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(18) lisa jenkins.

Empurrei os óculos para cima do nariz e joguei duas batatinhas dentro da boca, ouvindo Jordan Huxhold e Jordan Powell divagarem animadamente sobre o último jogo do Seattle Seahawks. Eu não entendia uma palavra do que eles falavam, então não tentei entrar no assunto.

— Vocês dois vão acabar matando a Lisa de tédio. — Aly diz, deixando um tapa na cabeça do primo – que começou a sentar conosco depois que invadi o seu quarto com Vinnie – antes de se sentar ao meu lado. — Cadê a Tracy?

— Não sei. Ela me mandou uma mensagem dizendo que precisava terminar um relatório até o final do almoço, então acho que ela deve estar em um banheiro por aí, usando a pia como mesa. — termino de falar e como outra batatinha. Aly ri. — E a Maddy?

— Chegando.

Dividi minhas batatinhas com Alyssa até que elas acabassem, enquanto falávamos sobre uma série adolescente que saiu na Netflix uns dias atrás. Mas Maddy chegou, com Vinnie atrás dela, e capturou nossa atenção.

— Quando você vai comprar lentes novas, Lisa? — a ruiva pergunta, sentando-se no colo do namorado. Faço uma careta. — Não faz essa cara, eu amo esses óculos. Mas você parece incomodada, por isso a pergunta.

— Concordo com a Maddy. — Vinnie diz, com um sorrisinho. Era a primeira vez que nos víamos desde que quase tivemos um banho juntos. Se isso fosse há três, ou dois anos, eu provavelmente teria corado violentamente e engasgado com as palavras. Mas não mais.

— Bem, não tenho uma desculpa para isso. Talvez eu tenha, e esta é: preguiça. Eu preciso pegar dois ônibus até aquela ótica que todo mundo diz que é boa. — suspiro. — E agora todo o meu tempo é gasto na porra do ensaio de filosofia. Não tenho tempo pra isso.

Ajeito os óculos de novo.

— O Vinnie te leva. — Maddy diz.

— Leva?

— Levo?

Nos olhamos, sorrindo pela sincronização.

— Leva. — a ruiva continua. — Você não faz porra nenhuma depois que as aulas acabam, e o caminho de carro é muito mais rápido. Leva a coitada da garota, ela só quer enxergar sem ter que usar óculos de criança. Ou de idosa.

— Obrigada, Maddy. — mostro a língua pra ela. — Mas você tem razão. Me ajudaria muito.

— Eu empresto o carro. — Huxhold diz, sob Maddy. — Não é como se eu não fizesse isso sempre.

— Eu também te amo, irmão. — Vinnie responde. — Beleza, eu te levo depois das aulas. — ele me olha. — A gente se encontra na frente do prédio B, ok?

— Ok — mexo os ombros.

Depois do almoço, tive as aulas de sempre: ética, socioeconomia e geopolítica. Quase morro de tédio na última, porque é a matéria que eu mais tenho facilidade e, honestamente, o único motivo pelo qual eu compareço nas aulas é para não contar faltas.

Quando a aula acaba, corro para a entrada do prédio B, esperando Vincent aparecer.

— Oi, cherrie. — ele diz, se esticando para abrir a porta pra mim. — Entra aí.

— Desde quando você fala francês? — pergunto, colocando o cinto de segurança.

— Não falo. Essa é literalmente a única palavra que eu sei. — Vinnie mexe os ombros, me tirando uma risada. — Você fala?

Oui. — falo e ele me olha, surpreso. — Essa é a única palavra que eu sei. — Vinnie gargalha.

O carro começa a se movimentar e Still Into You, do Paramore, começou a tocar. Com toda a intimidade do mundo, aumentei o volume no máximo, cantando com toda a determinação do mundo.

Cause after all this time i'm still into you. — Vinnie canta comigo, sorrindo. — I should be over all the butterflies, but i'm into you! — grito, fazendo o celular de microfone.

— Essa é uma letra bastante... Interessante, não é? — Vinnie brinca, sem desviar os olhos da estrada e segurando no volante com uma mão só.

— Cala a boca e dirige, vai. — censuro, voltando a cantar logo em seguida.

Mais três músicas tocaram, ainda no volume máximo, até que Vinnie parasse em frente a uma ótica, com vitrines de óculos no vidro da frente.

— Pode me esperar aqui mesmo, acho que eu não vou demorar. — tiro o cinto de segurança e deixo a mochila no chão do carro.

— Tá bom.

Tirei o meu cartão de crédito da carteira e entrei na ótica. Fui atendida por uma mocinha loira, ela parecia ser bem mais nova que eu. Pedi um par de lentes de contato com o meu grau, e, além disso, também um par de óculos pretos e redondos, para acabar de vez com aquela merda de oncinha.

Fiz o teste dentro de uma sala pequena, com uma oftalmologista, até eu aprovar as lentes e os óculos. Paguei tudo com o cartão e saí de lá, voltando até o Lexus preto. Mas Vinnie  não estava lá.

Olhei ao redor, procurando por ele, mas nada. Ele não estava em lugar nenhum. Só me restou esperar, encostada no capô do carro por uns quinze minutos, até ele aparecer.

— Onde você estava? — pergunto, no automático, até que vejo um saco marrom com a logo do McDonalds. — Ah, graças a Deus!

— Eu imaginei que você estivesse com fome. — ele diz, apontando para o carro. Ele o destranca e ocupa o banco do motorista, e eu o do passageiro.

— Imaginou certo.

Vinnie me pediu para esperar até que parasse em algum lugar, porque não poderia comer dirigindo – é claro. Não toquei nos lanches até que Vincent estacionasse o carro em um estacionamento de uma lanchonete completamente abandonada, quase caindo aos pedaços. Vinnie abre a porta e afasta o próprio banco para trás, pegando o saco marrom das minhas mãos.

Imito ele, esticando as pernas pelo carro. Vinnie me estendeu uma caixinha com um lanche cheio de cheddar e um copo médio de refrigerante.

Comemos em silêncio, enquanto Shawn Mendes cantava There's Nothing Holding Me Back. Até cantarolarei um pouquinho, mas foquei mais em devorar o meu lanche.

— Você pegou guardanapo? — pergunto assim que engulo o último pedaço do lanche.

— Esqueci — ele responde, jogando a caixinha do lanche dentro do saco.

Me assusto quando Vincent se aproxima de mim e passa o polegar pelo canto da minha boca, e, logo depois, esse mesmo dedo acaba na sua boca.

— Tinha um pouquinho de cheddar. — ele diz, sorrindo.

— Foi por isso que eu perguntei dos guardanapos, gênio. — ironizo. Coloco a minha própria caixinha no saco marrom, tomando o que resta do meu refrigerante. — Vamos embora agora?

— Por que iríamos? Ainda tá cedo, e o J não vai precisar do carro hoje.

Suspiro e mexo os ombros, me aconchegando no banco de couro.

— Tudo bem, então ficamos aqui. — olho para além da lanchonete de beira de estrada, vendo apenas árvores.

— Não aqui. Vem comigo. — Vinnie diz e sai do carro, batendo a porta. Desço do carro e ouço um bip atrás de mim quando ele tranca o carro.

Sigo Vinnie até o interior da lanchonete e percebo que estava em muito melhor estado do que aparentava, pela fachada lá fora.

— Eu vinha aqui quando era pequeno. — Vinnie diz, sentando sobre uma das mesas. — Eu pulava a janela do meu quarto com o meu skate e vinha até aqui.

— E seus pais? — pergunto, me sentando entre as suas pernas e encostando as costas em seu peito. — Por que eles não vinham com você?

— Longa história. A versão resumida é que eles gostam mais do meu irmão. — um riso de escárnio escapa de Vinnie.

Acabo rindo junto com ele.

— Preciso dizer que entendo o sentimento. — suspiro. — Bem, eu não teria saído do Arizona até Nevada só por diversão, né?

— Não?

— Não. Foi uma tentativa desesperada de chamar a atenção deles. — mexo os ombros. — Não funcionou, de qualquer forma. Eu passei mais tempo com babás do que com os meus próprios pais, entende?

De repente, sinto os dedos de Vinnie no meu cabelo, começando um carinho lento.

— Eu parei de tentar aos dezessete. — continuo. — Me formei e acabei indo para uma faculdade idiota no Arizona, mas pedi transferência para cá no segundo mês. Estou aqui desde então, e só mandei ou recebi mensagens em aniversários. Fim.

— É uma história triste. — ele sussurra. — A coisa boa é que ainda não acabou. Você pode ter um final feliz.

Sorrio, porque resposta nenhuma se encaixa naquelas palavras.

E eu já tinha uma idealização de um final feliz. E talvez Vinnie esteja nele.

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