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CAPÍTULO 20

    AMANDA


     Minhas costas estralaram quando fui arremessada no chão, puxei o ar entre dentes quando uma dor gritante cobriu minhas costas, meu corpo era uma confusão de aranhões e hematomas, juntando isso com o cansaço de dois dias sem dormir, estava quase sendo difícil não sucumbir e sair correndo chorando.

- Você é uma inútil, o que pensa que está fazendo, levante-se e continue – falou alto minha irmã – acha que algum criminoso vai esperar você se recuperar, você já teria morrido segundos atrás com uma bala na cabeça, agora comece de novo – disse com cara de desprezo.

  Me levantei torcendo pra não ter quebrado nenhum osso, apesar de estar acostumada a esses treinos ser jogada no chão por dois brutamontes doía como o inferno. Parei na frente de George, rezando mentalmente para que ele pegasse leve dessa vez, mas ao ver Remi surgir atrás dele minhas esperanças caíram por terra.

  Os dois eram enormes, vestiam camisetas tão apertada que poderia ser rasgadas com um movimento, junto com calças militares e coturnos preto, eram soldados da minha irmã.

  Nasci numa família de oficiais, minha irmã é tenente das forças especiais, era admirada por sua disciplina e apontaria, até ganhou algumas medalhas e horarias, mas teve que deixar meio de lado sua carreira quando nossos pais morreram e ela teve que cuidar de mim, que era apenas um bebe de alguns meses.

  Meu pai era major das forças táticas e minha mãe era delegada, não sei como se conheceram por que minha irmã nunca me contou, e a única foto que tenho deles, eles estão em fotos separados com seus uniformes, tentei várias vezes achar coisas sobre eles, mas eram reservados demais então não tinha muita informação o que me frustrava na maioria das vezes.

- PRESTA ATENÇÃO – gritou Milena me tirando dos pensamentos – Agora ataque.

  Milena estava em sua postura rígida, com seus 1,80 cm pele clara, cabelos lisos e longos que estavam presos em uma trança, que vinha até no meio da sua costa, ela vestia uma regata branca apertada que realçava seus seios fartos, calças pretas e coturnos a transformava em uma militar sexy e má.

- AMANDA! – ela gritou novamente, tarde demais.

  Remi ao invés de George, torceu meu braço nas costa e me deu uma chave de braço, me sufocando, tentei me desvencilhar dele mas seu aperto se intensificou, George veio na frente pronto pra me dar um soco.

- Pense rápido – sussurrou Remi no meu ouvido

  Parei de remexer nos braços de Remi e me acalmei, lembrando dos golpes que haviam me ensinado. Usei meu braço livre e com o cotovelo soquei com toda força que tive o estomago dele, assim que ele afrouxou o aperto consegui sair, porem ele agarrou meu pulso na última hora, e com um movimento rápido usei seu peso para pular e acertar meu pé no seu rosto, ele me soltou e com outros golpes acertei seu joelho e seu rosto fazendo cair sentado no chão.

  Senti um movimento atrás de mim, virei minha cabeça de lado antes que George acertasse um soco no meu rosto, pulei para o lado antes que ele me acertasse outro, sem hesitar rodei e acertei o pé em cheio no seu maxilar, ele vacilou e acertei novamente, mesmo assim ele continuou de pé, como um tanque ele veio pra cima de mim, tentei me desviar mas ele me previu meu movimento e agarrou meu braço e me jogou com força no chão fazendo-me ver estrelas.

- Já chega por hoje – falou minha irmã se virando e entrando na casa improvisada que usávamos pra treinar.

  Uma sombra me cobriu e vi uma mão gigante na minha frente, agarrei a mão de George sobre muitos protestos do meu corpo.

- Você está bem? – disse Remi preocupado

- Já estive pior! – sorri sem graça, olhei pra casa e minha irmã não saiu de lá

- Ei não fica assim, ela se preocupa com você, do jeito dela mais preocupa – sorriu George – venha vamos embora antes que anoiteça.

  O que mais eu odiava era quando ela me tratava como um dos seus soldado, e piorou quando disse que não queria seguir a carreira militar, mais ela me forçava a ter esses treinamentos todos os dias, quando não estava lutando com Remi e George, estava praticando tiro ou fazendo algum exercício pesado, nunca consegui a entende-la e nem queria.

.....

  Terminei de tomar banho e me sentei no sofá tendo meu corpo cedendo ao cansaço, antes que pudesse suspirar aliviada, minha irmã sentou ao meu lado com alguns embrulho de presente, olhei curiosa pra ela, Milena nunca me deu presentes.

- Feliz aniversário – disse calmamente me entregando um embrulho preto

  Assim que abri, fiquei surpresa nunca pensei que poderia usar. Dentro da caixa preta havia um pistola, peguei cuidadosamente e comecei vê-la melhor, Milena me ensinou atirar com quase todo tipo de armas, da mais leve a mais pesada, mais nunca tive uma.

  Algo me chamou atenção, no punhal havia um brasão marcado em dourado, passei a mão por cima tendo uma certa familiaridade com a figura, meu corpo arrepiou.

- Você já tem quinze anos, já estava na hora de ter uma – olhei incrédula pra ela

- Sabe que não tenho permissão pra portar uma arma – de relance vi uma tristeza em seus olhos mas ela mascarou

- É eu sei – sussurrou

- E você sabe que isso é contra lei? – observei se ela mostrava alguma reação, mas nada.

- Amanda, cala a boca e guarde, você saberá quando usar!

- Eu realmente não te entendo, você é cheia de mistério e segredo, sou sua irma não uma estranha de rua – disse indignada 

  - Você não tem que me entender, só precisa me obedecer – sua expressão continuava a mesma

- Qual é o seu problema? – me irritei tudo aquilo estava longe de mais – eu não entendo por que me obriga a fazer todas essas coisas, eu não posso agir como uma pessoa normal, eu sou sua irmã não um soldado – ela suspirou e se levantou.

- Você não vai entender agora, mas lá na frente vai me agradecer – ela pegou uma caixa rosa e me entregou - só abra quando tiver 19 anos e então terá suas respostas.

  Ia protestar mas decidi me calar, não resolveria de nada. Ela me entregou os presentes que George e Remi me deram, Milena saiu assim que recebeu uma ligação e fiquei em casa encarando aquelas duas caixas.

.......

- Eu não tenho dívida nenhuma com você – falei com a arma ainda apontada na sua cabeça.

- Não, Mas tem com Hondo, e não acho que ele vai esperar muito tempo até que você pague toda dívida com aquele emprego de merda que você tem – ele sorriu malicioso

- O que você quer? – perguntei, eu sabia que não poderia fugir dele assim, Hondo e Cornélio são homens do submundo e são do tipo de pessoas que não leva um não pra casa.

- Trabalhe pra mim, e pagarei cinco vezes o que você ganha naquele esgoto – ele terminou seu cigarro e levantou do sofá, ele se aproximou sem se importar com a arma em seu peito.

- E porque acha que eu aceitaria? – questionei

- Porque você não tem outra saída – fiquei observando pra ver se eu achava algum sinal mentira mas nada, abaixei a arma relutante e enfiei no cós da minha calça – Só não vou matar ninguém.

.....

  Gabriel caiu no chão quando Carlos acertou-o com um bastão de beisebol, quase fiquei sem ar quando uma poça começou a se formar embaixo dele, sem pensar duas vezes arranquei minha pistola da minha cintura e atirei duas vezes nele, mas não o matei.

  Quando decidi dormir com Carlos eu realmente pensava que poderia ter uma vida normal, mas ele me fez perceber que nem sempre podemos ter o quer, e que no meu caso nunca vou poder ter.

  Corri até Gabriel segurando em meus braços, assim que vi seu rosto ensanguentado um soluço rompeu minha garganta e comecei a chorar, eu realmente não conseguia entender meus sentimentos por ele, era diferente o que sentia por Haruka e Josh. Gabriel aquecia meu coração, me deixava boba e fazia me esquecer da bagagem que carregava, seu sorriso e seus apelidos bobo me fazia sentir a garota de 18 anos que sou.

  Gabriel foi puxado de meus braços por uns dosCapangas de Nicolas, ele levantou e correu pra fora enquanto outros entraram ecomeçaram a pegar os outros meninos, me levantei rapidamente e fui atrás deGabriel que estava sendo colocado em uma caminhonete preta, corri e entrei,Gabriel estava deitado mais pálido do que já era, meu peito apertou, Nicolas estava na frente com Haruka em seu colo, ele o segurava como se fosse o ser mais precioso do mundo, e com maior cuidado, com medo de quebra-lo, por mais que eu odiasse Nicolas, eu tinha que admitir ele realmente ama Haruka.

  Um bolo se formou na minha garganta ao lembrar da palavra amor, será o que sentia por Gabriel era amor, se fosse eu estava ferrada, eu não poderia ama-lo, não agora.

- Senhor liguei para um dos nossos e ele está com uma ambulância em um terreno vazio aqui perto, há um médico com eles, e vão encaminhá-los para o hospital – falou o homem indo a toda velocidade pelas ruas.

- Eu não vou deixa-lo sozinho – Nicolas se agarrou mais em Haruka

- Senhor a agentes infiltrados no hospital, é ariscado demais, e não se preocupe temos homens lá também – Nicolas não disse mas nada e plantou um beijo na testa do meu amigo.

  Meu peito apertou, era tudo culpa minha, eu havia subestimado Carlos, achava que ele era apenas mais um covardão que só iria me ameaçar e fazer joguinhos bestas de ciúmes, mas errei. Quando vi atacar Gabriel senti como se mundo tivesse caído e um grande medo me imundou, eu não podia perde-lo, era como se minha existência dependia dele, meu tudo era ele.

  A caminhonete freou sobre a estrada de chão quando avistou uma ambulância, sai imediatamente junto com Nicolas, o homem que estava dirigindo pegou Gabriel nos braços e correu pra ambulância, segui quando meu celular tocou. Era Cornélio. Atendi

- Não posso falar agora, depois ligo – disse seca

- Venha pra minha casa agora, ou terá sérios problemas – e desligou, eu já tinha problemas suficiente, agora mais essa.

- Você vai com eles? – perguntou Nicolas

- TEMOS IR, O GAROTO ESTÁ PERDENDO MUITO SANGUE – gritou o médico dentro da ambulância.

- Não posso! –Falei baixo

- Forbes vai com eles, e me mantenha informado – Forbes assentiu e entrou na ambulância enquanto ela saia a toda velocidade pela estrada – está com problemas?

- Nada que seja da sua conta – virei e sai andando

- Você sabe que pode me pedir ajuda! – falou calmo

- Um mafioso querendo bancar o bom samaritano, não acha que está um pouco tarde pra isso – passei pelo carro e continuei andando

- E isso importa? – Nicolas também passou pelo carro e andou ao meu lado

- Não aja com se importasse, eu sei resolver meus próprios problemas – andei mais rápido, ele segurou meu pulso fazendo parar – me solta senão te mato – rosnei

- Não, você não vai me matar, por que você ama Haruka e não quer ver ele sofrer – Nicolas suspirou e soltou meu pulso – acredite, eu não me importo com você, mas eu amo Haruka e sei que ele se importa com você, e não quero ver ele sofrer se algo acontecer com você. 

- Mesmo que isso signifique ajudar uma mercenária que está ajudando seu inimigo? – olhei arqueando as sobrancelhas pra ele.

- Por mais que eu queira te matar por atrapalhar meus planos, ainda sim você é a melhor amiga de Haruka e não farei nenhuma mal a você, por enquanto.

  Desde que minha irmã fugiu deixando todas suas dividas pra eu pagar, ninguém tinha me oferecido ajuda, é claro a não ser Josh que ficou no meio de um tiroteio comigo quando um bandido veio atrás da minha irmã, e agora insiste em querer resolver algo que está longe de seu alcance.

  Fiquei olhando para longa estrada de terra, o que eu iria fazer, será que eu poderia deixar Nicolas me ajudar, não, eu não poderia, jamais ficaria tranquila sabendo que devia Nicolas, estava cheia de dívida.

  Sai dos meus pensamentos quando faróis quase me cegaram, o motorista do carro parou e fez um sinal com as mão para Nicolas.

- Sua carona chegou, e não se preocupe que vou limpar toda aquela bagunça.

- Ficarei alguns dias fora, cuide de Gabriel pra mim – eu não queria te pedido mas Gabriel estava sozinho em um pais estrangeiro todo machucado, e tudo por minha culpa, preferi engolir meu orgulho – Obrigada.

- É melhor você ir, está me agradecendo isso está estranho – disse ele com um sorriso no rosto – e Amanda minha oferta ainda está de pé, se precisar sabe onde me achar, pense nas pessoas a sua volta que se importa com você e em como reagiriam se algo te acontecesse.

  Por mais que eu o detestasse ele tinha razão, mas tinha alguns dias pra pensar a respeito. Subi no carro e dei a localização para o motorista, de qualquer forma aquilo tinha que parar, tinha longe demais.



  GENTE ME DESCULPE A DEMORA, MAS ESTAVA TENDO MUITO BLOQUEIO, MAS CONSEGUI MAIS CAPITULO PRA VOCÊS, OBRIGADA E APROVEITE.

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