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(34) lisa jenkins.

A multidão fornecia um pouco de calor humano, além do calor dos braços de Vincent. Olhei para ele, que sorria bobo como uma criança.

Estamos na Times Square, esperando aquela bola neon cair da cobertura do prédio One Times Square, indicando a passagem do ano. Olhei em volta, me certificando de que não nos perdemos dos nossos amigos.

Maddy e Huxhold estão experimentando uma comida estranha que compramos antes de vir. Tracy e Powell estão com Jake e Ethan, conversando. Abby e Aly parecem estar tensas na presença uma da outra, e não falam nada há um tempo.

Adiei e adiei mais a conversa com Abby, pelo simples fato de não saber o que falar. Eu estava tão envergonhada e tão arrependida por ter tratado-a da maneira que tratei, por não ter sabido interpretar suas palavras nas tantas oportunidades que tive.

— Você parece tensa. — Vinnie murmura ao meu lado. Ou atrás de mim, tanto faz.

— Impressão sua. — sorrio. — Só estou ansiosa.

— Para a queda desse treco? Assistir pela televisão é tão emocionante quanto ver ao vivo. — ele mexe os ombros.

— Não, não é isso. — me aconchego em seu abraço. — Eu preciso conversar com a Abby.

Vinnie suspira, apoiando o queixo no topo da minha cabeça.

— Já fazem oito dias que você me contou, e eu não conversei com ela. Não tive coragem. — murmuro.

— Ela sabe que você sabe. — ele responde.

— Você falou com ela?

— Sim. No natal. — ele diz. — Ela disse que entendia o porquê você não... Simpatizava com ela, e te daria tempo até você ir falar com ela. Sem pressão nem nada.

Olho de soslaio para onde Abby está, parada ao lado de Aly, olhando para qualquer coisa, menos para ela.

— Não sei o que falar pra ela. — confesso. — Eu chego nela e digo o que? "Oi, desculpa por pensar que você era uma vaca quando você só estava tentando não apanhar da sua mãe homofóbica"? — esfrego as mãos no rosto. — Eu fui a vaca da história, não ela.

— Nenhuma das duas foi. — ele descobre meu rosto e aperta minhas mãos. — Se você estiver mesmo pronta para conversar com ela, apenas diga o que o seu coração sente. Sem mágoas.

Exalo com força e dou a ele um sorriso fraco.

— Você é incrível, sabia? — ele sorri de volta.

— Sabia. — ele se gaba, sorrindo ainda mais largo.

Tomo um fôlego de coragem e me afasto dele. Aly não está mais perto de Abby, que me vê chegando e sorri fraco.

— Oi. — paro ao lado dela.

— Oi. — ela me olha. — Como você tá?

— Horrível. — admito, envergonhada. — Eu queria me desculpar por ter sido tão... — balanço a cabeça. — Não tem palavra que descreva a babaca que eu fui.

Abby ri baixinho.

— Eu pedi ao Vinnie pra não te contar nada, a culpa foi minha. — ela diz. — Não precisa se desculpar por nada, é sério.

— É claro que preciso. — a olho. — Sem contar que eu fiquei com a Aly por meses, sem ter ideia sobre vocês duas... — suspiro.

— Você não tinha como saber. Ela estava completamente assustada com os meus pais, nós mal nos olhávamos, ela quis seguir a vida dela e eu não tive o que fazer sobre isso... — Abby olha para Aly, um pouco afastada de nós, e sorri. — Eu nunca senti isso por ninguém. Ninguém mesmo. Foi difícil pra mim ter que fingir ser a puta louca que é obcecada pelo ex-namorado, mas foi a única opção. Se você e o Vinnie não tivessem se reencontrado e tido essa... Conexão, todo esse fingimento ainda ia continuar pelos próximos seis meses. — ela faz uma careta.

— Por que seis meses?

— Porque em seis meses o preparatório acaba, e o Vinnie vai pra UCLA. — ela responde, dando os ombros. — Foi o nosso combinado inicial: ele iria embora, e eu ficaria chorando pelos cantos.

— UCLA? Isso não é, tipo, na Califórnia? — questiono, sentindo minha garganta queimar.

Não sei se consigo aguentar mais segredos.

— Sim, em Los Angeles. — balanço a cabeça. — Enfim. Eu falei sério naquele dia, no refeitório, sobre participar dos movimentos a favor do direito de expressão das mulheres. Eu jamais envergonharia ou humilharia alguém só por prazer. Eu quis dizer algumas daquelas coisas, sim, porque estava fervendo de ciúmes e não suportava mais ver a intimidade que vocês duas tinham mas... Você entende, né?

— Posso ver isso agora. — sorrio para ela, mesmo que minha cabeça esteja ecoando. Los Angeles. Los Angeles. — De novo, me desculpa. Prometo ser mais observadora de hoje em diante.

— Desculpas aceitas. — sem cerimônias, a puxo para um abraço apertado. — Só, por favor, me chama pra participar caso você e a Aly... — a interrompo com uma risada alta.

— Sou uma mulher comprometida agora. — ela ri. — Mas, caso aconteça, eu chamo.

Nos abraçamos uma última vez antes de eu voltar para ao lado de Vincent. Ele me encara com expectativa, sorrindo fraco, mas tudo o que eu consigo pensar é Los Angeles. Em seis meses.

— Que cara é essa? — ele pergunta, assumindo uma expressão preocupada.

— Eu tenho duas perguntas. — falo, calmamente. — A primeira é: desde quando você sabe que vai para Los Angeles depois do preparatório? E a segunda é: por que você não me contou?

Observo o rosto dele empalidecer gradativamente. Ele xinga baixo, com muita criatividade, então me encara.

— Eu meio que sei desde sempre. — ele esfrega as têmporas. — Meus planos sempre foram estudar na Califórnia, mas meus pais pagaram os dois anos de preparatório na WSU, então eu tive que ir. Eu conversei com eles e deixei claro que iria embora depois da formatura. — ele bufa. — Eu não escondi isso de você. Não propositalmente, pelo menos. Eu só... Esqueci.

— Você esqueceu de me contar que está indo embora de Seattle no meio do ano? — cruzo os braços.

— Eu esqueci que estou indo embora, na verdade. — reviro os olhos. — É sério, Lis. Eu fiquei completamente extasiado quando te encontrei de novo, e tive as melhores semanas da minha vida do teu lado. E aí aconteceu toda a merda na GMF, e você estava com o Jake. — instantaneamente, olho para o capitão do time de hóquei da WSU, não tão longe de nós nesse momento. — E faz pouco tempo que tenho você de volta. Simplesmente não me ocorreu esse fato.

Novamente, esfrego as mãos no rosto. É oficial: nós não temos um dia de paz.

— Me desculpa. — ele sussurra.

Tiro as mãos do rosto para então encarar seus olhos brilhantes.

— Parece que hoje é o dia do perdão, então você está absolvido. — ouço ele suspirar de alívio. — Mas isso não significa que não temos um problema.

— Eu sei. — Vinnie me agarra em um abraço apertado. — Vamos lidar com isso. Sei que vamos.

Passamos bons minutos naquela posição, enroscados um nos braços do outro, em completo silêncio, até eu sussurrar seu nome.

— Sim? — ele me responde, sem me soltar.

— Eu preciso que você me prometa uma coisa.

— O que você quiser.

Me afasto o suficiente para poder olhar em seus olhos, reluzindo as luzes coloridas de todos os prédios.

— Sem mais segredos.

Vinnie coloca as mãos nas laterais do meu rosto e me beija carinhosamente. Ele me responde apenas quando junta nossas testas, sorrindo.

— Sem mais segredos. Eu prometo.

Um segundo depois, o céu estava iluminado pelos fogos de artifício.

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