar a culpa pra cima de mim, quando foi você que buscou isso pra si mesma isso.

Antes que ela fale alguma coisa, meu pai é mais rápido:

-Já chega. -ele diz firme. -Só parem.

Papai praticamente implora.

-Você está totalmente errada, Sophi. -ele olha pra ela, mas seus olhos estavam carregados de culpa. -Eu tenho uma foto de vocês duas na minha carteira.

Ele diz enfiando a mão no bolso, puxando a carteira pra fora, amostrando pra nós duas.

-Sempre a vejo quando estou sozinho ou viajando. -ele olha pra foto com os olhos brilhando.

Respiro fundo para não me render as lágrimas que queriam cair, enquanto ele analisava a foto de quando eu e a Sophie éramos pequenas e ainda nos entendíamos.

-Eu amo cada uma de vocês duas. -ele suspira. -Eu sei que eu errei como pai, eu simplesmente fugi quando tudo ficou difícil, fugi quando não aguentava mais me sentir culpado. -Ele guarda a carteira. -Fugi quando vocês começaram a guerrear entre si, quando na verdade eu deveria ter feito o que estou fazendo agora, nenhuma de vocês tem culpa das minhas escolhas e eu sinto muito.

Papai balança a cabeça negativamente.

-Eu só quero paz, quero concertar tudo. -ele pede olhando pra nós duas. -Não é possível que não exista nenhum pouquinho de amor dentro de vocês.

Sophie e eu nos entreolhamos, buscando a resposta uma na outra. Ela abaixa a cabeça, voltando a chorar.

-Me desculpa. -ela pede. -Eu não deveria ter colado as fotos e nem ter pego suas roupas no vestiário.

Então foi ela?

-Nem ter ficado com o Jason pra fazer você se sentir mal, me desculpa. -ela suspira, me olhando em busca de alguma reposta.

Mas eu não digo nada, eu não sei se acredito nas palavras que ela diz, eu nem sei se compreendi tudo que foi falando aqui. Sophie olha para o papai antes de sair correndo pelas escadas.

Meu pai me olha, esperando que eu faça alguma coisa. Minha atenção vai pra minha madrasta que olhava para as próprias mãos.

Suspiro, subindo as escadas devagar, indo até a porta dela e sem bater, eu entro.

Ela continuava chorando e ao contrário do que pensei, eu senti algo que não fosse ódio.

-Me desculpa também.

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