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CAPÍTULO 19

A semana passou rapidinho, não vi Marcos esses dias porque sua agenda estava lotada. Mas todas as noites ele ligava e ficamos até tarde no celular nos conhecendo melhor, e já posso adiantar, Marcos é um cara diferente, um diferente maravilhoso, não sei se é cedo para falar isso mas estou me apaixonando por Marcos Sales.

A forma que ele fala sobre os pais e irmãos é linda, é uma família unida, diferente da minha. Meu pai dedicou sua vida ao trabalho, era uma advogado respeitado no Brasil, até ser ameaçado por um homem muito perigoso, ele não se importava até que tentaram entrar na nossa casa, e só estava eu e minha mãe. Foi quando ele decidiu vir embora para os Estados Unidos, eu era bem pequena, não lembro de nada.

Ai minha irmã chegou, foi quando tudo mudou, papai e mamãe mudaram, viraram pais presentes e atenciosos, mas não comigo. Eu sentia muitos ciúmes, mas sabia que minha irmã era mais nova e uma novidade nas nossas vidas, foi quando comecei a amá-la.

Quando fui crescendo e comecei a entender as coisas percebi que meus pais faziam tudo, absolutamente tudo pela Malu, eu não a via mais como minha irmãzinha, mas sim como a preferida. Quando completei a maioridade tentei me conectar com ela, apesar de tudo, mas não funcionou, nunca fomos próximas.

Fui morar em cambridge, MA, junto com Carlos fomos cursar direito em Harvard. O sonho de papai era ver suas duas filhas advogadas, minha irmã nunca deu importância, já eu, me formei em direito para dar orgulho aos meus pais.

Depois descobri que não era isso que eu queria, ajudar uma noiva fazer o casamento dos sonhos, ou uma mãe deixar o aniversário do filho o mais real com o tema é muito apaixonante para mim, a gratificação de ver o resultado depois é o que tem de melhor, tem cliente que me faz arrancar os cabelos, mas no final vale a pena.

Não é uma profissão que ganha milhões, sendo advogada eu ganharia bem mais, mas segui o coração, um dia minha empresa será bem reconhecida. Meus pais não gostaram da minha escolha, mas apoiaram, pelo menos isso.

Minha irmã ainda vivia na casa deles, agora está com Carlos, e amanhã pode ser com outro, acho que seu destino é esse, triste, mas é o que ela vem escolhendo.

Sempre implicou comigo, antes de eu namorar Carlos, ela dava em cima de todo garoto que eu gostava. Eu contava a ela quando vinha com o papo de que éramos irmãs e que deveríamos sermos amigas e contarmos tudo para outra. Eu sabia que era mentira, mas no fundo tinha esperanças que ela realmente me visse como irmã mais velha que ia protegê-la.

Mas não foi assim, nunca foi. Estou evitando vê-la, não sei como irei reagir, a raiva pode simplesmente falar por mim quando eu estiver cara a cara com ela, e eu não quero isso, eu não sou assim, e tenho quase certeza que tudo isso é para me atingir, ela em hipótese alguma ama o Carlos. Pena que ele não enxerga isso, mas sua escolha já foi feita, e ele não me escolheu.

Estou esperando Caio descer com sua mochila para sairmos de casa, hoje é dia dele ficar com o pai.

Estava pensando em pedir ao Carlos para ir pegá-lo na escola, só pra não correr o risco de vê-lo, mas tenho que enfrentar isso já que ele é pai de Caio.

Sinto meu celular vibrar no bolso da calça e não preciso ver para saber quem é.

Bom dia, Júlia.

— Oi, Marcos, bom dia. Como você está?

— Com saudades — eu também estava, depois de todas as nossas conversas até tarde da noite não o vi mais —  que tal eu, você e Caio sairmos hoje à noite? Você escolhe o lugar? — pergunta empolgado.

— Hoje Caio vai para a casa do pai — falo triste, não quero negar o convite, não dessa vez.

Ele não pode ir amanhã? Tenho certeza que seu ex-marido não vai se incomodar.

Ele tem razão, Carlos não está muito interessado no filho ultimamente, vou dar prioridade para quem ao menos se importa com ele.

— Fechado, marcamos o lugar depois por mensagem? —  Caio vem descendo as escadas — estou de saída.

Te mando uma mensagem então, até mais tarde — se despede.

— Até, beijos — desliguei.

Beijos? Quem ainda no mundo se despede assim?

Sigo com Caio para a garagem.

Mandei uma mensagem para Carlos avisando que não ia deixar Caio hoje, ele só visualizou e não respondeu. Não me perguntou o motivo, também não insisti, vejo que levar meu filho hoje foi uma boa decisão, parece que o pai não está muito interessado com a ida da criança.

Combinamos de ir para uma lanchonete pequena aqui perto de casa, Marcos mandou uma mensagem avisando que já estava à nossa espera. Saí mais cedo do trabalho hoje e fui no salão fazer uma escova no meu cabelo, fazia tempo que não ia ao salão. Gosto muito das ondas do meu cabelo, mas hoje decidi usar ele liso.

Quando cheguei na lanchonete vi um carro muito parecido com o que a oficina do amigo do Marcos me emprestou, acho que alguém está consertando o carro lá e ele ofereceu o mesmo serviço. Tive a certeza ao passar pelo carro e ver que a placa era a mesma. 

Entrando na lanchonete avistei Marcos, estava com calça jeans branca e uma blusa de manga longa branca sentado bem concentrado no celular.

Sair com o Sales é pedir para seu rosto está nas páginas de fofocas amanhã, não que isso já não tenha acontecido comigo, mas sempre foi com o mesmo homem.

Caio correu assim que o viu para lhe dar um abraço, quando eu cheguei perto deles, ele me cumprimentou com um beijo no rosto, o que para mim foi muito respeitoso, não posso confundir mais ainda a cabeça do meu filho.

Mas não posso negar que eu estava com saudades do beijo de Marcos.

— Estava com saudades de você garotão — Marcos fala para Caio e depois olha para mim piscando, entendi o que ele quis dizer, sorri em resposta.

Eu também estava com saudades.

— Eu também estava, tio Marcos.

Coloco minha bolsa e meu casaco em uma cadeira, tiro o de Caio e  junto com o meu. Abril ainda é muito frio.

— Alguém por aqui levou o carro para a oficina de seu amigo — falei sentando de frente para Marcos e Caio que estava sentado em uma cadeira ao seu lado.

— Como você sabe?

— Eu vi o mesmo carro que ele me emprestou estacionado lá na frente...

— O carro é meu.

Sou tomada pela surpresa, o carro é do Marcos? Ele pediu para o amigo me emprestar sem ao menos me conhecer?

— Mas... — Procuro algo para dizer ainda sem acreditar.

— Eu pedi para ele mentir e dizer que era da oficina, mas na verdade é meu. Quando eu o avisei do acidente ele perguntou como tinha sido a batida, eu expliquei e ele me falou que ia demorar uns dias para ajeitar, foi quando eu pensei, você tinha seu filho para ir deixar na escola e ir para o trabalho, então pedi para ele fazer esse favor.

Realmente eu estranhei uma oficina ter um carro para emprestar aos clientes, na hora não pensei, o carro ia ser muito bem vindo naquele momento.

— Então, aquele dia no parque não foi coincidência? — Pergunto sorrindo.

— Não, não foi coincidência, ele tem um rastreador então vi que você estava no parque e fiz meus irmãos irem comigo.

Olho para Caio que presta atenção na nossa conversa sem entender nada, pelo menos eu acho.

— Mentiu para mim, Senhor Marcos?

Com um sorriso divertido ele falou:

— Foi por uma boa causa.

Ainda estava hipnotizada olhando para Marcos que cada dia mais vinha me surpreendendo e me conquistando quando foi a vez de Caio entrar na conversa.

— Não pode mentir, titio — usando o mesmo tom de reprovação que eu uso com ele.

Marcos e eu caímos na gargalhada e Caio veio junto, depois o senhor conquistador concordou para meu filho que realmente não pode mentir.

Pedimos a pizza que não demorou muito para ficar pronta, Caio contava as novidades da escola, fiquei triste quando ele disse que não tinha amigos lá, que passava seu tempo com os professores. Fiquei preocupada, isso não era para está acontecendo, e pior, ele nunca tinha me contado.

Uma hora mais tarde fomos para minha casa, meu filho encantado com o tio queria ir com ele, Marcos aceitou e ainda me deixou dirigir seu carro. Um dos seguranças de Marcos veio dirigindo o meu.

Vejo os dois conversando no banco de trás, eu gosto dessa proximidade deles, Marcos é um bom homem, é o que aparenta e espero que seja. Eu não acredito em destino, mas que ele apareceu no bom momento, eu não posso negar.

Chegando em casa, Caio arrastou Marcos para brincar com seus bonecos de super-herói no seu quarto, aproveitou o momento e coloquei um avental para organizar minha cozinha, não queria atrapalhar os meninos.

Depois de quase uma hora arrumando a cozinha eu consegui deixar tudo limpo, tirei o avental e fui para o sofá.

Não demorou muito e Marcos chegou na sala, sozinho.

— Caio dormiu? — Ele afirma com a cabeça — ele escovou os dentes? Você apagou a luz? — eu já estava me levantando para subir e conferir como meu filho estava, mas Marcos segurou de leve meu braço me impedindo.

— Ei, calma! — Ele sobe a mão para meu ombro e massageia um pouco — ele escovou os dentes sim, apaguei a luz também, relaxa um pouco e confia em mim — sua outra mão foi para o outro ombro apertando de leve.

Era tão bom.

— Obrigada — agradeço aproveitando a massagem gostosa.

— Disponha.

— Acho que vou querer essa massagem todos os dias.

Com os olhos fechados não vi quando ele se inclinou para mais perto, percebi quando escutei sua voz em meu ouvido.

— Será um prazer.

Abri meus olhos devagar e me deparo com dois mares azuis centímetros dos meus. Seus olhos caem para minha boca e suas mãos vão do meus ombros para minha nuca, ele me puxa para um beijo lento cheio de saudades. Gostoso, é muito gostoso beijar a boca de Marcos, quero isso para o resto da minha vida. Viciada, estou viciada. Quero ela pra mim, só para mim.

Neste momento não consigo pensar nada que me faça ir contra essa vontade de ter algo com esse homem, neste momento tudo o que eu quero é ele assim, me beijando com todo amor e paixão, e eu deixo ser pra sempre.

Ele me dá dois selinhos encerrando o beijo, eu quero mais, mas me contento. Não quero ser atirada, ele pode se assustar.

— Então quer dizer Senhor Marcos, que você já estava apaixonado por mim desde aquele dia no parque? — Tento descobrir algo.

— Talvez já estivesse e não queria admitir — fala e me dá mais um selinho. — Mas naquele dia eu fui para saber se vocês estavam sozinhos, levei meus irmãos para caso vocês não estivessem seria só uma coincidência, mas caso contrário, como aconteceu, eu ia ter que tomar uma atitude.

— E você tomou essa atitude?

— Sim, não é atoa que estou aqui — diz e em um movimento rápido estou sentada em seu colo — estava com saudades de você — Ele diz beijando meu pescoço me deixando sem total chances de dizer que também estava com saudades.

Marcos me puxou para outro beijo, suas mãos começaram a passear pelo meu corpo e o beijo começa a ficar intenso e cheio de desejo, estou gostando tanto quanto ele mas é quando suas mãos começam a apertar minhas coxas que eu acordo e paro de beijá-lo.

— O que houve? — pergunta sem entender.

E agora, o que é que eu faço?

Como vou contar para ele sobre minha insegurança, o medo que tenho dele me deixar quando me ver por baixo das roupas, meu corpo mudou muito depois da gravidez. Eu sou uma idota por achar que isso vai dar certo.

Mordo meu lábio inferior tentando disfarçar a vontade de chorar, como posso ser tão insegura?

— Olha, Júlia, para fazermos isso dá certo temos que ser sincero um com o outro, eu sei que menti sobre o carro, mas não via a hora de te contar a verdade e desculpa por isso, mas seja o que for pode confiar em mim.

Como posso negar alguma coisa a esse homem incrível?

— Eu já não tenho mais vinte anos Marcos, já sou mãe e...

— Você está com vergonha do seu corpo? É isso?

Concordo envergonhada e escondo meu rosto em seu pescoço.

Idiota, idiota, idiota.

— Ei! — Marcos me puxa e segura meu queixo levantando minha cabeça para encará-lo — não se preocupe com isso meu bem, eu sou apaixonado pela mulher que você é em si, completa, e pra deixar claro, quando vi você naquele vestido vermelho todo colado em seu corpo no leilão fiquei louco para explorar todo seu corpo, provou totalmente que eu estava certo.

— O quê? — perguntei sem desviar meus olhos dos seus.

Chega mais perto, colocando sua boca próxima do meu ouvido.

— que você é gostosa pra caralho.

Ele pode não ter usado palavras carinhosas no final, mas aquilo me deixou mais tranquila, mas confiante até.

— Sobre o sexo, eu não vejo a hora de acontecer, mas vou esperar você se sentir segura de si mesma, relaxa — voltou a falar.

— Se você quiser pode ser agora — digo levando minha mão até a alça da minha blusa puxando-a para baixo.

Marcos coloca a mão sobre a minha e levanta a alça para o mesmo lugar.

— Eu quero, mas não é só eu que tenho que querer, você também — aperta minha cintura — e eu não quero que isso aconteça só porque você está se sentindo pressionada, pode ser até clichê, mas vai acontecer no momento certo, meu bem.

— Você está conseguindo me conquistar direitinho — seguro seu rosto — e eu não estou me sentindo pressionada — beijo seus lábios.

Marcos me coloca deitada no sofá fazendo com que ele fique em cima de mim.

— Está sim! —  passa seu polegar sobre meus lábios — eu quero que você se sinta à vontade e segura comigo, e  vou provar que não quero algo passageiro — diz e me encarando sério. — Você quer namorar comigo Júlia?

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