(30) lisa jenkins.
O sentimento de antecipação borbulhava no meu estômago, e quando Vincent e Alyssa colocaram uma mão em cada coxa minha, eu pensei que fosse explodir.
Nos identificamos rapidamente no hall do hotel e, trinta segundos depois, estávamos dentro do elevador. Fechei as mãos ao lado do corpo, controlando a animação. Eles faziam o mesmo.
Quando o elevador fez barulho e a porta de metal de abriu, praticamente corremos até a porta do quarto que divido com Aly e Tracy.
Aly fecha a porta assim que passamos, e, quando percebo, Vinnie já está me beijando. Aly vem por trás, segurando a minha barriga com uma mão e afastando o meu cabelo com a outra. Sou beijada no pescoço também, o que me envia muitos arrepios pelo corpo todo.
Vinnie sorriu quando separou nossas bocas, e piscou para Aly.
Algo me dizia que os dois não se tocariam mais do que o necessário. Estão aqui por mim, e só por mim.
E eu gosto disso.
De repente, estou apenas de sutiã. Vincent morde os lábios e Aly suspira no meu pescoço. Arfo quando sinto os dedos dela subindo da minha barriga até chegarem no tecido de seda branco, ao mesmo tempo que Vinnie se ajoelha e prende os dedos no cós da minha calça.
Ai meu Deus.
Fecho os olhos no momento em que Aly fecha suas mãos sobre meus seios, os apertando com uma força delicada. Estremeci ao sentir o frio metálico dos anéis de Vincent nas minhas coxas, agora nuas.
Deixei que ele me pegasse no colo e me deitasse na cama mais próxima – a de Aly.
Acho que um "ai, meu Deus" me escapou quando o hálito quente de Vincent entrou em contato com a minha pele lá de baixo. Aly riu antes de voltar a sua atenção para os meus peitos, apertando, puxando e lambendo como se fosse algum doce. Arqueei as costas quando Vinnie colocou dois dedos dentro de mim, e, um pouquinho mais acima, me lambeu.
Acho que eu vou morrer hoje.
Aly moveu sua boca até o meu pescoço, onde deixou beijos e mordidas por todo o lugar, enquanto sua mão escorregava até o meio das minhas pernas e se juntou a Vincent lá. Ela massageava aquele ponto que me fazia gritar, e Vinnie adicionou um terceiro dedo. Não me preocupei em ser silenciosa.
Eu estava sentindo as ondas do meu primeiro orgasmo chegando, e acho que eles também sentiram, porque Aly pressionou os dedos e Vincent, conhecendo minhas fraquezas, escorregou dois anéis propositalmente até mim, e eu gritei.
Mas ainda não acabou.
Aly me beijava enquanto eu podia ouvir o cinto de Vinnie tilintando; do seu bolso, ele tirou uma camisinha e a vestiu. Quando ele olhou para mim, não havia nada além de luxúria e excitação em seus olhos.
Gritei de novo quando ele me invadiu, forte e de uma vez só. Aly agarrou meu peito e mordeu meu pescoço, e eu não sabia para qual dos dois olhar. Engasguei com meus próprios gemidos quando Vinnie estabeleceu um ritmo, uma estocada por segundo.
Mal pude perceber o que estava acontecendo quando ele me puxou pelos braços e me virou de costas, me fazendo ficar de joelhos. Eu teria caído para frente se não fosse por Aly, que imitou a minha posição e sorriu antes de me beijar.
Se isso for um sonho, eu espero que não acorde antes de isso acabar.
Vincent continuou com seus movimentos fortes e precisos dentro de mim, me causando uma sensação de preenchimento levemente dolorosa. Mas não pude dar atenção à dor, porque logo Aly estava abaixada, quase deitada, e então gritei pela terceira vez quando senti sua língua em mim.
Apertei o braço de Vinnie ao meu redor, com medo de cair para frente, e ele me fixou no lugar, segurando o meu pescoço com a mão direita, mexendo o polegar para cima e para baixo em um carinho contido.
Quando Aly passou a língua por aquele ponto de novo, gritei de alívio. Ela se levantou, lambendo os lábios, enquanto eu sentia Vinnie perder a sua força atrás de mim; cinco estocadas depois, ele tremeu e parou.
Ninguém falou uma única palavra enquanto deitamos, espremidos, na cama de Aly. Eu no meio, Vinnie à minha direita e Aly à esquerda.
Nos demos cinco minutos de descanso antes de partir para a outra rodada.
Não sei quando nos exaurimos completamente, mas sei que dormimos naquela posição; eu no meio, Vinnie à direita e Aly à esquerda.
Quando abri os olhos de novo, só havia uma pessoa comigo: Aly. E eu não sei se ficava furiosa por ter sido abandonada, ou completamente agradecida, porque não faço ideia de como reagiria.
Decidi optar pela segunda opção.
Deixei Aly dormindo na cama dela e me levantei, sentindo minha vagina pulsar e arder enquanto eu andava – nua, vale ressaltar – até o banheiro do quarto. Tracy estava lá dentro, debaixo do chuveiro, e não fez nenhuma pergunta quando me juntei a ela.
No entanto, elas começaram assim que saímos.
— Como foi? — ela pergunta, sorrindo, enquanto escovo os dentes.
— Foi normal. — mexo os ombros.
— Um ménage com a Aly e o Vinnie foi normal? — Tracy cruza os braços. — Você nunca poupou detalhes comigo, Lisa.
Reviro os olhos e conto a ela algumas coisas, apenas para saciar a curiosade dela.
— E como você ainda consegue andar?
— Não exagera, Tracy. Não foi lá aquelas coisas... — mexo os ombros de novo.
— Tá, vou fingir que acredito.
Eu também.
Decidimos tomar café em uma lanchonete na frente do hotel. Aly acordou antes que saíssemos, e pediu para esperarmos ela, então assim fizemos.
Gosto de ficar com Aly porque ela não faz disso um show no dia seguinte. Ela age de maneira perfeitamente normal, e eu amo isso.
Descemos as três juntas, e nos encontramos com Maddy e Jordan no hall. Não perdi o olhar furtivo que a ruiva me mandou, mas decidi ignorar.
Atravessamos a rua, agora com o casal conosco, e entramos na lanchonete. Ela estava cheia, a maioria eram os hóspedes da WSU no prédio da frente. Meu estômago se contorceu quando um braço se levantou, nos chamando. Na mesa estavam Vincent e Jordan Powell.
Pelo menos Abby não está.
Nos sentamos, e logo um assunto qualquer se estabeleceu. No entanto, eu não conseguia pensar em outra coisa se não a noite passada. E, para piorar a coisa toda, eu estava sentada entre Alyssa e Vincent. Que maravilha.
— Por que vocês foram embora cedo ontem? — Powell perguntou. Ele parecia não saber de nada. — A Aly disse que era emergência feminina, beleza, mas o que o Vinnie poderia fazer em uma emergência feminina?
— Nada. Eu só estava cansado, e resolvi ir embora. — Vinnie responde, despreocupado.
— Tá, mas você não estava no quarto quando chegamos. E eram umas... Sei lá, duas da manhã, eu acho. — Powell contra-argumenta.
— Eu fui dar uma volta. — ele mexe os ombros.
— Mas você não estava cansado? — Huxhold retruca, como se dissesse "te peguei".
Vincent bufou.
— Vocês querem um itinerário meu? Assim fica mais fácil saber cada passo que eu dou. — ele fala, bravo, e todos dão risada.
— Vamos fazer os pedidos ou não? Eu tô sentindo meu estômago nas minhas costas. — resmunguei.
Uma garçonete apareceu com dois cardápios, e cada um de nós fez os pedidos. Eu pedi um hambúrguer de cheddar e um milk shake de chocolate.
Quinze minutos depois, estávamos devorando nossos pedidos. Os Jordans conversavam sobre uma partida de futebol que perderam na noite passada, Maddy e Tracy divagavam sobre as diferenças dos lanches de NY e Seattle, enquanto Aly, eu e Vinnie permanecemos em silêncio.
— Achei você! — automaticamente, reviro os olhos ao ouvir a voz de Abby. — Te procurei no seu quarto, mas você não estava lá.
— Uhum. — Vinnie dá mais uma mordida em seu lanche. — O que foi?
— Nada, eu só... — ela faz menção de se sentar no colo dele, mas ele a afasta. Quase engasgo com o milk shake. — O quê?
— Eu tô comendo, Abigail, dá licença.
Abby o olha com raiva.
— Estamos de volta a Abigail, então? — ela cruza os braços.
— Quando saímos disso? — ele retruca.
Olho para Tracy, que já me olhava. Ela é ridícula.
Eu sei.
Eu amo a nossa capacidade de conversar sem precisar falar em voz alta.
— A mesa tá cheia. — Maddy fala. — Acho que eu vi umas amiguinhas sua lá perto da entrada. — a ruiva pisca. — Bon appétit, lindinha.
Abby sai, furiosa. Quando olho para Vinnie, ele pisca pra mim.
Onde foi que eu me enfiei?
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro