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Cap. 20 - TIGRE

Música: The Reason - Hoobastank

✯✯✯
CATLÉYA NARRANDO...

Eu não acreditava no que tinha acabado de acontecer, Dante e eu nos beijamos, e ele se declarou pra mim. Como assim? Pare esse mundo que eu quero descer.

O ETsão estava falando sério mesmo. Ainda confusa com o que acabo de ouvir, afastamos nossos lábios um do outro, seus lindos olhos azuis agora estavam na cor violeta, como eu adorava essa cor. Cada dia que se passava, me apaixonava ainda mais por ele, por seu sorriso maravilhoso e encantador, pelo seu jeito, mesmo sendo bruto, no fundo ele era um cara legal. Cada vez que eu tocava seu corpo, um fogo me subia pelas pernas, se aquieta Catléya, você é uma moça decente, falo pra mim mesma, mas esse homem ainda vai me matar com tanto calor. Escutamos alguém bater na porta.

- Dante? Precisamos ir, cara. - Escuto a voz de Rafael do lado de fora.

- Já estou indo. - Ele me solta e começa à arrumar algumas coisas, limpa na toalha os vestígios de sangue que restaram do seu corte, e me olhando sério, diz pra eu não me preocupar.

- Não posso ir, né?

- Não. Tens de ficar aqui, cuidando do Reed, ele ainda tem muito o que aprender, e para onde irei é perigoso. Não posso arriscar.

- Está bem. - Digo limpando as mãos e abrindo a porta. - Oi, Rafa.

- Oi, Cat. Pode nos deixar um minuto sozinhos, sim?

- Claro, até mais tarde.

Vou para fora, dona Aryadne e Anny conversavam com Reed alegremente na beira da piscina.

- Mãe, você demorou. - Ele diz correndo em minha direção, encostando seu focinho em meu rosto, acaricio meu pequeno grande dragão e ele fica em minha volta.

- E essa roupa suja de sangue, menina? Estás bem? - Dona Aryadne me pergunta preocupada.

- Ah, estou. Esse sangue é do Dante, ele estava com um corte na perna e eu estava o ajudando.

- Sei... Ajudando... Hehe. - Anny me olha desconfiada e maliciosa.

- Anny Lee, isso é jeito de se falar, mocinha? Desculpe, querida, minha filha às vezes fica com a cabecinha de vento dela no mundo de Luzir.

- Luzir? O que é isso? - Pergunto confusa.

- Ah, desculpe. Luzir é o pequeno sol gelado que temos orbitando ao redor de nosso planeta. Ele clareia as noites.

- Ah sim. Tipo uma Lua, na Terra. Entendi.

Após alguns instantes, Dante e Rafael saem, e se despedem de nós. O ETsão diz que até à noite estaria de volta. Eles vão para suas respectivas espaçonaves, deixando um rastro no céu ao se distanciarem do planeta.

- Ora, Dante está agindo estranho ultimamente, desde que estás aqui. Até me beijar ele beijou, e ele não fazia isso desde que era criança. É como se o meu pequeno Dante estivesse voltado no tempo, antes de ser o homem bruto ao qual ele havia se tornado. Aconteceste algo entre vocês dois que ainda não saibamos? - Engoli à seco e fiquei toda corada.

- N-não, dona Aryadne.

- Hum... Estranhei, pois ele me parece diferente, acho que mais... Contente. Desde que chegaste aqui ele está todo feliz, mesmo que tente esconder. - Ela fica pensativa. - Enfim, meu Dante está melhorando, e espero que continue assim.

A mãe coruja vai para a cozinha toda feliz, seguida de Anny, me deixando sozinha com meu bebezão.

- Vamos dar uma volta, Reed? - Ele abana a cabeça positivamente, e seguimos até o campo florido.

Borboletas de cores brilhantes sobrevoavam o lugar, variadas flores deixava tudo ainda mais lindo. Em baixo de uma árvore, especificadamente uma Chocolates, me sento escorando na mesma.

Reed e eu nos deliciamos com várias chocolates, e ele fica um pouco mais agitado, talvez seja o açúcar da fruta. Ele bate as asas, o vento bagunça meus cabelos, mas ele consegue voar tão alto que quase o perco de vista.

Meu pequeno vem em minha direção com a brilhante ideia de me carregar nos braços, pra cruzarmos o céu. Nego por um momento, mas a curiosidade de voar com um dragão de verdade era muito maior. Nunca imaginei que isso um dia aconteceria, talvez nunca mais teria essa chance na vida.

- Cuidado pra não me deixar cair, Reed. - Falo enquanto ele me pega no colo.

- Nunca machucaria minha mãe Cat. - Ele dá um sorrisão, me deixando arrepiada de medo. Mas sei que ele jamais faria algum mal à mim.

Sobrevoamos o campo, assustamos o gado no pasto, passamos por cima da casa, do alto ela era ainda mais linda, o jardim, as flores, era como um sonho. Reed perguntava alegre se eu estava gostando da vista.

- Adorando!! - Digo gritando. - Hurruuuuhhh!!

Abro os braços e fecho os olhos, era tão mágico. Iria me lembrar desse momento pro resto da minha vida. O vento batendo no rosto, a companhia maravilhosa, minha cria que me apeguei com tanto amor e carinho. Apesar de poucos dias, era como se nos conhecêssemos à milhares de anos.

Descemos e paramos em baixo da mesma árvore. Meu coração estava acelerado, parecia que iria explodir no peito à qualquer momento.

- Você é incrível, Reed. - Falo e ele se acanha, e diz um obrigado meio vergonhoso.

Após alguns minutos em silêncio, ele pára, e fica sério.

- Thunderstorm. - Reed diz enquanto se senta, olhando para o céu e depois pra mim.

- O quê?

- O nome do meu pai é Thunderstorm. E o nome da minha mãe é Serena. Agora me lembro. - Ele abaixa a cabeça pensativo, com os olhos tristonhos.

- Nós vamos encontrá-los, assim que o Dante voltar da viagem, vou falar com ele, pra gente ir até o seu planeta, ou transmitir um comunicado, sei lá. Você vai voltar pra sua família, eu prometo. - Digo o abraçando, e ele envolve seus braços em mim.

- Obrigado, mãe Cat. Por tudo que está fazendo por mim.

***
DANTE NARRANDO...

Seguimos diretamente para a Estação Espacial da TIGRE, que se encontrava próxima ao planeta Luminariam e RedStar.

Ligo o piloto automático, dentro de pouco tempo chegaríamos. Eu mal poderia acreditar que estava voltando à esse lugar.

Lembro-me dos companheiros de batalha, das missões que tínhamos, naquela época eu era o mais respeitado, tinha uma reputação de dar inveja à qualquer alien. Eu tinha um propósito, uma razão pra viver.

E hoje, depois de tanto tempo, minha vida volta à tomar forma, minha razão de viver agora é outra coisa, especificadamente, uma criaturinha com pouco mais de um metro e meio, irritante, estressada e linda, que preenche o grande vazio que havia se formado em meu coração.

Como eu estava sendo tolo, nenhuma mulher me fez sentir o que eu sinto por ela, um tipo de paz e esperança de que tudo vai dar certo, e que viverei eternamente feliz, mas ao mesmo tempo sinto um medo inconsciente de perdê-la. Não conseguiria mais viver sem sua companhia.
Estava completamente e perdidamente apaixonado por aquela mulher, que apesar de não ser do meu planeta, ela tinha algo que nenhuma outra daqui poderia me proporcionar.

Saio de meus devaneios por um instante, preciso me concentrar, tenho assuntos importantes à resolver. Não posso me dar ao luxo de perder a concentração pensando nela. Ela estava segura, em casa.

Ao lado de meu closet, vejo o painel que à muito tempo não abria. Digito a senha, ouço o click. Dentro dele haviam minhas medalhas, patentes, uniforme, fotos dos amigos, essas coisas que antigos soldados deixam pra trás ao desistir dessa carreira. Como pude chegar à este ponto? De Capitão da TIGRE à um mero ladrão de gados? Rafael tinha razão, precisava voltar à ativa, preciso encarar meu passado. Fecho o compartimento novamente, juntamente com minhas boas e velhas lembranças.

Coloco meu velho uniforme surrado.

- "Capitão Dante". - Leio e vejo a insígnia da roupa.

Pousamos na plataforma da TIGRE, e uma voz robótica feminina nos cumprimenta:

"BEM VINDOS À TIGRE - TROPA INTER GALÁTICA DE RESGATE E EXPLORAÇÃO."

Além dela, sou recebido por vários conhecidos prestando continência.

- Capitão Dante, seja bem vindo. - Todos dizem em uníssono.

- Dante, à quanto tempo meu rapaz. - Ouço uma voz grave me cumprimentar.

- Coronel Turnner. Como vai?

- Bem, na medida do possível. Sabe, eu não sou mais tão jovem como era antes, mas vamos levando.

- Entendo. E como está a situação da TIGRE?

- Ah, Dante, nossas tropas perderam muitos homens, os que não foram mortos, foram capturados e agora estão sendo controlados por eles. Estamos em minoria, e não podemos abaixar a guarda em momento algum. Alguns planetas já foram tomados por completo, existe uma ameaça maior que devemos à todo custo aniquilar. Venha, vamos para a sala de comandos, irei lhe deixar à par de toda a situação.

Seguimos até a sala de controles, haviam muitos conhecidos por ali. O coronel havia me contado tudo o que estava se passando, sobre os chips controladores que eles colocavam nos aliens machos para poderem lutar ao lados deles. Os responsáveis por todo esse pânico e caos eram denominados de TRÍPLICE, composta pelo exército dos Green mens que estavam em parceria com o exército dos Allenskeys e dos Nemberys para dominar o universo, eles eram poucos, mas juntos eram fortes, e no ritmo em que estavam, iriam conseguir essa proeza rapidamente.

- Espero que colabore conosco, capitão. Estamos fazendo uma varredura próximo ao planeta Luminariam. Se a TRÍPLICE tomá-lo, nossa base corre um grande risco. Estão chegando perto, não sabemos ao certo quanto tempo, mas devemos dar o alerta à todos o mais breve possível. - Ele diz com um olhar quase que me implorando para ajudá-los.

- Coronel, se acaso a TRÍPLICE tomar Lumimariam e a TIGRE, quais seriam nossas chances para revidar?

- Se destruírem a base, para chegar até seu planeta seria cerca de poucas horas. E teríamos apenas mais um lugar para pedir ajuda, que seria no planeta Azlany. - Ele abaixa a cabeça e prossegue. - Mas se de alguma forma absurda, eles conseguirem tomar Izloj e Azlany, que são os planetas mais fortes, todo o universo estaria perdido.


*********
Oie, pessoal!!
Como alguns de vocês devem ter percebido, postei um avisozinho aí, mas apaguei.
Então... O aviso era que eu iria retirar o livro para reescrever ele todo em 3° pessoa, ou seja, autor narrando. Só que, pensei direitinho e notei que não seria preciso. Então galera, o livro vai continuar do jeito que está, ok?

Agradeço à todos vocês pelo apoio, pelos comentários, pelas estrelinhas, pelas críticas, por tudo. E chegamos aos 3 Kzinhos de Visualizações, muito obrigada mesmo pessoal!!

Um abração de estalar os ossos pra vocês e até o próximo... ❤

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