11 - Sexo sob as estrelas
Jimin e Jungkook estavam em volta de uma pequena fogueira a beira da praia, Jungkook observou o terráqueo a sua frente que tinha os olhos perdidos fixos nas chama da fogueira.
Então Jimin se virou para ele, e Jungkook desviou os olhos já sabendo o que ele ia perguntar:
—-- Você está bem mesmo?
Jungkook soltou um suspiro cansado:
— Sim, eu estou bem agora e estava também nas outras trigésima quarta vezes que você me perguntou.
— Desculpe é que... Hm... Você...
Voltando um pouco no tempo, seria possível ver que Jeon lutava para tentar se levantar do chão, ao qual seu corpo caiu, e Jimin corria ao seu encontro até estar perto o bastante para se jogar ao seu lado e repetir inúmeras vezes a frase "o que aconteceu, o que você tem..."
Demorou apenas alguns segundos para o Park se lembrar das aulas de primeiros socorros que fizeram parte de seu treinamento ultra rígido na NASA. Ele percebeu que a traquéia do betelgeusiano estava fechada pois ele puxava o ar asfixiado, sua coloração estava ficando azul e seus olhos esbugalhados.
Jimin rapidamente iniciou uma manobra de traqueostomia, virou Jungkook lhe dando três tapas fortes nas costas, em seguida o abraçou por trás fazendo movimentos de empurrão para cima com o polegar em seu abdômen.
Jungkook não se movia, depois de muito lutar sem ar o betelgeusiano havia perdido a consciência, Park o soltou o vendo cair desfalecido sob a areia branquinha da praia:
— Não não não! — Jimin estava em pânico, seus dedos trêmulos fizeram uma compressão sob o peito de Jungkook — u-um... D-dois... T-tres...
Ele contava mantendo uma frequência de cem compressões no peito por minuto, e os segundos que se passaram foram mais como uma eternidade, os olhos de Park estavam molhados de aflição, todos seu corpo parecia dormente, ele agia no impulso da adrenalina, seu cérebro era um constante estado de alerta.
Jungkook de repente voltou a vida puxando todo ar que lhe foi privado pelos breves minutos mais torturantes de sua vida, ele abriu os olhos se erguendo e se virando para o lado, botando pra fora uma boa quantidade do que havia comido no dia.
E Jimin se jogou na areia com uma extrema onda de alívio o tomando, seu peito subia e descia frenético tentando acalmar os batimentos, uma lágrima desceu por sua bochecha, ele estava trêmulo e por alguma razão teve vontade de chorar abertamente como um bebê, mas não foi capaz de o fazer.
—- O-o que aconteceu? — Ouviu a voz de Jungkook sussurrar e levantou a face para encontrar os olhos confusos do betelgeusiano — O que aconteceu com você? Está péssimo.
Jimin também não foi capaz de responder naquele momento.
E agora em volta daquela fogueira, ao qual o terráqueo havia feito, Jungkook já estava a par da situação de quase morte que havia passado.
Decidiram então que Jungkook era alérgico as frutas e que em hipótese alguma deveria voltar a come-las.
A noite era fria mas o calor da fogueira aconchegante, o peixe assava num espeto improvisado que Jimin fizera também, decidiram que as criaturas marinhas eram seguras, pois não tiveram problemas bebendo a água de fontes desde que haviam chegado ali, a água era igual em sua composição em qualquer lugar do universo.
Jungkook estava impressionado com as habilidades de sobrevivência pré-historica do Park. Ele havia conseguido pescar com uma lança de pedra que fez afiando em uma madeira de árvore, e havia conseguido abrir e limpar o peixe com as mãos, havia feito aquela fogueira de folhas e galhos esfregando pedras uma na outra.
E quanto a eu? Pensava Jungkook, será que só sei destruir planetas?
— Sabe, esse lugar me faz lembrar de casa — Sussurrou Park de repente tirando Jeon de seus pensamentos.
—- Da sua casa?
— Sim, da terra.
— Oh — Jeon desviou o olhar novamente porque isso ainda era um assunto delicado para si.
Notando o desconforto do betelgeusiano, Jimin logo disse:
— Tudo bem, nós já conversamos sobre isso.
— Eu sei mas, me sinto cada vez pior, quer dizer você acaba de salvar minha vida, e cada vez mais percebo que sem você seria muito difícil sobreviver aqui.
— Nada ver.
— Ah pode apostar que sim, eu com certeza estaria congelando porque não saberia acender essa fogueira, e também dormiria com fome pois pelos doze conselhos ultragalacticos, eu não saberia pescar e limpar esse peixe.
Jimin soltou um riso:
— Eu sei todas essas coisas porque tive a chance de aprender, se quiser eu posso te ensinar a acender fogueiras e limpar peixes também.
— Aceito. — Disse Jeon — Aliás, você deveria ensinar os golgofrichaneses também, aposto que o capitão está tomando banhos gelados até hoje.
— Pode apostar que sim, mas creio que vamos ser lixados se tentarmos nos aproximar de novo.
— Número dois nos odeia.
— E o que ele não odeia?
Ambos riram, então Jimin virou o peixe deixando asar do outro lado. O silêncio recaiu novamente e Jimin se perdeu distraído ao observar o mar, nem percebeu que Jungkook o observava, seus olhos até mesmo brilhavam, Park ficava bonito a luz de uma fogueira, foi o que ele pensou.
Uma certa insegurança o tomou, então ele disse:
— Você tem todos os motivos do mundo para me odiar, tem certeza que não me odeia?
— Eu não te odeio.
— Mas tem motivos.
— Tenho.
— E não me odeia? — Disse o betelgeusiano relutante, só para ter certeza, porém havia um certo medo da resposta.
Park sorriu de canto:
— Não.
Jungkook estava satisfeito com aquilo, então para mudar de assunto disse:
— Como era a terra? Quer dizer... Sei que já me disse alguma coisas, mas eu gostaria de saber algo simples. O que as pessoas faziam no dia a dia? Tipo alguém da sua idade normalmente estaria fazendo o que agora?
Park piscou, ainda com o olhar em direção ao mar, como se tivesse pensando longe:
— Eu não sou a melhor pessoa para te dizer isso, já que passei minha vida toda trancado na base astronáutica.
— Tá mas tipo, diversão, o que os terráqueos fazem para se divertir?
Jimin ficava cada vez mais cabisbaixo ao pensar sobre aquilo:
— Eu não vi nada do mundo Jun, eu não vivi nada além dos meus treinamentos para ficar forte e sobreviver em qualquer situação, tipo agora. — Deu um sorriso sem humor.
— Hm, gostei do apelido. Mas não tem nada que se lembre que gostava na terra? Nadinha mesmo?
Jimin sorriu e pensou um pouco:
— Bom, já que quer tanto saber, havia algo sim. Quando eu era um garoto de dezesseis anos mais ou menos, eu fugia da base para me encontrar com meu primo na cidade, a gente fazia qualquer coisa juntos, desde ir assistir aos jogos do nosso time preferido, até parques de diversões e casas de jogos digitais, eu gostava disso sabe, era o que eu mais gostava na terra, estar com ele e fazer coisas que os garotos normais da minha idade faziam.
— Então isto era o que garotos de dezesseis anos terráqueo gostavam de fazer, tipo jogos e parques?
— Ahm... Não, claro que não, a vida não é só parque. Bom existem muitas coisas que garotos de dezesseis anos ansiavam em fazer. Tipo... Sabe, beijar, fazer sexo, é... E-essas coisas.
— Oh, imagino que tenha pulado essa parte.
— Jungkook!
— O que? — Jeon parecia mesmo confuso — Disse algo?
— Isso é pessoal demais pra falar dessa forma.
Jeon deu de ombros ainda não entendendo, ele apenas deu sua opinião sincera, no universo todos costumavam ser sinceros. Park soltou um suspiro pesado dizendo:
— Mas você tá certo, eu pulei mesmo, eu nunca tive contato com uma garota ou... Garoto, dessa forma. — Engoliu em seco e desvirou o olhar.
Jimin tinha as bochechas coradas, tal qual as labaredas de fogo flamejantes da fogueira, e estranhamente Jungkook achava aquilo adorável. Então o Terráqueo nervosinho e atrevido ficava tímido ao falar de sexo?
Jungkook não conseguia entender o porquê, era a coisa mais natural do mundo, assim como respirar e beber água, todos os seres do universo também precisam de sexo, para se satisfazer ou procriar e garantir a sobrevivência da espécie, um instinto natural que nasce com cada um. Para o betelgeusiano era tudo muito prático.
— E você quer resolver isso agora? — Disse Jeon.
Jimin o olhou sem entender:
— O que?
— Somos da mesma espécie, aparentemente.
— E? — Jimin ergueu uma sobrancelha.
— Você disse que nunca esteve com ninguém, — Jeon deu de ombros — Quer resolver?
Jimin arregalou os olhos ficando extremamente corado, suas mãos começaram a tremer e seus lábios abriam e fechavam sem conseguir emitir nenhuma resposta.
Jungkook apenas estava com a mesma expressão calma esperando sua resposta:
— N-não...
— Você quer. — Disse o betelgeusiano.
— O-o que? N-não... Eu...
— Quer sim — Jungkook deu um meio sorriso se aproximando
— Jeon... — Park ia se afastando se arrastando pela areia a medida que Jungkook se aproximava.
Ele não foi muito longe, o betelgeusiano o puxou pelo braço unindo a distância entre eles, os rostos quase se tocavam e Jimin tinha a respiração acelerada e os olhos arregalados, Jungkook sorriu sussurrando:
— Todo esse seu nervosismo só é a certeza que eu preciso ter.
Ambos se fitaram por breves segundos e em um piscar de olhos romperam a distância que havia colando seus lábios em um beijo afoito.
Quando o ar faltou romperam o beijo para se recuperarem ofegantes e logo se atraíram novamente, como imãs, voltando a atacar os lábios um do outro
Mesmo sem qualquer experiência, Jimin sabia o que fazer, pois era guiado pelos lábios de Jungkook, e mesmo que fosse uma sensação nova para o terráqueo, ele não evitou soltar alguns gemidos ao ter os lábios modiscados pelo moreno.
Em um piscar de olhos Jimin já havia ido parar no colo do betelgeusiano, sentindo as mãos fortes apertarem sua cintura e descerem para sua bunda, a temperatura ficava cada vez mais alta.
Sentiu a camisa ser levantada e ergueu os braços para facilitar o processo, logo sentiu as mãos de Jungkook passearem sobre sua pele nua o fazendo se arrepiar por inteiro.
Jimin desceu pelo pescoço de Jungkook com beijos molhados o fazendo soltar suspiros de prazer, as mãos do Park subiam arranhando suas costas, até estar na bagunça que eram seus cabelos, os puxando na medida certa de força para lhe causar sensações deliciosas.
— Confia em mim? — Disse Jungkook de repente depois de separar os lábios dos dois.
— Hm? — Jimin estava ofegante e levemente desnorteado.
— Confia?
— Sim — Disse sem nem mesmo exitar.
Jeon sorriu e lentamente o deitou naquela areia branquinha ficando por cima do mesmo:
— Eu prometo, vou te levar pro céu agora — Disse Jungkook olhando em seus olhos.
Jimin sentiu os dedos hábeis de Jeon irem de encontro com o cós de sua bermuda, a abaixando lentamente, Jimin estava ansioso com o que viria a seguir.
Mas quando sua roupa íntima também foi tirada, o deixando completamente exposto, o terráqueo se sentiu um tanto estranho e inseguro, algo que durou poucos segundos pois Jeon logo disse:
— Sabia que você é lindo? O ser mais belo que eu já puz os olhos... — Jungkook acariciou seu corpo o observando por inteiro — Soube que estava perdido desde o momento em que puz os olhos em você pela primeira vez, porque você me tem nas mãos Park Jimin.
Jimin soltou um suspiro sentindo seu coração explodir em batidas desenfreadas, se pudesse descrever diria que um bando de esquilos felizes dançavam para lá e para cá dentro de si, ao som de uma batida envolvente de tango com luzes de led coloridas e muito confete explodindo.
Jungkook capturou seus lábios novamente os beijando com desejo, então desceu as mãos até o membro do Park o envolvendo em um vai e vem lento e gostoso.
O Terráqueo fechou os olhos soltando gemidos abafados, Jungkook estava com o rosto quase colado ao seu e observava todas as suas redações.
Jimin se movia querendo mais contato, a mão de Jeon começou a estoca-lo com mais velocidade arrancando gemidos mais altos e ávidos, e em poucos segundos Jimin chegou ao ápice se derramando sobre eles, o que fez o betelgeusiano soltar um riso surpreso, ele achou que Park duraria mais, estava apenas o preparando para um boquete.
Enquanto tentava se recuperar do primeiro orgasmo de sua vida, Jimin moveu os olhos para Jungkook que ainda estava ali perto o encarando de forma intensa, então o puxou para um beijo lento dizendo em seguida:
— Obrigado.
Jeon soltou um riso:
— Tá me agradecendo pelo que?
— Essa foi a melhor sensação de toda a minha vida.
— Uau, é a primeira vez que alguém me agradece pelo sexo — Jungkook tirou uma mexa de cabelo do Terráqueo de sua testa para observar melhor o belo rosto dele — Você é tão fofo Park Jimin... Mas sabe, eu estou apenas começando, não acabei com você.
Jimin piscou atônito:
— O-o que... — Jungkook desceu com beijinhos por seu abdômen, contornou sua virilha, ergueu sua perna beijando suas coxas e por fim agarrou seu membro novamente o sentindo endurecer novamente em sua mão, Jimin mordia o lábio ofegante soltando grunhidos.
Então o que fez a seguir fez o Park literalmente perder o ar por breves segundos.
Jungkook o colocou inteiro na boca, aquilo era de explodir o cérebro para o terráqueo.
A língua do betelgeusiano trabalhava ágil o chupando gostoso e molhado, o levava fundo na garganta para depois tirar e lamber toda a extensão, chupando só a cabecinha, fazendo barulhos de sucção.
Jimin soltava palavrões soprados e revirava os olhos pingando pré-gozo, a sensação quente e macia dos lábios de Jeon fodendo seu pau o levava a insanidade.
Aquilo era tão absurdamente bom que em pouco tempo Jimin já estava gozando novamente, Jungkook engoliu tudo lambendo em volta e chupando até a última gota. O Park encarava aquilo embasbacado, a cena só fazia seu tesão aumentar.
Jungkook se ergueu ficando sentado sobre Jimin e lambeu os lábios passando a língua pela porra que escorria pelos cantos, como um gatinho que havia acabado de se alimentar com o leite mais delicioso.
Jimin sentiu endurecer novamente somente com aquela imagem a sua frente, estava ofegante e suado, de modo que seus cabelos estavam úmidos grudando sob sua testa.
Jungkook parou para observar a bela obra de arte que tinha em suas mãos;
— Ora ora, temos um insaciável aqui.
Park Jimin completamente nu e entregue daquela forma era o próprio pecado, Jungkook passou os dedos pelos cabelos pretos úmidos dele os bagunçando mais e descendo pelo rosto delicado, ficou algum tempo observando cada detalhe, os lábios carnudos, o nariz de botão, e os olhos... Tão fodidamente lindos, como se fosse estupidez dizer que ele era real.
Lindo demais para ser real.
E mal sabia ele que Jimin pensava exatamente a mesma coisa ao observa-lo. O emaranhado de ondas que eram seus cabelos negros levemente ondulados, seus olhos brilhantes, seu sorriso sincero e bonito. Cada detalhezinhos que era a composição de Jeon Jungkook era insanamente linda para Jimin.
Jungkook passeou os dedos por seu rosto desenhando uma linha imaginaria e parando em seus lábios onde forçou dois dedos para dentro:
— Chupa — Ordenou, sendo prontamente atendido
E somente as estrelas seriam testemunha daquele ato, certamente aquela noite estava longe de acabar.
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