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9 - Pautas Pré-históricas

Park Jimin e Jeon Jungkook vinham observando os golgafrichaneses há mais ou menos três dias.

E naquele momento Jungkook estava um tanto irritado com o terráqueo pela sua inquietude, os dois estavam um pouco acima em um barranco e Jimin andava de um lado para o outro enquanto repetia pela vigésima quinta vez que eles estavam muito atrasados em relação a descoberta das coisas:

— E dai? A gente vai sair daqui mesmo mais cedo ou mais tarde. —- Jeon disse preguiçosamente estirado sobre a grama, ele acreditava que Taehyung daria um jeito de os encontrar de alguma forma.

— Eu vou lá!

Jimin saiu pisando duro, e não adiantou os pedidos de Jeon para ele parar, "o que Park não tem de tamanho ele tem de teimozice" pesou Jungkook.

A clareira onde todos os alienígenas ficavam estava cheia agora. Centenas de homens e mulheres andavam por ali,
conversando, comendo frutas, jogando cartas, em geral relaxando.

Jimin e Jungkook subiram em uma árvore para observar melhor, as roupas formais dos golgafrichaneses estavam a essa altura imundos e até rasgados, não muito diferente da roupa praiana de Park e da veste intergaláctica colada de Jeon, porém os golgafrichaneses ainda tinham os cabelos impecavelmente penteados.

Jungkook ficou curioso ao notar que alguns deles tinham recheado a roupa formal com folhas e ficou pensando se seria alguma forma de proteção contra o inverno que se aproximava, ou será que se interessaram por botânica assim de uma hora pra outra?

Jimin e Jungkook observaram que o capitão agora tinha uma banheira em uma espécie de compartimento de pedra, e que fazia alguns de seus subordinados carregarem água para ele, e despejarem na mesma, mesmo que ela não tivesse quente.

Um buburinho surgiu entre a multidão, mas logo a voz do Capitão elevou-se sobre a mesma:

— Muito bem — Disse ele —- Gostaria de pedir alguma ordem para esta reunião, se for possível. Todo mundo de acordo? — sorriu cordialmente. — Num minuto. Quando todos estiverem prontos.

A conversa foi diminuindo gradativamente até a clareira ficar em silêncio, exceto por um homem que tinha uma harpa na mão que parecia estar num mundo particular seu. Alguns dos que estavam próximos a ele lhe atiraram algumas folhas.

Um pequeno grupo de pessoas tinha se reunido em torno do Capitão e um deles estava claramente se preparando para falar. Fez isso ficando em pé, e limpando a garganta.

A multidão naturalmente estava atenta e voltou os olhos para ele.
Seguiu-se um momento de silêncio, que Jimin julgou ser o exato momento dramático para fazer sua entrada. O homem virou-se para falar. E Jimin pulou da árvore:

— Oi, pessoal — Disse Jimin.

Jeon veio logo atrás de si levemente entendiado.

A multidão girou para os olhar:

— Ah, Vocês! — Disse o Capitão sorrindo realmente contente em vê-los. — Tem fósforos com vocês? Ou isqueiro? Algo assim?

— Não — Disse Jimin, soando como se ele tivesse estragado sua grande aparição. Não era o que tinha preparado. Decidiu que seria melhor não deixar isto atrapalhar sua postura — Não, não tenho — prosseguiu — não tenho fósforos. Em vez disso trago notícias...

— Que pena — Disse o Capitão. — Estamos todos sem, sabe. Há semanas que não tomo um banho quente.

Jimin ignorou:

— Trago notícias — Disse — De uma descoberta que poderia interessá-los.

— Está na pauta? — Perguntou asperamente o homem que Jimin tinha interrompido.

— Não — Disse.

— Muito bem, lamento — Disse o homem com arrogância — Mas sou um consultor de gerência de muitos anos de experiência, devo insistir na importância de se observar a estrutura do comitê.

Jimin olhou para a multidão:

— Ele está louco, sabem — Disse. — Este é um planeta pré-histórico, quem liga para pauta?

Ninguém pareceu se opor ao consultor de gerência:

— Dirija-se à mesa — Ralhou ele.

— Não tem mesa nenhuma — Explicou Park — Só uma pedra.

O consultor de gerência decidiu que o que a situação agora requeria era impaciência:

— Ora, chame de mesa — disse impacientemente.

— Por que não chamar de pedra se claramente é uma? — Perguntou Jimin com as mãos na cintura.

— Você obviamente não tem concepção — disse o consultor de gerência, sem abandonar a impaciência em favor da velha e boa soberba — dos modernos métodos de negócios.

— E você não tem concepção do lugar em que está.

Uma alienígena de voz estridente e cabelos longos e brancos levantou-se de um salto e usou-a:

— Calem-se, vocês dois — Disse ela — Quero enviar uma moção ao plenário.

— Você quer enviar uma moção aquela árvore ali, só se for! — disse Jimin apontando para uma imensa árvore de caule grosso.

— Ordem, ordem! — Gritou o consultor de gerência.

O Capitão fez uma espécie de ruído conciliatório:

— Gostaria de pedir ordem — disse amavelmente de sua banheira. — A cinco centésima septuagésima terceira reunião do comitê de colonização de Flintevudlevix...

Park jogou as mãos para o alto andando de um lado para o outro:

— Isso é um absurdo! — Exclamou. — Quinhentas e setenta e três reuniões de comitê e vocês ainda não descobriram o fogo!

— Se você se desse o trabalho — disse a garota da voz estridente — de consultar a folha de pauta da reunião...

— A pedra de pauta — corrigiu Jungkook e Jimin assentiu cruzando os braços e encarando eles.

— ... você... vai... ver... — Continuou a garota com firmeza — Que teremos um relatório do Subcomitê de Desenvolvimento do Fogo dos promotores de venda esta tarde.

— Oh... ah — Disse o promotor de vendas com um olhar encabulado, que é reconhecido em toda a Galáxia como significando de: "Ahn, será que dava pra ser pra terça-feira?".

— Muito bem — Disse Jimin, cercando o promotor de vendas — O que você fez? O que você vai fazer? Quais são suas idéias a respeito do desenvolvimento do fogo?

Jungkook observava Park achando engraçado tudo aquilo, ele estava escorado na banheira de pedra do capitão com os braços cruzados. Era algo que mais admirava no terráqueo, seu jeito de ser, a maneira como se preocupava com as coisas e com as pessoas, e como ele impunha sua opinião, diferente de qualquer ser que já esbarrou pelo universo infinito.

Jimin era fogo em um universo congelado:

— Bom, não sei — Disse o promotor de vendas — Só me deram uns pauzinhos...

— E então? O que você fez com eles? — Insistiu Park.

Nervoso, ele procurou nos bolsos do seu uniforme formal e entregou a Park o fruto de seu trabalho. JImin os levantou para que todos vissem:

— Pinças para tirar pelo de roupas pretas — Disse.

A multidão aplaudiu.

— Não é o suficiente! — Disse Jimin. — Roma não se fez num dia.

A multidão não tinha a mais remota idéia do que ele estava dizendo, mas mesmo assim adoraram. E aplaudiram:

— Bem, você está sendo totalmente ingênuo, obviamente — Disse a garota. — Quando você tiver trabalhado com marketing tanto quanto eu, vai saber que antes que um novo produto possa ser desenvolvido ele tem que ser devidamente pesquisado. Precisamos
descobrir o que as pessoas esperam do fogo, como se relacionam com ele, que tipo de imagem ele tem para elas.

A multidão estava tensa. Esperavam que Park dissesse algo sensacional:

— Enfia tudo no nariz — Foi o que ele disse.

Jeon soltou uma risada querendo que tivesse um balde de pipoca ali pra ele aproveitar melhor:

— O que é precisamente o tipo de coisa que precisamos saber — Insistiu a garota. — As pessoas querem fogo que possa ser introduzido nasalmente?

Jimin revirou os olhos desacreditado:

— E a roda? — Disse Jimin. — Como vai essa roda? Vocês ao menos tem algum esboço?

— Ah — Disse a garota de marketing — Estamos encontrando alguma dificuldade aí.

— Dificuldade? — Disse Jimin. — Dificuldade? Como assim, dificuldade? É a máquina mais simples de todo o Universo!

A garota de marketing olhou para ele com mau humor:

— Muito bem, Sabe-Tudo. Já que você é tão esperto, então diga de que cor ela deve ser.

A massa delirou. Um ponto para o time da casa, pensaram. Jimin levou os dedos até as têmporas, massageando as mesmas:

— Deus Todo-Poderoso — Disse — Nenhum de vocês fez nada?

De repente ouviu-se um barulho vindo do começo da clareira, como um bradar de exercito. uma tropa de cerca de uma dúzia de homens vestindo os restos de seus uniformes do terceiro regimento de Golgafrincham entrou marchando.

Estavam bronzeados, saudáveis,
totalmente exaustos e enlameados. Pararam a um "alto" e perfilaram-se atentos:

— Capitão! — Gritou Número Dois, que era o líder.

"Droga esse ai não morreu na queda?"

Pensou Jimin verdadeiramente chateado:

— Permissão para informe, senhor! — Gritou o número dois.

— Tá, tudo bem, Número Dois, sejam bem-vindos e tudo o mais. Acharam alguma fonte de água quente? — Disse o Capitão, desesperançado.

— Não, senhor!

— Foi o que pensei.

Número Dois atravessou a multidão e apresentou armas diante da banheira.

— Descobrimos um outro continente!

— Onde é isso?

— Fica além do mar... — Disse Número Dois, estreitando os olhos expressivamente — A leste!

— Ah.

Número Dois voltou o rosto para a multidão. Ergueu sua arma acima da cabeça e disse:

— E declaramos guerra!

Aplausos desenfreados explodiram em todos os cantos da clareira. Isto superava todas as expectativas de diversão para aquele povo e de insanidade para Jimin, ele abriu a boca para falar algo, mas desistiu a deixando daquela forma, encarou tudo ali boquiaberto:

— Espere um minuto — Disse Jeon Jungkook finalmente — Espere um minuto!

Levantou-se e pediu silêncio. Após um instante, conseguiu, ou pelo menos
conseguiu o melhor silêncio que podia sob as circunstâncias: as circunstâncias eram que o tocador de harpa agora estava espontaneamente compondo um hino nacional:

— Guerra? — Disse Jungkook por cima do barulho da harpa.

— É! — Número Dois olhava desdenhosamente para os dois humanos que nem deveriam estar ali. — Contra o continente vizinho recém descoberto?

— É! Guerra total! A guerra que vai acabar com todas as guerras!

— Mas ainda nem tem ninguém morando lá! — Disparou Jeon.

Ah, interessante, pensou a multidão, um ponto importante.

O olhar de Número Dois pairava sem se perturbar. A este respeito seus olhos eram como um par de pernilongos que pairam propositalmente cinco centímetros diante do seu nariz e se recusam a se desviar de golpes com as mãos, tapas de mata-moscas ou jornais
enrolados:

— Eu sei disso — Disse — Mas um dia vai ter! Por isso deixamos um ultimato com um espaço em branco para eles preencherem.

— O quê?

— Explodimos algumas instalações militares.

O capitão debruçou em sua banheira:

— Instalações militares, Número Dois? — disse. Os olhos tremularam por um momento.

— Sim, senhor, instalações militares em potencial. Tudo bem... árvores.

Passou o momento de incerteza, seus olhos adejavam para a audiência.

— E também — Vociferou — Iterrogamos uma gazela!

— Ah — Exasperou o capitão — Levem esse infeliz daqui.

Um grupo de homens musculosos se aproximaram e levaram número dois para longe.

Jimin foi a frente novamente:

— Então, o que mais que vocês fizeram? — Indagou, quando as celebrações tinham acabado.

— Começamos uma cultura — Disse a moça de marketing.

— Ah, é?

— É. Um dos nossos produtores de cinema já está fazendo um fascinante documentário sobre os homens das cavernas nativos da área.

— Não são homens das cavernas. — Disse Jimin mesmo que não tivesse visto ninguém, e duvidava muito que aquele mundo já fosse colonizado por alguma raça.

— Parecem homens das cavernas.

— Eles vivem em cavernas? — Perguntou Jungkook.

— Bom... Não sei, de qualquer forma estamos mais preocupados com a questão da politica fiscal no momento.

— Como vocês podem ter dinheiro? — perguntou Jimin — Se nenhum de vocês produz efetivamente alguma coisa? Não nasce em árvores, sabia?

— Se você me permitisse continuar... — Jimin consentiu com um sinal de cabeça, desanimado. — Obrigado. Desde que decidimos há algumas semanas adotar a folha como moeda legal, todos nos tornamos, naturalmente, imensamente ricos.

Jimin assistia incrédulo à multidão, que murmurava apreciativamente e passava os dedos pelos montes de folhas que tinham entuchado em seus macacões, Jeon soltou um suspiro entendendo, botânica com certeza não foi o motivo então:

— Mas também — Prosseguiu o consultor de gerência — Deparamos com um pequeno problema de inflação decorrente do alto nível de disponibilidade de folhas, o que
significa, eu acho, que o valor atual de câmbio corresponderia a algo como três florestas caducas para a compra de um amendoim.

Murmúrios alarmados vieram da multidão. O consultor de gerência os aplacou:

— Então, com o objetivo de prevenir este problema — Continuou — E efetivamente revalorizar a folha, estamos prontos a lançar uma campanha massiva de desfolhação e... ahn, queima de toda a floresta. Acredito que todos concordarão que é um passo sensato diante das circunstâncias.

A massa parecia um pouco insegura quanto a isso por alguns segundos
até que alguém lembrou o quanto isso elevaria o valor das folhas em seus bolsos, o que os fez dar pulos de alegria e ovacionar de pé o consultor de gerência. Os contadores entre eles previam um outono muito lucrativo:

— Vocês estão todos loucos — Jimin explodiu, ele estava uma pilha de nervos. — Vocês são um bando de otários delirantes, um planeta novinho e lindo todo para vocês! E a primeira coisa que fazem é destruí-lo?

A multidão então começou a voltar-se contra ele. O que tinha começado como excelente diversão tinha agora, na visão da massa, passado dos limites, e já que este abuso era principalmente dirigido contra eles, eles ficaram fartos.

Sentindo essa mudança no ar, a garota de marketing voltou-se para ele:

— Talvez venha ao caso — Disse ela — perguntar o que você andou fazendo todo esse tempo então. Você e esse outro intruso estão desaparecidos desde o dia em que chegamos.

— Estávamos viajando — Mentiu Jungkook assim que viu que Jimin ficou sem palavras. — Fomos tentar descobrir alguma coisa sobre este planeta.

— Oh — Disse a garota maliciosamente — Não me parece muito produtivo.

E então eles foram enxotados dali com galhos de árvores e pedras por todos, correram para a densa floresta e só quando estavam bem longe pararam ofegantes:

— Idiotas! Vão viver esse delírio pra sempre, não me admira terem sido expulsos do próprio planeta. — Disse Jimin nervoso andando a frente, e Jeon vinha logo atrás o observando em silêncio.

Andaram por dentro da floresta por aproximadamente trinta minutos até Jeon dizer:

— Talvez a gente deva realmente viajar por este lugar, e tentar descobrir algumas coisas sobre esse planeta.

Jimin parou se virando para ele e observando aquele belo rosto (mesmo que parcialmente sujo de terra) e ponderou por alguns minutos, dizendo por fim:

— É... talvez a gente deva.

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