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XXXVIII - Chuva De Inverno

  Olá queridos leitores, cheios de adrenalina? Ansiosos? Come medo de levar um soco também?
  É eu também tô. Tom me defendeu sem pensar duas vezes cara! Eu tô chocada, achei que ele não se importava se eu morria ou não! Ok talvez seja exagero meu, mas é estranho pra mim uma pessoa tentar me matar a poucas semanas e de repente virar um amiguinho que até me protege de levar umas porradas na rua. Ou em bar. Vocês entenderam!
  Quando saímos do restaurante Tom estava rindo, como se tivesse sido engraçado, e eu não conseguia parar de sorrir, e nem de falar.
  - Nossa e você chegou e acertou aqueles três tão rápido! O segurança nem sabia a quem ajudava! - Comecei a falar esbaforida e perplexa e ele tapou minha boca, me virando contra parede assim que começamos a chegar perto do estacionamento onde estava o carro de Tom.
  - Espera Anne, acho que tem algo de errado... - Ele começou a dizer, e então vimos dois cara se afastando do nosso carro, depois de ter posto algo embaixo do para-choque de trás, foi quando um deles olhou na nossa direção, como se tivesse se atraído pelo casal parado bem ali no cantinho do beco onde era a entrada do bar, e então só consegui ver o flash e dei um grito.
  Tom estava armado. O flash que clareou a noite e o som estridente que irrompeu na rua silenciosa era de uma arma que Tom estava segurando. O tiro foi certeiro, o homem grande e forte caiu no chão e uma poça enorme se espalhou ao redor de sua cabeça. O outro comparsa ficou tão chocado com o repentino disparo que se esqueceu de procurar um esconderijo e foi o segundo a levar um tiro.
  - T-tom... - Choraminguei assustada e Tom me fitou, os olhos azuis olhando dentro dos meus.
  - Esses ratos imbecis acharam meu carro! aquilo que puseram no meu para-choque era uma bomba Anne. - Arregalei os olhos com a informação distribuída pelo mais velho e ele agarrou na minha mão e começou a me arrastar pela rua, para longe do local onde estavam as coisas.
  - Pra onde vamos? - Indaguei assustada vendo que nossa carona tinha ficado para trás juntos com os corpos e a bomba e ele apontou pra mim ficar junto dele e fazer silêncio.
  Foi questão de segundos depois de atravessar a rua escutei outro disparo. Dessa vez não era Tom, mas sim um terceiro sujeito que percebeu a morte dos colegas no estacionamento e veio correndo, Tom me puxou depressa para outro beco, fuçando de frente para mim enquanto me protegia e mirou e atirou.
  O homem que nos seguia caiu no meio da rua, e um carro veio depressa bozinando, foi o tempo suficiente de passar por cima do homem e parar.
  Tom continuou me puxando depressa pelo beco, estava mais escuro do que eu me lembrava aquela noite, quando chegamos na outra rua, se afastando depressa do último quarteirão onde haviam ficado para trás conglomerados de gente se amontoando em cima dos mortos, gritos e bozinas me despertaram soando alto.
  Eu nem tinha percebido que estava com o coração tão acelerado quando Tom levantou a mão e abriu a porta de um táxi para mim.
  Sentamos depressa, Tom escondeu a arma preta que parecia ser pesada dentro do casaco social e pediu ao motorista para ir depressa ao shopping.
  Quando dei por mim Tom está me chamando e apalpando meus braços procurando alguma coisa.
  - Anne? Anne está ferida?
  - O-o quê? - Indaguei confusa e logo em seguida consegui empurrar uma resposta - N-não. Eu estou bem, eu acho.
  - Que bom, vamos pro shopping pra despistar qualquer um que possa nos seguir daqui, e então vamos pegar outro táxi e ir pra escola tabom. - Ele me explicou ainda com a mão nos meus ombros, os polegares estavam na minha clavícula, esperando por uma resposta minha.
  Quando ele percebeu o quanto estava perto me soltou depressa, como se me tocar pudesse queima-lo.
  - Tabom. - Concordei, ainda assimilando e me virei pra janela, não entendia mais como estava tão calma por fora, sendo que por dentro minhas veias pareciam estar em chamas, o calor subindo pelas minhas bochechas e o meu pescoço me deixaram atônita. E o coração... Ah meu coração parecia estar se arrebentando a cada batida. Tentei acreditar que aquilo era choque. Não estava acostumada com tanta violência daquele jeito, quem dirá fugir e despistar bandidos que queria a cabeça de Tom. O pior era saber que se me achassem com ele... Com certeza saberiam que eu sou a presa que eles também querem. Íamos morrer os dois.
  - Como foi que nos acharam? - Indaguei focando nos pingos de chuva que começaram a cair do lado de fora e molhar a janela, e senti a mão de Tom no meu ombro, em seguida seu casaco estava sendo depositado nos meus ombros. Bem tinha percebido que estava sentindo frio até perceber como eu estava gelada e o casaco quentinho.
  - Acho que tinha um rastreador no carro, sorte que eu não tinha deixado ele perto da escola, mesmo que passamos por perto não vai ter tanto perigo em voltar pra casa. - Ele falou, dizendo "casa" com tanta naturalidade enquanto se referia ao meu dormitório que eu quase me esqueci que ele podia me matar também. Se ele virasse a casaca e trocasse de lado de novo... Eu seria presa fácil até demais saindo com ele assim...
  Tentei não pensar muito no assunto enquanto continuava a observar a primeira chuva de inverno começar a cair junto com pequenos flocos de neve. Estava chegando perto do final do ano. Me lembro como se fosse ontem que as aulas tinham começado em janeiro.

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