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Capítulo Vinte e Seis

Manuel Ferrari:

Passei os dedos pelos cabelos de Pietro, fazendo um cafuné suave enquanto ele ainda tentava se recompor do que acabara de acontecer. Sua vergonha era evidente, e eu não estava muito diferente, meu coração ainda acelerado pela situação inesperada.

— Ainda não acredito que meu pai Miguel quase nos pegou no ato. — Pietro murmurou, sua voz abafada enquanto ele escondia o rosto nas mãos, tentando desesperadamente esconder a mistura de constrangimento e nervosismo.

Eu podia sentir o calor emanando dele, sua pele corando de vergonha, e o peso da situação nos envolvia como uma nuvem densa. Ao acariciar seus cabelos, eu queria transmitir conforto, aliviar a tensão que ambos sentíamos naquele momento.

— Foi por pouco. — admiti, tentando suprimir uma risada nervosa. — Mas, sinceramente, acho que ele ficou mais divertido do que incomodado. E, no fundo, acho que ele só quer que a gente seja feliz, Pietro.

Ele baixou as mãos lentamente, os olhos ainda refletindo um misto de embaraço e alívio. Aquele olhar me tocou profundamente, como se eu pudesse ver o turbilhão de emoções que ele tentava esconder.

— É, eu sei... — Pietro suspirou, relaxando um pouco mais em meus braços. — Mas isso não torna menos embaraçoso.

Sorri, inclinando-me para lhe dar um beijo suave na testa, querendo que ele soubesse que estava tudo bem, que não havia nada de errado em demonstrar afeto, mesmo que fosse em um momento inusitado.

— Não se preocupe. — murmurei contra sua pele. — Estamos juntos nessa, Pietro. Vamos passar por isso, rir disso um dia, e continuaremos a nos amar, independentemente das circunstâncias.

Pietro finalmente me olhou nos olhos, e pude ver a tensão começando a se dissipar. Seus lábios formaram um sorriso tímido, e ele assentiu, como se estivesse finalmente aceitando que, apesar do momento embaraçoso, o que importava era o que sentíamos um pelo outro.

— Obrigado, Manoel. — ele disse, sua voz mais calma, mas ainda cheia de sentimentos que apenas começavam a ser desvendados.

Nos abraçamos mais uma vez, deixando que a proximidade dos nossos corpos nos lembrasse do que realmente importava: o amor e a compreensão que compartilhávamos. E naquele instante, tudo o que aconteceu antes parecia um pequeno detalhe diante da imensidão dos nossos sentimentos.
Enquanto nos abraçávamos, senti o calor do corpo de Pietro se misturar ao meu, criando um laço ainda mais forte entre nós. Aquele pequeno gesto de carinho e compreensão parecia dissipar qualquer vestígio de constrangimento, substituindo-o por uma tranquilidade profunda.

Ficamos assim por alguns minutos, apenas aproveitando a presença um do outro. Eu podia sentir sua respiração se acalmando, e a tensão nos seus músculos diminuindo à medida que ele relaxava em meus braços. Era como se, naquele momento, todo o mundo lá fora tivesse desaparecido, deixando-nos em uma bolha de paz e segurança.

— Sabe, Manoel... — ele começou, sua voz suave, mas com uma profundidade que me fez prestar ainda mais atenção. — Eu nunca imaginei que chegaríamos até aqui, que eu me sentiria tão... completo ao seu lado. É como se todas as peças finalmente estivessem se encaixando, sabe?

Afastei-me um pouco, apenas o suficiente para olhar em seus olhos. Havia uma sinceridade ali que me tocou profundamente. Eu sabia exatamente do que ele estava falando, porque eu sentia o mesmo.

— Eu também sinto isso, Pietro. — respondi, minhas palavras carregadas de emoção. — Estar com você me faz sentir que tudo está no lugar certo, que todas as dificuldades que enfrentamos até agora valeram a pena.

Pietro sorriu, e pude ver um brilho nos seus olhos, um brilho de esperança, de amor. Aquele sorriso, aquele simples gesto, fez meu coração se aquecer ainda mais.

— Eu estava com tanto medo... — ele admitiu, a voz um pouco trêmula. — Medo de estragar tudo, de não ser suficiente para você. Mas, agora, sinto que estamos prontos para enfrentar qualquer coisa, juntos.

Toquei seu rosto suavemente, passando o polegar sobre sua bochecha, sentindo a textura suave da sua pele.

— Você é mais do que suficiente, Pietro. — disse, com toda a convicção que eu tinha. — E não precisamos ter medo, porque estamos juntos. E juntos, podemos enfrentar qualquer coisa que vier.

Ele assentiu, fechando os olhos por um momento como se estivesse absorvendo cada palavra. Quando os abriu novamente, vi que estava mais seguro, mais confiante.

— Quero que sejamos sempre assim, Manoel. — ele disse, sua voz cheia de determinação. — Quero que enfrentemos tudo juntos, sem medo, sem dúvidas. Porque, no final das contas, o que realmente importa é o que sentimos um pelo outro.

Eu não poderia concordar mais. Inclinei-me e beijei-o novamente, mas dessa vez, foi um beijo cheio de promessas. Promessas de amor, de apoio, de estarmos sempre ao lado um do outro, não importa o que aconteça.

Quando nos separamos, o ambiente ao nosso redor parecia mais leve, como se o simples ato de estarmos juntos tivesse dissipado qualquer sombra de dúvida ou insegurança.

— Vamos viver um dia de cada vez, Pietro. — sugeri, segurando sua mão. — E aproveitar cada momento, sabendo que temos um ao outro.

Ele sorriu, aquele sorriso que eu tanto amava, e apertou minha mão em resposta.

— Sim, Manoel. Um dia de cada vez, juntos. — ele concordou, e com isso, nos levantamos, prontos para encarar o que viesse, com a certeza de que, enquanto estivéssemos lado a lado, tudo ficaria bem.

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Pietro me ajudou a escolher as roupas, sua presença calma e atenciosa aliviando um pouco da tensão que ainda pairava no ar. Depois de finalmente decidir, ele me entregou o moletom que havíamos escolhido juntos, e eu senti uma onda de gratidão por ter alguém como ele ao meu lado.

— Vai tomar um banho para se acalmar um pouco, Manoel. — Pietro sugeriu com um sorriso suave, seus olhos transmitindo compreensão e carinho.

Eu assenti, sabendo que ele estava certo. Um banho quente era exatamente o que eu precisava naquele momento, não só para relaxar o corpo, mas também para clarear a mente. Entrei no banheiro, sentindo o peso dos últimos acontecimentos começando a se dissipar enquanto a água quente caía sobre mim.

Enquanto a água escorria pelo meu corpo, senti o calor relaxante aliviar a tensão nos meus músculos, permitindo que minha mente vagasse livremente. Eu refletia sobre tudo o que havia acontecido, desde os momentos embaraçosos até as palavras de apoio de Pietro e da sua família. Havia uma sensação de segurança crescente, uma confiança renovada em nós dois e no que estávamos construindo juntos.

O banho não só limpava a pele, mas também parecia lavar qualquer resquício de dúvida ou insegurança. Aos poucos, senti meu coração se acalmar, batendo num ritmo mais tranquilo e constante. Saí do chuveiro sentindo-me renovado, como se tivesse deixado para trás qualquer ansiedade que ainda persistisse.

Vesti o moletom escolhido, o tecido macio contra a pele me trazendo conforto. Quando voltei ao quarto, encontrei Pietro esperando por mim, seu sorriso caloroso me recebendo de volta.

— Como você está se sentindo? — ele perguntou, seus olhos cheios de preocupação genuína.

— Muito melhor, obrigado. — respondi, aproximando-me e puxando-o para um abraço. — Você tem esse efeito sobre mim, Pietro. Sempre sabe como me acalmar e me fazer sentir em paz.

Ele sorriu, abraçando-me de volta, e naquele momento, soube que estava exatamente onde deveria estar. Ao lado de Pietro, em um lugar onde o amor, a compreensão e o apoio mútuo nos guiavam, qualquer desafio parecia menor. E juntos, estávamos prontos para enfrentar tudo o que viesse, um dia de cada vez.

Quando Pietro se afastou para ir tomar banho, o silêncio do quarto foi interrompido por um latido suave na porta. Olhei para trás e vi Nalla, a adorável cachorra dele, entrar alegremente. Ela farejou o ar ao meu redor, como se estivesse verificando se estava tudo bem, e então se deitou no chão, me olhando com aqueles olhos expressivos e cheios de carinho. Não pude resistir e me abaixei, fazendo cafuné na sua cabeça, sentindo a conexão especial que sempre tive com ela.

Enquanto eu acariciava Nalla, a pequena Elsie entrou correndo pela porta, segurando uma bolinha nas mãos. Seus olhos brilhavam de entusiasmo, e ela parecia determinada a ter um momento de diversão.

— Manu — ela chamou, sua voz doce e cheia de expectativa. — Brinca comigo e com a Nalla?

Eu sorri, não resistindo àquele pedido tão genuíno. Levantei-me e peguei a bolinha que Elsie me estendia. Ela parecia tão animada, com aquele sorriso que iluminava o rosto, que qualquer preocupação que eu tivesse antes desapareceu instantaneamente.

— Claro, Elsie. — respondi, já começando a me sentir mais leve. — Vamos brincar com a Nalla.

Joguei a bolinha pelo quarto, e Nalla imediatamente se levantou, correndo atrás dela com a energia e a alegria que só um cachorro fiel pode ter. Elsie riu alto, correndo atrás de Nalla, tentando alcançá-la. A visão das duas se divertindo juntas trouxe uma sensação de felicidade e paz que eu precisava naquele momento.

Enquanto jogávamos a bolinha de um lado para o outro, senti que o peso dos acontecimentos anteriores estava se desvanecendo. A simplicidade da brincadeira, o riso inocente de Elsie, e a lealdade de Nalla me lembraram do que realmente importava: os pequenos momentos de alegria compartilhada, as conexões que fazemos com aqueles que amamos, sejam eles humanos ou animais.

Depois de um tempo, Elsie, Nalla e eu estávamos sentados no chão, todos um pouco cansados, mas felizes. Nalla se aninhou ao meu lado, colocando a cabeça no meu colo, enquanto Elsie se encostava em mim, respirando fundo, satisfeita.

— Obrigada, Manu. — Elsie disse suavemente, fechando os olhos por um momento. — Eu adoro brincar com você e a Nalla.

Eu sorri, sentindo meu coração se aquecer.

— Eu também adoro brincar com você, Elsie. — respondi, acariciando seus cabelos. — E Nalla parece concordar.

E assim, naquele simples momento, senti que tudo estava no lugar certo. Eu estava cercado por amor e carinho, e isso era tudo o que precisava para me sentir em paz.
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Gostaram?

Até a próxima 😘

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