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(29) lisa jenkins.

Nem sequer cheguei a entrar no banheiro; Vincent enrolou seus dedos em meu pulso e me puxou com cuidado até a saída de emergência. O vento frio bateu no meu rosto quando passo pela porta, meu corpo é pressionado no metal escuro e Vincent está na minha frente.

— Quer me explicar que merda foi aquela? — apesar das palavras, o tom de voz dele era baixo e calmo, quase paciente.

— Ah, aquilo? — aponto para trás com o polegar, o tom extremamente condescendente. — Era Avril Lavigne, você não conhece?

Vincent chega mais perto.

— Sem brincadeirinhas, Monalisa. — todo o meu humor vai por água abaixo ao ouvir todo o meu nome inteiro. Vincent estava sério, muito sério.

— Foi só uma música, Vincent. — respondo, cruzando os braços.

— Não foi só uma música. — ele coloca uma mão ao lado da minha cabeça. Não respondi.

Ficamos em silêncio por um minuto, talvez dois. Tempo suficiente para ele entender que não vou falar sobre a música.

— Lisa... — a voz de Vincent morre, mostrando sua vulnerabilidade. — O que aconteceu com a gente, Lisa?

Também não respondi.

— Estávamos indo tão bem, tão... Eu gosto de você, e deixei isso claro. — ele suspira. — E aí na GMF...

— Você fodeu a Abby. — o interrompo. — Na GMF, que você foi comigo, você sumiu pra foder a Abby. Isso não é resposta suficiente?

Vincent estava surpreso demais para responder, por, pelo menos, um minuto.

— Você...? — ele pergunta, baixinho. — Eu não...

— Eu vi, Vincent. — falo, ríspida. — Num minuto, estávamos juntos, curtindo a festa, e em outro, você tinha sumido. E eu, idiota, fiquei preocupada que você tivesse entrado em coma alcoólico em algum banheiro, e imagina só a minha surpresa quando eu entro em um quarto e encontro você, deitado, com a Abby em cima.

Dei um passo para frente, quase encostando nossos narizes.

— Ver aquilo foi um tapa na minha cara, Hacker, e você, de verdade, quer saber o que aconteceu com a gente?! — ironizo. — Aconteceu que você é um babaca, Vincent Hacker. Essa sua cara de bobo, de garoto romântico, fofo e compreensivo, só serve pra mascarar o filho da puta que você é.

Eu não planejava ficar ali para ouvir a resposta dele, mas quando seus dedos, de novo, prenderam meu pulso, não tive muita escolha.

— Me drogaram, Monalisa. — Vincent diz, e, instantaneamente, me sinto enrijecer. — Não me drogaram, em específico, mas batizaram um copo e eu acabei bebendo. Creio que foi ecstasy, ou molly. Provavelmente molly.

Continuo em silêncio.

— Eu me perdi de você. — ele continua. — A Abby me encontrou no corredor, disse que ia me ajudar... — ele suspira. — E aí acabou daquele jeito. Não que eu me lembre de alguma coisa, porque a única coisa que eu sei é que eu acordei do lado dela.

— Bela explicação. — grunhi. — Espero que você não pense que vou me jogar em você e jurar meu amor eterno agora.

— Não. — reviro os olhos. — Não tô tentando justificar nada, Lisa, porque eu não fiz nada. Só tô explicando tudo o que rolou. — ele diz. — Fiquei louco e acabei na cama com a Abby. Eu não lembro daquela noite. Quem nunca teve uma situação assim?

— Nisso eu concordo, sabe... — sorrio falsamente. — Também fiquei louca, e acabei na cama com o Jake... Que loucura, né?

Vincent aperta a mandíbula. Meu sorriso se tornou verdadeiro.

— Lisa. — ele respira fundo. — Eu errei, beleza? Aconteceu. E esse lance com a Abby... É complicado, Lisa. Tem tanta coisa que você... Que eu não posso contar.

— Ótimo. — falei, de braços cruzados.

— Não é nada do que você tá pensando, Lis. — ele suspira. — Eu só não quero fazer papel de idiota.

— Papel de idiota? Você? — um riso de escárnio me escapa. — Você tá se ouvindo, Vincent? Eu fiz papel de idiota, deixei claro que gosto de você, que gosto de estar com você, e aí...

Perco o fôlego quando ele ousa se aproximar mais. Estamos a dois centímetros de distância, talvez. Sinto o cabelo dele na minha testa, seus tênis encostados nos meus.

— Esse é o seu pedido de desculpas? Tentar fazer eu perder meu autocontrole e ir pra cama com você?! — murmurei, baixinho. — Porque não vai funcionar.

— Não é um pedido de desculpas. — ele sorri fraco, e de repente sinto sua mão enconstar na minha. — Mas eu tô perdendo o autocontrole. — ele diz e se afasta um passo. — Não é justo contigo, eu te trazer aqui enquanto o Jake tá te esperando lá. A gente pode conversar outra hora?

Não respondi, apenas fiquei o encarando.

Ele foi drogado, porque foi idiota o suficiente pra beber um copo aleatório, e nesse copo tinha MDMA. Ele passou mal e foi atrás de um banheiro, mas acabou encontrando Abby no corredor; ela ofereceu ajuda e ele aceitou. De algum jeito, os dois acabaram na cama.

Talvez Vinnie seja um pouquinho inocente. Talvez. E só um pouco. Ou talvez essa seja eu tentando enganar a mim mesma.

Ele estava me encarando de volta. Seus ombros estão tensos, seus olhos cheios de culpa e arrependimento.

Ele está com Abby porque eu estou com Jake.

Isso não faz dele completamente inocente.

— Achei vocês! — uma voz surge atrás de mim. Não preciso olhar para saber que é Alyssa. — Tá tudo bem por aqui?

Aly se coloca atrás de mim, com as mãos nos meus ombros, e sinto uma onda de arrepios percorrer todo o meu corpo quando uma imagem de repente preenche minha mente.

— Lisa? — ela chama, um tanto preocupada.

Tiro o meu olhar de Vincent, parado na minha frente, e o movo até Aly. Minha boca fica seca quando noto que ela usa um vestidinho de seda, vermelho, com saltos da mesma cor.

Acho que Vinnie também notou, porque está olhando entre eu e ela freneticamente.

— Aly, você pode fazer um favor pra mim? — pergunto, baixinho. Expectativa enchia aquele lugar.

— Claro. O que você quiser.

— Vai lá dentro, — começo. — pega o meu casaco e avisa ao Jake que eu tive que voltar para o hotel. Se alguém perguntar, fala que foi emergência feminina.

Porque é o que é.

Aly assente e sai pela porta que entrou, então posso olhar para Vinnie novamente. Ele parecia confuso.

— Isso não significa que estamos bem. Porque não estamos. Eu não estou sóbria, então vou julgar isso amanhã como atos bêbados inconsequentes. — levanto um dedo. — Amanhã, ou qualquer outro dia, vamos sentar, conversar e resolver as coisas. Entendido?

— Sim, senhora. — ele bate continência e começa a mexer no celular, provavelmente chamando um Uber.

Aly reaparece com o meu casaco nas mãos, sorrindo fraco.

— A Maddy disse pra vocês usarem camisinha. — ela diz, rindo. — Ninguém ouviu, além de mim.

— A Maddy sempre saca as coisas de primeira. — Vinnie revira os olhos. — O Uber tá aqui perto. Vamos?

— Vamos. — passo o casaco pelos braços e chego mais perto de Vincent. Aly torce o nariz, parecendo meio perdida.

E antes que eu pudesse, Vinnie pergunta:

— Aly, você não vem?

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