• quebra-cabeça
Cadência. Somos uma cadência. Compasso ritmado, medida correta de passos um ao lado do outro. Beijo molhado, abraço apertado, juras de amor escritas a vapor no box enquanto um de nós liga o chuveiro. A verdadeira regularidade e simplicidade em um entrelaçar de mãos enquanto cruzamos a esquina de casa, num passeio lento e infinito para nós dois.
Regra, norma, permissão. Se permite, amor. Me permite.
Me permite te acordar nas madrugadas vazias para de beijos te encher. Me permite misturar cores secretas e tons malucos que me lembram você. Me permite mostrar-te que meu peito é casa, e que você pode se deitar aqui caso quiser carinho. Me permite falar em voz alta essas palavras, para ver se assim tocam mais fundo o coração. Se permite. Me permite te amar.
Somos o infinito antes e depois da vírgula, a loucura das estrelas dançantes na madrugada. O vento gelado que abraça a brisa fresca do amanhecer, a lua que chama o sol para trocarem seus lugares. Bálsamo da manhã, cheiro de flores e café. Nós, papel e caneta, e quem sabe uma pitada de insanidade.
Me permite, se permite. Me permite amar você.
Ô, menino de pele dourada. Sorriso aberto. Céu humano. Tu és meu príncipe e eu sou tua raposa, então, cativa-me. Cativa-me e não me deixe nunca mais. Me conserva no teu peito, segura meu amor nas tuas mãos para que não escape, como a areia do mar quando pega de mão frouxa. Enquanto a nuvem caí em chuva, eu caio no teu ardor, te pedindo para me enlaçar e me deixar tentar cuidar da tua dor.
Somos o infinito antes e depois da vírgula, a loucura das estrelas dançantes na madrugada. O vento gelado que abraça a brisa fresca do amanhecer, a lua que chama o sol para trocarem seus lugares. Bálsamo da manhã, cheiro de flores e café. Nós, papel e caneta, e quem sabe uma pitada de insanidade.
Me permite, se permite. Me permite amar você.
Ô, menino de pele dourada. Sorriso aberto. Céu em humano. Tu és meu príncipe e eu sou tua raposa, então, cativa-me. Cativa-me e não me deixe nunca mais. Me conserva no seu peito, segura meu amor nas tuas mãos para que não escape, como a areia do mar quando pega de mão frouxa. Enquanto a nuvem cai em chuva, eu caio no teu ardor, te pedindo para me enlaçar e me deixar tentar cuidar da sua dor.
Se permite, me permite. Me deixa, anjo. Me deixa amar você.
Se teu peito sangrar, não tem problema. Vamos cuidar dele com algum xarope que tenha como ingrediente o "nós". E bem, "nós" somos o suficiente, não é? Para brincar de amar, mas sem competir. E então, ninguém perde de verdade no final. Somos o suficiente para continuar traçados, assim como a abelha encontra sua flor. Não destinados, porém fitados. Amarrados, porém soltos. Mas me ama, me contorna. Me jura, me promete que fica.
Se permite, amor...
Eu te prometo danças noturnas, conversas sobre histórias não contadas. Te prometo verdade, contraste, degradê de sentimentos. Junção de sobrenomes e uma aliança, enfim, eterna.
Mas se permite, anjo. Me permite.
Eu era um quebra-cabeça imenso, lembra? Mil e uma peças, porém não completa. Com um tempo, fui perdendo partes de mim e achei que você me deixaria por isso. Mas não, meu bem. Você prometeu ficar, e ficou.
" — Tudo bem! — Me sorriu. — Mesmo que não se complete, eu amo você e as partes que ainda estão aqui. As que sumiram ignoramos, vamos achá-las. E se não as acharmos, podemos criar outras peças, e então montaremos um cenário diferente na próxima vez. Aliás, eu também não sou parte completa".
Você me amou. Então me deixe retribuir. Não tem problema perder mais peças, nosso cenário está se mudando conforme o tempo passa. Só não podemos parar de criar novas peças, porquê deixar de mudar nunca é boa opção — para você mesma, por você mesma e somente você mesma. Nuca mude pelos outros —, certo, amor?
Então me deixa ser peça nova tua. Me deixa te ter mais. Me deixa te mostrar mais de mim. Me deixa te cuidar, te aventurar, te traçar nas pontas dos dedos. Me deixa, me permita, se permita, amor.
Me permita amar você.
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