As luzes piscavam, os reatores brilhavam, a temperatura local subia incontrolavelmente, válvulas soltavam lufadas de vapor que se condensavam no ar, deixando tudo e todos suados. As bobinas de Tesla dispersavam os raios azuis. Os zumbidos elétricos se misturavam aos elétricos causando uma verdadeira confusão audível.

As brocas extremamente finas gotejavam um líquido espesso e rubro, que pingavam sobre uma bandeja prateada e espelhada, a qual refletia dois rostos mascarados.

Aos poucos todos os sons cessam e o silêncio reina naquele ambiente por alguns segundos. Ele deixa de existir quando a mulher de cabelos negros retira a máscara cirúrgica e pergunta:

— Vai funcionar doutor?

O homem retira a sua máscara e limpa o suor da testa com as costas da mão. Torne os lábios e depois os mordisca, demonstrando nervosismo. Sem nada dizer, caminha até uma enorme tela holográfica e tecla alguns comandos.

Várias fileiras de códigos sobem pela tela acompanhadas pelos olhares atentos dos dois cientistas ali presentes. Quando finalmente param, o computador exige uma sequência específica de dígitos, algo que funcionária como uma senha. O doutor habilmente digita as seguintes letras: ACGT e pressiona o botão de confirmação.

O computador avalia o código e exibe a mensagem "Estrutura primaria aceita". O homem sorri e abrindo os braços, envolve a colega de trabalho num apertado amplexo.

— Vai funcionar. Agora será possível criar seres biológicos com eficiência próxima da nossa. As unidades celulares deles se recarregarão de forma autônoma e infinita. – Dizia o homem.

— Maravilha, e como vamos chamar esses implantes?

— Mitocôndrias!

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Olá pessoas, estamos de volta!

O que acharam dessa maluquice?

A palavra deste conto é... implantes. rsrsrs.

Deixem sugestão de palavras para futuros contos.

Aliás, está vindo aí o primeiro que foi sugerido. ^^

Até o próximo, beijos da Pri!!! ^^