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OneShot

Olares!

Espero que gostem.
Eu estava voltando para minha humilde residência e do nada me bateu essa inspiração chamada: Meu sol.

Enfim, não é nada para difamar a imagem dos meninos e sim apenas uma forma de fãs saírem de sua própria realidade.

Talvez eu faça um bônus.


Boa Leitura!


— Cara, o que está fazendo aqui fora? Era para estar lá dentro aproveitando e não aqui. — Namjoon diz, se aproximando.
 
Meu melhor amigo havia me convidado e depois de tanta insistência, resolvi vir na festa de um dos nossos amigos.
A real era que eu estava sem cabeça para algo assim. Não estava conseguindo pensar direito com o barulho da música alta. O cheiro das pessoas estava me enojando e para ser sincero, eu só queria ter ficado em casa, deitado em minha cama enquanto escutava algo que eu realmente curtia.
 
Trago o cigarro mais uma vez, soltando a fumaça logo em seguida, antes de dizer:
 
— Eu não tô bem, você sabe. Só queria pensar um pouco.
 
Ele franze a testa, se sentando no encosto do banco ao meu lado. Traga seu próprio cigarro.
 
 — Mas foi exatamente para isso que eu te trouxe. Para que pare de fazer isso e apenas se divirta.
 
Sorrio nasalmente, enfiando minha mão livre no bolso da jaqueta preta que eu usava. Mesmo sendo de couro, ainda estava muito frio aqui fora.
 
— Você sabe que é bonito e popular, pode ficar com qualquer um aqui. — Continuou — Apenas tenta esquecer.

— Não é tão simples. Eu não posso. — Jogo a ponta do cigarro no chão molhado.

— Você deveria estar com ele nesse momento, já que o ama tanto assim. Não pode deixar seus medos te controlarem. — Suspiro — Vamos entrar, aqui fora tá muito frio. — Ele se levanta. Balanço a cabeça em negação.

— Por que não?

— Ele está lá dentro. — Sussurro.

— Porra. — Diz depois de entender a quem me referia — Hoseok, vamos, você tem que reagir de uma forma que seja melhor que essa, já faz duas semanas.

— Não é tão simples.

— Eu sei que não. Você sabe o quanto eu tive que lutar por Jungkook, enquanto ele era apaixonado pelo Jimin, que é hétero. — Ele respira fundo e sorrio pelas memórias — Ainda dói só de lembrar. Mas, se eu tivesse desistido de tentar conquistá-lo e fazer enxergar que eu existia além de apenas um amigo, eu não estaria quase noivo do amor da minha vida e não teria a certeza que tenho hoje de que é totalmente recíproco. — Ele sorrir bobamente.

— Quando vai pedir ele?

— Não sei bem ao certo, mas tudo se encaminha para o próximo fim de semana. — Joga o que sobrou de seu cigarro. — O que eu quero dizer é: ou você encara e esquece tudo isso e supera, ou vai atrás da pessoa que você ama e luta por ela com unhas e dentes. Porque, meu amigo, se você não for, outra pessoa vai.

— Eu não estou preparado para vê-lo com outro. — Abaixo a cabeça, pensando em suas palavras.
 
Talvez Namjoon estivesse certo. Ele podia ser um ogro, com toda sua altura e músculos bem definidos, mas era inteligente e sensível. Muito, na verdade, e sempre foi dono de uma imensa sabedoria.
 
— Bem... — Sinto a hesitação e uma pontada de medo em sua voz, o que me faz o olhar — Talvez você deveria. — Aponta com a cabeça, indicando o local à sua frente.
 
Viro o rosto um pouco mais para minha direita, paralisando com a cena. Meu coração parecia que ia desmanchar e a dor tornava tudo quase sufocante.
Yoongi estava lindo, como sempre. Sobretudo escuro, botas e jeans rasgados. Eu amava seu estilo, completava o meu do mesmo modo. Mas isso eu já sabia, já havia admirado sua beleza alguns minutos, talvez horas, antes. O que acabou comigo, o que causou o aperto em meu peito, foi ver o braço do cara em seu ombro, se apoiando nele. Tão perto que parecia quase encostar seus rostos.

Ele era poucos centímetros mais baixo que eu, talvez três, eu amava nossa diferença de altura. Amava como seu corpo se encaixava tão perfeitamente no meu e como ele se encolhia em mim quando eu o abraçava, cheirando seus cabelos descoloridos. Sua boca, quando ele queria, tocando meu pescoço, deixava pequenos beijos que me faziam arrepiar.

Mas agora ele estava ali. Em minha frente, em vez de ser eu, era outro quem o tocava. O abraçava. Respiro fundo, apertando minha mão tão fortemente que sinto minhas unhas curtas cravarem na carne de minha palma.
 
— Seok! — Namjoon me adverte baixo.
 
Respiro fundo, controlando minhas lágrimas e sendo incapaz de dizer algo, já que o bolo em minha garganta se formava. Levanto, querendo ir embora dali.

Era tudo minha culpa. Eu o havia feito partir e agora estava vendo o quão quebrado eu estava por isso.
Detenho meus passos, quando escuto a voz grossa de Yoongi.
 
— Não, para Baek! Não vou ficar com você, já disse isso e dá para fazer o favor de me soltar para eu poder ir embora, antes que eu quebre sua cara!? — Ele diz calmo, mas eu sabia que estava irritado.

Ele sempre foi assim. Quando estava bravo e prestes a estourar, suas palavras ficavam mais coerentes e falsamente mansas.

Yoongi não estava ali porquê queria. Não estava se agarrando com outra pessoa porquê estava com vontade. Ao mesmo tempo que o alívio me percorreu, a raiva veio junto. Ele estava sendo forçado a estar ali.

Estávamos atrás da casa grande e o quintal estava mal iluminado, não os fazendo notar alguém ali e, mesmo se tivessem, a casa estava cheia, era normal ter alguém perambulando por aí.
 
— Ah, vamos Yoon, vai ser rapidinho e você vai gostar.
 
Antes que Yoongi pudesse ele mesmo se defender, eu estava com raiva o bastante para ir pra cima do cara ao seu lado.
 
— Tá louco cara!? — Diz raivoso com a mão na boca onde acertei um soco, enquanto se levantava do chão.

— Louco vai ficar você se encostar mais uma vez no meu namorado! — Rosno em aviso.
 
Escuto a respiração atrás de mim engatar. Fecho os olhos por um segundo me dando conta do que acabei de dizer.

Mas não me importo. Não mais, Namjoon tinha razão. Eu não deveria deixar que meus medos e inseguranças me fizessem o afastar de mim.
 
— Namorado? Você disse que era solteiro! — Acusa, já em pé. Antes que eu pudesse responder, Yoongi passa em minha frente.

— E eu sou! — Sua voz era grossa e fria — E você deveria ter respeito a mim e não a qualquer um que se alto intitula ser alguma coisa minha. Agora sai daqui, senão eu mesmo quebro sua cara! — Ele dá um passo mais à frente, mostrando que estava realmente falando sério.

— Quer saber... Já deu disso aqui. — O tal Baek levanta as mãos e sai.
 
Prendo a respiração depois de constatar Namjoon indo embora, com um sorriso no rosto, antes de acenar e levantar os dois polegares em sinal de incentivo.
Merda.  Praguejo baixinho. Acho que o loiro havia escutado, já que se vira lentamente para mim.
 
— Mas que porra você pensa que estava fazendo?

— Desculpa. — Passo a mão nervosamente em meu cabelo preto, os jogando para trás — Eu não consegui evitar. Ele estava querendo ficar a força com você e...

— Você sabe que eu podia ter me livrado dele em dois minutos.

— Sim. Você é faixa preta, eu sei! Eu não consigo, ok, ver você com outra pessoa. — Solto todo o ar confessando e seus olhos me fitam com atenção e um pouco surpresos.

— Não. — Balança a cabeça e ri com escárnio. — Você não vai fazer isso comigo, Hoseok!

— Eu nunca realmente gostei de verdade de alguém. — Começo — Nunca consegui manter um relacionamento por mais de um mês. — Fito seus olhos e me aproximo mais um pouco — Ninguém me fez ficar, além de você... E eu realmente não queria ficar, não até te conhecer. Temos mais de quatro meses juntos e eu quero isso. Quero tudo, porque é você. — Ele prensa os lábios um no outro e droga, eu queria tanto beijá-lo.

— Então você está dizendo que gosta de mim? De verdade? — Pergunta devagar, como se estivesse com medo das palavras.

— Eu não gosto de você, Yoongi!

— Oh... — Yoongi diz atônito. O vejo puxar uma grande quantidade de ar, como se tivesse levado um soco no estômago e seus olhos ainda grudados nos meus marejam — Eu... Isso é o quê para você, Hoseok?! — Pergunta bravo — Me faz pensar que gosta, que se importa comigo, apenas pra depois... Isso é algum tipo de jogo para você? Algum tipo de aposta? — Cospe as perguntas ao mesmo tempo que lágrimas saem de seus olhos quebrantados.

Arregalo os meus, agora o desespero tomando conta de mim.

O puxo rápido para meus braços. Fazendo com que não seja capaz de escapar de meu aperto. Escuto sua respiração entrecortada e sinto seu peito chacoalhar levemente contra o meu, enquanto seus dedos apertam fortemente as laterais de minha jaqueta.

Merda... Isso...

Mas que droga eu estava fazendo, até para me declarar eu ferrava com tudo.
 
— Alguma brincadeira doentia? — Continua, com sua voz baixa, rouca e abafada.

— Não! Não, não, não. — Sussurro afobado em seu ouvido — Eu nunca faria isso, meu amor. — Ele respira fundo, deixando sua testa em meu ombro.

— Para... — Sua voz chorosa sai entrecortada.

— Escuta! — Me afasto o suficiente apenas para pegar seu rosto molhado pelas lágrimas, com as duas mãos, forte o suficiente para que ele apenas preste atenção em mim, nos meus olhos, nas verdades que eu podia transmitir. Limpo um pouco suas bochechas com meu polegar — Eu não gosto de você. — Vejo seus olhos se fecharem fortemente — Não, olha pra mim. — Deixo um beijo rápido em seus lábios. Sua atenção está em mim de novo — Eu não gosto de você porquê eu te amo!

— Como? — Sussurra, não perco o contato com seu olhar.

— Eu te amo, Yoongi! Eu não posso apenas gostar de você porquê é um sentimento pequeno demais para o que eu realmente sinto. Eu amo seus olhos, sua boca, sua pele, seu corpo, seu rosto, seu jeito, seu cheiro, céus, só de escutar sua voz eu me sinto fora de órbita!
 
Um silêncio foi estalado por um bom tempo até que sua fala o corte.
 
— Você está realmente falando sério, não está. — Não foi uma pergunta.
 
E me sinto tão bem, feliz, como se tivesse arrancado algo imenso de meu peito, ao olhar seus olhos brilhantes e não por causa das lágrimas.

Assinto admirando-o.
 
— Quando eu te vi pela primeira vez, ao entrar naquele refeitório, com sua cara fechada e com pose de: "não fale comigo senão eu quebro sua cara", eu senti algo tão forte. É difícil explicar, é como se minha alma te reconhecesse de algum lugar e porra, anjo, eu me senti completamente enfeitiçado.

— Você não foi o único. — Diz e fico surpreso. Suas mãos apertam mais minha jaqueta, me fazendo grudar mais do que parecia ser possível nele — Você estava sentado, no mesmo lugar, em uma das mesas um pouco distante. Na verdade, estava quase na minha frente, então chegou aquele monte de gente barulhenta do time da faculdade, chamando a atenção de todo mundo e indo até você como se fosse algum tipo de... Sei lá, um cara mimado, rico e completamente babaca. — Fala como se sentisse nojo — E achei isso mesmo, até você se virar para mim e poder te ver melhor. Eu... — Engole em seco e o olho admirado pela informação, com um pequeno sorriso em meu rosto — Senti tudo isso também. Meu coração queria sair pela boca e eu não conseguia entender o porquê. Senti uma falta absurda e queria apenas te abraçar. — Sussurra a última parte — Mas então eu consegui voltar a mim e bem, eu me transferi de universidade por descobrirem minha sexualidade e foi nem um pouco fácil enfrentar tudo. Sentir algo desse tipo por alguém que nunca havia visto em minha vida e mais ainda por um cara que parecia ser completamente idiota... Como os outros. — Abaixa os olhos. Encosto minha testa na sua, enlaçando com um de meus braços sua cintura.

— Então é por isso que parecia me odiar todas as vezes que eu estava perto de você... — Sussurro e ele assente.

— Eu não podia sentir algo assim por alguém que não podia retribuir. Por alguém que podia fazer o mesmo que me fizeram antes.

— E porra, eu retribuía tanto! — Solto uma risada baixa — Todas as vezes que te olhava, que ficava perto, que te beijava. — Roço nossos lábios para então deixar um beijo em sua boca, sentindo a intensidade e a leveza do gesto.

— Espera... — Se afasta, falando baixinho. Tento controlar minha respiração falha — Então... Por que? Por que tudo isso? Por que me afastou? — Ele parecia tão chateado e aquilo doeu.
 
Me solto de seus braços quentes, encontrando o frio de estar longe. Me viro para que não possa me ver totalmente.
 
— Eu sou quebrado Yoongi. Eu não consigo me sentir o suficiente para você. Não consigo te dar o que você merece. — Um soluço escapa de meus lábios me fazendo perceber que estava chorando. Limpo meu rosto com as mãos. Escuto os passos rápidos indo para minha frente.

— O quê? — Levanto o rosto para ver o seu rosto incrédulo e cheio de dor — Por que acha isso, meu sol? — Desmorono, as lágrimas saindo sem que eu tivesse controle e desta vez, eu é quem estava sendo consolado, enrolado em seus braços firmemente — Eu te amo tanto, Hoseok! — O aperto mais com sua confissão, era a primeira vez que escutava. — Eu sinto muito se fiz parecer que não me importava ou se te fiz pensar algo assim, mas eu não consigo entender o porquê disso.
 
— Não. — Balanço o rosto, me afastando para o olhar, já mais controlado — Não é culpa sua, amor, foi eu quem sempre agi feito um idiota. Quando percebia que demonstrava demais, te afastava. Quem disse que éramos nada um do outro e que deveríamos acabar com tudo o que tínhamos. Merda, eu até disse que estava ficando com outras pessoas e que você deveria fazer o mesmo. — Digo com raiva de mim mesmo, vendo seu olhar ficar triste — Anjo, eu nunca, escuta, eu nunca fiquei com outra pessoa depois que começamos a ter algo. Nunca.

— Você está falando sério?


— Sim. — Balanço a cabeça rapidamente — Eu disse todas aquelas coisas porquê... Anjo, eu sou completamente inseguro, não tenho algo realmente bom para te dar, só tenho feridas e cicatrizes.

— Eu... — Ele sorriu terno, acariciando meu rosto. — Você é tão incrível, Hoseok! Eu te amo tanto e de verdade, nós podemos lidar com isso. Com tudo isso que você sente, mas para isso precisamos estar juntos, porque, sério, está fora de cogitação eu me afastar de você. Não depois disso tudo. — Sorri nasalmente.

— Tem certeza disso? Eu, sério, não sou fácil de lidar.

— Você é tão perfeito, meu sol. Só não consegue enxergar isso. Eu morro de medo de alguém tirar você de mim. Não sabe quantas vezes tive que me fazer de forte para não demonstrar meus ciúmes. Porque, amor, eu posso ser muito possessivo. — Ele ri e faço o mesmo — Eu tô falando sério, eu me controlo muito. Você é incrível, lindo, inteligente e extremamente disputado por aqui. — Franzo a sobrancelha com essa informação — Você realmente não sabia disso, não é?

— Não. — Digo honestamente.
 
Eu sabia que tinha muita gente ao meu redor e que alguns queriam ficar comigo, mas não era assim para tanto. Eu sempre me achei uma pessoa mediana.
Incredulidade sai em forma de riso de sua boca.
 
— Você é a pessoa da minha vida. Eu nunca mais vou ter dúvidas disso. — Sorrio. Ele suspira — Você já ficou comigo e me deu forças por muito menos. Cuidou de mim quando mais precisei. Você é incrível e me merece muito! Não vou te deixar me afastar. Não mais. Vamos a um psicólogo e fazer tudo o que for necessário.
 
Assinto, com minha mão em sua nuca o puxando para outro beijo, mais intenso desta vez. Meu corpo todo responde. Meus pelos se arrepiam e minha pele fica em chamas.

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