CAPITULO 07
Nicolas
As 21:30 em ponto estaciono minha moto enfrente a escola. Depois sair quase escondido da professora louca, fui direto pra minha nova casa, conversei com meus homens se Dom camilo havia feito algum movimento suspeito, e descobri que seus homens já estavam aqui, o que me rendeu uma baita dor de cabeça - só de pensar em ter que matar esse insetos já me deixava de mau humor- e principalmente agora tinha que ser cuidadoso, já que todos estavam na minha cola e se não me cuidasse Haruka seria o maior prejudicado, mas como iria contar que era um mafioso altamente perigoso e caçado por 10 paises.
O sinal da escola tocou avisando o termino da 4° aula e alguns alunos sairam da escola, depois de esperar 10 minutos haruka sai da escola cercado por alguns rapazes e sua amiga boca grande.
Apesar de ser um pouco timido haruka sempre teve facilidade de fazer amigos o que tambem lhe dava inimigos tambem, mas eu sempre os afastavam sem ele perceber.
Haruka me viu e acenou com as mãos, mas antes que ele viesse até mim sua amiga o segurou e falou alguma coisa pra ele, provavelmente ela sabia que eu não era coisa boa e sua cisma tem sentido, só que eu não ia deixa essa garotinha ficar no meu pé.
Assim que meu pequeno veio até mim ela me encarou e foi embora. Meu pequeno estava radiante com um sorriso largo no rosto o que rendeu no meu, e em alguns instântes haruka parou na minha frente, desci da moto e lhe entreguei um capacete.
- Nós vamos andar nessa coisa? - perguntou incredulo fazendo uma careta fofa.
- Não acredito que disse isso - coloquei as duas mãos sobre a moto como se a protegesse - não querida ele não disse isso - briquei com ele - em primeiro lugar isso não é uma coisa e sim uma moto, uma ducati 1199 PANIGALE - MAISTO, entendeu, então mais respeito com meu amor.
- Você é cheio de gracinhas , eu não vou andar ai não,vamos pegar um taxi é melhor - falou meio assustado se afastando de mim, mas antes que se afastasse demais peguei-o pela mão e o puxei .
- Nada disso você vem comigo, pensei que iamos comemorar minha chegada, não estava com saudades - sorri ao ver seu rosto ficar vermelho, é uma das coisas que gosto de ver nele, ver sua inocência fazia o animal dentro de mim querer amarra-lo e castiga-lo. O que? Balançei a cabeça expulsando essa ideia - larga de ser covarde venha logo eu te protejo nada vai acontecer com você.
Haruka ficou parado com se estivesse pensando se era uma boa ideia, e depois subiu na moto desajeitadamente, peguei seus braços e o fiz segurar na minha cintura o que me provocou mais arrepio pelo corpo, mas haruka é assim me faz sentir as melhores sensações do mundo. Depois dele ter colocado o capacete e eu tambem, e seguimos até nosso destino, mas sempre atendo ao meu redor já que estou sendo vigiado, tanto pelos meus homens quanto pelos capangas de dom camilo.
Dom camilo havia comprado uma briga feia comigo, eu não me importo dele me acusar de rouba-lo, de trai-lo ou até mesmo matado Carolina, porém agora querer envolver alguém inocente, agora isso sim me deixou irritado, é covardia até mesmo para alguém do calibre dele, o que me deixa mais preocupado ainda, já que tudo que ele fala ele promete e eu pude comprovar isso da pior maneira.
Mas o que me deixa intrigado era sobre as tais cartas, o que elas são? Para Dom camilo estar me enfrentando é provavelmente coisa algo muito importante, ele não me ameaçaria a toa apenas pra mostrar poder, isso não faz seu fetio.
Antes que me desse conta chegamos ao nosso destino. Haruka desceu e eu imitei seu jesto, quando meu pequeno tirou o capacete vi praticamente suas orbes saltar do rosto o que me rendeu num sorriso discreto - estava sorrindo muito hoje, não é normal isso não pelo menos pra mim.
- Onde nós estamos, nunca vim para essa parte da cidade - paramos enfrente a um bar de motoqueiros, apesar de ser barra pesada para haruka, era o único lugar que achei que daria para nós conversamos melhor, niguem nos incodaria, já me conheciam e não ia se meterem comigo lá - acho melhor voltarmos, parece que alguem vai sai com uma faca nas costa agorinha, isso me assusta.
- Venha! Você precisa ver lá dentro, você vai gostar! - peguei em sua mão e o arrastei para dentro do bar.
Assim que entramos fomos invadidos por um forte cheiro de cigarro e bebida barata. Haruka me olhou meio assustado, apertei sua mão e o levei mais para o fundo do bar, quase perto do palco achei uma mesa vaga, sentamos e haruka começou.
- É sério esse lugar tá me assustando, tem tanta gente mal encarada aqui - ele olhou pelo bar inteiro e voltou-se pra mim - juro que tenho medo de até olhar e acharem que estou caçando confusão.
- Esquece isso pequeno, e foca em mim - peguei suas mãos e logo sua atenção se voltou toda pra mim - você precisa sair um pouco da sua zona de conforto... mas vamos ao que interessa, como você está? Lá na escola nem deu para nos falarmos direito! - falei me lembrando da professora pegajosa que não me soltava.
- Ha bem... - como se saisse de um transe ele soltou de minhas mãos e escondeu debaixo da mesa e começou a falar meio descofortável - está indo bem na medida do possivel, agora estou trabalhando, e me focando bastante em meus estudos, quero ir pra uma boa faculdade.
- Veterinária! - disse
- Você ainda lembra?! - pela primeira vez desde que entramos ele riu e começou a relaxar - amo animais, cachorros, gatos, coelhos... - vi ele hesitar em falar coelhos e de súbito ele mudou de conversa - mas então como foi para na minha escola, confesso que fiquei realmente surpreso, quando te vi lá, principalmente como professor - ele riu novamente - você tem até fãs.
- Bem sobre isso,- droga não havia pensado sobre isso - Eu percebi que tem havido bastante violência contra mulher, e os números só que aumenta, e como sou amigo do seu antigo professor de luta havia comentado que queria dar algumas aulas de auto defesa, e tambem incentivar um esporte para jovens - haruka ficou me encarando - e como tenho experiência com luta, e estou me fixando nessa cidade seu professor me recomendou a direção e eles aceitaram.
- E a direção da escola aceitou assim do nada! - disse meio desconfiado.
- Eles já tinham esse projeto em mente, não vai ser por muito tempo é só enquanto ele arrumam outro professor, e vai ser bom pra mim tambem por causa da divulgação da minha academia de luta, o diretor aceitou a ideia - na verdade o diretor e mais o prefeito são velhos conhecidos, então só usei o que tinha eles cooperaram - estou empolgado, vai ser bom a todos e uma boa oportunidade até pra alguns jovens que querem seguir uma carreira de lutador.
- O que faz no meu bar? - uma mão feminina bateu com força sobre a mesa assustando haruka, e ao olhar percebi de se tratar de uma velha conhecida - acho que você não entendeu quando disse que não queria você aqui.
Suspirei fundo,e bati com o dedo indicador 2 vezes sobre a mesa, a mulher negra de olhos castanhos claros e uma imensa tatuagem no braço me olhou e fez um careta, ela sabia que teria que medir suas palavras, depois olhou pra haruka que olhava desconfiado para nós dois, colocou a bandeja embaixo do braço e falou.
- O que vão querer? - falou rispida
- Duas cervejas por enquanto! - respondi no mesmo tom
- Eu vou querer uma coca diet por favor! - disse haruka um pouco baixo, a mulher riu com deboche.
- Não servimos bebidas de maricas, ta perdendo seu tempo, aqui não é lugar pra crianças - haruka olhou assustado, e quase ri com a cara fofa que ele fez, olhei duro pra mulher e pigarriei, na mesma velocidade ela me olhou de volta mortalmente.
- Vou buscar a cervejas - e saiu relutante.
- Disse alguma coisa errada?
- Não pequeno, é só uma velha amiga! - disse para traquiliza- lo
- Não pareceu - ri
E antes que percebemos ela trouxe as cervejas com seu olhar mortal sobre mim.
- Eu não bebo alcool - vi haruka fazer uma careta pra cerveja.
- Você já provou antes? - encarei ele.
- Não! mas sei que faz mal, meu tio sempre diz que é igual droga, e alem do mais vai acabar com meu fígado.
- Larga de ser mole! - me encostei na cadeira e encarei-o - primeiro você não é alcolatra, para acabar com seu figado, e segundo, não sou seu tio não esta aqui agora, confia em mim e beba um gole - me desencosto da cadeira e empurro uma caneca de cerveja pra ele - Ei, vou te protejer de qualquer coisa, agora beba um gole e diga o que achou.
Haruka me olhou desconfiado e olhou para caneca. Podia praticamente ver ele correndo daquele lugar, mas antes que eu pudesse pegar sua caneca ele a pegou e virou na boca tomando um grande gole, o que fez ele engasgar e guspir um pouco.
- Ei calma pequeno, isso não é coca cola, vai devagar, saboreia - disse quase rindo de sua cara de afogado.
- Eca é amargo, mais da pra engolir.
Conforme o tempo ia passando nossa conversa fluia, ele me contou muitas coisas que eu já sabia devido aos espiões que coloquei para vigia-lo, disse algumas coisas sobre mim e menti algumas, era tão bom estar do lado dele, me fazia esquecer um pouco quem eu sou, e só de pensar sobre isso me fazia lembrar que tinha que contar ha ele que iriamos partir, mais como?
Pode não parecer mais meu pequeno é um menino traumatizado, depois da morte de sua familia ele nunca mais foi o mesmo, e o que mais me doia era que eu não podia estar ao seu lado.
- Oieeeee, terra para marte!? Haru chamando grandão hahaah - falou abanando a mão na frente do meu rosto e me tirando dos meus pensamentos - nossa sou tão chato assim pra você estar pensando em outra coisa do que mantando a saudade.
- E quem disse que estou pensando em outra coisa, alem de você - disse segurando sua mão - senti tanto sua falta, esse tempo todo longe de você me fez ter ainda mais certeza de meus sentimentos por você! - declarei, eu tinha que dizer o que sentia antes a ele, queria que ele sentisse seguro antes de irmos embora daquela cidade.
- Se eu não te conhecesse diria que você ta me paquerando - falou ele, mas continuou a me olhar.
- E se eu estiver? - haruka corou e sutentei seu olhar - pequeno, eu te amo.
Haruka abriu a boca mas fechou logo em seguida, ficou meio desconcertado, mais ainda incredulo diante minha revelação. Pegou uma caneca e olhou como se perguntasse o que tinha a mais na cerveja.
- É melhor irmos embora, acho que bebi demais! - e foi se levantando, mas segurei sua mão.
- Ei pequeno, estou falando sério, eu realmente te amo, e não é como irmão - o bar não estava lotado, mas o barulho das músicas abafava nossa conversa.
Meu pequeno arregalou os olhos e depois sorriu, meu coração disparava como se fosse sair do meu peito, e uma grande felicidade tomou conta de mim.
Em certo ponto me estranhei, não sou um homem de demostrar emoções, não pelo menos facilmente. Mato meu inimigos sem pensar duas vezes, roubo e trafico armas e se alguém fica em meu caminho passo por cima igual um tanque de guerra.
Porém quando Haruka surge é como se eu perdesse meu controle e meus sentimentos comadasse meu corpo, e saber que Dom Camilo esta atras dele só pra se vingar por algo que nem tive culpa - dessa vez - me fez pensar e agir, não iria esconder mais nada dele principalmente meus sentimentos, e mesmo sendo egoísta a ponto de colocar sua vida em risco ainda quero ele ao meu lado.
- Não - disse haruka fazendo súbitamente uma cara de choro.
- O que ? - perguntei sem entender a mudança de humor.
- Você não sabe o que está dizendo, você está bebado, não está assimilando coisa com coisa - respondeu soltando de minha mão e controlando um pouco as lagrimas. Me levantei.
- Eu não estou bebado, estou muito lúcido, e certo de meus sentimentos, lembra que disse no telefone que não ia esconder mais nada de você... - fiz uma pausa sem esperar por sua resposta -pois então uma delas é o que eu sinto por você.
- Isso não tá certo, você nem é gay. Talvez você esteja confuso, ou curiosidade de hetero, acontece demais - suas lagrimas saiam descontroladas e inutilmente ele limpava com as costas das mãos - vai por mim isso vai passar... - antes que ele pudesse concluir soquei a mesa com força irritado e o assustando, algumas pessoas que estava perto de nós pararam para nos observar mais ignorei-os .
- Mas que PORRA! - passei a mão nos meus cabelos, já irritado - não menospreze meus sentimentos dessa forma... Curiosidade de hetero? É serio isso? - bufei. Meus homens estavam atentos a cada movimento meu - Você me conhece bem, sabe que jamais te machucaria, eu tive bastante tempo pra pensar e cheguei a conclusão que não vale apena esconder o que eu sinto por você, e eu sei que você tambem se sente dessa forma - mesmo com os olhos chorosos Haruka não desviou seu olhar do meu.
Não estava entendendo tanta relutância em aceitar meus sentimentos, sempre achei que ele gostava de mim, trato ele diferente de todos sempre o colocando na frente de tudo, mesmo longe e levando outra vida nunca o abandonei e nem quero, e não vai ser agora que vou desistir.
Meu pequeno parecia estar numa luta interior, seus olhos estavam triste e ele estivesse sofrendo, eu realmente não estava entendendo nada.
- Por favor, vamos embora - quase sussurrando - já deu pra mim.
- O que houve, por que esta agindo assim ? - toda irritação que sentia evaporou, e me desarmou, suspirei - Haruka?
- Desculpe por estragar tudo, mas eu realmente não estou bem - ele pegou suas coisa e virou bruscamente fazendo quase trombar em um homem que estava passando.
Joguei o dinheiro na mesa e o segui apressado, sai do bar e o encontrei perto da moto, abraçando o proprio corpo.
Tirei minha jaqueta e dei a ele que aceitou sem prostestar, dei o capacete reserva a ele mas ele não pegou. E com olhos vermelhos ele me encarou, meu pequeno estava prestes a dizer algumas coisa mas vomitou e desmaiou logo em seguida, e antes que ele caisse o segurei em meus braços.
Não era pra acabar dessa forma, o que me deixou novamente irritado " droga por que tem que dificultar as coisas" pensei , olhei em meus braços desmaiado e sorri.
- Já que você não quer cooperar, eu não vou facilitar pra você pequeno, você ainda vai ser meu - sussurrei.
Oi meus amores desculpe a demora e o capitulo grandão, mas queria mostrar um pouco do meu amado Nicolas.
Agradeço a paciência de vocês.
Logo teremos um hotzinho😗😗😗
Beijinhos aos meus coelinhos e até a proxima, e desculpe qualquer coisa.
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