CHAPTER THIRTY TWO
CAPÍTULO TRINTA E DOIS
[UMA FAMÍLIA]
OHIO, 1995
Natasha Romanoff tinha onze anos ela e sua irmã Sarah Lance de treze, andavam de bicicleta pela vizinhança voltando para casa, quando chegaram estacionaram as bicicletas e andaram até a parte de trás da casa, onde tinha um parquinho e onde Yelena se encontrava, as duas assobiaram para a loira que fez o mesmo, ela estava de ponta cabeça com as mãos e os pés no chão e Romanoff se juntou a mais nova, ficando na mesma posição, enquanto a morena se encostou na árvore e observou as duas.
— Estamos de cabeça pra baixo - a mais nova diz.
— Aposto que você vai cair primeira - Natasha que estava com os cabelos tingidos de azul afirma.
— Não é você que vai, não vai aguentar muito tempo - retruca.
A mais velha que observava as duas dá um leve sorriso, era bom ver elas felizes, em especial Natasha, elas já estavam naquela missão a três anos, e diferente dela e da garota de cabelos azuis, Yelena nunca esteve na sala vermelha. Romanoff tinha passado menos tempo no local do que ela e talvez por ser mais nova acreditava que tinha chances de não voltar, diferente dela que pensava a todo momento no local e em tudo que passou lá, quando chegou na sala vermelha estava aprendendo a falar ainda.
— Eu te disse, eu te disse - fala assim que a loira cai no chão, se levantando quando a garota começa a correr atrás dela, isso faz Sarah rir.
— Mamãe - Yelena grita quando cai de joelhos no chão, Lance então corre rapidamente, e a abraça de lado.
— Tá tudo bem Yelena - afirma enquanto Melina se aproximava da garota chorosa.
— O que houve?
— Ela caiu de joelhos - a morena responde observando Natasha ir até o escorregador.
— Ah, bateu o joelho? - Melina diz passando a mão no local — Um beijinho para sarar - após dar um beijinho no local, limpa as lágrimas da menina, enquanto Sarah se levanta e vai até o balanço, se sentando ao lado de Nat — Ah que isso lindinha, levanta, você já tá bem - a ajuda a levantar, e as duas andam até às garotas — A dor só torna você mais forte, não é verdade? - para ao lado do balanço.
— É - as irmãs que se balançavam respondem.
— Olha estrelas da floresta - fala Yelena ao ver os vagalumes entre as árvores, e as duas saem do balanço.
— Na verdade são vagalumes Lena - afirma Sarah os observando.
— A irmã de vocês está certa - passa os braços pelo ombro de Nat e Yelena enquanto as quatro se aproximavam das árvores — São parte da família Lampyridae, e o brilho que vocês vêem, vem de uma reação química chamada bioluminescência, vem vamos jantar - pega na mão da loira.
Natasha e Sarah observaram os vagalumes, e a morena sorriu ao ver o quanto a irmã mais nova estava encantada com aquilo.
— Jantar, anda venham jantar queridas - grita para as duas já dentro de casa.
— Vem, vamos entrar Nat - entrelaça os braços ao da garota.
— Eu quero macarrão com queijo - a loira diz para a mãe enquanto as duas entravam em casa.
— Ah macarrão com queijo, e eu quero caviar e champanhe - brinca — Pega os guardanapos - pede a Natasha — E você pega isso - entrega uma vasilha a Yelena — Ah e Sarah, pode pegar o molho de salada pro seu pai.
A morena abre a geladeira pegando o molhos, enquanto as três levavam o restante a mesa.
— Papai chegou - a mulher informa.
— Oi pai - diz Nat e o homem passa a mão pelo seu cabelo.
— Oi amor - Sarah que volta a mesa com o molho em mãos percebe a expressão preocupada do homem.
— Como foi o seu dia? - Melina pergunta enquanto a morena se sentava ao lado de Nat.
— Como foi o de vocês? - questiona, e Lance percebe a expressão da mãe mudar, algo estava acontecendo.
— Mamãe me ensinou sobre insetos brilhantes - yelena inicia enquanto Melina que estava ao seu lado se levanta.
— Insetos brilhantes é? - Alexei fala enquanto caminha até a mais velha.
— E eu caí e bati o joelho, mas já não está doendo mais, e a gente viu vagalumes no jardim - conclui, e a morena observa os pais se esconderem atrás da parede, algo sério estava acontecendo, o seu medo era que a missão tivesse acabado, e voltasse para a sala vermelha.
— Todo ano tem vagalumes Yelena - Natash diz enquanto comia — Você não tá com fome Sarah? não encostou na comida - ela é tirada de seus pensamentos pela pergunta.
— É não estou com muita fome.
— Meninas - diz Alexei se sentando na cadeira — Vocês se lembram que falei que um dia sairíamos para uma grande aventura?
— Eeeeee - Yelena comemora.
Diferente dela, as mais velhas se entre olham preocupadas, Sarah então direciona o olhar para Melina negando com a cabeça, e sussurrando um por favor, ela sabia que tipo de aventura era essa que o homem se referia.
— Tá legal vamos lá - diz o homem se levantando e a loira o segue.
— Lamento - diz Melina as duas antes de se levantar e seguir os dois.
— Não quero voltar pra lá Sarah - afirma a olhando.
— Eu sei Nat, eu também não - diz com um sorriso ladino, não tinha nada que ela pudesse dizer para trazer conforto a garota, então se levanta e segue Melina.
— Ainda sabe usar isso? - pergunta a mais velha estendendo uma arma para Lance que suspira fundo, antes de assentir positivamente com a cabeça e pegar o objeto, fazia três anos que ela não encostava em uma.
— O que tá acontecendo Melina?
— Não tenho tempo pra explicar, mas preciso que confie em mim, vem vamos - pega na mão da garota a levando até a sala — Não deixa isso pra lá, vão esperar no carro as duas - a mulher pede assim que vê Natasha tentar pegar o álbum de fotos.
— Vamos Nat - pega na mão da garota e a leva ao carro, quando entram Yelena fica entre elas, em seguida os pais também entram no veículo, logo Alexei acelera.
Sarah encosta a cabeça na janela, observando a cidade que sabia que nunca mais veria novamente.
— Pra onde a gente vai? - Yelena pergunta
— Pra casa - Melina responde.
— Mãe, para de bobeira, acabamos de sair de casa.
No momento em que escutam a mais velha falando casa, as duas sabiam que ela se referia a KGB, elas voltariam depois de três anos a sala vermelha, Sarah suspirou fundo, sabia que aquele momento chegaria, aquela missão em Ohio não duraria pra sempre, mas ainda era uma decepção. Sabia que Melina e Alexei não eram seu pais de verdade, mas nenhuma delas tinha sido tão feliz na vida como naqueles três anos.
— Quero minha música - a loira pede e Alexei coloca American pie para tocar.
A garota então começa a cantarolar a letra, enquanto Natasha e Sarah observavam a cidade ser deixada pra trás, elas achavam que Yelena tinha sorte de ter passado esses três anos sem saber de tudo que elas sabiam, Alexei então estaciona o carro bruscamente em um pequeno aeroporto.
— Anda Yelena querida, temos que ir - fala Melina, Lance observa Natasha abrir um dos compartimentos do carro e pegar uma foto que as três tinham tirado em uma cabine fotográfica — Vamos garotas temos que ir.
A três então correm ao pequeno avião e entram rapidamente, porém percebem que Alexei não entrou.
— Porque o papai não tá no avião? - Nat pergunta.
— Ele já vem querida - Melina diz ligando os motores.
Em seguida a polícia aparece e o homem atira no veículo, enquanto Melina acelerava o avião para pegar impulso, porém um dos tiros atinge o ombro da mais velha.
— Me ajude aqui - ela pede e Natasha pula para o banco da frente.
— Tem que estancar o sangue mãe - diz a morena rasgando um pedaço de sua blusa - Pressiona a ferida - entrega a ela.
— Obrigada... Nat vire para a direita - a garota faz o que ela pede e as asas do avião caem em cima do carro da polícia.
Porém mais carros de polícia se aproximavam e vinham bem a frente deles.
— Sabe o que fazer - Melina diz olhando para Sarah que suspira.
Ela coloca a mão na arma que estava em sua cintura, e a pega indo até a janela ao lado de Alexei que estava apoiado nas asas do veículo, e atirando nos pneus do carro, para que eles parassem.
— Acione o acelerador - a mãe indica.
Quando Alexei começa a atirar os homem começam a revidar, como consequência as quatro mulheres se abaixam para tentar se proteger.
— Fique abaixada Yelena - indica Sarah preocupada.
— Segure firme, vai puxar pra trás quando estiver em 100km - explica.
Yelena gritava com os tiros, porém Sarah se aproximou novamente da janela e atingiu com um tiro o outro veículos, momentos antes de Natasha fazer o avião começar a voar as garotas olham pela janela a procura de Alexei, por sorte ele permanecia na asa, a morena ajudou o homem a entrar pela janela, em seguida tentou cuidar do ferimento de Melina, fazendo pressão. O homem então tomou o controle do avião e as levou até Cuba, quando chegaram lá a mais velha já tinha perdido muito sangue apesar dos esforços das garotas, quando o avião pousou Alexei a pega no colo e a coloca em uma maca enquanto era levada as meninas a seguiam segurando sua mão, quando a maca é colocada no chão Yelena apoia a cabeça em seu peito e Nat e Lance se agacham ao seu lado.
— Levanta mamãe, a dor só deixa você mais forte se lembra.
— Desculpe mamãe, estou com medo - diz Natasha.
— Nunca deixe tirarem seu coração.
— Fica calma Yelena, ela vai ficar bem - diz Sarah ficando entre as duas e passando o braço pelo ombro delas, enquanto observavam Melina ser levada — Ela é forte.
— Pai, Pai - Yelena grita correndo até ele porém é segurada por alguns soldados, Natasha corre atrás deles mas também e segurada.
— Fiquem longe delas - diz Sarah se aproximando apontando a arma que Melina tinha lhe entregado a eles — Não toquem nelas, eu vou atirar, eu vou matar vocês - grita.
— Querida - diz Alexei se aproximando e ela aponta a arma pra ele — Me entrega a arma.
— Por favor não levem elas para lá - pede com lágrimas nos olhos enquanto abaixava a arma — Não levem ela, Yelena só tem seis anos - pede enquanto Natasha abraçava a loira em forma de proteção.
— E você era ainda mais nova - afirma pegando a arma.
— Por favor Alexei, me leva, mas deixa elas livres - pede novamente.
— Venham aqui - diz se ajoelhando e as duas que estavam atrás da morena se aproximam — Você vão ficar bem - deposita um beijo na testa da mais nova — Sabe por que vai ficar tudo bem? as minhas garotas são as mais duronas de todas, vão tomar conta umas das outras, tá legal? e garanto que tudo, tudo vai ficar bem de verdade - nesse momento homens se aproximam delas e injetam um líquido para desmaiarem.
Retornariam depois de mais de três anos a sala vermelha.
Palavras: 1826
Postado: 09/01/25
Revisado: 11/01/25
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