Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Cap. 15 - Caçada aos Unicórnios

(EM PROCESSO DE REVISÃO)
TALVEZ ESTEJA MEIO FORA DE CONTEXTO COM O CAPÍTULO ANTERIOR.
🚨🚨🚨🚨🚨🚨🚨🚨

Música: Cala tua Boca na Minha - Banda Malta 🎶

✯✯✯
CATLÉYA NARRANDO...

- Saibas que é feio ouvir conversa alheia, irmão. - Anny diz olhando atrás de mim, e ouço passos.

- Não estava ouvindo a conversa de vocês. Estava apenas tomando um ar fresco. E à propósito, preciso falar com você, humana. - Dante caminha em nossa direção, mas Reed o enfrenta.

- Reed não deixa levar mamãe Cat pa longe de novo. - Reed fala grunindo para ele, e logo pula nos meus braços, e solta uma pequena faísca de fogo na direção do ETsão.

- Esta cria insolente está à falar comigo? Não creio no que vejo. Como ousa? - Ele se aproxima de mim bruscamente.

- O que pensa que vai fazer? - Pergunto colocando Reed atrás de mim.

- Vou ensinar à essa cria boas maneiras.

- Não vai não. Não venha descontar suas frustrações numa criança. Afinal, a culpa é sua dele estar agindo assim. Ele só quer me proteger de você.

- Lhe proteger, de mim? Mas eu nunca lhe faria mal. - Fico confusa com suas palavras, mas logo me afasto deles, levando Reed comigo.

...

A tarde passa rapidamente, e me lembro de que eu nem tinha almoçado. Meu estômago revirava de fome, então fui até a cozinha e peguei uma fruta qualquer e comi.
Aproveitei para lavar algumas louças que estavam na pia, e logo após fui para o quarto tomar um bom banho quente.
Estava exausta, enjoada e cabeça doendo, acabei me deitando e adormeci ali mesmo no chão.

...

Já era noite, quando sou surpreendida por Anny Lee que me sacudia sem parar, me fazendo despertar de meus sonhos turbulentos.

- Cat. Cat. Acorda. Levante-se, rápido. - Ela dizia animada e me puxando.

- Calma, Anny. Assim você vai arrancar meu braço. - Ela não sabia como era forte, e me puxava como o irmão sempre fazia.

- Ai... Mil desculpas, Cat. Não era minha intenção. Mas não estou conseguindo me segurar. - Ela fala vestindo uma calça e uma bota.

- Pra quê tanta euforia? Onde vamos?

- Dante me falou que vamos caçar unicórnios, daqui à pouco, e estou super animada.

- A história dos unicórnios de novo? Essa eu quero ver. - Falo dando um sorriso de lado, não acreditando muito nisso. - Já é noite? Já jantou?

- Sim, e minha mãe já deu comida pro Reed, eu e Dante já jantamos, e só falta você pra irmos.

- Então vamos agora, pois estou sem fome. - Visto uma calça também e seguimos até o quintal.

A noite estava linda, havia um tipo de lua no céu, maior que a do nosso planeta, e estava cheia. O que deixava a noite bem clara.

- A humana vai conosco? - O ETsão pergunta erguendo uma das sobrancelhas.

- Claro que ela vai. É minha amiga, e quero que Cat presencie esse acontecimento tão especial.

Ele apenas dá de ombros, como sempre, Anny me entrega uma lanterna, e seguimos floresta à dentro. Não estava enxergando muita coisa, e mesmo com a luminosidade fraca da lanterna, estava tropeçando e caindo, mais do que andando.

- Silêncio, Cat. Assim espantarás todos eles. - Ela me cutuca.

- Desculpe, gente. Mas eu não enxergo no escuro, e essa lanterna ainda está falhando. Olha só. - Dou uma batidinha e aponto pro rosto do ETsão e ela acende novamente.

- Apontes isso pro outro lado, criatura. Queres me deixar cego? - Ele reclama e coloca a mão na frente.

- Eu vou ter que voltar. Não dá pra continuar seguindo vocês. - Digo e dou alguns passos pra trás.

- Não, Cat. Preciso que venhas. - Ela segura em minhas mãos e aperta, como se fosse a última coisa que iria fazer na vida.

- Sei que poderei me arrepender disso, mas... - Dante dá um suspiro e prossegue. - Nada como deixar minha única irmã feliz. E se for importante pra ela ter sua ilustre presença, farei esse sacrifício. Venha, suba em minhas costas que te levo.

Mais que rápido, pulo em suas costas, e grudo nele como um carrapato. Tive que aproveitar essa oportunidade, antes do grandalhão mudar de ideia. Afinal, estava cansada, e não queria magoar Anny, indo embora sem ver o tal do unicórnio.
Passo os braços em volta de seu pescoço, e ele segura minhas pernas, que ficam penduradas. Me senti uma adolescente sendo carregada pelo namorado.
Assim, seguimos caminho.

...

Passado algum tempo, chegamos à um campo aberto, sem árvores. A cada passo na grama alta, vagalumes voavam com o nosso pisar, tornando a noite mais iluminada. A lua brilhava, estava cheia, e clareava o campo. Derepente, o ETsão me coloca no chão e sussurra pra eu fazer silêncio, dizendo que eles estavam por perto.

- Mas eu não tô vendo, nem ouvindo nada. - Falo sem entender a situação, até que ao longe, escuto um barulho de galhos sendo pisados e mato sendo amassado.

Vejo surgir por entre as árvores, os tão esperados unicórnios. A luminosidade da lua dava pra identificar bem os seres. Eram como cavalos, normais, se não fossem pelo chifre no meio da testa. Liguei a lanterna e apontei de vagar na direção deles, o que não os assustou. Pude enxergar com mais clareza suas cores, havia um num tom de rosa claro, outro lilás, um amarelinho, e outro branco. Anny foi andando na direção deles, com a mão direita estendida, sem movimentos bruscos.

- O que ela está fazendo? - Sussurrei pro Dante.

- Se ela estiver com sorte, ela será escolhida por um deles essa noite, pois a lua está perfeita.

Não entendi bem o negócio de ser escolhida, mas continuei observando aquela cena. O cavalinho cor de rosa foi se aproximando dela, mas antes de ver o que iria acontecer, um deles se aproximava rapidamente de mim. E não sabendo o que fazer, comecei à correr.

O cavalinho chifrudo começa à correr também. Escuto suas patas fazendo um som de "pocotó" cada vez mais perto de mim.

- Ai, meu Deus! Socorro! - Começo à me desesperar com toda aquela situação, nem sei por qual motivo estava correndo.

- CAT! ESPERA! PÁRA! - Anny Lee gritava pra eu parar.

- PARAR DE CORRER? TÁ DOIDA? ESSE BICHO VAI ME PEGAR E ME DAR UMA CHIFRADA. - Não me dou muito bem com animais que possuem chifres.

- HUMANA TOLA, PARE DE CORRER. - O ETsão fala de longe.

- DANTE, PARA DE LADAINHA E VEM ME AJUDAR AQUI. AI, SOCORRO. ESSE CAVALINHO PURPURINADO QUER ME MATAR.

Vejo alguns galhos baixos de uma árvore, e consigo subir rapidamente na mesma. Nunca corri tanto na minha vida. Assim que consegui ficar em uma altura boa, o unicórnio possuído parou logo abaixo de mim, e ficou me encarando. Segurei firme nas galhas e fiquei por ali até alguém vir me buscar ou até aquele ser colorido ir embora.

***
DANTE NARRANDO...

Quando finalmente encontramos o bendito unicórnio, Anny tenta fazer contato com o cor de rosa. A humana fica encantada com aquela cena, porém quando um dos animais caminha em sua direção, ela começa à correr como louca pelo campo, pedindo por ajuda.

- Ai, meu Deus! Socorro! - Ela fala desesperada.

Não entendi o porquê dela fazer aquilo. Afinal, quando um unicórnio escolhe alguém para ser domado, ele tem que ser tocado no chifre pela pessoa escolhida. Então, porque raios ela estava correndo dele?

- CAT! ESPERA! PÁRA! - Anny Lee gritava pra ela parar.

- PARAR DE CORRER? TÁ DOIDA? ESSE BICHO VAI ME PEGAR E ME DAR UMA CHIFRADA.

- HUMANA TOLA, PARE DE CORRER. - Eu falo, mas ela não me ouve, e corre na direção das árvores.

- DANTE, PARA DE LADAINHA E VEM ME AJUDAR AQUI. AI, SOCORRO. ESSE CAVALINHO PURPURINADO QUER ME MATAR.

Ela se agarra no tronco da árvore, e o unicórnio pára em baixo dela. Catléya tremia como uma vara verde, gritava e praguejava, dizendo o quanto eu era imprestável.

- Cat, pode descer. Ele está demonstrando que gostou de você. Não entendi porque correstes. - Minha irmã fala enquanto o animal cor de rosa à segue.

- O quê? Quer dizer que ele não quer me matar?

- Claro que não. De onde tiraste essa ideia?

- Não sei se você sabe, mas quando um animal de chifres enormes corre na sua direção, não é bom ficar parado esperando ele chegar, sabia?

- Mas Cat, os unicórnios não são assim. Eles são criaturas dóceis e encantadoras.

- Sei... Mas não foi essa a minha primeira impressão. Enfim, porque não me avisaram antes? Eu passando vergonha à toa, achando que o cavalinho purpurinado iria me esquartejar. - Ela olha para os lados, mas não encontra uma maneira de descer da árvore. - Éh... Dante. Você poderia me ajudar à descer daqui?

- Não. Não estou com vontade. Estou apreciando sua vergonha alheia. - Respondo tentando conter o riso.

- Vai, por favorzinho, ETsão? - Ela fala agarrada no tronco, e fazendo bico, como ficava linda desse jeito.

- Está bem. Venha cá. - Estendo os braços e ela pula, me fazendo desequilibrar e acabo escorregando, e caímos nós dois ao chão. Escuto um "Ai" logo em seguida.

- Você tem belos olhos, sabia? - Ela diz enquanto estava esparramada em cima de mim.

- Éh mesmo? - Pergunto erguendo a sombrancelha, e quase tocando seus lábios nos meus.

- Sim. Você por inteiro, é lindo. - Ela fecha os olhos e sela nossos lábios. Confesso que ela havia me pegado de surpresa, não esperava um beijo naquela situação. Logo após ela sussurra em meu ouvido. - Obrigada.

- Desculpe-me atrapalhar, mas vocês estão bem? - Me levanto rapidamente ao ouvir a voz de Anny Lee, que nos observava sem entender nada. Porquê ela ainda estava ali?

Cat ajeita seu cabelo, cheio de folhas e gravetos.

- Obrigada. - Ela agradece mais uma vez. - Mas me explica, o que o Uni-cor-de-rosa aí queria comigo, afinal? Não, espera, o seu é rosa, esse que correu atrás de mim é lilás.

- Cat, pelo jeito não conheces mesmo os unicórnios, mas vou lhe explicar. Quando é noite de luar cheio, os unicórnios estão propensos à aceitar alguém para o domar. E quando és escolhida por algum deles, tens que tocar na ponta de seu chifre. Entendeste?

- Ah, sim. E porquê não me contaram isso antes? Teria dado menos vexame.

- Achei que sabias. Me desculpe.

- Então é só estender a mão na direção dele, né? - Cat se aproxima do animal, e ele deixa ser tocado por ela. E com esse ato, a ponta do chifre único do animal brilha, demonstrando assim, que ela seria amiga e responsável por ele até seus últimos dias.

- Acho que também ganhastes um amigo fiel. - Anny fala batendo palmas e pulando.

- Apesar do meu medo no começo, agora posso ver que unicórnios são criaturas encantadoras. Espero poder vê-lo mais vezes. - Ela passa a mão em sua cabeça, e ele se abaixa para ela poder montar. - É sério mesmo? Posso subir?

Ela questiona a si mesma, olhando pro animal, e quando nota que Anny Lee também havia montado no outro, ela cria coragem e sobe.
Essas criaturas merecem nosso respeito, e Catléya foi digna de ser escolhida por um deles, talvez eu me precipitei ao julgá-la antes.

Voltamos pra casa, as duas não escondiam a alegria que sentiam naquele momento. Cat estava linda montada naquele ser, os dois eram encantadores.
Minha mãe nos esperava na varanda com uma cesta na mão. Assim que elas desceram, pegaram algumas das frutas que estavam nessa cesta e entregaram para os animais comerem.
Os unicórnios fazem uma reverência, e voltam pra escuridão da floresta.

- Parabéns filha, finalmente tens seu próprio unicórnio. E pelo que vejo, Cat arranjou um também. Que ótimo, demontra que és digna. DIGNA, ouviu Dante? - Minha mãe me dá um tapinha no ombro. Entramos e logo fomos descansar, pois a noite havia sido longa.

Depois de um bom banho, me deito e fico me lembrando daquele beijo que Cat me deu derepente, doce feito mel, que me levou do inferno ao paraíso em questão de segundos.
Queria tê-la aqui comigo, em meu quarto, em minha cama, em meus braços. E com esses loucos pensamentos, acabo por ter sonhos turbulentos novamente, com um corpo escultural ao qual estava mexendo bastante com minha cabeça e meu coração.

******************

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro