Se eu fosse uma dessas divindades gigantes que caminham pela terra, não faria o mesmo que eles. Eu diria aos meus semelhantes que embora tenhamos todo o poder de destruição que possamos imaginar, não precisamos de fato empregá-lo.

Se eu fosse um desses seres miraculosos, mudaria a estrutura da sociedade em que fosse conviver. Faria todos entenderem que cada árvore tem sua própria história e sua inestimável importância.

Se eu pudesse assumir a forma de um deus... Ah, como seria maravilhoso! Eu andaria por longos caminhos até chegar ao mais puro riacho e me banharia em águas cristalinas e gélidas. Sairia um pouco desse tórrido solo seco.

Queria eu ter toda a inteligência divina, a força, a adaptabilidade dos deuses; mudaria o mundo para mim e para os meus iguais. Certamente não lançaria rajadas de fogo contra a mata, sem desviaria o curso dos rios para baixo das pedras, e tão pouco faria cavalos de ferro que peidam nuvens pretas.

Dizem que deuses não dão asas às cobras por que sabem o que elas fariam. Saberiam eles sobre meus pensamentos estapafúrdios e por isso não me permitiram nascer como um deles? É injusto que somente os deuses possam dobrar a realidade ao seu bel prazer. Eu não estou feliz com minha realidade, no entanto, tenho de me acostumar com ela da maneira como me é instituída.

Queria ser um deus, mas não sou. Sou somente um calango divagando ser um humano. Que tosco!

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Olá pessoas! ^^

Conto novinho pra vocês.

Primeiramente, gostaria muito de agradecer aês leitores "fantasmas", pois, tenho percebido muitas leituras sem interação. Mas isso também é legal. Só queria dizer que não tenham medo em se expressar, e caso queiram, podem deixar uma sugestão de palavra para um futuro conto.

A palavra chave deste conto foi..... 'calango"... kkkkk Peguei vocês nessa!

Até o próximo conto! ^^

Beijos da Pri!!!