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O relojoeiro

No recanto mais remoto de uma aldeia adormecida, vivia um velho relojoeiro, Sr. Margrave. Sua paixão pelas engrenagens e pêndulos não conhecia limites, mas algo mais sombrio o consumia: a observação silenciosa da crueldade humana.

A cada dia, da janela de sua loja, ele testemunhava atos impiedosos que mal podia compreender. Crianças zombavam de um menino solitário, enquanto adultos ignoravam os sofrimentos dos necessitados. O mundo ao seu redor era um palco de crueldades disfarçadas de indiferença.

O velho relojoeiro estava determinado a fazer justiça. Usando sua destreza, criou um relógio único que guardava os segredos de todos os que haviam infligido dor aos outros. Cada engrenagem era um elo da corrente da crueldade humana presente e alimentada naquela vila.

Quando o relógio foi terminado, ele o colocou na praça central da aldeia. Todos se admiraram com sua beleza, era de fato uma peça única, e ninguém sequer suspeitou de sua verdadeira natureza. O relógio começou a tocar um sinistro carrilhão, ecoando pelas ruas. Enquanto as pessoas se reuniam, os ponteiros começaram a girar, apontando para aqueles que tinham pecados escondidos, e o som de sinos se tornaram vozes ecoantes e acusadoras.

A aldeia foi tomada por um frenesi de confissões e lágrimas. Os que antes se gabavam de sua crueldade ou de sua indiferença, imploraram perdão. Sr. Margrave, observando o caos que ele próprio criara, soube que a natureza humana era tão implacável quanto as engrenagens de seus relógios.

O velho relojoeiro retirou o relógio da praça e o trancou para sempre no porão de seu atelier. Ele agora compreendia que, por mais que desejasse expor a crueldade do mundo, também era parte dela. O velho homem guardou o segredo do relógio, pois a lição que aprendera era tão cruel quanto a própria sórdida natureza humana.

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