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CAPÍTULO 21

Acordo com duas mãos pequenas no meu rosto, quando abro meus olhos encontro um par de esmeraldas me encarando.

— Acorda mãe, acorda! — Caio gritava pulando em cima de mim.

— Bom dia para você também, filho — falei ainda deitada — Que animação toda é essa tão cedo?

— Você disse que eu ia para a casa do papai hoje — diz mexendo no meu cabelo.

— Que tal a mamãe ligar a tv para você assistir desenho enquanto me arrumo e faço o café da manhã?

Ele concorda e sai de cima de mim, vejo que seu próximo passo é correr para sala e antes de acontecer eu falo:

— Não corre, mocinho — ele obedece.

Estava terminando de preparar nosso café da manhã quando meu celular começa a tocar, sem olhar para a tela já sabendo de quem se trata, atendo.

— Bom dia, meu bem.

Eu sei que esse meu bem não é para mim, então desculpa te decepcionar — reconheço a voz de Carlos.

— Ah, é você — minha voz saiu em um tom bem desagradável. Ótimo!

Por que você não me avisou que Caio não viria ontem? — Perguntou irritado.

— Mas eu avisei, você que não quis saber o motivo.

Agora eu sei, e que motivo escroto em, deixou de trazer meu filho para sair com outro cara.

Mas que petulante!

— Olha aqui Carlos, não tenho tempo, era isso o que você queria?

Não, não é só isso, você não ouse colocar outro homem nessa casa Maria Júlia, não ouse colocar outro homem na vida do meu filho!

— Como é que é? — Não estou acreditando no que ouvi — E porque eu não posso Carlos Eduardo?

Porque ele tem um pai, que sou eu!

— Pai que saiu de casa para viver com outra? Pior, com a tia dele? Pai que não liga para saber como ele está? Me desculpe, Carlos, mas você não está priorizando seu filho.

— E você está? Saindo com outros homens, isso é priorizar seu filho?

Penso se vale a pena levar essa conversa adiante, ele não sabe do medo que estou de entrar nesse relacionamento, ele não sabe que pensei em meu filho desde o princípio, então não vou discutir sobre isso, não vai adiantar.

— Um homem, eu saí com um homem! E ele tem nome — falo com calma e tento não gritar, Caio está um pouco perto e pode ouvir a conversa. — Marcos pode não ser o pai dele, pode ser só um amigo, mas se preocupa com o seu filho, se preocupa mais do que você.

Então é verdade, você está com ele — fala mais para ele do que para mim.

— É um problema para você?

— Claro que é um problema! Você é a mãe do meu filho.

Ah não, só pode ser brincadeira.

— Você está brincando? — bufa — você acha que vou ficar esperando você enjoar da Maria Luiza e voltar para mim?

Não é isso, só não quero você com outro homem.

— Ah, e você pode ficar com outra mulher? Já é tarde Carlos, estou namorando com Marcos Sales, e nada do que você falar vai me fazer mudar de ideia.

Você está mentindo, olha aqui Maria Júlia, não quero mais ver meu filho ao lado de outro homem que não seja eu! Cuidado com o que você está fazendo. Nora vai estar esperando ele na portaria — desliga.

O que foi isso? Ele está me ameaçando?

Minhas mãos estão trêmulas, olho para o sofá e vejo Caio assistindo tranquilo.

Não sei ainda o que esse homem quer comigo, isso foi ciúmes? Por que diabos ele está com ciúmes?

Chamei meu filho para tomar café e meu celular tocou pela segunda vez e dessa era Marcos, mesmo ainda com raiva da ligação inesperada de Carlos eu consegui relaxar, contarei tudo a ele mais tarde, passarei o dia ao seu lado e não tem coisa melhor.

Agora estou a caminho da casa de Carlos, olho para Caio que está todo contente em ir ver o pai.

Meu filho tão inocente, não merece essa distância que o seu pai está criando entre eles.

Chegando na portaria vejo Nora, nossa ex-funcionária esperando Caio. Quando me separei ela disse que ia com Carlos para cuidar dele, eu não julguei, ela sempre cuidou dele desde criança, Carlos a trouxe para morar com a gente depois que casamos.

— Oi, Nora — lhe dou um abraço.

— Oi, dona Maju, oi, menino Caio.

— Oi, tia Nora — Caio fala e olha para mim dizendo — tchau mamãe. — Me agacho para abraçá-lo.

— Tchau filho, até amanhã.— Espero eles subirem para eu poder voltar para casa.

Marcos chegou na minha casa logo depois que cheguei, e a primeira coisa que ele quis saber era se eu estava bem, então sentei com ele no sofá e contei tudo.

— Quanto mais você me fala do seu ex-marido percebo o quanto ele é imbecil, não se preocupe com as ameaças dele, não deixe ele te afetar mais do que já afetou, meu amor, eu estou aqui — ele me abraça e sinto vontade de chorar.

Odeio ser tão chorona.

Estou me sentindo segura com Marcos e eu sou grata a ele por isso.

Nossa tarde foi de filmes e séries, pedimos comida para nosso jantar, não sei dizer até que horas esse nosso momento durou, pois adormeci.

Acordei com uma dor nas costas e estava na minha cama, Marcos deve ter me colocado aqui, olho para o lado e estou só, olho o relógio do meu quarto e vejo que está passando do meio dia, caramba, nunca mais tinha dormido tanto assim, depois que fui mãe isso passou a ser quase impossível.

Pulo da cama e vou para o banheiro, demorei no banho porque decidi lavar os cabelos.

Me enrolo em uma toalha e saio do banheiro, tomo um susto ao ver Marcos sentado em minha cama concentrado no celular.

— Está querendo me matar, senhor Marcos? — Brinco.

— Com certeza não — diz se aproximando. — Bom dia — me beija.

— Vou ficar mal acostumada com esse bom dia — volto a beijá-lo.

— Acho melhor você se vestir ou eu não respondo por mim — falou entre os beijos.

Comecei a rir e Marcos me acompanhou envergonhado. Virei ele e coloquei minhas duas mãos em suas costas e o empurrei até a porta.

Meu sorriso é tão grande que as bochechas chegam a doer.

Como eu sou boba.

Marcos havia pedido comida, em uma das nossas conversas ele confessou que não era bom na cozinha, sabia o suficiente para sobreviver, mas estava longe de ser um cozinheiro.

Sentamos nas banquetas perto da ilha para podermos ficar à vontade e comer.

— Precisamos contar para o Caio.

— Você está preocupada com a reação dele? — Confirmo — eu não estou!

Marcos fala em um tom tranquilo e começa a devorar seu almoço.

Eu sou muito medrosa, eu abro mão de Marcos se Caio não aceitar nosso namoro, mesmo eu não querendo abrir mão. Caio é a pessoa mais importante da minha vida, faço tudo por ele, sua felicidade é em primeiro lugar, até mesmo da minha.

Eu estava lavando a louça e Marcos secando quando meu celular começou a tocar.

Enxugo as mãos e vou pegar o celular, o número era desconhecido.

— Alô? — Atendo.

Dona Maju? Sou eu a Nora.

— Oi Nora, aconteceu alguma coisa com Caio? —  Meu coração acelera junto com os segundos esperando a resposta de Nora.

Não aconteceu nada, você poderia vir buscá-lo agora?

Olho para o relógio e ainda são três da tarde, estranho.

— O que aconteceu? — Volto a perguntar.

Você pode vir? Aqui eu explico — fala rápido.

— Estou indo — Desliguei e Marcos me olhou confuso — vamos buscar Caio.

Ele não pergunta e nem protesta, pega a chave do carro e me acompanha.

Não paro de pensar no motivo de Nora ter ligado, estou preocupada e curiosa ao mesmo tempo, eu sei que não foi nada sério, Nora não teria escondido.

Quando chego perto do prédio vejo ela com Caio, salto do carro e corro até eles.

— Você está bem, filho? — Pergunto quando alcanço eles.

— Estou mamãe — respondeu meio triste.

— Podemos conversar a sós, Dona Maju?

— Caio, tem uma pessoa lhe esperando no carro — Marcos sai do carro e dá a volta para ficar de frente para nós.

Caio grita seu nome e corre em sua direção.

— Dona Maju desde ontem Carlos não fica em casa, Caio está triste e sozinho, por isso chamei você.

Preciso de alguns segundos para acreditar no que acabei de ouvir.

— Você fez bem em me chamar, e se acontecer de novo não pense duas vezes, me avise e obrigada, Nora.

Vou em direção ao carro tremendo de raiva, que vontade de gritar, de xingar Carlos com todos os xingamentos que existe, porque ele está fazendo isso o próprio filho. Já falei que comigo pode machucar a vontade, mas com o Caio não. Que idiota imprestável.

Eu odeio o Carlos, odeio minha irmã!

— Caio vai voltar conosco — falei tentando parecer o mais calma possível, sei que Marcos percebeu minha raiva.

— A tarde vai ser toda nossa amigão — Caio toca na mão do novo parceiro. Marcos parece feliz em passar a tarde com meu filho, quero ver só quando ele estiver cansado e a máquina Caio ainda estiver de pé funcionando.

Esse pensamento me faz relaxar um pouco, só um pouco. Olho para os dois no banco traseiro conversando sobre algo que não faço ideia, um homem cheio de afazeres, agenda semanal lotada de casos, podendo estar estudando mas não, está aqui com meu filho, comigo. Ah Marcos, você está conquistando cada dia mais meu coração.

No caminho de casa ele pediu para parar em uma loja de brinquedos e entrou com Caio, eu fiquei no carro esperando eles, ainda tentando me controlar, se eu entrasse com eles e presenciasse a cena ia chorar feito um bebê.

Os dois voltaram com vários brinquedos, meu Deus, onde vou colocar mais brinquedos lá em casa.

Quando chegamos em casa fomos os três para o tapete e brincamos com todos os brinquedos que Marcos comprou para Caio.

Bom, a minha raiva foi embora sem eu perceber, aproveitei o máximo com os meninos. Jantamos juntos, assistimos alguns desenhos até meu filho desabar de sono, tentou ficar mais um pouco mesmo já não aguentando os olhos abertos, mas Marcos prometeu que outro dia viria para ficar com ele, assim ele conseguiu se entregar ao sono.

Depois ficamos eu e o homem espetacular que apareceu na minha vida e na do meu filho, conversamos e namoramos uma hora ou outra no sofá, ele não quis dormir, estamos realmente indo com calma.

Mas cedo quando estávamos no tapete, de vez enquanto eu olhava para Marcos e via que toda a sua atenção era para o meu filho, talvez ele não tenha percebido, mas hoje ele ganhou o meu coração.

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