O grande show
Tudo estava indo bem. A plateia estava eufórica e todos os lugares estavam ocupados. Ela exibia seu numero de pirofagia enquanto a próxima atração era aprontada.
Seu marido estava sendo amarrado ao círculo de madeira que ficaria girando, enquanto o atirador de facas era vendado.
Ela baforava enormes bolas de fogo, iluminando a plateia e tingindo-os com a luz laranja e bruxuleante.
Muita coisa passava por seus pensamentos. Tantas que ela não conseguia filtrar nenhuma delas. O pancake em seu rosto borrava lentamente enquanto lágrimas vertiam de seus olhos e escorriam pela face.
Toda uma vida de servidão opcional, toda uma vida de submissão voluntária, toda uma vida de desejos intensos, porém nunca realizados; estava prestes a terminar.
Ela passa os olhos pela multidão e encara todos os rostos sorridentes e fascinados pelas labaredas de fogo que ela cuspia, e pelos movimentos de seus bastões com fogo nas pontas. Ela era muito querida pelo publico. Pena não ter um corpete vermelho. Mas aquilo não duraria para sempre.
Os assistentes de palco empurravam uma mesa com rodinhas, forrada com um pano verde de bordas douradas. Sobre a mesa estavam seis facas longas e reluzentes. Debaixo do fino bigode do homem vendado nascia um sorriso malicioso.
Ela dançava em volta das labaredas e depois de cuspir para o alto a última bola de fogo, se retira do palco. Caminha até o camarim do atirador de facas e coloca por baixo da porta três notas de cem.
Em seu camarim esvaziava uma garrafa de vodca enquanto aguardava os gritos insanos e desesperados dos espectadores.
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Olá pessoas lindas!
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Até o próximo! ^^
Beijos da Pri!
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