— Você é aguardado por eles. Criaram uma festa em sua homenagem e se preparam para recebê-lo há bastante tempo. Porque está com essa cara?

— Não sei se gosto mais deles.

— Como assim? São seus irmãos, precisam revê-lo, saber que está tudo bem. Precisam de você.

— Não sei. Acho que se viraram bem sem mim.

— Acha mesmo? Todo esse tempo, sempre se perguntaram onde tu estavas, o que havia acontecido de fato e inúmeras outras questões. Vá, ande logo!

— Não... Veja tudo o que fizeram! Não posso mais reconhecê-los como iguais. Eles não são mais meus irmãos.

— Porra, moleque mimado! Teu pai não o criou assim. Vá logo lá e ajude-os. Eles precisam de você.

— Pra quê exatamente?

— Como assim? Precisam para tudo. Veja como estão desorientados, repare em como agem, e sabe quantos erros cometeram?

— A contar comigo?

— Não seja assim... Deve perdoá-los e não puni-los.

— Está se esquivando do seu trabalho? Ou está me ensinando o meu?

— Nenhum dos dois. Só estou dizendo que não é justo com eles. Eles sempre acreditaram em você, seguiram-no enquanto foi possível e agora que tu retornas, os abandona sem nem ao menos lhes dizer adeus?

— Por que deveria de ser diferente? Eles me ignoraram, me largaram à minha própria sorte, me fizeram de idiota, me culparam por coisas que nunca fiz e ainda perverteram tudo o que eu disse.

— Se é assim que os vê... O que vai fazer?

— Observá-los morrer em agonia e chamas.

— Isso é crueldade, Jesus!

— Justiça, Lúcifer!

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

Oiê!

rsrsrsrs ... Então, e aí?

A palavra chave deste conto foi... "justiça".

Agradeço a todes leitores, os que não comentam também. ^^ rsrsrs

Logo, logo, tem um conto sugerido, aguardem! ^^

Beijos da Pri!