Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

• último suspiro

Sabe de uma coisa? Eu estive lendo umas matérias, e decidi ter pra mim a ideia de que amar alguém envolve as mesmas características do sistema respiratório. É esse sistema mesmo, que tem aqueles nomes engraçados, tipo traqueia e laringe. Esse sistema é indispensável para a vida, obviamente. Decidi pensar nisso porque percebi que nós tecnicamente respiramos pessoas. O oxigênio, ao ser exalado, vai ao pulmão, que vai às células, ao sangue, às pontas do cabelo e as pontas dos dedos, ao brilho dos olhos e às batidas do coração.

Oxigênio e pessoas são um só.

Não literalmente, claro, mas respirar as pessoas no sentido de ter uma brisa gostosa vindo dele ou dela pra sentir, trás vida ao corpo. Abraçar alguém, e ter noção de que certa energia gostosa daquele corpo se transfere para o seu é magnífico, uma forma de compartilhar a vida que há dentro de nós. Aquele "oxigênio" respirado, é transmitido ao peito, traz vida aos sentimentos e acelera as batidas do coração. Aquele "oxigênio", aquela pessoa, se passa por suas células e conforta um lugar dentro de você. Já sentiu isso alguma vez? Uma inalada pode ser uma abraço, um beijo, uma risada dada em conjunto ou uma simples companhia. Esse fôlego, esse tipo de respiração humana, isso traz vida.

Ao longo de certo tempo, fui desperdiçando algumas palavras que simplesmente não deveriam sair pra fora de mim. E também ao longo do tempo, percebi que certas palavras precisavam sair de mim para que eu entendesse o significado delas. Sejam palavras ou frases, tudo isso tem um sentido, apesar de que nem sempre é óbvio. Por exemplo, acabei de comparar o sistema respiratório com pessoas. Isso não faria sentido pra mim em momento algum se pensasse nisso três meses atrás. E talvez seja provável que não vá mais fazer sentido daqui a três meses. Mas isso não importa. O que importa de verdade foi o curto prazo que significou algo. Respirar pessoas me faz entender que preciso de certos "alguéns" para fazer meu coração continuar batendo. E se amanhã eu encontrar outra forma de interpretar isso, levarei ao peito e agradecerei por entender o amor de tantas formas diferentes.

Palavras jamais serão suficientes. Eu demorei pra perceber isso. Sempre ficava frisando no papo de "preciso fazer essa frase valer a pena", mas ao longo deste livro, entendi que o que vale é o sentimento. Ao longo dos capítulos escritos, compreendi que jogar a loucura, o amor, o desentendimento e a insanidade nas palavras não vai fazer delas palavras completas. Porque, por mais que pra mim sejam significativas, para outras pessoas pode ser diferente. Quando escrevi a primeira frase colocada aqui, achava que iria mudar a cabeça de muita gente. Quanta bobagem. Eu mudei a minha, e isso não estava nos planos. No fim, sempre me lembrava dele, porque ele me inspirava em cada vírgula. E ele me mostrava que minhas palavras seriam levadas ao vento, sopradas e respiradas por corpos, e se fossem destinadas para isso, fariam o coração de alguém bater mais rápido.

Eu acreditava que tudo era por ele. E de fato, cada palavra era. Mas no fim, me virei pra mim e aprendi que por ele, também posso amar o que vem de mim. Por ele, também posso ser por mim. E, se acaso um dia eu conseguir respirá-lo, quero sentir com fervor cada célula inflando meus pulmões com todo amor do mundo. O amor que dediquei pra ele.

Ele.

Joon-ah, conjunto de átomos brilhantes. Esses dias me peguei pensando nas batidas do seu coração. Me perguntei sua frequência, me perguntei a forma na qual acelera quando está com medo, ou quando está feliz. Me perguntei sobre as pessoas na qual seu coração bate por, e nas quais seu pulmão gostaria de respirar. Me perguntei se você fazia ideia de que seu sorriso abriu portais em outros corações espalhados pelo mundo. Queria poder te lembrar disso todos os dias. Você é tão único, tão você, tão lotado de palavras infinitas que eu não sei descrever. Perdoa as formas confusas nas quais me dirijo a ti, mas é que pensei em uma palavra final pra te dar, e não achei. Não consigo raciocinar um final montado entre vogais pra nós dois.

Quer saber? Não ligo pra isso, Nam. Não quero um final. Não quero pôr um ponto na frase que ainda venho escrevendo. É que não faz sentido querer colocar pontos finais no brilho dos seus olhos. Não dá pra olhar para eles, lembrar da cor de Marte, e não escrever sobre você. Quando contornei a primeira letra, percebi que estava jogada em teu mundo. E não quero sair dele nunca.

Vou permanecer aqui, entende? Escrevendo sobre ti aleatoriamente. Estarei te observando, seja nos seus posts, músicas ou alguma estação de metrô qualquer, enquanto você lê seus livros e tenta entender como voar. Eu estarei perdida, jogada em lugares, aromas e vistas diversos, e escreverei sobre você. Escreverei sobre seus traços, suas pintas, seus sorrisos e seu jeito bonito de ser eterno. E quando digo que as letras giram ao redor de você, não estou brincando. Elas se amarram em uma rotina para descrever cada poro teu. Por isso não posso por um final a elas. Eu odeio essas letras, mas as amo mais que eu mesma. Sendo destino ou não, as letras mais bonitas completam seu nome, e sou completamente fascinada por isso.

Ainda hoje, certa hora da madrugada, eu estava te pintando e senti aquele embrulho no estômago pensando na gente. Contornei de cor seus traços e percebi que mesmo há muito tempo, se eu olhar para meu eu do passado, minha doce criança, veria seu brilho em mim. E nesse balançar do pincel na tela, vi que deve ser amor na cabeça. Não faço ideia de como, mas a cada um dos mistérios seus que estou pintando percebo esse sentimento crescendo aqui dentro. E depois que os pintei, também os desvendei. Desvendei seus mistérios junto ao céu, e dentre todos os horizontes, me desvendei também.

Vi que nesses horizontes minhas letras e minha poesia não tinham vida longe de você. E então, numa tentativa maluca de te chamar pra mais perto de mim, escrevi mil cartas e joguei-as no oceano. E junto das ondas, senti que a brisa te trazia. As borboletas de ansiedade dançavam no meu estômago e minhas mãos soavam. Ei Kim, você sabe que aguardo tua chegada, não sabe? E quando você chegar, vou guardar-te em meus papéis carta, e fazer coleções de cada parte do teu corpo.

Vou relembrar em cada página colecionada as lágrimas que deixei cair. Aquele post-it da alma que colei em mim. Traço de lembrança deixada para trás. Mas as lágrimas já se secaram, certo? O cenário é outro. Hoje eu me encontro em uma galáxia. Sua galáxia. E meu amor... eu amo a galáxia que vem de você.

É muito louco a transição de onde meus olhos pousam em ti. Onde quer que eu olhe, tenho vontade de gritar que te amo. Amo seus detalhes. A forma como você segura o livro ao ler, a forma como sua sobrancelha se curva ao duvidar. Amo tudo isso. E o melhor, é que no fim, vou ter o privilégio de acordar e ter você aqui do lado.

Me fiz de quebra-cabeça, e te deixei me montar. Mas você vai me permitir te montar também? Quem sabe revestir as possibilidades de artes que há em você.

Pensei em ver aquele albúm de fotos pela última vez. Pensei em dizer que era porque eu queria colocar fim às lembranças. Mas sabemos que seria uma verdade mentirosa. Por mais que imagino-me sem amar você, não posso viver com a ideia de já ter lido seu nome uma última vez. Quando eu percebi que te amava, percebi também que não te largaria tão fácil. Te amaria nos toques de música, nos livros que eu lia e nas risadas que eu dava. Não posso te deixar assim.

Cheguei a perguntar pro tempo o motivo pelo qual ele passava e não te levava. Ele me disse que a vida é curta demais para levar as pessoas tão rápido, mas também era longa demais para que todos permanecessem aqui por muito tempo. Me disse para abrir os olhos e não desperdiçar nenhum minuto, porque pessoas são passageiras, e logo você passaria também.

Então, para que se vá o tempo, eu te dou meus minutos, Joon. Furta-me. Furta-me todos os segundos e toma-me para ti. Imagine que sou uma paleta, e me veja fingindo ser cor. Veja os tons que sei montar, seja cor comigo. A informalidade me domina e me tropeço nas palavras. Minha garganta está seca e minhas mãos estão tremendo, mas me olha nos olhos mesmo assim. Te sinto aqui, então sai dessa escuridão e me deixa te ver. Me contorna, me mostra tudo de ti.

Sonhei-lhe ontem. Sonhei com suas covinhas, com seus abraços, sonhei contigo. E quando abri os olhos, meu peito batia forte por te ter provado perto de mim. E confusa, dessa vez não chorei por não te ter de verdade, mas acabei sorrindo. Sorri porque me vi completa de pedacinhos que perdi antes de você. E se acaso algum dia eu os perca de novo, vou te escrever. Vou te encontrar e te contar para todas as paredes do quarto. Vou te dizer quem sou, e vou dizer que esse coração aqui dentro só transborda vida por sua causa.

Vou sempre contar e falar de você.

Vou sempre contornar você.

Sempre você, você, você....

E mesmo agora, em meu último suspiro, admito que sou louca. Mas não importa o quanto a loucura se apodere de mim, Joon. No fim, Meus Cafés e Minhas Letras vão sempre falar de você. E de alguma forma, isso vai sempre contornar o que sou. Sempre.

~Ella.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro