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CAPÍTULO 06

Limpo a lágrima depressa, não queria que Marcos tivesse me visto assim, ele parece preocupado.

— Mendes — Falei de cabeça baixa limpando as lágrimas.

— Como? — Pergunta confuso.

Solto um sorriso fraco.

— Maria Júlia Mendes — Falo compassadamente.

— Ah —  Sorriu — Porque você estava chorando?

— Sabe quando sua vida está uma merda e você acha que não pode piorar, mas piorou? Pois é. — Peguei uma taça na bandeja do rapaz que estava passando e levantei em forma de brinde antes de bebe-la toda de uma vez.  — Não precisa se preocupar, está tudo sob controle.

— Você tem certeza? — Insistiu ele.

Não, não tenho, se você insistir mais uma vez eu desabo aqui.

— Sim, nada que eu não possa resolver — Dei um sorriso aberto na esperança dele deixar o assunto de lado.

— Tudo bem, vocês fizeram um ótimo trabalho aqui, pode ter certeza que vou contratar vocês mais vezes — Diz sincero.

— Muito obrigado Senhor Sales, estaremos sempre a sua disposição.

— Bom saber disso, mas mudando de assunto, cadê seu filho?

— Ah, seus irmãos raptaram ele.

— Mateus e Michael? — Pergunta surpreso.

— Sim, seus irmãos são muito simpáticos.

— Caio é um menino muito esperto e inteligente, ele conquista qualquer pessoa.

Se eu não tinha um carinho por esse homem, a partir de agora passei a ter. Falar bem do meu filho para mim é a maneira mais fácil de me conquistar.

— Sim, ele é bem esperto — Falei sorrindo, ao lembrar do meu menino e saber que o pai o deixou por uma viagem romântica me dar vontade de chorar novamente.

Respira Maju, respira.

— Você foi na oficina?

Volto a olhar para Marcos, percebo que ele não está com uma taça na mão como todos.

— Sim, seu amigo foi bem legal comigo, me emprestou até um carro, acredita?

— Sério? Ben foi legal mesmo.

Eu não queria ficar aqui, quero minha cama, preciso chorar, estou fazendo de tudo pra manter a pose de profissional e de mãe, mas está tão difícil, não posso ficar aqui conversando com Marcos com meu pensamento em outro lugar.

— Você acha que ainda vai demorar muito para terminar? — Pergunto a Marcos.

— Pode apostar que sim, está achando chato?

— Verdade ou mentira? — Pergunto a mesma coisa que perguntei aos irmãos dele e obtive a mesma resposta.

— Sempre a verdade, Júlia.

Porém, não senti esse calafrio quando Mateus falou essas mesmas palavras.

— Está um pouco chata — Omiti a parte que está totalmente chata.

— Esse tipo de festa é chata do começo ao fim, não vai perder nada se você for embora.

— Está querendo que eu vá embora? — Brinquei.

— O quê? Não! — Fala rápido — Estou vendo que você não está bem.

Faz tanto tempo que alguém não repara em mim que fico sem graça e com vontade de chorar.

Quero minha cama.

— Eu não posso, tem minha amiga, ela vai embora comigo e aqui não pode ficar sem nenhuma de nós e...

— Vá, eu me responsabilizo de que Laila chegará bem em casa hoje.

— Tem certeza, Senhor Marcos? — Minha voz saiu em um tom de alívio.

— Vem, vamos atrás deles.

Vamos juntos para a saída e encontramos todos no caminho, Caio estava dormindo no colo de Mateus.

— Ele estava cansado, acabou dormindo. — Mateus justificou, dei um sorriso e puxei Laila para um canto.

— Preciso ir para casa, não estou bem, Marcos falou que te leva em casa, mas por favor vá para minha, preciso de você.

Ela não protesta e nem faz perguntas, ela sabe que vou lhe contar tudo depois.

— Tudo bem, não se preocupe, eu tomo conta.

Vou até Mateus para pegar Caio mas ele não deixa.

— Você já vai? — Faço que sim — Eu levo ele para o carro — Sorri em agradecimento.

— Esse carro é seu, Maju? — Mateus pergunta quando chegamos em meu carro, ops, carro da oficina.

— Não, a oficina do amigo do seu irmão me emprestou por enquanto o meu não fica pronto.

— Hum, Ben foi legal — Ele fala com um tom desconfiado.

Abri a porta e ele colocou Caio na cadeirinha.

— Obrigada, Mateus.

— Foi um prazer, Maju — Fala colocando as mãos nos bolsos da frente e sorrindo. — Espero te ver de novo.

— Eu também, Tchau.

— Tchau.

Dirijo rápido para casa, quando chego tiro a roupa de Caio que reclama mas logo volta a dormir.

Vou para meu quarto tirando meu vestido e indo para o banheiro. Deixo a água morna cair sobre meu corpo, evito molhar o cabelo. Depois que termino retiro o restante da maquiagem que ficou e me deito.

Meus pés estavam doendo, minha cabeça também. A viagem e a mentira de Carlos não sai da minha mente, como ele foi capaz de ir tão longe? Porque ele está fazendo isso comigo, me machucando. Eu queria tanto entender o que leva a pessoa a fazer isso. Amor? Não pode ser, talvez a ilusão. Eu sei que é exatamente isso que minha irmã está fazendo, o motivo? Também não sei, só sei que eles estão acabando comigo.

Passei muito tempo com Carlos, ele não era perfeito, mas era um bom marido e um bom pai. Nos dávamos bem, tínhamos uma vida feliz. Não sei se sua atração por Malu está recente, porque ele a conhece a anos, então me pergunto, por que agora?

Fico rolando de um lado para o outro com meus pensamentos, querendo entender mas não tem explicações porque simplesmente isso é uma escolha, trair é uma escolha, deixar alguém é uma escolha, mesmo que esse alguém seja seu filho.

E Caio? Coitado do meu filho, deve está tudo confuso em sua cabeça, queria lhe privar disso mas infelizmente não tem como, preciso ter atenção em dobro nele agora, ele não pode se sentir só nesse momento, e ele não está sozinho, não enquanto eu existir.

Não sei quanto tempo passou até eu escutar Laila chegar, ela sabia onde eu guardava minha chave reserva dentro de um vaso com flores perto da porta. Ela entra devagar no meu quarto, talvez pense que estou dormindo.

Escuto a água do chuveiro caindo, minutos depois uma Laila já vestida com um pijama estava deitada ao meu lado.

— Marcos te trouxe? — Perguntei baixinho.

— Pensei que estava dormindo — Falou se virando para ficar de frente para mim — Na verdade foi o Mateus, fui em casa pegar algumas roupas e depois vim para cá, como você está?

— Ele levou minha irmã para Barcelona.

Cuspi as palavras com toda a minha dor e minha decepção.

— Mas que filho da puta!

— Não sei o que eles ganham me machucando tanto assim.

— Nada, Maju. Eles só estão perdendo, é você que sai ganhando se afastando daquele ser miserável.

Eu não falo nada, fico olhando para a escuridão do meu quarto, só nossas respirações preenche o lugar, ficamos assim um bom tempo, pensei que Laila já dormia até falar:

— As vezes estamos destinados a passar por coisas horríveis para sabermos usufruir quando tudo ficar bem, quando algo melhor acontecer.

— Acredita mesmo nisso?

— Foi o que me fez seguir em frente, e espero que isso te ajude nesse momento, nem tudo é para sempre, Maju.

Nem tudo é para sempre, nem mesmo a dor e muito menos o amor.
Fico com esse pensamento e tento dormir, mas antes penso em meu filho, a única pessoa que merece o meu amor e minha atenção. A pessoa que me ama da mesma forma que eu amo e jamais irá me magoar, então será por ele que vou lutar, pelo meu filho.

De agora em diante tentarei ser forte por ele, será só eu e ele.

Não vou deixar que homem nenhum se envolva muito na minha vida. Não mais.

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