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CAPÍTULO 28

Acordo mais cedo que o normal hoje, na verdade quase não dormi noite passada. Eu e Júlia demos mais um passo na nossa relação, eu esperava por esse momento a muito tempo, me controlava muito sempre que estava com minha namorada.

Não que eu seja um tarado que não pode ver uma mulher, longe disso, sou humano, Júlia é uma mulher de curvas bem feitas, nos lugares certos, minha namorada é sim gostosa, muito gostosa. Mas desde o começo do nosso namoro eu sabia de sua insegurança, querendo ou não, ela já teve alguém, um único alguém, e se entregar a outra pessoa não é um passo fácil, confiar em alguém de novo não é fácil. 

Apesar de eu achar que ela já confia o bastante em mim, justamente por respeitar o seu tempo eu não podia deixar de me preocupar com ela. Estávamos ali, praticamente entregues um ao outro e ainda fiz a bendita pergunta. Mesmo querendo uma resposta positiva porque eu não queria quebrar o clima e parar, mesmo sabendo que seria muito difícil sair dos seus braços quentes e arrepiados, eu tinha que perguntar. Se naquela hora, Júlia pedisse para parar, eu pararia, eu lutaria com todos os meus desejos e pararia. 

Mas para nosso prazer, para nosso momento ser concretizado, para o nosso amor, ela disse sim, e puta que pariu, fazia tempo que eu tinha uma noite como a de ontem, acho que nunca tive uma mulher como a Júlia.

Com certeza transar com alguém que a gente ama é muito melhor, não tem igual.

Amar, eu falei que a amo, e sim, eu amo essa mulher ao meu lado, como quero tê-la assim em meus braços todos os dias. Não me vejo mais sem Júlia, e muito menos sem seu filho, que mesmo não sendo meu filho, tenho carinho como se fosse.

Fico olhando ela ainda adormecida, tão tranquila. Ontem depois de fazermos amor pela segunda vez ficamos conversando sobre tudo, coisas que ainda não sabíamos um do outro. 

Não resisti, me virei com cuidado e comecei a dar beijos em sua face.

— Bom dia, amor. — Júlia fica me olhando como se estivesse me vendo pela primeira vez.

— Bom dia — diz depois de alguns segundos.

— Pensei em passar o dia aqui com os outros, o que acha? — Sugiro.

— Por mim tudo bem, só preciso ir em casa pegar umas roupas para mim e o Caio.

Pego o celular olhando a hora, ainda é bem cedo, todos devem estar dormindo.

— Ok, vamos tomar banho, depois vou lá com você.

Ofereço minha mão, ela pega e eu a ajudo a levantar e juntos vamos para o banheiro.

Estamos a caminho da casa de Júlia, antes passei no quarto do meu irmão e Caio ainda dormia.

Estamos em silêncio no carro, que ironicamente não era nada constrangedor. Júlia parecia pensativa, vez ou outra ela deixava um pequeno sorriso sair de seus lábios. No que será que ela está pensando?

— Está rindo de quê? — Perguntei.

— Não é nada, foi só um pensamento engraçado — diz apertando minha coxa com a mão.

— Hum, tá bom — falei ainda desconfiado desses pensamentos.

Em alguns minutos chegamos em sua casa e vejo Júlia se aproximando da porta e lá tem algo embrulhado, é grande e quadrado. 

— Olha, Marcos, acho que meu quadro chegou.

Me aproximo pegando o quadro e entramos na casa.

Júlia subiu para seu quarto, acredito que irá trocar de roupa, já que nosso plano é passar a manhã na piscina. 

Minutos depois vejo ela descendo as escadas, me levanto do sofá assim que a vejo.

— Pronta?

— Sim, mas deixa eu dar uma olhada no quadro — ela coloca sua pequena bolsa no sofá e desembrulha o quadro.

Escuto seu grito e vejo quando joga o quadro no chão depois de vê-lo. Cheguei perto para ver o que aconteceu, o quadro estava todo destruído, tinha manchas de tinta branca por cima, cortes que pareciam serem de facas, a moldura ao redor está quebrada.

— Meu Deus, quem fez isso com o meu quadro? — Escuto Júlia perguntando, olhando para ele vejo que ela começou a chorar. — Quem poderá ter feito isso, Marcos? — Perguntou a mim com sua voz trêmula.

— Não sei, mas vamos descobrir. — Puxo ela para um abraço na intenção de acalmá-la. 

Vejo o quanto Júlia está aflita sentada no sofá, eu estou andando de um lado para o outro há quase vinte minutos. Estou esperando meu pai confirmar se consegue as imagens das câmeras de segurança da rua. Olho para o lado e percebi quando Júlia olhou para o quadro no chão, sem controle começou a chorar novamente. Desligo o celular antes da resposta do papai.

— Júlia! — Corri para seu lado e lhe abracei novamente. — Não chora — tento ser o mais calmo possível, e passar segurança.

— Eu vou devolver seu dinheiro Marcos, só preciso fazer alguns eventos e consigo… —Ela começa a falar entre os soluços.

Eu não estou nem aí para a porra do dinheiro!

— Ei! — desfaço o nosso abraço e seguro seu rosto com minhas mãos fazendo ela me encarar. — Eu não quero dinheiro nenhum, minha preocupação é você e Caio — confesso. — Eu preciso saber se isso vai além de um quadro destruído. 

O que era verdade, isso pode ser uma brincadeira de mal gosto ou uma ameaça. Sinto um calafrio só de pensar na possibilidade de Júlia e Caio estarem em perigo.

— Um quadro que custou cinquenta mil! — Falou um pouco alterada.

— É só dinheiro, Júlia. Isso não vai me fazer falta. Você e Caio sim fariam. — Digo sincero, eles agora são minha família, faço tudo por eles.

— Eu não entendo porque fizeram isso com meu quadro, será uma ameaça? — Pergunta mais calma. 

— Eu não sei, mas vamos ter mais cuidado a partir de agora. — Lhe abracei novamente, ficamos assim por alguns minutos.

Júlia levanta a cabeça e me encara por segundos e pergunta:

— Você tem alguma suspeita?

— Sim, isso é coisa de ex que não superou, acontece que eu tenho ex-namorada e você ex-marido, eles são os principais suspeitos — suspiro — mas não se preocupe com isso, deixa que eu resolvo esse problema. — Ela dá um pequeno sorriso e eu aproveito para lhe roubar um rápido beijo. — Agora, vamos? — Ela concordou, mas não levantou. 

Consigo ver a preocupação em seu rosto, eu também estou preocupado, mas estou tentando não transparecer. Ela suspira alto e se levanta, eu seguro seu pulso e a trago para eu colo, beijo sua boca mostrando o quanto a amo e o quanto sou capaz de mover o mundo para vê-la bem e sorrindo.

— Não se preocupe, meu amor, não vou deixar nada acontecer com você e o Caio.

Ela voltou do quarto de Caio com uma boia, tenho um amigo que dá aulas de natação, preciso lembrar disso depois e sugerir a opção para ela de matricular Caio.

°°°

Quando chegamos na casa dos meus pais já estavam todos na mesa tomando seu café da manhã, da forma que estou aqui não conseguiria ingerir nada. Assim que Caio viu a mãe correu para seus braços, ao ver os dois juntos ali, fez meu coração disparar, é quase assustador com os dois se tornaram importantes para mim de maneira tão imediata.

Acho que papai já informou o acontecido para meus irmãos, quando eles olham para mim balanço minha cabeça e todos pedem licença me acompanhando para o escritório do papai. 

Ao adentrar nosso pai já me tranquiliza dizendo:

— Foi a Natália.

— Porra! — Deixo todo o peso dos meus ombros caírem — em nenhum momento saiu da minha cabeça que podia ser algum bandido querendo se vingar de mim.

Não toquei no assunto com Júlia para não deixá-la mais preocupada, falei que podia ser algum ex nosso, mas eu imaginei que podia ser alguém querendo se vingar de mim, já coloquei muitas pessoas na cadeia, mas por alguma razão a justiça não os seguram por muito tempo, todo cuidado é pouco com nossa família.

Meus irmãos estão olhando o vídeo das câmeras de segurança, me aproximo e vejo quando Natália aparece com o quadro em suas mãos na rua e segue em direção ao pequeno portão ao lado da garagem na casa de Júlia. Ela se abaixa quando chega na porta e pega algo no chão, e destranca a porta entrando na casa.

— Como ela conseguiu entrar na casa? — Michael é o primeiro a perguntar.

— Júlia tem uma chave reserva em um vaso perto do tapete — quando estávamos voltando para cá eu perguntei se ela lembrava de alguma coisa que poderia ajudar. — Isso explica que a porta não está arrombada quando chegamos, mas Júlia falou que só o ex e a irmã sabiam dessa chave.

— Mas quem entrou foi a vaca da Natália. — Mateus deixa transparecer toda a raiva que sente pela minha ex-namorada.

Sua raiva era maior que a minha, até hoje.

— No aniversário do Caio a Maria Luiza comentou sobre ser amiga de Natália para a Júlia. — Explico.

— A dupla do ano, duas cretinas — Mateus volta a xingar.

— Seus xingamentos não irão adiantar nada, irmão — Marcelo que estava quieto, como sempre, entra no assunto. — Precisamos saber porquê a Natália está com o quadro que não é dela, Fernanda recebeu os dela uma semana depois do leilão.

Eu também pensei nisso.

— A questão mais importante aqui, Marcos, é que a casa da Júlia não tem muita segurança, eu entraria ali fácil, fácil. — Michael diz uma verdade, Júlia e Caio não estão seguros.

— Já pensou na possibilidade de levá-los para morarem com você, filho?

— Já comentei sobre, mas Júlia ainda não se sente segura com a possibilidade, não faz muito tempo que estamos juntos, — confesso.

— Faz sentido, ela vem de um trauma causado por duas pessoas que ela amava. — Marcelo comenta — vou tentar descobrir como Natália teve acesso ao quadro antes de sua namorada. 

— Ver se consegue o artista do quadro, por favor.

Meu irmão sorriu.

— Claro.

— Você precisa conversar com aquela doida. — Michael diz se juntando ao nosso irmão para sair.

— Eu vou fazer a melhor coisa, abri um processo para vê-la atrás das grades. — Mateus diz animado.

— Quanto a isso — papai começa — eu queria que ficasse entre nós.

Todos nós olhamos para papai, eu já imaginei que ele iria pedir isso, sua amizade e parceria com Walker é de muito tempo, o pai não tem nada a ver com os erros da filha.

— Maju precisa saber e ela é quem vai decidir — o lado advogado do Mateus aparece, e é o lado certo.

— Filho? — Papai me chama.

Olho em seus olhos e digo:

— Eu resolvo.

Escuto Mateus soltar um palavrão e sai junto com os outros.

— Obrigada, mas não crie uma briga com sua mulher por causa disso, o que ela decidir, será feito.

— Eu vou resolver, pai. — Não sei como, mas vou.

— Você a ama!

Não foi uma pergunta.

— Amo, pai, ela e o Caio, mas…

— Ainda tem medo de levar um pé na bunda?

— É — confirmei sorrindo.

— Maria Júlia não é a Natália, a maturidade entre as duas não é comparável. — Ele chega perto e coloca sua mão em meu ombro. — Não tenha medo, filho, se entregue, faça por onde dá certo, ame-a com todo o seu coração, demonstre isso todos os dias, você merece ser feliz, e algo me diz que Maria Júlia é a mulher da sua vida — dou um abraço forte em meu pai — agora vamos, vamos curtir nossa família.

Juntos vamos para onde estão os outros.

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