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CAPÍTULO 11

— Essa doeu — reclamei quando levei um soco de Mateus no rosto.

Estamos na academia que tem na casa dos meu pais. Era sábado de manhã e sempre que tínhamos um tempo livre nos distraímos aqui.

Saio do ringue no meio da enorme sala cheia de equipamentos. Michael passa por mim colocando suas luvas, eu retiro as minhas e me sento na ponta da esteira, apanhei minha garrafa de água que estava ao meu alcance.

Desde pequenos nosso pai nos ensinou a atacar e defender. Ele presumiu que algum de nós ia seguir sua profissão e, mesmo que não, ainda éramos um Sales. Ser advogado criminalista e ainda mais atuar acusando faz com que tenhamos inimigos que nem mesmo conhecemos, então aprender a lutar, a se defender e ter porte de arma não fugia do padrão de um Sales.

— Vou levar a Carol hoje no leilão.

— Vão se assumirem? — Pergunto surpreso.

— Depois de muita luta e insistência, sim.

— Finalmente, pensei que ela nunca ia te apresentar aos pais dela — Mateus comenta enquanto se aquece.

—  E você? Fiquei sabendo que a Maju e a Laila estão organizando o evento — Michael faz a pergunta para nosso irmão.

Eu não sabia que MJ eventos organizavam eventos desse tamanho. O leilão de hoje à noite vai reunir a elite de Vermont, somente pessoas de alto status. O evento é em prol do novo hospital para ajudar as pessoas com câncer da cidade. E claro, os Sales irão comparecer, todos acompanhados como sempre.

Eu e Mateus sempre temos acompanhantes, uma prima ou uma mulher que estamos saindo no momento. Dessa vez, não estou saindo com ninguém, e não me lembrei de chamar nenhuma de minhas primas, porém, já tenho uma companhia.

— Eu vou com nossa prima, Meredith, ela disse que está sem acompanhante e veio me chamar.

— Sem nenhuma de suas conquistas dessa vez? — deixo escapar.

— A minha conquista estará lá — pisca pra mim — só tenho que ver uma desculpa para ficar a sós com ela.

— Aposto que você pensará em uma.

— Você me conhece — Mateus responde nosso irmão e ele começa a luta.

Estava esperando o interrogatório sobre minha companhia mas eles não começaram, talvez eles já sabem quem vou levar, na verdade com quem vou entrar no Northern Stage, o lugar onde vai acontecer o leilão. Olho de soslaio para os dois que estão trocando palavras baixas.

Reviro meus olhos.

Idiotas.

— Podem perguntar.

— Por que você vai levar a Natália? — Mateus perguntou assim que fechei a boca.

Sei da sua preocupação, depois que Natália me deixou eu quase acabei com minha vida e isso abalou bastante a minha família. Não posso culpar a garota pelo o que passou, ela me deixou, a escolha de se tornar um viciado em álcool foi totalmente minha.

— Walker me pediu para aparecer com a filha em um evento desse tamanho, vai ser o começo da carreira dela nesse mundo — respondo calmo.

Lembro do meu encontro com Walker ontem em uma de nossas unidades.

— Marcos, segura para mim por favor.

Segurei o elevador para meu antigo sogro, apesar de eu não ter dado certo com a filha dele não afetou nossa parceria nos negócios, além do mais, ele é amigo do meu pai.

— Obrigado — diz quando as portas do elevador se fecham com nós dois dentro — você deve saber que minha filha está de volta — confirmo com a cabeça — eu queria fazer uma pergunta, se você me permite.

— Claro.

Sei que nossa relação não foi afetada, mas eu evito qualquer conversa que não seja sobre negócios com ele, sei exatamente o rumo que elas vão.

— Você ainda sente alguma coisa por Natália?

Viu? Eu esperava isso ou algo relacionado.

Com toda a minha educação e sinceridade respondo:

— Não.

— Bom, então acho que você pode fazer um favor para seu velho amigo aqui.

Amigo do meu pai.

— E o que seria?

Vou me arrepender por isso.

— Queria que acompanhasse minha filha no leilão de amanhã.

As portas se abrem no térreo onde estão nossos carros. Não estou surpreso, Natália aparecer com um Sales amanhã será ótimo para os negócios dos Walker, mas eu não sou o único Sales.

— Jake, você sabe do meu passado com sua filha e me pede isso?

Paro em frente ao meu carro e me viro para o senhor de quase sessenta anos de cabelos brancos.

— Por isso perguntei se você ainda sente alguma coisa por ela, sei que o término de vocês não foram o dos melhores — continuei lhe encarando esperando por algo convincente — olha, eu sei que isso pode ser um pouco demais, Marcos, mas quero que minha filha fique no meu lugar, eu já estou cansado e essa oportunidade é perfeita, basta só levá-la, faça ela ser notada, eu estarei lá e faço o restante, por favor.

Eu ainda não a vi depois que voltou, não sei como meu coração irá reagir, ou o que vou lembrar assim que meus olhos caírem sobre ela, mas terei que encarar esse momento, não dá mais para adiar.

Walker é um velho amigo do meu pai, está me pedindo um favor, posso fazer isso, preciso fazer isso e provar que eu não sinto mais nada por Natália.

Abro a porta do meu carro e respondo:

— Tudo bem.

Ele dá um sorriso vitorioso e agradecido.

— Você pode pegá-la na minha casa…

— Não, peça para ela me esperar na entrada do evento.

Ele só concorda e eu entro no meu carro para sair dali.

— Ele está te usando, cara.

— Michael tem razão.

Meus irmãos estão certos, e eu sei de tudo isso.

— Eu sei das intenções do Walker — resmunguei.

— Então me diz o motivo para você aceitar a porra desse favor, chegar perto daquela… — Mateus começa a se alterar, ele não suporta Natália depois de tudo que eu passei com a sua ida — daquela mulher, ela vai fazer de tudo para te conquistar de novo, gente que nem ela só pensa e status, fama..

— Já chega, Mateus! — pedi com a voz um pouco alterada.

Mas não foi o suficiente para meu irmão calar a boca.

— Depois de tudo que você passou, o mínimo que poderia fazer era manter distância dela, mas não, na primeira oportunidade vai se encontrar com ela, você tem noção do que está fazendo com sua…

— EU DISSE JÁ CHEGA, MATEUS! CALA A BOCA.

Dessa vez ele calou, baixou a cabeça por alguns segundos e depois me olhou concordando e com um sorriso debochado, ele foi para o meio do ringue onde estava nosso irmão e começa uma luta agressiva, agressiva até demais.

Não sou de gritar com meus irmãos, nunca preciso, mas Mateus está magoado e com medo de eu reviver aquele inferno outra vez. Eu o entendo, eu também tenho esse medo.

Entrar no evento com Natália ao meu lado vai ser bom para nós dois, ela quer entrar nesse mundo então ficará a noite toda ocupada e assim não terá tempo para sequer falar comigo.

Michael está tentando se desviar dos ataques violentos de Mateus, revirei os olhos vendo sua atitude infantil.

Michael que não tem nada a ver com isso está sendo legal com o irmão para não deixar essa luta mais violenta.

Entro no ringue.

— Sai! — digo a Michael.

Ele sai na hora.

Mateus sorriu quando olhou para minhas mãos sem luvas e retirou as dele.

— Luta livre? — pergunta.

— Luta livre, pode vir descontar essa sua raiva.

Ao ouvir minhas palavras, Mateus parte para cima de mim.

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