Às moscas
Aviso de gatilho: Terror psicológico e moscas.
Sempre detestei moscas. O modo aleatório como elas voam, o barulho irritante que elas fazem, aquelas patas estranhas e aqueles enormes olhos grotescos.
Moro no último andar. Como é que tantas moscas vieram parar aqui? Não acumulo lixo, não deixo louças sujas, até por que nem as uso, minha casa está sempre limpa e até as roupas estão lavadas.
As janelas estão escuras por conta da quantidade delas pousadas sobre os vidros. Esse barulho infernal está me deixando louca. Não consigo mais ficar em paz e não tenho coragem de sair daqui, tenho medo que me ataquem, que me matem sufocada.
Elas não me deixam em paz. Me seguem para todo canto. Entram até debaixo dos meus cobertores. Estão na água que bebo, no café que esquento e até no maldito vinho do porto que tanto amava.
Nada mais me dá prazer, não quero comer, nem beber, nem... Viver. Tudo o que quero é me ver livre dessas malditas moscas. O zumbido de suas asas está me deixando tão irritada que não posso ouvir meus próprios pensamentos sem um zumbido neles.
Estou há dias sem dormir, sem comer, sem beber, sem falar... Estou perdendo minha sanidade. E não sei como é que elas vieram parar aqui. Como é que tudo isso começou?
Só depois de me olhar no espelho é que me dei conta de tudo. As moscas não estão vindo até mim, estão saindo de mim.
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Olá pessoas! Tudo bem?
Então, como vocês viram, precisei colocar um aviso porque esse é um pouco pesado.
Mas e aí, o que acharam? Ah, a palavra chave desse conto é... Moscas...kkkk.
Aguardo sugestões de palavras. =^.^=
Beijos e até o próximo!
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