X | ℭ𝔞𝔭𝔦́𝔱𝔲𝔩𝔬 II
『 ᶜᵒᶰᵗᵉ́ᵐ 3456 ᵖᵃˡᵃᵛʳᵃˢ 』
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Mᴇᴜ Vɪʟᴀ̃ᴏ
Cᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ II
"A minha consciência tem milhares de vozes,
E cada voz traz-me milhares de histórias,
E de cada história sou o vilão condenado "
𝑋 | 𝑊𝑖𝑙𝑙𝑖𝑎𝑚 𝑆𝘩𝑎𝑘𝑒𝑠𝑝𝑒𝑎𝑟𝑒
— Acalmastes? — Darius observou a jovem fungar o nariz e balançar lentamente a cabeça.
— Nunca cheguei a pensar em algo dessa magnitude. — ainda em meio aos seus devaneios, ela que era a autora de tudo, nunca pensaria que existiria como divindade dentro do seu próprio livro. Ou até mesmo que teria um inimigo que queria destruir tudo que criou. — Como pode ter certeza sobre esse ser?
Darius a encarou por alguns segundos, como se pensasse se realmente contaria á ela ou não.
— Enquanto eu ainda detinha do trono, havia uma força enorme que atormentava diariamente minha mente. Era algo muito mais forte que a maldição e inteligente o bastante para saber o que se passava ao meu redor. — o ex-Imperador olhou fixamente para o rosto de Sofia, com um semblante sério. — Sussurrava palavras em minha mente e mexia com minha percepção da realidade. Algumas vezes eu não sabia o que era real.
Os olhos de Sofia tremeram, aflitos, ela realmente o fez passar por situações extremamente dolorosas e nem ao menos sabia sobre isso. Darius não fora realmente um vilão, mas sim uma vítima. Uma vitima da ignorância da própria autora que não percebera o que fizera a ele. Ela que tinha orgulho do próprio comprometimento com seus livros e que anotava tudo, cada detalhe de sua obra, para que nada ficasse fora de rumo. Começou a duvidar de si mesma e de suas habilidades na escrita.
— Não estou dizendo isso para justificar minhas ações como Imperador, eu sei muito bem o que fiz. Estou tentando fazer com que Olivia não seja usada como canal para aquele ser. Sei que apesar de ser uma mulher forte, Olivia não aguentaria tanto tempo no trono já que está grávida.
A jovem arregalou os olhos ao lembra que deixara a entender no último livro da série, que Olivia poderia estar carregando o primeiro herdeiro de um Império livre. Sofia enfiou os dedos nos cabelos prateados e os puxou desesperadamente, então Olivia corria um perigo ainda maior.
Os olhos cor de âmbar focaram no rosto bonito do loiro. Como ele sabia que Oliva estava grávida? Sofia só deixou a entender para os leitores que Olivia poderia está gerando uma vida. E essa informação não fora divulgada para ninguém além dos leitores.
— Como sabe? Como sabe que Oliva está grávida?
Darius contraiu a mandíbula.
— Tenho informantes dentro do Palácio Nyah.
Nada mais disse. Darius levantou-se e ajudou Sofia a se erguer. Ela, que tentava ainda se acalmar, começou a questionar as fontes de informações que Darius tinha. Ele que havia sido deposto do seu cargo e era odiado por todos, como ainda conseguia ter informações confiáveis? Quem ainda o ajudava? Todos que Darius uma vez confiara, lhes viraram as costas ou fora sentenciado a prisão, outros até foram mortos brutalmente.
Olhou para o homem que lhe olhava de volta, o que ele pensava agora? Era bem difícil saber, já que não era ela controlando seus pensamentos por meio das palavras.
— Está disposta a ajudar-me, minha Deusa?
— Não entendo no que eu poderia ser útil aqui. — Sofia soltou um resmungo ao desviar o olhar para a janela e notar que já amanhecera por completo. — Se eu pudesse voltar ao meu mundo, seria simples arrumar essa bagunça. — coçou a bochecha esquerda, mas ela não podia. Darius havia desistido de metade de sua alma para traze-la até ali e ele não poderia fazer isso novamente. Sofia entendia que agora seus poderes não estavam completos e nem estáveis, agora Darius é metade do que já foi um dia.
Voltou a encara-lo.
— Está subestimando seus poderes. — ele simplesmente disse, como se aquilo fosse obvio.
— Oi? Poderes? — a jovem piscou os olhos de forma confusa e estranha. — Eu não tenho poderes.
Ele se aproximou dela novamente e tomou-lhe a mão, com gentileza e ergueu a palma esquerda de Sofia e olhou os detalhes dos desenhos traçando a superfície.
— Você é a Deusa que rege este mundo. — sua voz ecoou de uma forma afável e extremamente agradável, apesar dele mantar uma expressão de indiferença e um olhar gélido no rosto. — Você é o ser mais poderoso e temido de todo o mundo no qual criou. Não há nada que não possa fazer aqui.
Olhando-o nos olhos, Sofia sentiu-se confortada. Ela estava extremamente encantada com sua criação, Darius estava além de qualquer palavra. Ele, que sempre fora um vilão, estava querendo voltar ao meio do complô que o derrubou para poder salvar sua família. Até o momento, ele não tinha nada. Sua casa não era sua e estava escondido em um lugar amaldiçoado, desistira até de sua alma para trazer alguém que possa ajudá-lo.
Abrindo um sorriso aquecedor, Sofia olhou orgulhosa para Darius.
Darius arregalou os olhos surpreso ao olhar o sorriso encantador que a Deusa lhe oferecia e ao mesmo tempo erguia sua outra mão para o encontro do rosto do loiro.
Ela acalentou seu rosto de forma calma e gentil.
Mas antes que ela pudesse lhe falar algo, uma batida na porta ecoou.
— Meu senhor, Sirius retornou. — era uma voz masculina que vinha de fora.
Sirius?
Sofia inclinou a cabeça, não havia nenhum personagem com esse nome. Ou havia?
— Já desceremos.
— Sim, meu senhor.
A nenhum momento ele havia desviado seu olhar do rosto da morena, que começou a ficar envergonhada com a posição que eles estavam no momento. Sofia puxou suas mãos e as escondeu em meios aos fios platinados atrás das costas.
— Se tudo isso terminar, eu vou poder voltar o meu mundo? — juntando as sobrancelhas, Sofia começou a pensar no que deixou em casa. Seus três cachorros chamados Pipoca, Amendoim e Canela. Sim, Sofia adorava nomes de comida e amava seus animais. Além de ter também um hamster apelidado carinhosamente de Panqueca. Ela precisava alimentá-los todos os dias, e se não fizesse, quem faria?
Sofia morava sozinha a poucos meses, fora uma decisão bastante calculada. Já que a mesma começou comprar as coisas para seu futuro lar desde que recebeu seu primeiro salário nas vendas de livros.
— Sim, assim que tudo terminar. Você voltará ao seu mundo como desejar. — respondendo com firmeza, Darius deu a certeza que ela voltaria. E isso a fez ficar aliviada, já que devia voltar ao seu mundo para saber o que aconteceu com seu manuscrito original.
— Beleza, vou ajudar no que puder aqui. — sorrindo, ela colocou as mãos na cintura e deu uma volta no quarto até parar em frente ao espelho. Ainda estranhava sua aparência naquele mundo. Como podia mudar tanto assim? — Vem cá, quem imaginou que eu seria dessa forma? — inclinou o corpo para o espelho e começou a fazer caretas, afim de ver a imagem lhe acompanhar.
Darius franziu o cenho com aquilo e resolveu ignorar as atitudes estranhas da Deusa que regia seu mundo.
— Venha, vamos descer e nos juntar ao outros. — estendendo sua mão direita, Darius a chamou calmamente.
— Yes, My Lord. — Sofia caminhou até o encontro de sua mão e encontrou um rosto totalmente confuso com o que ela dissera.
Soltando um suspiro pesado, Darius segurou gentilmente a mão de Sofia e a escoltou para fora daquele cômodo mal iluminado com a luz do sol, para um corredor com menos luz ainda. Sofia demorou um pouco para acostumasse com a escuridão que engolia aquele corredor. E a medida em que andava, apertava ainda mais a mão de Darius. Não gostava do escuro, não mesmo. Sempre dormia com uma luz ao lado da cama, chegava a ser ridículo e infantil. Mas não tinha boas memórias com a total escuridão.
Cada passo que dava era inseguro para si, Sofia não sabia exatamente onde pisava. E onde aquele corredor dava, o Palácio Helder era um total labirinto no escuro de sua mente. Ele não foi desenvolvido para ser pisado novamente, era um local esquecido e amaldiçoado por toda a eternidade. O chão era coberto por algo estranho e irregular.
Depois de três tropeço e quatro, Sofia já estava extremamente zangada. Não queria mais andar, parecia que tropeçava em algo estranho toda vez que se acostumava em ser guiada por Darius. O que exatamente havia no chão daquele corredor?
— Já estamos chegando. — o ex-Imperador a tranquilizou. — Olhe.
Sofia ergueu a cabeça e forçou os olhos a ver uma pequena luz que se aproximava. Sorriu, finalmente uma luz. Suspirou profundamente e tranquilizou o coração, a luz continuava a crescer. E ao final do corredor, ela encarou uma escada longa e coberta por raízes. Olhando atentamente o chão, as raízes se espalhavam por todos os lados e de todos os tamanhos. Traçando com os olhos o caminho que vinheira, deduziu que aquilo que sempre tropeçava era aquelas raízes impregnadas no palácio.
— Ah, é ela? — uma voz se ressaltou, fazendo com que Sofia olhasse para o final das escadas. Lá ela encontrou três par de olhos lhe encarando intensamente. A primeira fora a garota que lhe olhava com um sorriso enorme e absurdamente feliz. Ela juntou as mãos sobre o peito e começou a orar com alegria e devoção.
— Acalme-se, Sen. — Darius a repreendeu de forma fria. Ele guiou Sofia pela escada, que agora ela podia enxergar explicitamente por causa de uma enorme fogueira feita no meio daquele salão. Ela olhou para cima, o teto daquele salão era bem alto e não sofria com as labaredas produzidas pela a fogueira bem alimentada que montaram.
Ao final da escada, assim que seus pés pisaram ao chão de mármore sujo. Sofia encarou Sen bem de perto e se surpreendeu com cada detalhe vivido daquela elfa do sol.
— Devo dizer que é uma honra muito grande a essa pequena elfa lhe conhecer, minha adorável Deusa. — jogando-se ao chão, Sen segurou o pé de Sofia e esfregou sua tenta nele. — No que posso ser útil à minha Deusa?
Imediatamente, Sofia encarou aquela situação horrorizada e olhou para Darius em busca de ajuda.
Darius balançou a cabeça e a encarou a elfa com os olhos frios.
— Sen, recomponha-se ou estará de fora. — a voz dura e severa ecoou mais forte, fazendo jus a sua carreira como vilão. Imediatamente o corpo de Sen começou a tremer, ela se afastou rapidamente e se ergueu.
— Prazer em lhe conhecer, minha Deusa. — curvou-se com a mão sobre o peito. — Me chamo Sen, a terceira filha de Lorde Rune, da Tribo do Sol.
Sofia gravou todos os detalhes de Sen em sua mente, ela era realmente uma linda elfa. Com a pele negra e os cabelos claros, Sen tinha todas as características dos elfos do sol. Além de claro, das orelhas grandes e pontudas. Era alta e aparentava um corpo atlético, vestia uma roupa de simples e escura. Com uma camiseta preta e uma calça da mesma cor. Os cabelos loiros eram presos em um rabo de cavalo alto, deixando seus olhos destacarem bem seu rosto e pele linda. Sen tinha os olhos da cor azul cobalto, mais escuros do que os de Darius.
Sem pensar, Sofia soltou a mão de Darius e se aproximou de Sen. Que olhou para baixo a medida em que a morena se aproximava e erguia suas mãos em direção a elfa. E então, a Deusa começou a traçar o contornou das orelhas longas e elegantes que aquele elfa possuía. Logo, os traços foram até os cabelos sedosos e brilhantes como fios de ouro.
Estava em fascínio com a perfeição daquelamulher.
— Minha Deusa? — a elfa murmurou, ruborizada e constrangida pelos toques.
— Ah! — Sofia se afastou. — Perdoe-me, só estou admirada com sua beleza natural.
O rosto de Sen ficou mais vermelho e Darius soltou outro suspiro pesado.
Os olhos de Sofia vagaram-se por todos os outros seres presentes naquele lugar. E focou-se em um em particular, um jovem alto de cabelos escuros. Não se que sua aparência fosse normal dentro desse mundo, mas um par de orelhas altas e felpudas chamavam sua atenção. Além das orelhas fofas, Sofia notou uma grande cicatriz no rosto bonito. Iniciava acima da sobrancelha direita e descia até a linha da ponta do nariz. Atravessando o olho direito do jovem, deixando-o cego.
O porte firme e a armadura imperial, dizia claramente qual era a identidade daquele homem.
— Sir. Gaios? — indagou ela, sem acreditar no que via.
Imediatamente, o homem de orelhas de gato estreito os olhos. Sofia levou as mãos a boca com incredulidade, aquele ser da raça Feral da Tribo Gato, era Kamil Gaios. O ex-comandante imperial e braço direito do ex-Imperador.
Originalmente, ele fora derrotado e executado por Edric. Enquanto Olivia corria em direção á Darius, Edric ficara para trás, impedindo que Kamil protegesse o tirano imperador. Sofia havia escrito que fora lutando com o príncipe Edric, que Kamil deu seu último suspiro.
Mas por quer ele estava ali e agora?
Caminhado em direção ao moço, Sofia ergueu as mãos até o rosto dele. O segurando entre os dedos, ela começou a chorar observando a cicatriz profunda que marcava eternamente o rosto bonito.
— Deve ter doido. — murmurando, os olhos brilhantes da jovem encheu-se de lágrimas. Ele o havia matado, dolorosamente.
Kamil encarou a Deusa sem saber o que fazer e logo ergueu o olhar até seu mestre, Darius, que encarava aquela cena com uma expressão estranha.
— Minha Deusa. — Darius se aproximou para interver no que seja o que acontecia.
— Como você ainda está vivo? — a pergunta soara firme, assim como os olhos que fixavam em Kamil. Com o indicador esquerdo, Sofia traçou toda a linha da cicatriz do moreno.
— Não sabemos. — uma voz fina e infantil se fez presente.
Sofia virou o rosto para o encontro de uma figura pequena, esguia e estranha no meio do salão. Do tamanho de uma criança de doze anos, a jovem pálida continha várias veias escuras pelo rosto, pescoço e por onde a pele mostrava. Olhos com a cor ametista, escuros e tristes. Os cabelos negros eram repicados, como se alguém os tivessem cortados a força. Orelhas pontudas, um par de chifres que saiam da lateral se sua pequena cabeça e um pequeno par de assas semelhantes à de um morcego.
— Demônio? — Sofia indagou, surpresa.
— Mestiça. — a jovem a corrigiu fechando os olhos e se curvando com a mão direita sobre o peito. — Me chamo Lieve Corvina, minha Deusa.
Imediatamente Sofia largou Kamil e correu até Lieve, fazendo o que fez com o Feral. A jovem era bem mais baixa que ela, mas Sofia não se importou em se curvar um pouquinho para afagar a cabeça negra, os chifres e até as veias escuras no rosto fino. Estava impressionada novamente, escrevera sobre mestiços, mas era um fenômeno raro e difícil de encontrar.
Quando os demônios se apossam de um corpo com desequilíbrio na alma, pode vim ocorrer qualquer coisa com aquele corpo por um determinado tempo. Um corpo humano não era eterno e nem livre de danos, por isso os demônios tentavam vários experimentos. Afim de fazer o corpo humano se reproduzir e gerar uma casca que consiga aguantar toda a intensidade de um demônio.
Sofia lembrava de tudo que escreveu sobre eles. Era complexo e estranho, mas era um mau que rondava muito o trecho principal da história. Afinal, quem nunca fora tentado por um demônio?
— É tão pequena e fofa. — a morena apertou as bochechas da garota, deixando-a corada e sem graça de olha-la nos olhos.
— Minha Deusa... — Lieve murmurou baixinho enquanto ficava mais vermelha. Estava claro que era muito tímida e acanhada.
Sen sorriu docemente com a cena agradável.
— Ela com certeza gosta de tocar em suas criações. — uma outra voz ressoou, tirando-a de seu foco em aperar o rosto da jovenzinha.
Olhando para a ultima pessoa presente ali, Sofia encontrou com um par de olhos verdes cansados, fundos e sombrios. Os fios vermelhos do cabelo do homem eram presos em um rabo de cavalo e ele vestia-se de forma mais simples. A Deusa não soube de cara quem era aquele ser, entendia que era humano e que pelos seus olhos, já devia ter visto muitas coisas ruins.
— Sirius Linos, aos seus serviços. — ele apenas balançou levemente a cabeça.
Sofia franziu o cenho, tentando entender quem era ele. Era ele que havia retornado a pouco, atrapalhando a conversa com Darius.
— Já chega de apresentações. — o ex-Imperador resmungou ao se aproximar da morena e a pegar levemente pela mão e a conduzir até uma poltrona velha e surrada. Assim que ela se sentou, encarou atentamente Darius que em pé, começou a traçar um plano para voltar novamente até o Palácio Nyah.
Era como se ela tivesse caído de cabeça em um lago sem saber nadar. Não entendo a metade das coisas, ela ainda se perguntou se era mesmo a escritora que criou tudo aquilo ou apenas uma farsa que não viu um único erro que estragou tudo. Mas, apesar de tudo, queria ajudar Darius e voltar ao seu mundo para arrumar essa bagunça.
— O que eu exatamente tenho que fazer? — perguntou ato e claro, estava decidida em fazer o que puder.
— Quando chegarmos ao palácio e estivermos com a Imperatriz em mãos, você deve retirar a maldição. — Darius resumiu.
— E como faço isso?
Fora uma simples pergunta deixou a todos lhe olhando com espanto.
— Minha Deusa não sabe como retirar a maldição? — Sen indagou rapidamente.
— Eu deveria saber?
O silencio se fez presente, junto com um clima de incredulidade. Sofia encarou Darius de forma confusa, ela deveria saber como fazer aquilo? A poucas horas estava enchendo a cara na casa de sua amiga e agora estava sendo aclamada como Deusa com uma missão de suma importância.
— Como é que ela não sabe disso?! — Sirius brandiu em direção a Darius. — Tem certeza que pegou a Deusa certa?
— Sirius! — Sen o repreendeu. — Não seja desrespeitoso.
— Como é que teremos certeza se esse ser é realmente a nossa Deusa do Sol? — apontando para Sofia na poltrona, ele olhou ferozmente para o loiro. — Tá mais para uma ignóbil que nunca viu nada.
O queixo de Sofia caiu com o insulto absurdo sobre si. Como não era uma pessoa de levar desaforos, tratou-se de levanta e preparar um adorável xingamento sujo. Mas Darius se pois entre eles, estreitando seus olhos frios e irritando.
— Eu não gastaria meu tempo e nem minha vida para erros. — com a voz fria e carregada de arrogância, ele se aproximou do ruivo. — Ela é sim a nossa Deusa, você gostando ou não.
Sirius estralou a língua e se afastou o máximo possível de Sofia, não antes de lhe olhar com um certo desprezo.
— O que vamos fazer agora? — Sen aproximou-se de Darius. — Ela não sabe como fazer.
— Se acalme. — ele virou-se para a morena, que ainda não entendia muito bem a situação. — Ela nunca havia ficado em sua forma carnal, não deve saber como usar seus poderes.
E apesar da situação estranha e confusa, a jovem sorriu para o homem loiro que lhe olhava de volta.
— Eu entendo o que vocês estão tentando fazer. — suspirou ao repassar toda a informação em sua cabeça. — Querem ir ao Palácio Nyah sem serem reconhecidos e entrarem para conseguir capturar Olivia. Sei que todos tem noção que isso é muito perigo, principalmente por que o rosto do ex-Imperador é conhecido por todo o Império.
Ela bagunçou os cabelos, em uma mania de pensar profundamente.
— Primeiro, como chegaram aqui sem serem detectados pela Torre Naveahina?
A Torre Naveahina foi construída assim que o primeiro imperador abandou este palácio. Ela se encontrava em uma posição estratégica, para observar e monitorar cada acontecimento dentro do Palácio Helder. Sempre havia sentinelas para relatar cada mudança que ocorria.
— Lieve encontrou um antigo túnel que era usado como rota de emergência. — Darius respondeu. — Ele atravessa a montanha leste até a planície perto do encontro do rio.
— Boa. — Sofia sorriu para Lieve, a mesma que abaixou os olhos de forma acanhada. — A rota, qual é?
— Atravessar o Lago Kai e as Minas Oryn, indo para Leste até a capital.
— Não pode ir à Oryn! — exclamou de imediato, ela observou todos lhe olhar com questionamento. — Foram eles que lhe traiu ao fornecer armas para a rebelião de Olivia.
Mordendo o lábio, Sofia viu Darius absorver a informação que não sabia.
— Malditos anãos. — praguejou.
— Devemos atravessar a Floresta Aita.
— E os elfos? — ele indagou, querendo saber se os moradores da Floresta Aita, os elfos, participaram do seu destronamento.
— Os elfos não se envolvem em problemas humanos. — ela respondeu rapidamente. — Se negaram em apoiar Olivia. Mas não recusariam ajudar a Deusa do Sol, não é?
Ela abriu um enorme sorriso travesso. Os elfos eram devotos a divindade do sol, eles eram naturalistas e certamente fariam de tudo para um ser poderoso que brilhava fortemente.
Darius ergueu as sobrancelhas, impressionado com a estratégia recém elaborada da morena. Ela era esperta e entendia muito bem o objetivo. E para ter sucesso usaria tudo que tinha disponível, seu cérebro. Isso a levaria de volta para a sua casa.
MIL ANOS DEPOIS....
O que acharam meus amores?
Não se esqueçam de deixar suas estrelinhas e de me seguir no Insta para divulgações das obras. User; Inulovearte
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