Flores
O dia amanheceu cinzento por conta da neblina. A casa estava toda fechada, silenciosa e escura. Pelas frestas das janelas Gabi espiava avaliando a situação.
— Não vejo nada.
— Acha que é seguro? — perguntou a esposa.
— Acho que não. Precisamos testar.
Ela deixou a janela e caminhou até a cozinha, abriu a geladeira e pegou um saco plástico embaçado por conta das gotículas acumuladas. Abriu-o e trespassou o rato com um espeto de churrasco.
— Acho que vai servir de isca.
— Você está maluca? — gritou a esposa. — Isso aí não é nada para elas. Já as vi engolirem um labrador de uma bocada só.
Gabi bufou e coçou a cabeça. Colocou o espeto encostado na parede, caminhou em círculos pela copa tentando fazer seu cérebro trabalhar. Mas não lhe vinha nada à mente. Nesse momento alguém bate à porta desesperadamente gritando:
— Abre Gabi! Elas estão vindo!
Gabi abriu o forno do fogão, pegou a escopeta e correu para a porta. Destrancou-a e a puxou com um movimento brusco. O homem caiu para dentro rolando agarrado a um saco plástico com estampa de cachorros. Gabriela fechou a porta imediatamente, mas ainda pode ouvir os guinchos das implacáveis caçadoras enquanto elas se debatiam contra a porta.
Gabi travou a porta e levantou o amigo. Eles caminharam para a cozinha, sentaram-se ao redor da mesa e o amigo revelou o conteúdo do saco; cervejas. Eles abrem algumas sorrindo e o amigo comenta:
— Sinto saudade de quando podíamos podar as flores sem elas nos comerem.
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>
Bom dia pessoas lindas!
Esse veio do fundo do baú. Estava empoeirado e cheio de teias de aranha. rsrsrs E aí, o que acharam?
Fiquem à vontade para sugerirem palavras para os futuros contos. Neste, a palavra chave é "Flores". rsrsrs
Beijos da Pri! ^^
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro