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CAPÍTULO 34

Sabotado? meu carro foi sabotado? Mas quem faria uma coisa dessas?

— Você tem certeza? — Perguntei o óbvio, mas está difícil de acreditar.

— Sim, o Ben falou que mexeram no seu carro por isso causou uma pane elétrica, mudaram a sincronização das válvulas.

— Certo, mas como? Meu carro sempre está sob minha visão, a não ser quando estou dormindo, mas você colocou aquele homem para ficar 24 horas na minha casa.

— É para a segurança de vocês — Marcos diz na mesma hora. — Você conseguiu ir até seu cliente, o mais provável é que tenham feito isso enquanto você não estava por perto.

— Então tem alguém me seguindo — começo a ficar apavorada, quem será que está fazendo essa brincadeira de mal gosto comigo. — Marcos, e se eu estivesse com o Caio?

Isso foi tudo para eu cair no choro mais uma vez nesse dia de merda. Quando sinto o braços do meu namorado mais uma vez me consolando faz meu ser desabar mil vezes, choro incontroladamente. Só me vem à cabeça que eu estou sendo um peso na vida dele, estou dando tanto trabalho, mas me afastar de Marcos é a última coisa que eu quero fazer nesse momento.

Depois de segundos, minutos ou horas, consigo me controlar, lentamente me recomponho, limpo meu rosto e olho para o homem incrível na minha frente.

— Vamos dormir? Esse dia já está ficando longo demais, deixa para amanhã qualquer coisa que estamos pensando em fazer.

Fico de pé esperando ele fazer o mesmo e me surpreendo quando ele faz, sem esforço Marcos me pega no colo, sorri em meio todas essa situação assustadora em que me encontro. Aproveito para me aconchegar em seu corpo, deito minha cabeça em seu peito e fecho os olhos, estou exausta, não consegui mais abrir meus olhos, sinto a maciez do colchão embaixo de mim e o cheiro familiar de Caio.

— Você vai dormir aqui? — Pergunto ainda sem abrir os olhos.

— Sim, estarei bem aqui ao seu lado e ao lado de Caio.

Senti o colchão mexer quando Marcos se deitou, e foi o suficiente para eu cair no sono.

— Segunda mensagem que mando para Carlos que é visualizada e ignorada — reclamo com Marcos enquanto tomamos café.

— Falei mais cedo, desde a primeira mensagem para você tomar a atitude — respondeu calmo.

Já passavam das dez da manhã e nenhum de nós três fomos para nossas rotinas hoje, aproveitamos para dormir um pouco mais. Caio adorou não ter que ir para a escola, e se depender de mim ele não volta para aquele lugar. Carlos olha as mensagens e não responde, meu namorado tem razão, amanhã irei à procura de outra escola para Caio, quer Carlos queira ou não.

— Amanhã eu resolvo isso — hoje só quero ficar com meu filho. — Por que ele insiste em complicar tudo?

— Eu não sei, mas sei que perto do meu apartamento tem uma escola, aliás, é perto do seu trabalho também. — diz no seu tom calmo, calmo demais.

Sei exatamente onde ele está querendo chegar.

— Está me convidando para ir morar com você?

— Estou.

— Você sabe o que eu penso sobre isso — falo baixo para Caio não escutar nossa conversa.

— Não sei não.

Dou um longo suspiro para tentar formular a maneira que posso dizer isso.

— Primeiro, está muito recente. Segundo, você já construiu uma vida com outra mulher lá — dei bons argumentos.

— Esse é o problema então?

— É, isso também.

— Eu posso mudar de casa e levo você e Caio para construirmos uma vida lá, que tal?

— Não — O não saiu da minha boca mais rápido do que imaginei. Olho para Marcos que está com uma expressão confusa. — Vamos esperar um pouco, vamos ver se nós vamos dar certo mesmo.

— Eu sei que vai dar, se depender de mim já deu.

Esse homem não podia ser melhor;

— Ok, quando eu e Caio estivermos preparados para sair daqui eu te falo. — pisco para ele.

— Se você exercesse sua especialização, seria uma excelente advogada!

— Meu pai ia ter muito orgulho de mim — Falei massageando minhas têmporas.

— Falando em seu pai, não está na hora de você me apresentar a ele?

Droga, entraremos no assunto que tanto adiei.

— Quer mesmo conhecer ele? — Indago.

— Claro, você nunca me fala sobre ele.

— Ele é pior que mamãe — brinco.

— Não é não, ele sabe que você namora comigo?

— Como assim ele não é? — Perguntei confusa, Marcos colocou sua caneca de café na mesa e focou seus olhos nos meus. Ele… — Você sabe?

— Sei, estava esperando para ver até quando você iria me contar, e saber porque ainda não contou.

Será que seu irmão contou para ele?

— Marcelo te contou? — ele faz que não. Claro que ele não contou — Desculpa, é motivo pessoal, não tem nada a ver com você.

— Eu sou um fã do seu pai, tudo que sou hoje é graças a ele. Ele foi meu professor, e é amigo do meu pai.

E lá vamos nós, tudo de novo. Eu não queria contar a ele justamente por isso.

— Por que você não me contou, Júlia?

— Porque eu já passei por isso, Carlos também foi aluno de papai..

— Mas seu pai gostava muito de mim — me interrompe.

— Do Carlos também.

— Tudo bem, olha para mim. — Ele pede. Eu faço. — Já falei para você que não vou te machucar, você é importante demais para mim Júlia, perder você não é uma opção. — Juntei nossos lábios dando início a um beijo carinhoso — não precisa se preocupar com nada, eu não sou o seu ex-marido — Marcos deixa claro depois do nosso beijo.

— Descul…

Me silencia com o indicador.

— Tudo bem em eu ir rever meu velho professor?

Sorrindo, peguei meu celular e liguei para mamãe.

Maju, o que houve?

— Oi, mãe, não aconteceu nada, liguei para avisar que levarei Marcos para jantar na sua casa amanhã, tudo bem? — Pergunto sem arrodeios.

Sim, tudo bem querida, estamos esperando vocês.

— Até mais, mamãe. — Desligo quando ela se despede — Pronto, resolvido. — Sorrio para meu namorado.

— Ótimo, agora o que você acha de sairmos para fazermos alguma coisa? — Pergunta dando a volta no balcão ficando pertinho de mim.

— Sim, vamos, o que sugere?

— Preciso ir na empresa para uma reunião e depois podemos decidir onde vamos.

— Tudo bem, enquanto isso preciso fazer algumas compras no supermercado.

— Então vou levar Caio comigo para a empresa e a gente se encontra lá — ele tira o celular do bolso e depois de digitar algo leva-o para a orelha — bom dia, preciso que venha me pegar na casa da Júlia… Estou no aguardo. — Desliga.

— Quem está vindo, e seu carro?

— Meu segurança, eu e Caio vamos com ele e depois você passa lá para nos buscar.

— Certo, então posso usar seu carro?

— Seu carro, Júlia, seu carro. — Diz se levantando e pegando seus pertences da mesa.

— Marcos, espera! — Consigo falar quando ele já estava ajudando Caio com suas coisas. — Você vai me dar seu carro?

— Já é seu, vendi o seu para o Ben e fiquei com o dinheiro em troca você fica com o meu, não adianta recusar — fala enquanto procura o chinelo do meu filho no meio da sua bagunça de brinquedos.

— Ei, não vou recusar — ele para ao me ouvir.

— Achei, Caio! Vamos.

Acompanho os dois até o carro, ajudei Marcos com a cadeirinha no banco de trás. Quando eles já estavam prestes a saírem, puxei meu namorado para perto.

— Obrigada pelo carro, você sabe que preciso e me deu por esse motivo, eu não poderia aceitar algo tão grandioso, mas como você sabe que seu dinheiro não é o motivo de eu estar com você, isso basta para eu aceitar qualquer presente que venha de suas mãos, mesmo que seja um bendito carro — ele sorriu colando nossos corpos.

— Não há de quê, querida — toma meus lábios em um breve beijo e se afasta verificando o relógio no pulso — Preciso ir.

Concordei liberando-o.

— Marcos? — Chamei enquanto abria a porta.

— Hum?

— Quais as chances de você ter vendido meu carro para o Ben?

Marcos não respondeu, mas me deu um sorriso que dizia tudo. Marcos Sales é um homem cheio de surpresas, e eu estou começando a me acostumar com isso.

Estava no estacionamento colocando as compras no porta malas quando ouço alguém chegar, quando me virei dei de cara com minha querida irmã.

— Maju, que surpresa agradável — fala com um sorriso irritante no rosto.

— Não posso dizer o mesmo — proferi me virando sem dar chances de puxar assunto.

— Ah, qual é Júlia? Não acha que está na hora de superar isso? Cadu me escolheu, aceita. — Consigo perceber que ainda está sorrindo enquanto fala, eu vou arrancar esse sorriso estúpido dela.

— Eu não vou ficar aqui ouvindo suas baboseiras Maria Luiza. — Saio em direção a porta para dá o fora dali.

Ela vem atrás.

— Ei, espera! — Paro. — Por que você quer tirar Caio da escola?

— Não é da sua conta — falo e só depois me dou conta do que ela acabou de perguntar — Então é você que está olhando as mensagens?

— Olhando e apagando.

Cínica.

— O que você ainda quer, Malu? Já conseguiu destruir meu casamento, me deixa em paz. — esbravejo sincera.

— Não, não vou parar. Eu vou acabar com a relação de Caio e Cadu...

— Meu filho não tem nada a ver com isso, ele é só uma criança — interrompo minha irmã.

— Uma criança muito chata! — Suas últimas palavras foram o suficiente para minha paciência se esgotar e deu espaço para uma raiva acumulada.

Acerto um tapa em cheio na cara de Malu.

Ela leva a sua mão no rosto e volta a me encarar, sorrindo.

— Você sempre se achou, sempre foi a preferida de nossos pais, nossos não, SEUS! — Olho incrédula para ela — que foi? Você achava mesmo que eu não sabia? Eu escutei você falando com a mamãe na cozinha.

Sei exatamente o dia que essa nossa conversa aconteceu.

— Mas isso faz bastante tempo.

— Eu sei, eu não aguentava mais aquela casa, precisava sair de lá, então encontrei uma maneira de fazer isso e ainda podia acabar com sua felicidade irritante. Você me irritava nos almoços de família, sabia? Sempre tinha honra de esbanjar sua felicidade. — Meus olhos enche de lágrimas, eu não sabia que minha irmã se incomodava com a minha felicidade — você tinha tudo, tudo Maju, e eu nada.

— Mas você não tinha o direito de fazer o que fez!

— Eu tinha sim e eu fiz, e não me arrependo — fala ainda sorrindo. — Acabei com seu casamento e fiz seus pais ficarem contra você.

— NOSSOS PAIS! — Grito.

— Não! Eles não são meus pais, eles sentem pena por eu ter sido abandonada, eles fingem gostar de mim.

— Deixa de ser ridícula Maria Luiza, você foi mimada desde o berço, sempre foi a favorita, e eu? Nunca reclamei, sempre tive você como a minha irmã mais nova, deixa de ingratidão! — Fale percebendo que já estou próxima demais.

— Eu já encontrei meu pai verdadeiro, ele vai me amar mais que o Doutor Paulo.

— CHEGA! Cala a boca! — Grito.

— Não Maju, você tem que ouvir. Foi tão fácil seduzir Cadu, ele é que nem todos os homens, não podem ver um belo par de peitos e uma bunda bem definida — fica falando sem tirar o sorriso do rosto. — Será que seduzir o poderoso Marcos é mais fácil? Não vejo a hora de ter aquele homem na minha cama. — Deixei ela terminar.

E em seguida dei meu segundo tapa em seu rosto.

— Não ouse chegar perto de Marcos — mais um tapa.

Cambaleando para trás com a força do tapa me obrigo chegar mais perto, quando estiquei meu braço para mais um tapa alguém segurar meu braço.

— Você está louca, Maju? — Carlos diz e solta meu braço indo em direção a Maria Luiza. — Você está bem?

Eu vou vomitar.

— Essa louca me atacou sem motivos — diz se fazendo de vítima.

— Sem motivos? Você falou... Quer saber? vou embora.

Não adianta eu falar e nem quero provar nada para Carlos.

Entro no meu carro e dou partida, minhas mãos estão trêmulas.

Como eu odeio aquela dois, será que eles vão sempre estar no meu caminho atrapalhando a minha vida?

E Malu só demonstrou o que eu já suspeitava de seu caráter, ela é uma interesseira mentirosa, uma vaca sem qualidades.

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Mil desculpas pela demora, mas minha vida anda muito corrida ultimamente.

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