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Cap. 45 - Ao Resgate

CATLÉYA NARRANDO...

Não consigo pensar em nenhum plano. O reencontro com meu irmão havia me abalado. Toda a culpa que eu carregava por ele ter desaparecido naquela noite fatídica havia sumido totalmente. Sinto um alívio enorme, como se um grande peso tivesse acabado de sair de cima dos meus ombros.

É muita coincidência eu ter reencontrado ele, depois de tantos anos. Que universo maluco, conspira contra mim e depois a favor?

Fico pensativa enquanto deslizo a mão sobre minha barriga e noto que o bebê está sem se mexer a um longo tempo. Especificamente desde que passei mal e apaguei no planeta dos insetões.

- Que foi, hein? - Digo comendo um docinho pra ver se ele se mexe, mas nada acontece.

Após alguns minutos, já preocupada com a situação, sinto uma forte pontada no pé da barriga, como se alguém estivesse me cortando com a ponta de uma faca.

- Ai, meu Deus, o quê é isso? - Tento chegar até a porta, mas a dor é insuportável. - Alguém aí fora, eu preciso de ajuda. Ain... - Me encolho toda, enquanto minha barriga começa a crescer desproporcionalmente rápido. É como se eu já estivesse com 8 meses de gestação.

A câmera gira, e após alguns instantes a porta se abre e adentra no quarto duas mulheres, uma azul de quatro braços e uma verde pequenina.

- Calma, senhorita. Vai ficar tudo bem. - A verdinha fala me ajudando a levantar.

- Dona, pelo amor de Deus. O quê tá acontecendo? Eu não quero perder meu filho. Ain... - A dor se torna mais forte, e caminhamos por um corredor até chegarmos em uma porta, que a senhorinha verde abre com um tipo de cartão-chave.

- Fundo respire, senhorita. Deite-se aqui. - A alien azul me coloca numa maca.

Vejo vários aparelhos ao meu redor, como numa enfermaria ou sala de cirurgia. Elas aplicam um líquido rosa nas minhas veias, o qual ameniza um pouco a dor.

Aquele mesmo médico chega para averiguar minha situação, colocando a mão na minha barriga e medindo minha temperatura.

- Pelo menos estás sem febre. Porém a criança não se mexe. A quanto tempo estás assim?

- Desde o ataque naquele planeta. - Respondo aflita.

- Isto não é nada bom. O quê fizestes desta vez? - Ele me questiona furioso.

- Eu? Eu não fiz nada. São vocês que me prendem numa caixa e ficam me aplicando coisas que eu nem sei o quê são. E além de tudo ficam me estressando, eu só quero ir pra casa. Se eu perder meu filho a culpa é de vocês.

- Nosso líder nos mata se acontecer alguma coisa com vocês.

- PRO INFERNO COM ESSE LÍDER CHECHELENTO DE VOCÊS. EU TÔ CANSADA DESSA MERDA TODA. - Grito enfurecida, me levantando e empurrando todos eles, que se desequilibram e caem no chão.

Começo a correr. Mas correr pra onde? Sigo desorientada pelo corredor que parece não ter fim, quando me deparo com uma vidraça enorme. De um lado vejo um exército dos soldados de preto, todos enfileirados e inertes, como se estivessem em um tipo de dormência, e que a qualquer momento sairiam desse transe para lutar. E do outro lado avisto vários aliens sendo submetidos à implantação dos chips, sendo eles homens, mulheres, crianças e idosos.

- Que droga é essa? - Coloco a mão no vidro. - Dante e os outros não vão ter chance. Tem milhares de aliens aqui.

- Senhorita Catléya, espere. - Vejo eles vindo ao meu encontro.

- Fiquem longe de mim. - Falo me distanciando deles.

Paro um pouco a frente para tomar um fôlego. Com esse barrigão não consigo ir muito longe. Com aquele mesmo cartão-chave que havia pegado da senhorinha sem ela perceber, abro a primeira porta que encontro. Entro e percebo se tratar de uma sala com alguns equipamentos. Observo algumas aranhas azuis do tamanho da minha mão, que estão presas em uma espécie de cativeiro de vidro.

Vejo uma mesa prateada com várias ferramentas e alguns pequenos chips, e ao lado algumas anotações. Não entendi muito bem a letra, mas uma coisa eu consegui ler.

- Nome: Catléya. Espécie: Fêmea terrestre. DNA: Positivo.

DNA positivo do quê? Não estava entendendo mais nada. De repente, as aranhas que aparentemente estavam inertes, começam a saltar em minha direção e se chocarem contra o vidro violentamente.

- Meu Deus, até os bichos deste lugar enlouqueceram totalmente.

Ouço um sibilar vindo de outra porta, juntamente com um bater de asas. Fico paralisada ao me lembrar deste som familiar. É um Nyar. Porque raios eles estão mantendo um Nyar aqui? Experiências maquiavélicas talvez?

Me assusto com o sibilar do bicho, que se torna mais alto, e acabo trombando na caixa onde as benditas aranhas estavam, fazendo o maior barulho quando o vidro se quebra.

- Ih, lascou. - Vejo todas as aranhas vindo em minha direção velozmente. Consigo pisar em uma e corro pra saída, fechando-a. Mas sinto algo subindo pelas minhas costas, mas felizmente sendo tirada com rapidez de cima de mim, e esmagada no chão por um par de botas pretas.

- Gabriel? Ah, graças a Deus. Essas aranhas estavam tentando me matar, e os médicos também. Precisamos ir embora daqui.

- Katy, se acalme. Ninguém aqui está tentando lhe matar. - Ele fala afagando meus cabelos e me envolvendo com suas asas. - Calma, você só está confusa.

Ele passa a mão carinhosamente na minha cabeça, me trazendo uma sensação de paz muito boa. Por um momento nem me lembrava porquê eu estava tão nervosa e assustada. Mas saio desse transe quando ouço a voz do médico.

- Senhor, perdão. Ela fugiu  da enfermaria após aplicarmos os medicamentos para a criança.

- Silêncio todos vocês. - Ele diz com ar de superioridade. - Katy, vai ficar tudo bem. Você está a salvo. Confie em mim. Ninguém aqui quer lhe fazer mal.

Assinto com a cabeça, ainda com uma sensação de paz, e seguimos de volta para a enfermaria. Acho que Gabriel tem razão, toda esta situação estava me causando confusão e muito estresse.

- Senhor, a criança está um bom tempo sem se mexer. - Ele diz ao meu irmão.

- Será que meu bebê está morto? - Questiono me desesperando novamente. - Ai, por favor, me diz que isso não tá acontecendo? Não me deixem mais nervosa do que eu já estou. Você viu aquelas aranhas? Elas me atacaram. Porquê elas me atacaram? Porquê meu nome estava escrito naquelas anotações? O quê é DNA positivo? Por favor, me responde alguma coisa. - Digo com a respiração acelerada, puxando a gola de sua roupa.

- Se acalme. Na hora certa eu irei lhe responder tudo. Mas por agora, deixe-me verificar se meu sobrinho está bem. - Gabriel coloca uma das mãos sobre minha barriga. A palma de sua mão brilha numa luz branca, e sinto o pequeno se mexer. Depois ele chega mais perto, encostando pra ouvir. - Eu ouço e sinto. Está tudo bem, e ora vejam só. Acho que teremos uma surpresa ainda melhor. - Ele diz sorrindo.

- Ah, graças a Deus. - Digo dando um suspiro de alívio.

- O melhor pra você neste momento é repousar e não atrasar com as medicações. Afinal, um bebê metade izlojiniano é bastante forte, e pode lhe causar danos se não tomarmos precauções.

- Espera, como você sabe que o pai dele é izlojiniano?

Gabriel apenas dá de ombros com um sorriso cínico.

- Descanse. Vai ficar tudo bem. Apenas confie em mim. - Ele beija minha testa e sai sem dar qualquer explicação.

No momento em que ele se abaixou para ouvir os batimentos, não vi chip controlador algum em sua nuca. Creio que ele esteja sendo manipulado de outra forma. Se não por qual motivo Gabriel insiste em ficar aqui, já que aparentemente ele é quem comanda essa parte deste lugar. E onde está esse líder deles que até o momento não deu as caras? E aqueles papéis sobre mim, e os animais na sala? Não faz nenhum sentido.

***
DANTE NARRANDO...

Nos comunicamos com Thunderstorm e ele está pronto para invadir.

- Se acaso eu não sair daqui com vida e vocês conseguirem salvar o restante da alienígenalidade, dêem um recado ao Reed por mim. - O dragão fala com sua voz estrondosa.

- Claro, podes falar.

- Digam que eu tenho orgulho do líder azlanyano que ele está predestinado a se tornar. - Ele faz uma pausa. - Está me ouvindo, Reed? Tenho muito orgulho de você.

- O-obrigado. - Reed diz pálido, achando que o pai não soubesse que ele estaria aqui. - Boa sorte pai.

E antes dele poder responder algo, ouvimos o som da nave dele se chocando com o solo.

- Podem vir, seus vermes malditos. - São as últimas palavras que ele diz antes de ouvirmos sons de disparos e um chiado cortar a ligação.

- É a nossa deixa, pessoal.

Enquanto a maioria dos soldados estão ocupados sendo distraídos por Thunderstorm, sorrateiramente procuramos um ponto afastado para aterrisar. Porém, por conta de algumas plantas rochosas presentes neste planeta, acabamos desviando a rota e atingimos um dos estacionamentos deles. Chocando contra uma de suas naves.

- Maldição!!

- Droga. O quê faremos?

- Vamos nos misturar. Rápido. - Nos apressamos para sair da nave. - Krauser, você está com o uniforme deles, são inúmeros soldados que mal irão lhe reconhecer. Se esconda, dê uma de desentendido e quando restar poucos soldados, nós os surpreendemos, certo?

- Certo.

- Estrela, és a cópia exata da Cat. Eles não podem lhe fazer mal. Com sorte eles te levarão até o Magnus ou a Cat. E Reed, finja que está desacordado, e quando eu der um sinal, derrube quem estiver ao seu redor. - Digo e todos nós ficamos a postos.

Após alguns instantes, eles chegam. Notam que Estrela está ao lado de Reed.

- PARADOS!! - Falam apontando suas armas. - IDENTIFIQUEM-SE!!

- Por favor, não atirem. - Ela se vira com as mãos para cima.

- Senhorita Catléya? - Um deles diz confuso.

- Esta é a outra. Levem-na até Magnus. - Um rapaz loiro dá as ordens.

É o Brendon.

- Eu conheço você. - Estrela diz em tom de ira. - Foi você que atirou no Krauser.

- Claro. Afinal, meu irmão não estava mais sob nossas ordens.

- Irmão? - Ela diz boquiaberta, avançando em sua direção. - Seu maldito. Como pôde? Seu próprio irmão?

- Basta, mulher. - Brendon diz segurando sua mão que estava pronta pra lhe dar um tapa. - Levem-na daqui. Avisem Magnus que capturamos mais um azlanyano, e pelo jeito este aqui é o filho. Quem diria, dois líderes dos dragões numa só tentativa falha de invasão. Estamos com sorte.

Percebo que Reed também está perdendo o controle da respiração.

Após levarem Estrela, resta apenas alguns dos soldados. Dei o sinal para Krauser que logo nocauteia um deles.

- AGORA REED. - Ele se levanta derrubando os outros ao seu redor, deixando-os desacordados.

- Ora, ora, irmão. Nos encontramos novamente.

- Bom lhe ver também, Brendon.

- Pena não poder dizer o mesmo. Achei que finalmente havia me livrado de você em Colloniam. E sim, fui eu quem lhe deixou agonizando lá pros Nyars lhe devorarem.

- Corta essa, irmãzinho. Eu sei que estás sendo controlado. E sei que não quisestes participar de nada disto.

- É mesmo? Talvez sim, talvez não. Na verdade, estava cansado de ser o irmão caçula inútil do tenente. Sabe, ficar preso numa minúscula cápsula teleguiada com defeito e ser deixado para morrer a míngua, é um tipo de coisa que os amigos de verdade não deixariam acontecer. - Ele se vira para mim. - Não é mesmo capitão?

- Brendon. Não queres fazer isto.

- Ah não capitão. Pelo contrário, eu quero a cabeça de vocês dois numa bandeja. - Ele sorri sarcasticamente. - Sabe o quê acontecestes depois que me abandonastes? A cápsula onde eu estava entrou em curto circuito, pegando fogo por dentro. E enquanto agonizava de dor, um dos soldados da Tríplice conseguiu me resgatar, levando-me para dentro da nave deles. E quando já estava em meu último suspiro, eles me regeneraram completamente, me prenderam, e colocaram um dos chips controladores. Ah, foi a melhor coisa que já me aconteceu. Agora não preciso mais me importar com nada nem ninguém. Finalmente estou livre da sombra de vocês.

- Livre? Você era um dos melhores, tinha um grande potencial. Esquecestes até mesmo do juramento que fizestes à TIGRE? Dissestes que está livre, entretanto recebestes ordens como um escravo. E isto não é liberdade.

- Verdade... Mas prefiro ser um escravo ao lado de quem eu sei que irá vencer. Nem a TIGRE e nem vocês me deram o devido valor, mas o Magnus sim. - Ele diz pegando seu comunicador, mas Krauser intervém dando-lhe um soco no rosto e arrancando o chip de sua nuca, fazendo assim com que ele ficasse desacordado.

- Desculpe, irmãozinho. Mas isso é pro seu próprio bem. - Krauser fala o arrastando pra um canto.

- Reed, estás muito exposto. Temos que pensar em algo. - Digo vestindo o uniforme deles, que praticamente a diferença é a insígnia vermelha da Tríplice na jaqueta.

- Podemos fingir que eu sou um deles também. - Reed diz juntando os corpos.

- Ou podemos elaborar um plano melhor fora daqui. Venham, vamos ocultá- los em um local seguro. - Digo pegando um dos cartões de acesso e entrando na primeira sala que encontramos.

Reed despeja os soldados no chão, removemos os chips da nuca de cada um. Retiramos seus cartões, armas e comunicadores. A sala não aparentava ser muito utilizada, logo deduzimos que poderíamos deixá-los por ali sem que ninguém perceba, por enquanto.

A questão agora é, o quê faríamos com o Reed?

*******
Oie, pessoal!!
Tatu do Bem com Vocês?

Espero q tenham gostado, se puderem deixem um comentário e um votinho pra ajudar na divulgação!!

Ontem foi meu Niver, e o melhor presente é o Carinho e Apoio de Vocês, muito Obrigada por estarem acompanhando até Aqui, e já q até aqui chegaram, q tal me darem um presente de Niver votando em Todos os Capítulos do Livro? Me ajudariam bastante e eu Ficaria muito Feliz!!
Eu sei q muitos aqui são Fantasminhas e acham q uma estrelinha não é Nada, mas Faz Toda a Diferença pra nós Escritores!!

Não se esqueçam de adicionar o Livro na Biblioteca para não perderem nenhuma Atualização, desculpem qualquer errinho ortográfico e Até o Próximo Capítulo... 💜

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