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Capítulo 39

Acabou que Nikolay era o filho mais velho do dono do rancho, o que pareceu deixar as garotas do seu mais novo fã clube ainda mais "ligadas" nele. Pelo que ele tinha contado, ele e seu irmãos mais novo, Noah, tinham trancado a faculdade quando o pai ficou doente para ajudar na administração do local. Ele fez uma breve referência de tudo que teríamos para nos distrair por ali e disse que depois que nos mostrasse os quartos, iria nos levar para um passeio para conhecer a propriedade. As garotas disputavam para andar ao seu lado e quem chamava primeiro a atenção dele, o que sinceramente, era ridículo, mas para ele parecia ser engraçado.

Marisol se juntou a nós de novo quando já estávamos quase saindo do estacionamento, ela não aparentava mais estar com raiva e seu sorriso cruel me dizia que ela tinha aprontado alguma. Pela cara um tanto confusa e transtornada de Raymond quando passou por nós, eu apenas poderia confirmar.

—O que você disse a ele? – perguntei quando ela se aproximou e pegou sua mala.

—Que se ele conseguir não ser um completo babaca por todo esse final de semana, nós podemos voltar. – falou dando de ombros e sorrindo. – Mas eu vou me divertir com os meus amigos e curtir o final de semana com tudo o que tem a oferecer, sem que ele tenha nenhuma crise. E deixei claro que vai ser do meu jeito ou de jeito nenhum.

Eu admirava o espirito determinado de Sol, toda a força e o verdadeiro terror que ela escondia por trás daquela carinha angelical. Eu sabia porque ela estava fazendo aquilo com Raymond. Ela agora era muito mais cautelosa em seus relacionamentos, porque quando ela gostava realmente de alguém, se entregava por completo. Três anos atrás ela tinha conhecido Lucas, um dos seus primeiros namorados, ele era um pouco mais velho que nós e provavelmente foi o garoto de quem ela mais gostou até hoje. Ela era louca por ele e pude comprovar que Lucas fazia minha amiga muito feliz, até porque ele mesmo era um garoto gente boa e animado como ela, de quem eu também me tornei amiga. Pelo menos até descobrir que ele estava namorando ela e outra garota ao mesmo tempo, e que tinha traído as duas na festa de aniversário da cidade. Aquilo acabou com Marisol e por um bom tempo, mesmo tentando esconder, ela não era mais aquela garota tão alegre e cheia de vida.

Ela se envolveu com outros garotos, mas demorou para que ele saísse do coração dela, o que só aconteceu depois que eles ficaram novamente em uma festa de virada do ano. Agora ela era bem mais precavida com quem se envolvia, talvez nem tanto quanto deveria e não com as melhores pessoas, mas ela tentava tomar cuidado.

—E será que ele consegue esse milagre? – brincou Dimi.

—Se ele quiser ter tudo isso de volta, - falou ela gesticulando para todo o seu corpo. – vai ter que dançar conforme a música.

Não pude evitar e dei risada do olhar sapeca que ela nos lançou, mas que se transformou ao dar uma boa olhada mais à frente.

—Uou, quem é aquele belo ser humano ali na frente? – perguntou.

Dimitri chacoalhou a cabeça e acho que resmungou algo como "mais uma não", mas eu não tinha certeza.

—Nikolay Collins, ele é filho do dono e vai meio que ser o nosso guia por aqui. – expliquei.

—Hum... Muito interessante isso.

Chacoalhei a cabeça enquanto ela apenas sorria.

—O que foi agora? – perguntou sorrindo com inocência. – Eu quero apenas fazer novas amizades.

—Você é impossível. – falei.

—Isso não é novidade, amiga, e você já devia saber disso. – falou uma voz atrás de nós e vi por cima do ombro Alexandra e Christopher se aproximando. – Não dou nem dois dias para aquele cara cair matando encima dela.

—Eu não dou nem hoje para isso já estar acontecendo.

—Apostas? – perguntou Ale sorrindo. – Te dou um perfume.

—Te dou aquela minha echarpe pela qual você se apaixonou.

Apertamos a mão uma da outra enquanto Marisol bufava.

—Cheia de gracinhas vocês.

—Temos mais um corpo para nos livrar aqui? – perguntou Dimitri.

Franzi a testa confusa para ele e só depois fui notar que ele estava apontando para a mala de Alexandra, que era roxa e talvez um pouco maior do que a de Marisol. Segurei o riso. Não que minha mala fosse necessariamente pequena, mas as duas indecisas sempre exageravam na quantidade de roupas.

—Eu sou um pouco indecisa. – falou Alexandra de cara amarrada. – E isso não é problema seu, então não implica com a minha mala.

—Se você diz. – falou Dimi dando de ombros.

Christopher que vinha atrás com a mala dele e a dela, apenas chacoalhou a cabeça sorrindo, já acostumado com a namorada.

—Quando você tiver uma namorada, Dimi, - falou ele. - vai aprender que o melhor caminho para evitar uma pequena guerra é não questionar as manias estranhas delas.

—Então você acha que eu trazer uma mala grande para viajar é uma mania estranha? – perguntou Ale de braços cruzados encarando o namorado.

—Estou louca para conhecer o nosso quarto. – falei já me virando. – Vamos pessoal.

Marisol, Dimitri e eu não pudemos conter o riso enquanto seguíamos atrás dos outros e escutávamos o casal atrás de nós discutir. Na verdade enquanto Alexandra acusava Christopher e ele tentava se safar das formas mais suaves e elaboradas possíveis. Aquele com toda certeza ia ser um final de semana muito louco.

*******

A casa grande ou chalé, era tão linda por fora quanto por dentro. Tudo era muito elegante e sofisticado, acima de tudo, confortável. Passamos pelo rall de entrada e recepção, que eram enormes, uma enorme sala cheia de sofás e até mesmo um piano mais ao canto, onde havia várias TVs e computadores, assim como livros para os hóspedes se distraírem, e seguimos para as escadas. Pelo que Nikolay falava, havia uma biblioteca e uma sala de cinema ali, um restaurante com tudo que tinha direito que veríamos mais tarde e uma outra área de lazer muito confortável. Seguimos em uma procissão deixando cada um em seus respectivos quartos, o que era quase todos no último andar. Como era normal ter conferencias por ali, poderíamos dividir o quarto entre duas a três pessoas, o que para mim parecia ótimo. Nosso grupo foi diminuindo até que estávamos na porta do último quarto de um dos corredores, apenas Alexandra, Marisol, Nikolay e eu.

—Bem senhoritas, é aqui onde vão ficar. – falou e abriu a porta.

O quarto era de tirar o fôlego. Três das paredes eram feitas de tijolinhos a mostra e uma era branca, o que dava um ar moderno a decoração e o teto era claro. Havia quadros nas paredes de paisagens urbanas e algumas do campo, uma mesinha com um vaso de lírios ao lado da janela que dava de vista para um lago e um campo aberto, uma vista impressionante, e uma lareira que ficava no lado direito do cômodo. Havia três camas ali, duas do lado esquerdo e uma do lado direito, todas com lençóis brancos e travesseiros bem fofos. Havia um guarda-roupa antigo encostado ao lado da porta e uma cômoda perto da cama mais solitária, e não mais que dois metros dela estava uma porta que devia ser a do banheiro. Havia dois sofás perto da janela e ao lado de cada cama havia um criado mudo.

—Esse foi um dos últimos quartos a serem reformados. – falou Nikolay.

—Ele é perfeito. – falei. – Sua família tem uma bela propriedade, Nikolay.

—Obrigado. – falou me abrindo um sorriso. – Não imagino um lugar melhor para chamar de lar.

Entramos no quarto e cada uma foi para a cama que escolheu. Eu fiquei com a cama solitária e de brinde ganhei a cômoda, enquanto Marisol e Alexandra iriam dividir o guarda-roupa.

—Bem, garotas, acho que vou deixar vocês se estalarem e descansarem, a viajem deve ter sido um pouco cansativa. – falou. – Vamos nos reunir mais tarde no restaurante e vou mostrar para vocês todos os pontos de diversão daqui.

—Obrigado, Nikolay. – falou Sol com um sorriso doce. – Nos encontramos depois.

Nikolay olhou para Marisol intensamente, dando uma olhada discreta para ela dos pés à cabeça, algo que já vinha fazendo a um tempo, e abriu um enorme sorriso depois de morder os lábios. Se só o seu visual sedutor já não fosse o suficiente, aquilo encantaria qualquer garota.

—Mal posso esperar, Marisol. – falou e deu uma piscadela para ela. – Até mais meninas.

Com um sorriso travesso da parte da minha amiga, ele saiu e fechou a porta, enquanto eu e Alexandra encarávamos uma a outra e caiamos na risada.

—Como você consegue fazer isso? – perguntei para Sol.

—O que? – perguntou se fingindo de inocente. – Eu só sou eu mesma.

—Tem piorado com o passar do tempo, Sa. – falou Ale colocando a mala encima da cama. – É quase como se ela tivesse um encantamento envolta de si que chama a atenção de qualquer cara que ela conhece.

—Esse feitiço se chama charme. – falou Sol se jogando em sua cama.

—Ale? – chamei.

—Oi?

—Passo na loja segunda para escolher meu novo perfume. – falei e dei uma piscadela para ela.

Ela estreitou os olhos para mim e Marisol riu enquanto chacoalhava a cabeça.

—Vocês não valem nada. – falou.

—Fazer o que se aprendemos com a melhor? – dei de ombros e nós três começamos a rir.

*******

Fazia um bom tempo que eu não tinha um dia tão relaxante quanto aquele. Depois de um café delicioso no restaurante, Nikolay e um outro funcionário tinha nos mostrado todos os cantos possíveis do rancho, deixando até mesmo que desfrutássemos de algumas das diversões que tinham por lá. Eu fiquei mais do que satisfeita a ser uma das primeiras a conseguir subir toda a parede de escalada em menos tempo, embora a minha descida não tenha sido nem um pouco delicada. Ao final da tarde eu já estava morta de tanto andar e mesmo que eu quisesse hibernar na minha nova cama macia, tínhamos sido chamados para uma festa na piscina e Marisol por nada no mundo me deixaria dormir, nem que fosse por algumas miseras horinhas. Pelo que tínhamos ouvido pelos cantos do chalé, aqui acontecia uma das melhores raves da região. E era por isso que agora eu estava na frente do espelho me arrumando enquanto Marisol monopolizava o banheiro.

Como era uma festa na piscina, todos iriamos com roupas leves e prontos para entrar na água. Eu não era boba a ponto de achar que não entraria, por minha vontade ou não. Eu tinha escolhido um shorts jeans curto desfiado e com alguns detalhes rasgados, meu biquíni era de bojo e era preto com detalhes azuis, um dos que Lesly tinha me obrigado a comprar quando fomos a praia. Eu adorava água, mas isso se resumia, além do chuveiro, a piscinas, rios e lagos, a praia não era lugar pra mim. Coloquei uma camisa branca transparente que eu também tinha comprado na praia e calcei um chinelo que tinha ganhado das minhas duas amigas de presente alguns aniversários atrás. Prendi meus cabelos em um rabo de cavalo alto e o máximo de maquiagem que usei foi uma máscara de cílios e um batom claro.

Alexandra, assim como eu, usava um short jeans, só que o seu era preto, assim como seu biquíni que era coberto por uma regata cor de ameixa. Seus cabelos estavam presos em uma trança lateral e a maquiagem dela também não era muito elaborada, o básico que ela usava todos os dias. Ela estava sentada na cama terminando de prender sua rasteirinha enquanto Marisol ainda permanecia no banheiro. Ela era a única que ainda não tinha terminado de se arrumar.

—Sol, sai logo daí se não vamos chegar atrasadas. – falei. – Se você demorar mais um pouco eu vou tirar um cochilo.

—Ai, que inferno, eu já to saindo! – falou abrindo a porta com força.

Marisol nunca ia a uma festa por brincadeira. Seus cabelos negros estavam soltos sobre seus ombros com belos cachos emoldurados nas pontas, destacando em sua pele branca. Os olhos verdes estavam destacados por uma maquiagem escura, dando um brilho diferente e até mesmo sensual a eles, e nos lábios apenas um batom rosa. Seu biquíni era pink com alguns detalhes brancos e ela não estava usando nenhuma blusa por cima dele, e ao contrário de Alexandra e eu, ela usava uma saia jeans que tinha alguns detalhes em pérola e a qual eu sabia que seu pai odiava que usasse por ser um pouco curta demais, embora por ser para usar na piscina podia passar batido.

—Uau! – falamos eu e Ale juntas.

Sol abriu mais o seu sorriso e deu uma voltinha, o que nos fez rir.

—Acho que gostei do resultado. – falou.

—Quem você está querendo impressionar hoje? – perguntei. – Porque a opções hoje são várias.

Ela olhou pela janela e abriu um sorriso, mas diferente dos outros esse era calmo e relaxado.

—Acreditariam se eu dissesse que me arrumei para eu mesma? – perguntou. – Eu não me importo se vou ou não chamar a atenção de alguém, se vou ficar com alguém essa noite, tudo o que eu quero é me divertir. Enquanto eu tomava banho, tive uma sensação de que podemos não ter mais muitos momentos como esse no futuro, então quero aproveitar o máximo que puder.

Ficamos por um tempo em silêncio enquanto Alexandra terminava de colocar sua rasteirinha e finalmente se levantava, andando até onde estávamos.

—Então não vamos ignorar esse seu pressentimento e vamos curtir o nosso tempo. – falou.

—Já andou bebendo antes da festa, Ale? – perguntou Sol divertida.

Alexandra fez uma careta.

—Você basicamente está me arrastando para essa festa, então aproveita que agora estou no clima.

—Então não vamos perder tempo conversando aqui. – falou Sol indo para a porta. – Tem uma festa a nossa espera.

********

Aquela com toda certeza entraria para uma das melhores festas que eu já tinha ido, a começar pela decoração. O pátio da piscina era gigantesco, com todo o direito a espreguiçadeiras e mesinhas, mas os guarda-sóis tinham sido retirados. A piscina em si era enorme, com potencial para acomodar toda a galera que estava ali envolta dela. Luzes fluorescentes saiam de seu fundo e deixavam a água colorida, dando um charme a mais a cada vez que uma pessoa pulava na água. O bar ficava perto da porta e era uma espaço grande e claro. O balcão era de granito branco e as paredes e prateleiras eram de madeira escura, com os mais variados tipos de bebidas, incluindo um barril com torneira de Chopp. Havia dois bartendes, um era um cara que devia ter no máximo vinte e dois anos com uma boa aparência de surfista, os cabelos loiros compridos e olhos azuis como a água do mar. Seu sorriso era contagiante e seu sotaque era um charme, embora eu não soubesse o que um australiano estava fazendo perdido por ali. Algo que foi descoberto por Marisol quando foi pegar nossas bebidas, além do nome do belo rapaz, que era Kaden, e o número de seu telefone.

A garota que trabalhava com ele era baixinha e tanto seus olhos quantos seus cabelos eram negros. Ela tinha mexas coloridas e vestia um vestido florido, seu sorriso era mais tímido e dava uma aparência meiga a ela, porque fazia com que seus olhos já puxados, por causa da descendência japonesa, se fechassem ainda mais. Ela tinha uma beleza exótica e sua voz era tão doce quanto sua aparência. Seu nome era Mei, o que eu tinha descoberto depois da nossa quarta rodada de bebidas. Ao lado do bar estava a cabine do DJ, ela era pequena, mas de um tamanho bom para que seu equipamento não fosse molhado e ele não sofresse ataques de nenhum bêbado. Depois de pouco tempo sabíamos que o nome dele era Takashi e ele era o irmão mais velho de Mei.

Pulseiras, colares, bolas e outros objetos em neon tinham sido distribuídos e junto com as luzes estroboscópicas dignas das baladas, todo o ambiente era luzes coloridas e sombras. Embora não ficasse tão escuro assim graças a iluminação que vinha do chalé. Tínhamos empurrado uma espreguiçadeira e juntado duas mesas do lado esquerdo da piscina, um pouco afastado para que nossas bebidas não pegasse água. Eu podia dizer que nossa roda era bem grande, já que todo o nosso grupinho frequente e mais um pouco estavam juntos ali, incluindo Nikolay, que tinha se mostrado bem engraçado e uma cara muito gente boa. Eu me divertia vendo Marisol dividir a atenção entre ele, Diego e Raymond, ao mesmo tempo que ignorava os três para dar atenção a Alexandra e eu.

A música era alta e animada, os risos eram altos, assim como os gritos, na nossa mesa rodavam as apostas de quem bebia mais rápido e a velha brincadeira do qual é a música não parava, sendo envolvida pelas vozes desafinadas e quase embriagadas. Acho que eu não bebia tanto desde a minha festa de despedida. Isso me fez agradecer mais uma vez o quanto a minha tolerância era alta, ainda mais quando eu e Dimitri apostamos quem tomava primeiro os três copinhos de tequila que estavam na nossa frente. Eu não bebia com frequência, apenas em ocasiões especiais, e outro ponto sobre mim era que eu sempre sabia quando tinha chegado ao meu limite e era ali que eu parava. Agora por exemplo, eu estava apenas mais solta e risonha, mas no momento que minha pernas começassem a ficar moles, esse seria o meu momento para parar.

Bati o último copo na mesa no mesmo momento que Dimitri batia o dele, o que gerou uma gritaria ensurdecedora ao nosso redor.

—Parece que deu empate! – gritou Marisol bebendo sua bebida colorida enquanto pulava.

Ela tinha um sorriso solto no rosto e parecia uma criança feliz. Ela e Dimitri juntos eram uma verdadeira comédia quando estavam bêbados, porque os dois apenas tinham suas personalidades amplificadas. A única da mesa que tinha bebido no máximo dois copos era Alexandra, ela geralmente não bebia muito e alegava que era porque era muito fraca na bebida, embora eu soubesse que não era exatamente por isso. Christopher ao seu lado estava a caminho de ficar bêbado e eu não lembrava, desde que eles tinham começado a namorar, quando o tinha visto naquele estado. Enquanto riamos, Why Don't You and I do Nickelback começava a tocar, provavelmente a pedido de alguém.

Vi Nikolay estender a mão para Marisol, a chamando par dançar, e a mesma aceitou o pedido com um sorriso. Raymond parecia um pedaço de brasa prestes a se dissolver com tanta raiva que estava, mas se controlou, Christopher puxou Alexandra, que mesmo contra a vontade foi dançar e eu e Dimitri começamos a cantar como dois malucos, apenas curtindo o pessoal rodopiando ao nosso redor. Antes que a música chegasse ao seu refrão, senti alguém tocar meu ombro e quando me virei, com um sorriso meio idiota no rosto, não esperava vê-lo na minha frente. Pietro estava com os cabelos molhados e vestia apenas uma bermuda escura, que já aparentava estar seca, e sua falta de camiseta foi a primeira coisa que me chamou a atenção. Eu podia culpar a bebida depois, porque eu com certeza não seria capaz de fazer aquela avaliação descarada sem um pouco de álcool no sangue.

A roupa realmente não podia esconder sua boa forma e agora eu podia ver claramente cada detalhe. Seu peitoral era definido, mas não daquele tipo exagerado, seu abdômen era uma sequência de pequenos quadrinhos que eu teria ficado contando, e provavelmente babando, se Dimitri não tivesse me dado um cotovelada, me despertando do meu pequeno transe. Minha apreciação a sua aparência parecia ter agradado Pietro, porque um sorriso se desenhou em seus lábios.

—Me daria o prazer dessa dança? – perguntou ainda com o sorriso.

Minha mente ainda embasbacada demorou um tempo para registrar suas palavras e quando finalmente entendi seu pedido, franzi a testa e olhei para Dimitri. Ele estava recostado na nossa mesa e tinha um sorriso tranquilo nos lábios, seu olhar encontrou o meu por um segundo e tivemos uma conversa silenciosa, na qual ele me lembrava da conversa que tivemos mais cedo e da promessa que eu tinha feito. Como se para confirmar ainda mais seu sinal, ele puxou Arabella, uma garota que era uma das hóspedes do chalé e que tinha se juntado a nossa roda, para a pista de dança. Com sua saída nada sutil, olhei novamente para Pietro e sorri enquanto dava de ombros.

—E porque não? – falei aceitando a mão que ele me oferecia.

Quando ele me rodopiou pelo meio do pessoal e me puxou contra seu peito, tudo que fiz foi soltar a risada mais verdadeira que eu dava em dias.

***********

Nota da autora:

Olá pessoal, sei que demorei um pouco para postar e me desculpem por isso, mas aqui está mais um cap novinho para vocês e recheado de surpresas. Quero avisar que logo mais MUS vai entrar em sua reta final, então sugiro a vocês que não percam nenhum cap. 

O que acharam do Nikolay? E o que será que vai acontecer nessa dança do Pietro e da Safira em?  Não se restrinjam em comentar, adoro os comentários de vocês. No próximo cap mais um personagem novo vai dar as caras e vocês vão conhecer o Noah e espero que vocês gostem dele tanto quanto eu gostei de criar esse personagem.

Espero que gostem.

Boa Leitura!

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