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Desejo

- Ai Já chega, Nay. Eu já entendi que você está orgulhosa. - Digo afastando Nayeon que estava me abraçando, ou melhor, me estrangulando.

- SIM! Eu fiquei te enchendo o saco para fazer isso, mas no fundo, não imaginava que você ia mesmo.

- Como é? - Olho para ela incrédula.

- Não me entenda mal, mas pensa comigo. - Ela faz uma pose parecendo uma professora explicando matéria. - Você gosta dela faz anos e nunca tinha chegado nela. É natural que eu ficasse com pé atrás.

- Quem precisa de inimigos né? - Cruzo os braços.

- Ah Para, sabe que eu te amo. - Ela faz um coração com os dedos e sorri mostrando seus dentinhos de coelho.

- Eu Também amo ela. - Sinto uma pessoa me abraçando por trás. Mina.

- Meu amor - Me viro para ela e dou um selinho nela.

- Muito prazer, Tocha Olímpica. - Nayeon diz com ironia.

Mina solta uma risada tímida. Pode passar o tempo que for, eu nunca vou superar esse sorriso.

- Desculpe, não tivemos a chance de conversar muito não é? Prazer, Myoui Mina. - Ela estende a mão para Nayeon.

- Te conheço bem. A chae não para de falar de você - Dou uma cotovelada nela - Aiii. Não é mentira - Ela diz massageando o local dolorido.

- Ah Jura? - Mina olha para mim.

- Sim, ela falava de você o dia todo - Tento dar outra cotovelada, mas ela desvia - Haha, não foi dessa vez - Ela me mostra a língua.

- Você fala demais, Nayeon.

- Tenho certeza que se eu e Chaeyoung estivéssemos a mais tempo juntas, ela falaria muito de você também.

- Com certeza e também - Nayeon puxa Mina para perto dela - Nós poderíamos falar dela também. - Ela solta uma risada cúmplice.

- Eii, Não gostei disso. - Cruzo os braços de novo.

- Qual namorada não tem uma amiga para fofocar não é? - Mina diz entrando na brincadeira.

- Sim e no caso de vocês, eu vou ser a que escuta os dois lados.

- Ou seja, você vai apartar as brigas? - Dou um sorriso cínico.

- É..sim. - Ela olha para mim e depois para Mina - Por favor, não briguem.

- Não prometo nada.

- Ora, não pegue no pé dela, amor - Mina vem até mim e beija minha bochecha.

- E ela pode pegar no meu?

- Posso. - Ela sorri vitoriosa. - A Propósito, Im Nayeon, prazer.

(...)

31/08/2018

Eu e Mina estávamos voltando da escola, iríamos direto para a casa dela.

Ao Chegarmos, Mina abre a porta da casa e me dá passagem para entrar.

- Fique a vontade, amor. - Passo por ela e entro na casa.

- É meio estranho vir aqui quando seus pais não estão. - Digo deixando minha mochila no sofá.

- Eles tiveram que fazer uma viagem de negócios, voltam só daqui três dias. - Ela se joga no sofá - A casa é só nossa.

- Queria ter essa liberdade também, meus pais nunca me deixariam sozinha e mesmo se deixassem, tem a chata da minha irmã.

- Você é a Caçulinha deles, eles têm esse cuidado, bebê. - Ela aperta minhas bochechas.

- Não vem com essa, amor - Junto nossos lábios.

- Um bebê safado - Diz entre o beijo.

Ficamos mais um segundos apenas juntando nossas bocas, até que Mina pede passagem com a língua e eu logo cedo.

Eu amava tanto aqueles lábios, era como se eu esquecesse do mundo ao redor e ficasse só em sentir aquele gosto maravilhoso.

Continuamos nos beijando e acabo me sentando no sofá e Mina senta em meu colo.

O beijo estava ficando mais intenso e nossas línguas pareciam brigar dentro de nossas bocas.

Mas como tudo é que bom, dura pouco. A famosa falta de ar veio e precisamos nos separar.

- Chae... - Mina diz com a voz meio falhada.

- Sim, amor? - Digo colocando as mãos em sua cintura.

- Você...não tem vontade de - Ela para de falar.

- Vontade do quê, amor? - A Olho confusa.

- De... - Ela olha para a televisão - Vamos maratonar aquele dorama que a gente começou?

- Mas amor... - Ela se levanta e pega o controle da televisão.

- Vamos, senão eu coloco um filme bem clichê romântico que eu sei que você não é muito fã.

- Tudo menos isso - Até gosto de romance, mas o que Mina gostava, eram melosos demais.

Ela sorri confiante e senta ao meu lado. Me dou por vencida, já que pelo visto, ela não vai continuar a fala de antes.

O que será que ela ia dizer, afinal?

(...)

O tempo passou e Mina e eu nos encontrávamos abraçadas comendo brigadeiro e assistindo.

O dorama que estamos assistindo tem duas temporadas e já acabamos a primeira.

- Essa segunda temporada está muito...

- Assustadora? - Digo com ar de riso. - Você está toda encolhida.

- Não estou com medo, okay?

- Certeza?

- Talvez só um pouco - Ela diz olhando para a televisão.

Se passam uns quinze minutos, quando uma cena de pessoas morrendo passa e sinto Mina tremer no abraço.

- Quer parar por aqui? - Digo fazendo carinho em seus cabelos.

- Não amor, eu quero terminar esse dorama. - Ela diz tentando passar um ar de confiança, mas sei que ela está com medo.

- Segure minha mão - Estendo a mão para ela que logo a pega e entrelaço nossos dedos. - Se você sentir medo, é só apertar a minha mão.

- Certo..... - Ela sorri.

Não passados dez minutos completos, Ouço Mina gritar e sinto um peso no meu colo e eu solto um gemido de dor.

- AAAAAA! - Ela me abraça. - Protagonistas são tão burros, tava na cara que tinha alguma coisa ali. - Ela olha para mim - Meu amor, te Machuquei? - Ela pergunta preocupada.

- N-não não, estou bem. - Me xingo mentalmente por gaguejar, mas com Mina se mexendo em meu colo, é natural que eu fique nervosa.

- Você gaguejou, então está doendo - Ela diz me analisando.

- Amor...Fique parada. - Não é uma boa para ficar excitada.

- Está doendo tanto assim? Quer um gelo?

- Não é isso... - Suspiro.

Mina me olha por uns segundos e depois parece perceber algo, pois continua se mexendo em meu colo, agora de forma mais lenta.

- M-mina, o que está fazendo? - Digo tentando não gemer.

- Eu quero você, Chaeyoung.

- O quê? - A Olho com dúvida.

- Me faça sua, meu amor. - Ela começa uma trilha de beijos pelo meu pescoço, me deixando toda arrepiada.

- M-mina.. - Minha voz sai rouca quando sinto Mina começar a rebolar com mais intensidade.

Essa não...

Sinto meu membro começar a dar sinais de vida e começo a me preocupar.

- Minari..Você tem certeza disso?

- Absoluta - Ela deixa meu pescoço e me beija com desejo.

Ela coloca a língua dentro da minha boca sem aviso e minhas mãos automaticamente descem para sua bunda, apertando com força.

- Vamos para o quarto... - Sinto meu pênis ficar cada vez mais duro.

Ela assente e eu levanto com ela no colo. Começo a andar em direção ao quarto dela, uma sensação totalmente nova me surge.

Sempre que venho para o quarto dela, no máximo nos damos uns amassos, mas desta vez. Ela seria inteiramente minha.

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