Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

(02) lisa jenkins.

Era um alívio estar longe de casa, de Prescott. Do Arizona, no geral.

A única vez em que me senti tão livre foi quando fugi do Arizona, em quinze de novembro, e acabei parando em uma festa clandestina em Las Vegas; nem parece que isso foi há quase três anos.

Eu tinha acabado de fazer dezesseis anos quando peguei o carro dos meus pais, dirigi por quatro horas e acabei transando no banco traseiro com um desconhecido. Foram bons tempos aqueles.

Agora, com recém dezenove anos, tenho que aguentar a minha melhor amiga, Tracy Evans, falando sobre o homecoming das fraternidades e irmandades da WSU e sobre como ela adoraria fazer parte da Prudence.

Prudence, aliás, é uma irmandade comandada principalmente por um grupinho de líderes de torcida. Elas moram todas em uma grande casa republicana, onde dão festas quase toda semana.

Acho tão cósmico quanto estranho o fato de o nome ser, também, uma marca de camisinha. Mas tudo bem, sem julgamentos por aqui.

— Nós temos que ir, Lisa. — Tracy coloca as mãos nos meus ombros e os chacoalha. — Não podemos perder!

— Os calouros não podem perder, e nós não somos calouras. — pisco para ela. — Na prática, porque na teoria eu ainda me sinto como uma.

Tracy revira os olhos verdes.

— É ai que você se engana, Lizzy. — bufo. — Não são só os calouros que não podem perder a festa. Novatos da Prudence também não podem.

— E por que isso é relevante pra nós?

— Porque, minha gatinha, se passarmos na iniciação essa noite, seremos novatas Prudence. — ela pisca para mim enquanto meu queixo cai lentamente. — Eu nos inscrevi como novatas.

— Você o quê? — me levanto da cadeira, furiosa. — Se você quer ser uma Prudence Girl, Tracy, então seja, mas não me arraste com você!

Tracy revira os olhos de novo.

— Não seja dramática. — ela alisa minha bochecha. — Você não precisa passar pela iniciação se quiser, e nem entrar para a Prudence. Eu só quero a sua companhia, você sabe, apoio moral e essas coisas.

Tendo seu olhar de cachorrinho triste sobre mim, foi humanamente impossível negar o seu pedido. Com um suspiro pesado, balancei a cabeça para cima e para baixo.

— Você me deve uma, Tracy Evans! — grunhi seu nome, colocando a minha jaqueta preta por cima de uma camiseta branca que dizia "don't look at my tits, perv" e saí do quarto.

Cruzei o alojamento de dormitórios com uma carranca no rosto. É bom estar longe, sim, mas não é como se Seattle fosse o paraíso. Porque não é. Nem de longe.

— Ei, Jenkins! — viro a cabeça para o lado esquerdo, onde Alyssa Powell me chamava. — Gostei da camiseta.

Reviro os olhos, com um sorriso fraquinho.

— E aí, Powell. — falo enquanto Alyssa se aproxima. — O que foi?

— Preciso da sua ajuda, Lisa. — ela torce a boca. — Você sabe que eu não me dou muito bem com a Abby Griffin, não sabe?

— Acho que o campus todo sabe, depois que ela fez questão de se apossar do megafone do diretor e gritar que faria da sua vida um inferno. — Aly sorri, lembrando do dia em questão. — Prossiga.

— Eu preciso de um motivo para continuar na Prudence. — ela continua. — E um ótimo motivo seria acompanhar uma novata na iniciação. E eu vi o seu nome na lista de novatas...

Ah, Deus...

— Aly... Olha, você é muito legal, simpática, inteligente, seu beijo é muito bom, o sexo é... Extraordinário! — Aly sorri envergonhada. — Mas não vai rolar.

— Por quê? — ela faz beicinho. E lá vamos nós com carinhas tristes de novo.

— Porque eu não tenho nenhum interesse em fazer parte da Prudence. — respondo, colocando uma mecha de cachos atrás de sua orelha. — Seja mentora da Tracy. Ela quer muito ser uma de vocês.

Aly suspira.

— Ela já tem uma mentora. — ela diz, a voz suplicante. — Abby fez questão que cada novata tivesse uma mentora antes que eu pensasse em alguma delas. Estou surpresa que você ainda não tenha uma.

— Ah, é bem simples, na verdade. Eu odeio toda e qualquer Prudence Girl. — mexo os ombros. — Incluindo você. Mas eu te odeio com amor, sabe?

Assisto Alyssa rir com a cabeça para trás.

— Lis, olha, eu não estaria aqui te suplicando se não fosse importante. — ela diz, segurando minhas mãos. — Minha mãe se formou aqui como uma Prudence Girl, e minha tia, e minha irmã mais velha. É um lance de família, sabe? Não posso arruinar isso só porque a líder decidiu que me odeia por eu ter transado com o Vinnie.

— O quê?

— É. Ela não gosta de mim porque eu transei com o namorado dela uma vez, só isso. — ela dá de ombros. — Por favor, Lis...

Encaro seus olhos castanhos, os cachos rebeldes e as roupas ousadas demais para uma universidade.

— Ok. Com uma condição. — digo, vendo seu sorriso crescer mais e mais.

— Qualquer coisa!

— Quero um quarto com Tracy, e só com ela. Isso ou nada feito! — cruzo os braços.

— Fechado!

Alyssa se despede com um alegre selinho nos meus lábios – me deixando surpresa, por que Alyssa Powell odeia demonstração pública de afeto. Continuei meu caminho com a pontada de uma dor de cabeça ameaçando aparecer.

Passo o meu dia como de costume: vou à cafeteria, compro dois copos de café gelado e sigo bebendo um deles até chegar na sala para o par de aulas de filosofia, onde bebo o café restante. Posso afirmar que vivo a base de cafeína.

Depois de ir para mais duas aulas de religião do mundo e duas de ética, finalmente respiro fundo com alívio. Normalmente, eu teria mais três aulas depois disso, mas como era um dia de iniciação, as aulas acabam mais cedo – não porque o reitor ou a secretaria do campus se importam, mas porque os estudantes não vão para as aulas porque não querem.

Quando chego no meu dormitório, Tracy está lá, pulando ao som de uma música dos anos oitenta, com calça legging rosa, um top preto, meias collant até o meio das panturrilhas e uma faixa segurando o cabelo loiro. Ela estava ridícula. Ridiculamente bonita.

— Que merda você tá fazendo, Evans? — pergunto, subindo a escadinha da beliche. Se entrar para a Prudence significa que eu terei minha própria cama, no chão, então talvez seja bom.

— Aeróbica. — ela sorri. — Faço isso todos os dias depois das aulas, por duas horas. É cansativo, mas dá resultado.

— É por isso que a sua bunda é dura! — aponto um dedo em acusação.

— Você deveria tentar.

— Não, obrigada. Prefiro ter a minha bunda mole. — sorrio sarcasticamente. — Ah, novidade: vou participar da iniciação e virar uma Prudence Girl.

— O que? Por quê?

— Você não deveria estar feliz? — franzo a testa.

— Eu estou, é claro que eu estou. — ela sorri. — Mas por que? Você estava tão firme na sua decisão de não fazer parte disso hoje de manhã.

Suspiro.

— Alyssa Powell me pediu. — mexo os ombros. — Se ela não for minha mentora, Abby Griffin vai expulsar ela da Prudence.

— Ah, que fofa, preservando a sua foda casual. — Tracy aperta minhas bochechas. — Me lembre de agradecê-la mais tarde.

Deitei a cabeça no travesseiro, pensando em como seria dividir uma casa com mais dezenas de meninas; o aluguel é de 100 dólares, pouco menos que o aluguel do alojamento, mas isso não era motivo suficiente para fazer parte de uma irmandade.

— Como é que funciona essa iniciação mesmo? — pergunto.

— É muito simples, na verdade. Quase infantil. — ela revira os olhos. — Os garotos vão comer ou beber alguma coisa e nos beijar. Se acertarmos o que eles comeram ou beberam, então estamos dentro.

— Sério? É só isso?

— Quase infantil, eu disse. — ela sorri.

Então me cai a ficha.

— Espera aí! Meninos? Que meninos?

— Qual mais seriam, bobinha? Meninas Prudence beijam meninos Prudence. — Tracy morde os lábios. — Eu vou adorar beijar qualquer um deles.

Esfrego o rosto com as duas mãos, já completamente arrependida de concordar com essa merda em primeiro lugar.

— Aposto que vai.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro