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CAPÍTULO 23

— Sábado é seu aniversário, Caio, e vamos comemorar, quem você vai chamar da sua escola? — Pergunto ao meu filho enquanto ele devora seu café da manhã.

— Ninguém, mamãe.

— Como assim ninguém, filho? E seus coleguinhas?

— Eu não gosto deles. Eles não brincam comigo — Caio responde como se estivesse tudo bem.

— E como você está em relação a isso? Digo, se seus colegas não forem legais?

— Minha professora disse que sou especial e que posso ficar com ela no intervalo, disse que meus colegas não são boas companhias e que os livros são mais interessantes.

UAU!

Meu filho não tem colegas na própria escola e prefere ler ao invés de brincar. Isso me lembra que vou ter que conversar com Carlos de novo, talvez seja preciso mudar Caio de escola.

Não que os livros não sejam uma boa companhia, mas ele tem que aproveitar a infância, brincar e fazer amizades.

— Você nunca me falou isso.

— Desculpa, mamãe.

— Tudo bem, filho — ele olha para mim e me dá um sorrisão que derrete meu coração —  quem você quer no seu aniversário? — Volto a perguntar.

— Papai, meus vovôs e vovós, tia Laila, tio Mateus, tio Michael e a amiga.

— Namorada, Caio, tia Caroline. Você sabe que os pais de seu pai moram no Brasil e não vai dar para eles comparecerem.

Ele concorda com a cabeça.

— Tia Malu.

Meu coração apertou ao ouvir o nome de Malu, meu filho que me perdoe mas não vou chamar sua tia.

— E o tio Marcos.

E como mágica, basta eu ouvir o nome de Marcos e meu sorriso voltou, qualquer mágoa, raiva e tristeza que ameaçou aparecer em mim, sumiu.

— Falando em tio Marcos, você gosta dele filho?

— Sim mamãe, muito, muito.

— Que bom — fico nervosa com a próxima pergunta que vou fazer. — Você ia gostar se ele ficasse com a mamãe? — os olhos de Caio salta da comida para os meus.

— O titio vai ser o meu novo papai? — vejo esperança em seus olhinhos brilhando.

Está aí o meu medo de Marcos ir embora, tenho medo de ver esses olhinhos tristes novamente. Por isso quero ir com calma antes de me entregar totalmente a uma nova relação, não é apenas eu que entra no relacionamento. A quase cinco anos não sou uma única pessoa, Caio é minha metade, seremos um só por muitos anos ainda, ele vai onde eu for, ele precisa de mim, minhas decisões não devem beneficiar só a mim, minhas decisões não são só minhas.

— Você sabe quem é seu pai!

— Eu sei mamãe, mas eu vou ter dois papais e vou fazer inveja aos meninos da escola.

— O quê é isso, Caio? Que história é essa? — fica calado e abaixa a cabeça — Isso é feio, filho, você não pode fazer isso. Você gostaria que seus amigos fizessem inveja a você com algo que você não pode ter? — negou com a cabeça. — Está aí o motivo para você não fazer isso, estamos entendidos ou vou precisar falar mais?

— Estamos entendidos, mamãe — responde olhando para mim.

Não gosto de falar assim com ele, mas é preciso. Tenho que lhe ensinar o quê é certo para futuramente não ser um problema.

Laila me escuta atentamente sobre a conversa que tive com meu ex-marido.

— O que a Maria Luiza está fazendo com Carlos?! — Balanço a cabeça  — nem parece o mesmo, mas vou parar de falar sobre o atraso. E você com o Marcos já rolou alguma coisa?

Eu sabia que ela ia tocar nesse assunto.

Nego com a cabeça novamente.

— Posso saber o por quê?

— Eu tenho... — Isso parece ser pior quando falo em voz alta. — Eu tenho vergonha.

— Vergonha do seu corpo? — confirmei. — E você já falou isso para ele?

— Sim, ele foi o mais compreensivo e fofo possível.

— Esses Sales são apaixonantes. -— Ela fala olhando para o teto e sorrindo.

— Mas vamos deixar isso para depois, vamos organizar o aniversário do meu filho.

Na hora do almoço Marcos me ligou para avisar que tem uma audiência muito importante essa semana e não ia poder me dar muita atenção durante o dia, mas prometeu ir jantar na minha casa hoje, falei que tudo bem e me despedi.

A tarde passou tão rápido quanto a manhã, o trabalho ficou mais puxado porque apareceu outro aniversário para planejar, só que esse será no sábado e o de Caio é na sexta.

Dois trabalhos fez a semana correr, Marcos veio todas as noites jantar conosco, Caio adorou e nem preciso dizer que eu também.

Estava tudo pronto Caio e eu já estávamos à espera dos convidados, o tema do seu aniversário era do seu super-herói preferido, homem-aranha.

Conseguimos deixar a minha pequena sala bem aconchegante, não convidei muita gente, só a família e amigos.

Mamãe foi a primeira a chegar, falou que papai teve um imprevisto e não pode vir, ótimo, não quero que Marcos o conheça dessa forma.

Logo a sala se enche de Sales e Laila.

— Boa noite, meu bem — Marcos me cumprimenta com um beijo e depois vai ao encontro de meu filho.

Depois de cumprimentar todos, Michael, Mateus e Caroline vou falar com minha amiga.

— Ficou lindo — digo chegando perto dela.

— Ficou sim, quem ainda está faltando?

— Carlos Eduardo.

Ela revira os olhos quando falo.

— Ele não gosta de um Sales, imagina a cara dele quando chegar e ver a casa cheia deles — diz se divertindo.

— Isso se ele aparecer.

Olho e vejo mamãe conversando com Marcos, Laila percebe e sorrir.

Avanço em direção a eles.

— Mamãe, posso falar com você? — Marcos sorriu e me deu um beijo na testa antes de se afastar.

— Você está namorando o Marcos Sales e não me contou? — Dona Mariana pergunta.

— Se você me ligasse para saber como eu estou e não para me julgar pelas fofocas que você escuta, saberia do meu namoro.

— Vai começar? — Eu ia responder, mas a campainha tocou e saí para atender.

Quando abro a porta vejo Carlos parado com um presente nas mãos, dou espaço para o mesmo entrar.

Caio vem abraça-lo.

— Oi, meu garotão — pega o filho no colo.

De longe vejo Marcos observando a cena.

Caroline percebe o clima e chama todos para tirar fotos, depois que tiro a minha vou para perto do meu namorado.

— Sua mãe parece ser legal — fala olhando para mamãe que está tirando foto.

— Não se deixe enganar com um sorriso meu caro — sorrio e ele retribui.

Estava tudo bem até mamãe abrir a boca.

— Falta a foto com os pais.

Olho incrédula para ela, olho para Carlos que sorri indo em direção a Caio.

— Retire o que eu disse — Marcos fala no meu ouvido.

— Vem mamãe — Caio chama.

Então eu vou, não posso negar isso ao meu filho.

Marcos também sai, só que para a cozinha.

Depois da foto fui atrás dele que estava organizando os pratos e talheres.

— O que foi aquilo? — Pergunto sorrindo.

— Aquilo o quê? — Ele responde sem olhar para mim.

— Você está com ciúmes?! — Falo ainda com um sorriso.

Ele olha para mim e pergunta:

— E você acha isso engraçado?

Dou a volta no balcão e vou para perto dele, envolvo meus braços em volto do seu corpo.

— Não é engraçado, é fofo —  suas mãos vão para minha cintura e me puxa para perto.

— Você está adorando né.

Eu confirmo sorrindo e me inclino para beijá-lo quando alguém diz.

— Posso ajudar?

Era Carlos, não consigo vê-lo, ele está nas minhas costas.

Marcos aperta minha cintura e diz:

— Sim! AMOR, passa os salgados para ele.

Amor? Escutei direito? Ele nunca me chamou de amor.

Fico encarando Marcos com um sorriso bobo no rosto.

— Os salgados, Maju. — A voz de Carlos me tira do transe.

— Ah, sim — pego as duas caixas —  aqui os salgados. — Falo para Carlos lhe entregando as duas caixas.

Volto a olhar para Marcos que pega uma pilha de pratos.

— Amor? Isso foi pra marcar território ou para me iludir? — Brinco.

Ele coloca os pratos de volta no balcão e me puxa para perto.

— Não foi pra marcar território coisa nenhuma — diz e eu arqueio uma sobrancelha. — Tá bom, foi isso mesmo, mas jamais repita que eu estou te iludindo Júlia. — Ele beija meu pescoço e volta a falar. — Você não percebe o quanto estou louco por você não é?!

Eu não sabia o que falar, preciso de tempo para processar essa declaração.

Meu coração começa a bater descontrolado no peito.

— Eu estou completamente apaixonado por você Júlia, jamais pense que estou brincando com você — fala tudo sem tirar os olhos dos meus. — E respeite meu ciúme — diz sorrindo.

Sem perder tempo encostei lábios nos seus, iniciando um beijo apaixonado. Não demorou muito, mas aquele beijo disse muita coisa, demonstrou muita coisa.

Voltamos para a sala com os pratos e talheres, colocamos em cima da pequena mesa decorada que pus lá. Cantemos os parabéns e fomos comer.

Caroline ficou encarregada de cortar o bolo, Mateus e Laila de distribuírem os salgados, Marcos e eu de servir.

Todos estavam exercendo suas tarefas quando a campainha tocou.

— Está esperando mais alguém? — Marcos pergunta e eu nego com a cabeça.

Michael que estava passando pela porta fez o favor de abri-la.

Todos nós estávamos atentos a porta para sabermos quem era.

Foi quando Maria Luiza passou por ela, para a surpresa de todos.

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