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(09) lisa jenkins.

Às seis da tarde, na sexta-feira – exatos 14 dias desde a iniciação –, Maddy invadiu meu quarto. Ela estava com o cabelo repartido no meio, cada lado preso em um rabo de cavalo alto, uma blusinha branca, saia xadrez, uma meia grande e um Converse preto nos pés. Sim, e-girl.

— Estamos indo comprar as fantasias. — ela avisa. — Você tem cinco minutos até o Jordan estar aqui.

Levantei da cama em um pulo, trocando a blusa velha da WSU por uma camiseta justa com a imagem da capa do último álbum do Tupac, e a calça de moletom por uma jeans escura. Calcei um vans preto e passei os dedos pelo cabelo, tirando os nós.

— Você é a única pessoa que eu conheço que sai de mulher das cavernas horrorosa pra uma gostosa de primeira linha em três minutos. — Maddy resmunga. — Vamos.

Segui Maddy escada abaixo, passando por um grupo de garotas que riam na sala de estar, em frente a televisão desligada.

Bati a porta atrás de mim quando saí, vendo um carro preto encostado no meio fio. Eu não sabia ao certo qual é, talvez um Lexus.

Um garoto loiro estava no volante, então supus que aquele fosse o namorado de Maddy, Jordan. E supus certo, já que os dois quase se engoliram quando a ruiva entrou no banco do passageiro.

— Essa é a garota do Arizona. — Maddy diz à seu namorado. Reviro os olhos.

— Lisa Jenkins. — corrijo.

— É um prazer finalmente te conhecer, Lisa. — ele sorri pra mim. — Sério, eu não aguentava mais ouvir sobre você.

Maddy gargalha, empurrando o braço de Jordan.

━━ Vamos logo, engraçadinho.

Jordan dá partida no carro e sai cantando pneu pela rua, causando mais risos em Maddy. Bando de malucos.

Antes de entrarmos na avenida que nos levaria para o centro comercial de Seattle, Jordan parou o carro, sem desligar o motor, e aumentou mais a música. Franzi o cenho e me inclinei para frente.

— Por que paramos? — questiono.

— O Vinnie vai com a gente. — Jordan diz, sem me olhar.

— Ah, vai? — cruzo os braços, olhando para a ruiva.

— Por que você acha que eu te mandei se arrumar, linda? Ninguém dá a mínima para o que você veste nessa cidade, principalmente se você é uma universitária, mas eu sei que você ficaria puta se eu te deixasse vir daquele jeito, com ele junto. — Maddy pisca um olho.

Infelizmente, ela tem um ponto.

Jogo as costas de volta no banco e respiro fundo. Não tenho visto Vinnie desde a iniciação dos garotos, e queria continuar assim.

Sim, eu gosto do jogo de provocação, mas sei que vou perder. E eu odeio perder.

E, quando olho para a direita, lá está ele. Caminhando até o carro com toda a sua graciosidade e estilo. E, para piorar a situação, Vinnie balança o cabelo – bem no estilo Justin Bieber, só que ao invés de apenas ridículo, era ridiculamente bonito.

Acho que eu dormi e acordei em uma série da Netflix.

Me encolhi na porta esquerda, atrás de Jordan, quando Vinnie entra no carro e bate a porta. Aparentemente, nós dois fomos pegos de surpresa pela presença um do outro, porque ele me encara como se eu estivesse prestes a matá-lo, e então olha para o casal a nossa frente.

— Bruxa ou piranha, são as únicas opções. — Maddy relembra as minhas palavras. — Você preferia bruxa?

— Vai se foder, Maddy. — grunhi.

Jordan ri com a namorada antes de, finalmente, pegar a avenida. Os minutos seguintes foram de puro silêncio e tensão – não sei se sexual ou não – entre eu e Vinnie. Apenas a música do rádio podia ser ouvida por nós, e, quando Jordan estaciona o carro, um suspiro de alívio escapa de mim e de Vinnie.

Praticamente corri para o interior da loja de fantasias. Haviam prateleiras cheias de máscaras – tanto assustadoras quanto sexys –, chicotes, foices de mentira, algemas...

— Isso é uma loja de fantasias ou um sex-shop? — questiono, horrorizada com as coisas expostas nas prateleiras

— Por que? Tá precisando de um brinquedinho novo? — Maddy pergunta, tirando uma com a minha cara. Reviro os olhos.

Acho que Maddy é o tipo de amiga que a gente odeia amar, porque é muito inconveniente e só fala merda, mas no fundo é uma ótima pessoa.

— Essa loja é de venda e aluguel de fantasias, aproveitem. — Jordan diz.

Me afastei dos três, indo em direção aos cabides lotados de fantasias. Havia de tudo ali, desde o clássico vampiro, diabinho e enfermeira até fantasias que de fato representam o halloween, como monstros de caras aterrorizantes; qualquer um ficaria irreconhecível debaixo daquela fantasia.

Andei e andei e andei mais, procurando por alguma fantasia que me chamasse atenção, mas não consegui nada.

Abandonei os cabides e voltei para as prateleiras de que tanto reclamei. Pulei a parte em que eram, claramente, brinquedos sexuais, e me concentrei nas fantasias de verdade.

— Cheerleader. — uma voz diz atrás de mim, me assustando.

— Tem como você parar de fazer isso?! — mando, brava, sentindo o coração acelerado.

Vinnie ri enquanto estica uma das mãos até a prateleira, pegando um plástico com um uniforme de líder de torcida manchado de vermelho.

— Fazer o quê?

— Me assustar! Das três vezes que nos vimos, você me deixou a beira de um ataque cardíaco! — respondo, os punhos fechados nas laterais do corpo.

No entanto, toda a minha fachada de raiva, garota durona e tudo mais, foi completamente arruinada quando me virei para o garoto que, aparentemente, tem fetiche em sustos.

Vinnie estava cheio de camadas de roupas, usava botas de combate, um chapéu ridículo e um tapa olho.

— Quem é você? — pergunto, engolindo a risada. — Ou quem você deveria ser, acho que é a pergunta certa.

— Ha ha ha. — ele me mostra a língua. — Quem você acha que eu sou?

— Sei lá. O capitão gancho?

— Não, bobinha. — ele revira os olhos. — Eu sou o Jack Sparrow, só que mais sexy.

Não aguentei mais, e acabei explodindo em uma gargalhada.

— Eu não acho que o Jack Sparrow usava tapa olho. — falo, ainda rindo, e o ouço bufar.

— Era só um teste, ok? Ainda não decidi qual fantasia levar. — Vinnie tira o chapéu e o tapa olho.

— Eu também não. — suspiro, cansada.

Vinnie balança o pacote de plástico na frente do meu rosto.

— Eu não vou ser uma Cheerleader no halloween. É ridículo!

— É uma Cheerleader zumbi, Lisa. — o encaro, adorando o jeito que meu nome é dito por ele. Foi a primeira vez que ele me chamou de algo que não "garota do Arizona", ou querida.

Por mais que eu goste de ambos os apelidos, ouvi-lo me chamar pelo nome não tem preço.

— Você tá me dizendo pra gastar quase 40 dólares em roupa rasgada? — cruzo os braços.

— Experimenta, pelo menos. Depois você pode dar o seu veredito.

Revirei os olhos e peguei o pacote de sua mão, me escondendo em um dos três provadores da loja.

Tirei a calça e a camiseta, tratando de vestir logo a fantasia. Não é muito sensato ficar bobeando só de roupa íntima.

A fantasia era exatamente o meu tamanho. Um número menor e não caberia. Um número maior e ficaria larga. A blusinha era o típico top de alcinha, branco, preto e verde com "Go Tigers" estampado no meio; a barra era bem acima do meu umbigo, quase deixando o piercing amostra. A saia, por outro lado, era um pouco mais longa que o convencional. Nas mesmas cores que a blusa e com o logotipo dos Tigers na perna esquerda, a saia terminava dois palmos acima dos meus joelhos.

As únicas diferenças entre essa fantasia e os uniformes de verdade, é que o que eu estou usando agora tem manchas vermelhas, imitando sangue, e tanto a blusa quanto a saia estão cheias de buracos de todos os tamanhos, na frente e nas costas. Ou seja, qualquer movimento de grande escala, e eu provavelmente mostraria mais pele do que eu normalmente gosto de mostrar.

Mas, ei, é halloween! Ninguém mais dá valor a boa e velha fantasia assustadora. As garotas se vestem com um pedaço de pano e uma tiara – com chifres, ou auréolas, ou chapéu de enfermeira, ou de policial, ou com orelhas de gatinho. E os meninos pintam os cabelos, ficam sem camisa, pingam um pouco de sangue falso no peito, e boom. A fantasia perfeita.

Avaliando melhor a minha fantasia, eu sabia que não acharia algo melhor. Um pouquinho de sangue falso, alguns machucados feitos de cola escolar e papel higiênico, e eu estaria pronta para estrelar qualquer filme no lugar da Bella Thorne.

Quando saio do provador, com as minhas roupas, encontro Vinnie encostado na parede, sem aquela fantasia ridícula de pirata. Ele me olha com expectativa.

— E aí?

— E aí o quê?

Ele revira os olhos.

— Vai levar a fantasia?

Dou a ele um sorriso insinuante, que ele devolveu.

— Pode apostar que vou.

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