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Cap. 10 - Planeta IZLOJ

Música: Indispensável para Mim - Banda Malta 🎶

✯✯✯

Irritante, bonito e arrogante, isso é o que o Dante é. Eu ainda estou pasma com o ETsão, não sei se gosto dele ou se o odeio por ter essa necessidade de se livrar de mim, me vendendo. Será que é preciso eu salvar sua vida pra tirar essa ideia da sua cabeça? Não é mais fácil ele me deixar em um planeta qualquer? Afinal, ele é o responsável por eu estar aqui. Se bem que eu não poderia nem reclamar tanto, porque estou bem melhor com ele do que no meu planeta, pois nada mais me prende à Terra. Absolutamente NADA.

Levo Reed pro banheiro e dou um banhozinho nele. Brincando com a água, o pequeno acaba me molhando toda. Claro, ele é apenas uma criança, um bebê, e não sabe o quão grave é a situação ao seu redor. O enxugo com todo cuidado, e procuro algum cobertor para embrulhá-lo, pois tremia de frio.

É até engraçado cuidar de um bebê dragão, que ainda por cima fala. Parece que eu estou em um filme de ficção científica dos mais insanos e incríveis que já vi. Ao contrário do que muitos pensam, um dragão não tem a pele gelada como a de um réptil, o Reed é bem quentinho e sente muito frio, como um bebê humano normal. São tantas coisas novas, fico super encantada com tudo o que está acontecendo comigo, apesar das desavenças com o senhor Dante.

Noto que Reed possui um cordão no pescoço, com um pingente de cristal vermelho, semelhante à uma pedra de rubi. Tiro seu cordão e guardo em minha mochila, afinal ele pode ser de grande ajuda pra encontrar os pais de Reed algum dia.

- Papai deu o coidão pa mim. - Ele fala enquanto eu guardo ele.

- Eu sei, meu lindo. Vou guardar pra você não perder, tá bom? - Ele abana a cabeça positivamente.

Depois de fazê-lo dormir, forro um cantinho no chão, e o coloco ali, ele está bem aquecido e confortável. Não o deixo na cama por medo dele fazer xixi e o ETsão brigar com o pobrezinho.

Logo após, vou até a sala de comandos. Nesta escuridão, não conseguia enxergar nada e acabo tropeçando, caindo com a cara no chão e torcendo o pé. Droga, nem havia me lembrado que tinham três degraus ali.

- O que foi isso, Cat? - Dante pergunta acendendo as luzes rapidamente.

- Eu caí da porcaria da escada. Não está vendo? - Respondo furiosa tentando me levantar, porém permaneço espatifada no chão com uma imensa dor no tornozelo e ele vem ao meu encontro.

- Criatura tola, não havia lhe dito que podes me chamar. Porque fica zanzando por aí, se não enxergastes no escuro?

- E porque não deixa essa droga de luz acesa? Ai... Ai... - Gemo de dor.

- Porque a nave é minha e eu faço o que eu quiser. - Ele diz me pegando no colo e me levando pra enfermaria.

Me segurei pra não mandar ele enfiar a nave naquele lugar. Pra sorte dele eu sou uma moça educada e direita.

- Sabia que você é muito grosso e sem educação? - Reclamo enquanto ele passa o regenerador em mim. Ele funciona não apenas em ferimentos externos, mas em ferimentos internos também. Legal.

- Se você fosse menos irritante, eu não seria tão grosso assim. Vem, deixe eu lhe descer. - Ele fala me estendendo os braços.

- Não precisa. Eu desço sozinha. - Acabo caindo da mesa e ele não se aguentando começa a rir. - Não tem graça, seu tosco.

- És muito cabeça dura, garota. - Ele tenta conter o riso.

- Ah... Obrigada por não ter me chamado de criatura dessa vez.

- Disponha. - Dante diz me olhando nos olhos, do azul vejo a cor violeta aparecer novamente, mas ele logo disfarça. - Éh... Onde colocastes a cria?

- O Reed está dormindo. - Desvio de seu olhar.

- Que ótimo. Saibas que ele será responsabilidade sua.

- Está bem. Sem problemas, afinal, eu adoro crianças.

- E quando chegarmos, fiques aqui dentro, não saia até eu vir lhes buscar. Não quero que minha família tenha uma má impressão sobre você.

- O quê? Você tem família? - Fico impressionada pela minha descoberta.

- Claro que tenho. Achastes que eu fosse filho de chocadeira? Eu tenho uma mãe, um pai e uma irmã.

- Que máximo. Acho que me precipitei ao julgar você antes.

- Como assim, me julgar?

- Deixa pra lá. Esquece. - Disfarço.

- Você é estranha, mulher. - O ETsão me olha confuso.

- Só um pouquinho. Mulher ou filhos aparentemente você não tem, né? Já que a gente quase... Você sabe. - Digo sem pensar, mas esperando ouvir um NÃO bem grande como resposta.

- Não. Não tenho tempo pra essas coisas. Tenho toda uma reputação à ser mantida e muitas conquistas pela frente ainda. Uma companheira por agora só me daria trabalho, assim como você está me dando. E filhos? Assim que eu encontrar uma companheira boa o bastante, valente e digna de me conquistar, teremos vários herdeiros, com muito prazer.

- Ah sim... Então quer dizer que eu não seria boa o bastante pra você?

- Não. - Ele desvia o olhar meio que disfarçando algo. - Você não é forte o suficiente e muito menos atrativa pra minha espécie. É apenas uma humana tagarela que está me dando trabalho e dor de cabeça.

Fico calada por alguns segundos e ele me observa com uma expressão confusa. Estou feliz por sua resposta de ter uma esposa ser não, mas estou triste pelos motivos dele ainda não ter uma. São motivos tão fúteis. Reputação? E mais uma vez o ETsão me magoou, meu coraçãozinho bobo está até doendo. Acho melhor eu me afastar dele, antes que eu me apegue ainda mais, pois estou me deixando levar. Creio estar alimentando um sentimento sozinha, que nunca vai existir pra ele.

- Dante, obrigada por ter se preocupado comigo até agora. - Falo séria, mas acho que ele havia percebido minha frustração. - Espero que consiga uma companheira digna e que tolere suas babaquices de macho alfa.

Ele apenas dá de ombros sem entender e volta para seu posto. Enquanto eu vou para o quarto tentar dormir um pouco. Mas a única coisa que consigo fazer é deitar na cama e chorar. Chorar muito. O Dante é só um ogro idiota.

✯✯✯

Como assim, Catléya havia me julgado sobre o quê? Será que ela achou que eu não tinha sentimentos? Não tinha uma família? Mulher louca. Muito louca.

Notei seu olhar tristonho quando falei os motivos por não ter uma companheira. Será que ela se entristeceu por isso? Será que ela sente alguma atração por mim? Mulheres são difíceis de entender.
Caminho até o corredor e ouço um choro baixinho em meio à soluços. Ela estava chorando? Por qual motivo? Será que ela se machucou? Ou foram minhas duras palavras? Me desculpe, Cat, mas é melhor assim. Pra todos nós.

Penso em me aproximar pra dizer algo ou me desculpar, mas deixo quieto. Acho que ela precisa de um tempo sozinha. Não quero deixar a situação pior do que já está, pois eu não sou muito bom com palavras, e fica pior se a conversa for com fêmeas. Ainda mais quando me atraem, fico estranhamente desconfortável.

Volto pra minha sala, e fico observando a imensidão do universo pela tela da nave.
Fico pensando o quanto ela é irritante, teimosa, além de ladra e provocante, isso é o que essa humana é. Ela está me enlouquecendo aos poucos, me fazendo perder o juízo facilmente, e tenho quase certeza de que ela não irá parar por aí. Porquê não me livrei dela na primeira oportunidade que tive? Agora estou com essa incógnita na cabeça, será que ela realmente é tão importante assim pra mim? Estou chateado por tê-la magoado, mas creio que será melhor assim, ela longe de mim e me odiando, e eu longe dela me corroendo por dentro.

...

Estamos pousando em Izloj. Finalmente estou de volta. Já avisto meus pais e minha irmã saindo de casa até a pista de pouso.

Abro a porta e saio devagar, e sou surpreendido por um abraço de Anny Lee.

- IRMÃO! Que saudades que a gente estava de você! - Ela diz eufórica, pendurada em meu pescoço e beijando meu rosto.

- Eu também estava morrendo de saudades de todos. - Digo abraçando os três.

- Hey, Dante, que cheiro diferente é esse? - Minha irmã questiona desconfiada.

- Não é nada. São apenas os animais.

- Sei... Os animais. Isso não é cheiro de gado, não mesmo. - Ela diz arqueando uma das sombrancelhas.

- Estive em Luminariam, e esbarrei com várias criaturas, com diferentes tipos de cheiros, que perambulam por lá. Isso é coisa da sua cabeça. - Falo tentando disfarçar, pois acho que ela havia notado o cheiro de Cat em meu corpo.

- Pai? Me ajude à retirá-los de dentro da nave, eu tive alguns... Digamos, pequenos contratempos.

- Claro, filho. Estou contente que estejas de volta.

...

Enquanto, retiramos o gado, vou deixando meus pais à par de tudo que passei. Encaminhamos os animais até o pasto, e volto para trancar a parte traseira da nave.

De repente, minha irmã nos surpreende gritando e saltitando, chega ser irritante.

- MÃE, PAI. DANTE ARRANJOU UMA COMPANHEIRA, LINDA. E AINDA POR CIMA ELES TÊM UM BEBÊ.

- O QUÊ?

✯✯✯
Oiê, pessoal!
Tatu do Bem com Vocês?
Espero q Estejam Gostando da História, Não se Esqueçam de Deixar uma Estrelinha e um Comentário aí pra Ajudar a Gente! (✿^‿^)
Um Abração e Até o Próximo Capítulo... 💜

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