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CAPITULO 13

HARUKA

Vesti meu uniforme do trabalho aliviado, graças a Nícolas quase a semana toda cheguei cedo ao trabalho, minha chefe Penélope estava de bom humor até deu uma cantada em Nicolas que deu seu sorriso super cafajeste o que fez ela derreter toda por ele.

Preferi não comentar o fato que eu e ele estávamos juntos ou sei lá o que temos para não estragar seu bom humor, até por que Josh está de repouso, o que demoraria algumas semanas pra ele voltar, que não me conformo saber que meu amigo corria perigo com um ex namorado, extremamente violento possessivo. Ouvindo a história me deixou ainda mais apavorado por que sabia exatamente pelo que ele passou, graça aos céus tinha alguém disposto a salva-lo. Só não entendi os olhares desanimados e os suspiros tristes.

Fechei o armário e me encaminhei até o balcão para começar o dia. Comecei anotando os pedidos enquanto a novata preparava os lanches e os cafés, o dia estava irritavelmente quente e uma imensa vontade de testar a potência dos ar-condicionados para ver se gelava mais, realmente Cuiabá é uma cidade quente.

Quando o relógio marcou meio dia Caroline a novata trocou de lugar comigo enquanto Penélope ajudava ela, fui até a sala de funcionários e peguei meu almoço e comecei a comer, senti meu bolso vibrar e percebi ser meu celular, peguei e atendi sem verificar a chamada.

- Alô – atendi

- Já estou com saudades de você! – a voz rouca de Nicolas fez minha pele vibrar. Sorri.

- Você sabe que tem pouco tempo que acabamos de nos ver, e além disso você dorme na minha casa todo dia, desde o dia que meu tio viajou, fora que ainda trabalha no colégio onde estudo – ouvi um resmungo dele e logo em seguida sua voz deliciosa.

- Ainda assim, não é o suficiente, preciso de mais de você! Estou sofrendo de dependência de Haruka – disse ele manhoso, um lado dele que adorava, totalmente diferente do jeito bruto e perigoso que ele transmitiam.

- Nossos amassos não estão sendo o suficiente? – eu e Nicolas ainda não chegamos nos finalmente, mesmo dormindo na mesma cama, nada passa de alguns amassos e mãos bobas.

Meu coração explodia de felicidade só de pensar no meu amor que sentia por Nicolas, e estar sendo correspondia me fazia entrar em euforia, desde que comecei a gostar dele me imaginava ao seu lado, porém ainda não me sentia totalmente confortável para me entregar a ele, o medo de ser rejeitado por me deixava desanimado. Eu s nunca soube dele com outro homem, e se não atendesse suas expectativas, e se no fundo ele ainda preferia as mulheres.

- Você é o suficiente pra mim, quero tanto sua boca que você nem faz ideia – corei sem nem mesmo olhar em seus olhos, mas que com certeza provocaria uma reação desconcertante em mim.

- Também quero estar ai com você, mas preciso trabalhar, nos vemos no colégio sensei? (Professor)– podia praticamente ver seu sorriso do outro lado da linha.

- Adoro quando você fala em japonês comigo –ouvi um barulho de algo sendo derrubado, depois ele xingou baixinho seguido de um suspiro – pequeno vou desligar mas nos vemos na escola, tudo bem!?

- Tudo bem – disse desanimado, queria conversar mais, só que meu almoço já estava quase no fim.

- tenha um ótimo dia pequeno!

- Yoiichinichiwo (Tenha um bom dia), Anata no koto o kangaemasu (Vou pensar em você) – falei com a voz mansa, ele xingou novamente e desliguei o celular antes que me dissesse alguma safadeza.

Nicolas adora quando falo em japonês, ele sempre diz que minha voz fica linda e sexy com esse idioma e eu provavelmente acabei de atiçar ele, só de pensar nas consequências já fico todo animado.

Olho para meu almoço quase intacto e desisto de comer, jogo no lixo e me preparo para determinar meu turno.

....

- Você sabe o que é isso Haru? – pergunta Amanda quase gritando no corredor do colégio, ela balançava a folha irritavelmente na minha frente.

- Uma folha de papel! – respondi desinteressado

- Não brinca com minha cara não, essa droga é o resultado dos questionários que fizemos, e olha só eu acertei 6 – falou bufando de raiva

- E qual é o problema?

- De 30 perguntas eu acertei 6 – ela passou a mão no rosto nervosa e depois nos cabelos – porra estou muito fudida, minha irmã vai me cortar em pedacinhos e depois me colocar numa caixa e mandar pra você – fiz uma careta, parando em frente ao nossos armários.

- Credo que horror.

- E o pior de tudo, ela vai estar com a razão dela – ela encostou a testa no armário dela e suspirou – cara eu estudei feito uma louca pra tirar essa nota, eu devo ser muito burra – bateu a cabeça duas vezes no armário mas não o suficiente para machucar.

- Calma amiga, não é como se fosse as provas finais, se você quiser posso te dar aul... - assim que eu abri meu armário centenas de camisinhas e alguns dildos caíram em enxurradas sobre meus pés. Amanda deu pulo se assustando, eu dei uns passos pra trás espantado com a cena.

- MAS QUE PORRA É ESSA, QUEM FEZ ESSA MERDA? – explodiu a Amanda em fúria, ela gritou chamando a atenção de todos, meus olhos se encheram de água e não consegui segurar o choro que veio com tudo.

Alguns garotos começaram a assoviar e a rir, outros só olhavam e cochichavam, aquilo estava me matando, meu peito se apertou e me senti sujo, e nesse os sons se abafaram, minha visão borrou pelas lagrimas e comecei a tremer. Por impulso corri o mais rápido que pude, não via nada em minha frente a não ser borrões e sorrisos distorcidos, me senti exposto como se estivesse nu.

Sai do prédio onde ficavam as salas de aulas caçando desesperadamente um local onde pudesse ficar sozinho, achei o galpão onde fica os equipamentos de esportes e entrei, corri até o fundo e me escondi entre os armários enferrujados e os cestos de cheios de bolas, me encolhi e fiquei em posição fetal.

Estava tudo tão confuso, as risadas tenebrosas e os cochichos maldosos não saiam da minha cabeça. Todo mundo sabia que sou gay, nunca escondi, mas por que me jugavam, me humilhavam tanto, nunca fiz mal a eles, mas por que?

As risadas aumentaram e ficaram cada vez mais altas, tapei os ouvidos, só que elas eram persistentes, meu peito apertou tirando praticamente todo meu ar, tentei respirar mais meus pulmões se recusavam a normalizar e a poeira e o cheiro do mofo pioravam minha situação. Puxei o ar com a boca desesperadamente, meus olhos ardiam pelas lagrimas incansáveis que desciam pelo meu rosto, tudo ficou frio e preto, tudo ficou escuro, minha cabeça doía tanto que parecia que meu cérebro estava sendo esmagado, era um emaranhado, nada mais fazia sentido.

Consegui respirar com um pouco mais de facilidade, mas para minha infelicidade não via mais nada, eu estava sozinho como sempre, junto com a dor que insistia em me perseguir, a culpa que me martelava sobre meus pecados do passado incansavelmente, dia após dia.

Me encolhi ainda mais no chão, estavam me julgando pela minha orientação sexual, me condenando a algo que nem tenho culpa, me trataram como se eu estivesse com algum vírus mortal ou como uma doença nojenta e infecciosa, já não aguentava mais aquilo, era um pesadelo que não conseguia acordar.

Chorei, chorei até não suportar mais, até não haver mais lagrimas pra sair, chorei até adormecer.

Acordei sentindo muito frio e um pouco desorientado, olhei envolta e tudo estava escuro, me levantei com as pernas tremulas, me apoiei em alguns objetos e segui até a saída, havia um silencio perturbador no local, ouvia-se apenas o sons dos meus passos andando vagarosamente até a saída, abri um pouco mais o portão para sair e levei um baita susto quando Carlos apareceu na minha frente.

- Te achei viadinho de merda – e com as duas mãos ele me empurrou de volta pra dentro do galpão, me fazendo cair de costa no chão – EI PESSOAL ELE TA AQUI – gritou ele do lado de fora e logo mais 3 garotos se juntaram com ele, e eu conhecia todos.

Tentei me levantar mas Carlos colocou um dos pés sobre meu peito, uma súbita vontade de chorar veio e novamente não consegui esconder.

- Aonde pensa que vai, você não vai sair daqui até conversamos – todos começaram a rir e meu corpo inteiro estremeceu.

- Por favor não me machuca – disse quase num sussurro, eles riram como se fosse uma piada divertida, mas seus olhos havia um certo brilho de maldade.

- Ai meu deus, a bichinha está chorando – debochou Miguel aluno do 2 ano

- Que coisa nojenta, seu gay nojento – cuspiu sobre meu peito o outro aluno, Felipe do 3 ano.

- O que eu fiz pra vocês, me deixe em paz, por favor – disse baixo engolindo os bolos que se formava na minha garganta por causa do choro.

- Shiiiu fiquem quietos – todos se calaram quando Carlos falou, ele tirou o pé em cima de mim e abaixou ficando frente a frente comigo – Sabe eu estava me lixando pra sua existência, eu e minha neguinha nós estávamos de boa namorando e tivemos apenas uma briguinha, essas que todo casal tem, até você encher a cabeça dela com seus papos modernistas e ela me largou – seu tom de voz estava levemente alterado

- Você brincou com os sentimentos dela, ela tinha o direito... – levei um soco na cara fazendo bater com a cabeça no chão, uma dor latejante se apoderou da minha cabeça e senti o gosto metálico da minha boca.

- Cala a maldita boca – rangeu os dentes – eu ainda não terminei – imediatamente tapei minha boca com as mãos para que não saísse nenhum ruído, ele suspirou e continuou – então decidi fazer uma brincadeirinha de nada com você, coloquei as camisinhas e os brinquedinhos pra você enfiar nesse seu cu arrombado, só que minha neguinha descobriu e contou pro diretor e você acredita que fomos expulsos – meu sangue gelou e nesse momento eu sabia que o pior estava por vir.

Carlos se levantou e tirou um bastão de beisebol das costas, os outros pedaços de pau e até corda. Minha respiração falhou e meu choro aumentou, um breve momentos minha mente foi até o passado. Vi correntes, chicotes e sangue. Um sorriso diabolicamente bonito e incríveis e perturbados olhos claros. Vi também mortes e mais mortes.

Minha mente voltou quando Miguel e Jamil um menino também do 2 ano me amarram, e sem esperar mais gritei por socorro, gritei o mais alto que pude, mas para meu desespero taparam minha boca.

- Sinto em informar que a escola está vazia e eu paguei os seguranças para não interferir – ele riu, todos riram depois ele parou subitamente agarrou meus cabelos e me obrigou a olhar em seus olhos – Você fodeu com a gente, então vamos ferrar com você.

- Meu pai vai me mandar pra um colégio militar, sabe o que é isso sua bichona? – rosnou Jamil me dando um chute na costela, quase perdi o ar com seu chute, me contorci de dor com as amarras das cordas envolta do meu corpo.

Senti tanto medo, temi tanto minha vida, eu realmente estava em um beco sem saída, não havia mais nada que eu pudesse fazer, todo mundo havia me deixado, Amanda, Nicolas... todo mundo havia ido embora e me deixado pra trás, eu iria sofrer ali e quem sabe lá se iria sobreviver, tudo estava acabado pra mim, eu sentia tanto frio.

- Felipe liga a câmera por que vamos ensinar uma lição ao um gay de merda – Carlos jogou seu bastão no chão, arrancou seu cinto e abriu seu botão da calça – balancei a cabeça tentando soltar alguma palavra, o pavor me dominava, nem as dores no corpo me incomodava mais diante do medo que estava sentindo, eu sabia que o que ele pretendia e me isso me assombrava só de imaginar.

- Espero que você aguente homens de verdade! – Miguel abriu a braguilha de sua calça me encarando.

Todo mundo tem a vida passando diante dos olhos quando está preste a morrer, mas eu não, até isso a vida resolveu me sacanear, seja meu castigo pelas mortes que tirei, é possivelmente estava pagando todas elas de uma vez, iria ser castigado, estuprado e morto e quem sabe receberia o perdão celestial.

Comecei sentir as primeiras pancadas, e a única coisa que pensava era que eu pudesse morrer logo, e do fundo do meu coração esperava que meu tio me perdoasse por abandona-lo assim.



 OLÁ MEUS COELHINHOS, VOLTEI EAI O QUE ACHARAM? SEI QUE É UMA POUCO FORTE MAIS AINDA NÃO ACABOU. DESCULPA OS ERROS E APROVEITEM A LEITURA.

                         BEIJIN

  

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