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3. First Day


Hey galerinha! Eu dei uma sumidinha, mas agora estou de volta trazendo mais um capítulo para vocês. Deixem aqui nos comentários o que acharam sobre o capítulo!

O próximo capítulo não vai demorar como esse, eu prometo. Ele já está em produção, com personagens importantes que ainda não haviam aparecido nos dois primeiros capítulos ou nesse terceiro.

Beijinhos de luz! S2

----------Capítulo 3------------

Domingo passou rapidamente. Fiquei atarefada arrumando as coisas que eu havia comprado para a casa, dispondo tudo em seu devido lugar. E para não desanimar, me distraía ouvindo as músicas da minha Playlist, óbvio que não faltou Rock ou Pop.

 Preparei minha roupa e minha bolsa para o dia seguinte, terminei tudo a tempo de continuar a leitura do romance que comecei  algumas semanas atrás e não pude continuar. Parei na metade do livro e depois eu fui dormir, pois sabia que acordaria cedo.

Acordei às 6h, como planejado. Fiz minhas higienes matinais, me troquei, peguei minhas coisas e sai de casa. Quando desci as escadas, o porteiro estava meio que cochilando. Sorri e balancei a cabeça, abri a porta com minha chave e fui andando para a empresa.

Em 30min eu já estava na frente do edifício da Richards Corp. Fechei os olhos e respirei fundo.

"É agora, hoje começo uma nova fase de dedicação e comprometimento."

Repito isso em minha mente algumas vezes, como um lembrete insistente e entro no edifício. Caminho até o balcão e sou atendida por uma recepcionista loira, que me parece ser tão simpática e doce quanto bela.

– Bom Dia! Como posso ajudá-la? – Diz a recepcionista com o nome "Elizabeth Simons" no crachá.

– Bom Dia, senhorita! –Falo lhe oferecendo um sorriso educado. – Estou começando hoje na empresa no setor de criação dos projetos administrativos e marketing. Gostaria de saber onde fica, o Sr. Edwards pediu que eu fosse vê-lo antes.

– Ah, sim. Você deve ser então a Senhorita Miller, que começaria hoje. – Fala em tom baixo, quase inaudível enquanto mexe em papéis procurando freneticamente por algo. – Por favor, Senhorita Miller. Me acompanhe. – Fala com um papel na mão e saindo de trás do balcão. – Por aqui.

Acompanho Elizabeth até um elevador, nós entramos e ela aperta o botão do 42º andar. Passamos esse percurso em silêncio e então o silêncio se quebra com o soar da campainha do elevador. Saímos do mesmo, sigo ela por um setor cheio de mesas, inclusive a maioria está ocupada por pessoas que já iniciaram seu dia de trabalho. 

Vejo um corredor, logo depois das mesas, dali consigo ver uma ampla sala de descanso com vista para outros prédios da cidade. Volto meu olhar para frente quando a loira para de andar.

– Aguarde aqui, por favor. –Ela bate na porta e é possível ouvir do outro lado alguém dizer "Entre". Abre a porta e se dirige a um homem loiro com postura séria, que repousa em uma cadeira de couro atrás de uma mesa. – Senhor, esta é Julie Miller, a nova funcionária.

– Peça que entre. –Diz focado na tela de seu computador.

– Sim, senhor. –A mulher me olha e faz um sinal pare que eu entre, e após eu entrar, fecha a porta atrás de si me mostrando um sorriso.

– Bom dia, senhorita. Sente-se, por gentileza. – Diz fechando um arquivo em seu computador e logo aponta para uma das cadeiras em sua frente convidando-me a sentar. – Sou Nathan Edwards, o gerente do setor. – Estende sua mão para cumprimentar-me.

– Bom dia, senhor. –Falo apertando firmemente sua mão e em seguida, me sento.

– Fico feliz que tenha aceitado nossa proposta e vindo trabalhar conosco. –Diz sorrindo enquanto gira um anel em seu dedo, que tem uma pedra negra gigantesca.

– Fico muito grata pela proposta, seria muito difícil recusá-la, afinal é uma grande oportunidade e elas não aparecem todos os dias. – Falo retribuindo seu sorriso.

Falamos sobre os métodos da empresa, os projetos pelos quais eu seria responsável, entre outras coisas. Com relação ao salário, ele pediu que eu fosse ao RH para oficializar o que discutimos.

– Venha comigo, irei te levar à sua mesa e lhe apresentar seu colega de trabalho. –Fala se levantando com uma pasta preta na mão. Ele abre a porta e espera que eu saia junto, então vou com ele.

Caminhamos novamente pelo setor, agora percorrendo corredores aos quais eu não tinha passado com a recepcionista. Várias pessoas cumprimentam Nathan e ele os retribui com sorrisos ou um "Bom dia". Outros estão muito focados em seu trabalho, então nem notam nossa presença.

Chegamos na mesa onde ficarei, do outro lado da divisória consigo ver apenas um cabelo castanho escuro e um pouco desgrenhado.

– Senhor Roberts? – Nathan chama pela pessoa que está do outro lado, a pessoa não responde. – Senhor Roberts?! – Dessa vez com um pouco mais de insistência, o homem responde.

– Hmm... – Diz meio incomodado ao ter que parar com seus afazeres, então logo se surpreende ao ver que era o gerente quem o chamava. – Oh... Bom dia, senhor Edwards! – Tira os fones de ouvido que usava e se levanta, deixando-os na mesa. – Desculpe, eu estava distraído, criando o desing do projeto que o senhor me passou.

– Tudo bem, Matt. – Sorri e me olha. – Essa é Jullie Miller, ela será sua nova colega de trabalho e parceira de projetos.

– Olá! Seja bem vinda à Richards Corporation. Espero que possamos ter um bom relacionamento de trabalho. –Estende a mão para me cumprimentar, enquanto sorri.

– Obrigada! Espero o mesmo. – Aperto sua mão sorrindo.

Matt parece ser bem humorado e simpático, acho que será agradável trabalhar com ele.

Tudo bem, eu admito. Ele é um homem muito bonito, isso é simplesmente inegável. Cabelos castanhos escuros um pouco desordenados apesar da clara tentativa de arrumar-los, pele clara esbanjando um leve bronzeado natural, olhos castanhos de tom amendoado com nuances quase esverdeadas que são encantadores, e seu sorriso... Ah Deus! Se não fosse por sua mão apertando a minha, poderia dizer que é um sonho. Tudo nele é harmônico, o maxilar bem marcado acompanhado de uma barba desenhada apesar de rala e aposto que se eu pudesse reparar um pouquinho mais através das roupas, encontraria um corpo musculoso apesar de esguio.

Quando meu olhar volta para o seu, percebo uma sobrancelha arqueada. Ele me flagrou inspecionando ele, isso é evidente por seu sorriso ladino. Agora ele deve estar pensando que sou uma esquisitona que nunca viu um homem na vida, ou no mínimo que estou dando mole para ele–Ok, eu definitivamente estou precisando sair e socializar para reaprender a agir como uma pessoa normal.

– Jullie, esse será o seu primeiro projeto, então quero que o faça em conjunto com o Matt. Não duvido de sua capacidade, mas é apenas para se acostumar ao ritmo da empresa. –Nathan me entrega a pasta que havia pego em sua sala. – Agora irei deixá-los e caso tenha alguma dúvida com a qual Matt não consiga ajudar, pode ir à minha sala.

– Ok. –Aquiesci segurando a pasta, e o vi se afastar. Viro meu olhar para Matt. – E então... podemos começar? –Digo me sentando e colocando a pasta sobre a mesa, tentando deixar de lado o que ocorreu há um minuto.

– Claro, vamos lá! Vou te mostrar como funcionam os programas que usamos. –Diz empolgado enquanto puxa sua cadeira para o lado da minha.

Após Matt me ensinar as formas com as quais trabalharíamos, nós demos início ao projeto da pasta. Pelo que entendi, o cliente é exigente e terei que dar o melhor de mim para que o projeto seja bem sucedido.

Na pausa para o almoço, comi duas barrinhas de cereais e tomei um suco na área de descanso. Não consigo comer quando estou ansiosa e sendo o meu primeiro dia, é exatamente assim que me sinto.

Nós fizemos um quarto do projeto, confesso que é um pouco mais complicado que eu imaginava. Agora já são 19h e paramos por aqui.

– Eai? O que você está achando? –Diz Matt se recostando em sua cadeira.

– Bem... complexo. Mas acho que quando eu me acostumar será mais fácil. –Solto um suspiro de alívio por já ter acabado o período de hoje, coloco algumas mechas de meu cabelo atrás da orelha.

– Normal, no começo é sempre difícil. Confesso que demorei para me acostumar... –Diz com um olhar cúmplice. – Até que você esta indo bem, para seu primeiro dia. – Pega seu capacete e se levanta. – Hey! O que acha de ir comemorar seu início aqui? Tem uma boate legal que a equipe costuma ir. 

Penso um pouco, ainda hesitante.

– Sei que é segunda-feira, mas aqui é Nova Iorque, a cidade que nunca dorme. E vai por mim, os nova-iorquinos levam isso muito a sério, garanto que não seremos os únicos a fazer isso.

Acabei de me mudar e se quiser mesmo me adaptar, sentir que faço parte deste lugar, devo pelo menos tentar coisas novas e entrar no ritmo. 

– Bem... acho que não é uma má ideia me divertir um pouco depois desse projeto. –Sorrio e me levanto, pegando minhas coisas.

– Vamos? Não é longe, apenas dois quarteirões. –Diz passando a mão em seu cabelo, algo que fez diversas vezes durante o dia. Provavelmente esse é o motivo de ficar com o cabelo desgrenhado, o que na realidade, só o deixa mais charmoso.

– Tudo bem, vamos. –Caminhamos juntos até o elevador, entramos e esperamos as portas se fecharem.

– Então... você já era de New York ou veio de outro lugar? –Olho-o com o capacete pendurado em seu antebraço. Ele encosta no metal da parede do elevador e ouço o ranger de sua jaqueta de couro sobre a camisa azul-clara. O estilo dele é claramente despojado, trajando calça jeans preta discreta, mas tendo o bom senso de usar a camisa.

– Eu vim de Porto Rico com meu irmão e minha avó. – Diz com uma certa indiferença, parece que o assunto não o agrada muito. Então ele logo devolve a pergunta para mim. – E você? Vivia com sua família antes?

– Só com minha mãe, eu me mudei de Detroit faz apenas alguns dias. –Sorrio e olho meu celular, vendo meu reflexo que não está lá essas coisas. Acho que o primeiro dia de trabalho acabou comigo. Volto a nossa conversa enquanto procuro um batom em minha bolsa. – Seria quase impossível recusar a proposta da empresa. –Encontro a embalagem dourada que estava procurando e uso a tela do celular para passar meu batom vermelho. Uma cor que raramente uso, já que não saio com frequência e não me sinto a vontade com a tonalidade para o dia-a-dia. Mas sabe como é, uma mulher deve estar prevenida.

–Sei bem como é, passei pela mesma coisa. –Me olha e pega seu celular que começa a vibrar em seu bolso. – Só um minuto. –Sorri meio sem jeito e atende.

Guardo meu batom em minha bolsa novamente, solto o coque que tinha em meu cabelo deixando-o cair sobre os ombros e passando as mãos para tirar o aspecto marcado. Na tentativa de não deixar Matt constrangido ou incomodado enquanto fala ao telefone, direciono minha atenção ao meu celular, embora não esteja mexendo em nada específico.

– Derrick, eu estou ocupado agora. –Ele fica em silêncio por um momento, ouvindo a pessoa do outro lado da linha. – Mais tarde eu passo aí. Não vou parar o que estou fazendo para ajudar em mais uma festinha idiota! –Ele muda sua expressão, transmitindo desgosto em sua voz e desliga o telefone, cortando a fala da pessoa com quem falava.

– Desculpe a intromissão, mas está tudo bem? – Ele me olha e esboça um sorrisinho.

– Está sim, é só que meu irmão é um idiota que acha que tudo se resume a festas e dinheiro. – Revira os olhos e balança a cabeça em desaprovação. – Mas ainda sim ele é meu irmão né?! –Rimos juntos e o elevador se abre no estacionamento.

– Não se importa de irmos a pé né? É que tenho capacete apenas para uma pessoa e não é seguro andar por aí sem proteção. –Matt aproxima-se de uma moto preta e robusta. Não entendo nada sobre, mas é muito bonita. – Vou deixar o capacete aqui e mais tarde venho buscar minha menina. – Coloca o capacete sobre o banco da moto e alisa o couro da mesma carinhosamente.

– Sua menina? Pelo visto você é bem apegado a ela. –Arqueio uma sobrancelha sorrindo e olho a moto.

– Sou e muito. –Manda um beijo para sua moto e sorri. – Papai volta mais tarde. –Solto uma gargalhada sincera.

– Certeza que meus dias de trabalho com você não serão tão chatos, seu bom humor é perceptível a quilômetros. – Sorrimos de uma forma cúmplice um ao outro e entramos novamente no elevador, subimos um andar e chegamos ao térreo.

Atravessamos o mesmo hall que eu havia passado mais cedo, agora a recepção se encontra vazia e as luzes estão mais fracas. Passamos pelas grandes portas de vidro da empresa, ao lado de fora há dois seguranças de terno, um de cada lado, um deles cumprimenta o Matt com um aceno de cabeça que o Matt retribui da mesma forma.

Conversamos no caminho para a boate, cada um falou um pouco sobre sua vida, seus gostos, sonhos um pouco se aplica ao Matt, acho que falei até demais.

 Enfim nós chegamos, a placa luminosa com o nome da boate é bem chamativa, tem "STARLITE" escrito nela.

– Vem! Acho que os outros já chegaram. – Diz animado ajeitando sua jaqueta e entrando primeiro.

– Os outros? – Sigo ele pela boate, acho que ele pensou que fiz uma pergunta retórica. Mas na verdade, estou realmente curiosa. Quem será que veio?

Nos esquivamos pelos corpos suados, cheios de energia e animação que dançam na pista, sob a música alta, escolhida pelo DJ, até uma mesa próxima ao bar. Entre os presentes na mesa, reconheço dois. Elizabeth, a garota da recepção e Nathan, o gerente do meu setor. Eles recebem eu e Matt com sorrisos calorosos.

– Eai Matt?! Faz tempo que você não aparece aqui. – A loira se levanta e o cumprimenta com um beijo no rosto, depois me olha. – Jullie não é? É um prazer. – Estendo minha mão, mas ela me puxa para um abraço e depois um beijo no rosto.

– Isso e você é Elizabeth, lembro de você de hoje mais cedo. – Sorrio.

– Me chame de Lizzie! –Antes que ela possa falar mais alguma coisa, é cortada por Matt.

– Nathan. – Faz um gesto com a cabeça que o gerente responde da mesma forma e levanta seu copo, fazendo-se presente.

– Jullie, é muito bom tê-la em nossa equipe. Espero que não tenha muita dificuldade em se adaptar. – Nathan sorri e se levanta.

– Sinceramente, eu espero o mesmo. –Sorrio e o deixo passar, ele vai até o bar, onde tem uma morena com quem ele conversa. – Vou pegar uma bebida, querem algo? – Alterno meu olhar entre Matt e Lizzie.

– Meu copo tá quase cheio, peguei antes de vocês chegarem. – Lizzie mostra seu copo e olha para Matt.

– Eu aceito. Pede a bebida mais fraca, por favor. – Faz uma falsa expressão de tristeza. – Na verdade eu nem posso beber, tenho que pilotar minha moto. –Muda sua expressão quase instantaneamente. – Quer saber? Minha garota que me desculpe, mas me traz uma tequila! Hoje é um dia de festa, vou acompanhá-las e volto de táxi. –Levanta seus braços como se estivesse se rendendo.

Lizzie e eu rimos juntas com a cena que o Matt faz. Faço uma saudação como um soldado cumprindo uma ordem e vou para o bar pegar nossas bebidas. Faço meu pedido e quando Nathan e sua companhia percebem minha presença, ele resolve me apresentar a ela.

– Jullie Miller. –Me chama e eu olho imediatamente com um sorriso simpático, que não é respondido de uma forma agradável pela mulher, mas diferente dela, Nathan parece gostar da minha presença. – Eu gostaria de apresentá-la a Gerente do RH, Camille Parker. –Olha para Camille que agora, diferente de alguns segundos atrás, esboça um sorriso tão falso quanto seus airbags siliconados aos quais chamam de seios.

Já notei que Camille é do tipo metida que se acha superior a todos, seu jeito arrogante é fácil de perceber quando não está hipnotizado por seus melões. Mas, não é por isso que vou ser tão desagradável quanto ela.

– É um prazer, senhorita Miller. – Pega a mão de Nathan e se levanta. – Com licença. Vamos dançar Nathan? – Sorri para o mesmo, que me olha e se vão para a pista de dança antes que eu tenha a chance de dizer qualquer coisa. 

Vejo-os se afastando e o barman traz as bebidas, pego as duas e volto para a mesa que meus amigos estão. Quando chego, apenas Lizzie está lá, coloco a bebida de Matt na mesa e me sento ao lado da loira.

– Cadê o Matt?–Indago olhando pela boate.

– Ele recebeu uma ligação e foi atender, daqui a pouco ele volta. –Sorri amigavelmente e depois mantém seu olhar em um homem loiro que tem uma tatuagem de um anjo no braço direito.

– Ah... –Falo meio desanimada e bebo um gole da minha bebida olhando para a porta esperando que ele entre a qualquer momento.

Quatro Tequilas e dois Cosmopolitan depois...

Quando Matt volta, eu e Lizzie estamos dançando. Ele vem até nós, parece que tem algo incomodando-o, mas não ouso me intrometer em seu particular. Ele demora um pouco até se sentir confortável para dançar conosco, nós bebemos mais e continuamos nos divertindo.

Já são 3h23min da madrugada, estou super cansada. Acho que bebi um pouco demais, talvez, certeza na verdade.

– Matt, pode me levar embora?! –Falo um pouco alto puxando-o pela jaqueta para que se aproxime. – Eu acho que tá tarde, amanhã temos que acordar cedo para chegar na empresa! –Levanto o indicador pedindo que ele espere, acho que estou um pouco confusa. – Espera, na verdade é hoje né?! – Dou risada sozinha, mas logo em seguida Matt ri também, acho que está divertido com minha confusão.

– Levo, vamos! – Fala rindo enquanto me segura pela cintura, é visível que não estou muito bem para ficar de pé sozinha. – Vou chamar um táxi, senta aqui. –Me leva até a mesa que estávamos e me deixa sentada enquanto sai para chamar o táxi.

Lizzie estava dançando com um rapaz, mas quando ela me vê sentada apoiada em meu braço, ela se afasta do cara e vem em minha direção.

– Por que parou de dançar? – Dá um sorrisinho e senta ao meu lado. – Se cansou foi?

– Cansei, mal estou me aguentando em pé. – Falo rindo. Toda vez que bebo, eu fico rindo atoa. – Matt vai me levar para casa, ele foi chamar um táxi.

No momento em que menciono seu nome, ele aparece se esquivando até chegar a nós duas, como naqueles filmes de romance em que no momento que a pessoa é citada, ela aparece se aproximando. –Agora não resta dúvidas, eu bebi demais!

– Vamos, Jullie? – Estende a mão para eu me apoiar nele. – Eu já paguei a conta.

– Vamos, tchau Lizzie! – Dou um beijo no rosto de minha nova amiga e me levanto com minha bolsa na mão. – Nos vemos amanhã na empresa?

– Tchau Jullie! –Me abraça docemente. – Claro querida!

– Tchau, Lizzie. – Matt acena para ela e vamos juntos para fora da boate, onde o táxi já nos espera.

Saio me apoiando no moreno mais gato de NY, ele abre a porta do carro e eu entro primeiro, Matt entra e desliza seu corpo no banco, ficando ao meu lado.

– Qual o endereço? – Pergunta o taxista olhando pelo retrovisor.

Indico meu endereço e encosto a cabeça no banco olhando pela janela, como no dia  em que cheguei. Matt está digitando uma mensagem freneticamente em seu celular.

Durante o trajeto, peguei-me pensando em quanto tempo faz que não me divirto assim. Não consigo lembrar. Mesmo na época da faculdade eu não era de sair.

Chegamos na frente do meu prédio, Matt guarda seu celular no bolso da jaqueta e se inclina ao motorista.

– Espere aqui, por favor. – Abre a porta e desce, oferecendo a mão para me ajudar.

– Obrigada, Matt. A noite foi ótima. – Lhe dou um beijo na bochecha e sorrio para ele. Me afasto desequilibradamente até a porta de vidro, percebo que ele solta alguns risos e me viro para encará-lo. – Hahaha, muito engraçado. Lembre-se que a ideia foi sua, então a culpa é sua! –Faço beicinho, indignada e cruzo os braços.

– Culpa minha?! –Ele diz rindo. – A culpa não é minha se você bebeu demais. –Fala algo para o motorista que permaneceu dentro do carro e anda até mim, segura em minha cintura me guiando até dentro do prédio. Nós subimos as escadas até o meu andar e cruzamos o corredor até chegar ao meu apartamento.

– Me deixe procurar a chave. –Vasculho minha bolsa e acho a chave. Consigo abri a porta, mas assim que passo por ela, tropeço no tapete e caio. – Eu estou bem... –Falo ainda caída com o rosto sobre o tapete.

Matt mal consegue controlar o riso, encostado no marco de minha porta.

– Você está bem, mesmo? –Diz se agachando para ver como estou. – Agora sabemos que é uma péssima ideia ter um tapete na entrada. –Sorri ao encontrar meu olhar.

Me sento e fico olhando-o, ele é tão bonito, não sei o que ficou fazendo sozinho naquela festa.

– Tapete na porta, nunca mais! –Fecho os olhos e faço sinal de fim com as mãos. –E sim, eu estou bem mesmo. – Matt se levanta e pega minha mão, para me ajudar a fazer o mesmo. Aceito sua ajuda de bom grado e então quando nos levantamos, nossos rostos ficam a poucos centímetros de distância, meu olhar vai de seus olhos à sua boca e percebo que ele também não é indiferente a nossa proximidade.

Sempre fui uma garota determinada, então se ele não tem coragem para tomar a iniciativa e me beijar, eu mesma... Quando iria aproximar meus lábios dos seus, sou surpreendida por um beijo intenso e voraz.

Ele entrelaça seus dedos em meu cabelo e aperta minha cintura, enquanto eu subo minhas mãos pelo seu braço, sentindo a frieza do couro e seus músculos sob a jaqueta. O beijo se intensifica quando alcanço suas madeixas desgrenhadas, Matt me aperta contra ele... E tudo isso acontece em pouco tempo, mas é como se durasse uma eternidade.

Quando afastamos nossas bocas, parece que todo o ar do mundo é sugado e eu fico sem fôlego, soltando um longo suspiro.

– Wow...O que foi isso? – Abro um sorriso.

– Ah... eu... me desculpa. –Se afasta de mim, se virando como se fosse embora. – Eu não deveria ter feito isso, é melhor eu ir embora...

– Hey, por acaso eu disse que não gostei? –Falo tocando-o nas costas, ele imediatamente se vira, parecendo assustado, não sei se foi porque o toquei ou pelo que falei. – Você está bem?

– Estou, mas de qualquer modo é melhor eu ir embora e esquecermos o que aconteceu... – Ele me dá um beijo na testa. – Boa noite, Jullie.

Fico ali mesmo onde ele me deixou, vendo-o ir, tentando assimilar o que acabou de acontecer.

– Pff... Homens! –Viro os olhos. – São quase impossíveis de entender. –Entro no apartamento e tranco a porta, deixando a chave pendurada. 

Me encosto na porta e tiro meu salto, nem me incomodo em pega-los do chão. Pego meu celular dentro da bolsa e depois jogo a mesma em cima do sofá. Vou cambaleando até meu quarto olhando a tela do celular, que após colocar para despertar, deixo sobre a cabeceira e me jogo na cama, sem sequer tirar a roupa que estava.

Adormeço sem dificuldade alguma, com uma vozinha distante dizendo que vou acordar com uma baita dor de cabeça...    

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