15. One Time
LEIAM O PS!
Oioi amores!! Tive problemas com a internet e energia ontem, então não consegui postar. Então sai esse agora e um nessa madrugada.
Ri muito com a reação de vocês sobre a Annie, mas super concordo. Garota mimada e insuportável.
Vejamos o que aconteceu com Jullie para que ela corresse...
PS: Apertem o Play da música quando eu avisar😉
Aproveitem o cap! ;)
-----------Capítulo 15------------
Jullie Narrando...
Antes de pegar o táxi, troquei algumas mensagens com meu amante, que por um acaso também é meu chefe, o que eu tenho certeza que excita ele.
Já percebi que ele gosta da ideia de dormir com a secretária, ser "superior". Homens...
Viro os olhos com o pensamento de que minha vida amorosa, se é que pode ser chamada disso, parece um romance de E.L. James. Arriscaria até em dizer, que pode se comparar um pouco com Fifty Shades of Grey. A diferença é que o meu CEO é mais bonito que o Christian Grey, foi mal Jamie Dornan, mas o Tyler é... indescritível.
Dou um sorriso malicioso e desço do carro após pagar o taxista. Ainda há fotógrafos nas laterais do tapete vermelho, suspiro, não gosto de tirar fotos. Espero que não me parem...
Seguro minha bolsa de mão bem próxima ao meu corpo e justo quando achei que passaria despercebida...
- Senhorita, pouse para uma foto... -Um fotógrafo diz atrás de seu aparelho fotográfico.
- ah... eu não sei. -Fico em dúvida.
- Vamos, porque arrumar-se e ficar tão bela... se não registrar esse momento? -Percebo seu elogio embutido na pergunta, mas a verdade é que ele tem razão.
Seu comentário me dá uma dose a mais de auto-confiança, então confirmo com a cabeça e preparo-me para que ele tire a foto.
Alguns flashes de uma máquina, outros flashes de outra e enfim posso ir. Na entrada, há um homem com uma prancheta, ele confirma meu nome na lista e permite minha entrada.
Normal, esses locais costumam ter segurança já que há obras importantes e convidados importantes, também.
Ao entrar no museu, percebi que estava completamente errada. O local estava repleto de convidados, não imaginei que isso já estaria assim. São apenas 19h40.
Minha entrada parece ter despertado atenção. Normalmente eu prefiro não ser notada, mas como já me disseram hoje: eu estou belíssima. Então não vou me importar, às vezes é bom sentir-se desejada, mesmo que eu prefira que esse tipo de olhar venha do MEU SEDUTOR CEO.
Quando dirijo meu olhar para o palco, consigo ver que atrás de um senhor, está ele. A razão pela qual eu fico ensopada de suor durante as noites, o homem que rouba meu sono desde umas semanas e tem me feito subir pelas paredes desde a noite que voltamos de Detroit.
Seu olhar pousa sobre mim, sem nenhuma restrição. Ao ser vistoriada de cima a baixo por seus olhos amendoados, sinto-me vitoriosa.
Vejo um sorriso malicioso brincar em seus lábios, como quem diz: espere até a noite, querida.
Caminho confiante pelo espaço, exalando meu charme e poder de sedução feminino. Vou para mais perto do palco. Uma garçonete me oferece uma taça de espumante, que pego com um sorriso gentil.
Procuro por rostos conhecidos, infelizmente reconheço apenas dois: Annie e Camille, que por sinal estão me olhando feio.
Suspiro e direciono novamente meu olhar para o palco, onde um senhor fala e tudo o que ouço é um eco infinito. Estou concentrada demais em uma troca de olhares cheia de promessas com meu chefe.
- Agora, umas palavras do homem que tomou essa incrível iniciativa. Com vocês, Tyler Richards da Richards Corporation. - O homem vira seu corpo e aponta para o moreno e a simples menção de seu nome faz com que eu fantasie sobre a noite que teremos a seguir...
Perco-me ao observa-lo, mas digo a mim mesma que tenho que ter atenção com o que ele diz e não com a forma incrivelmente habilidosa com que ele lida com o público ou a forma que suas mãos fortes seguram a madeira envernizada do *atril, muito menos sua boca, que encontrava-se junta a minha apenas algumas horas atrás.
Ouço-o, deixando minha atração de lado por um tempo. Seu discurso é motivador. A paixão com que ele fala sobre seu propósito, a sinceridade em seu olhar e a honestidade de suas palavras encantam a qualquer um, inclusive eu.
Depois que ele termina, o senhor que outrora o anunciou, retoma a palavra e Tyler desce do palco.
Não tiro os olhos dele enquanto ele percorre o espaço do salão, vindo diretamente até mim. Seu sorriso presunçoso, andar elegante e olhar de predador não o abandonam.
- E então... o que achou? - Pergunta para mim, como se a minha opinião fizesse alguma diferença dado a massa de pessoas que o apoiam.
- Impressionante, senhor Richards. -Sorrio e estendo minha mão para cumprimenta-lo. Juro que senão estivéssemos em público, eu faria uma loucura...
Ele pega minha mão e não se contentando com um simples aperto, ele puxa-me para perto e sussurra em meu ouvido:
- Não tão impressionante quanto você com esse vestido... está magnífica.
A proximidade de seus lábios, sua voz rouca e seu hálito quente com a minha pele, faz arrepios e descargas elétricas percorrerem todo o meu corpo.
Esta fração de segundos foi o suficiente para incendiar o meu interior, sinto borboletas voando por meu ventre.
- Regra N°2, lembra? - Arqueio a sobrancelha e sorrio orgulhosa.
- Não haverá problemas, senão estivermos em público... -Com isso, ele olha para os lados procurando algo, que rapidamente ele parece encontrar. Logo, guia-me para algum lugar longe de todos os olhares curiosos que estiveram há pouco sobre nós.
Estamos em um tipo de sala do museu, acho que guardam as peças antes e depois de irem para a exposição, porquê há muitos quadros e esculturas por aqui.
Estava a observar o lugar enquanto ele certificava-se que ninguém ultrapassou as cortinas para perto deste corredor. Antes que eu percebesse, Tyler trouxe-me para si e fundiu meus lábios aos seus.
Estivemos ali brincando um com o outro por alguns minutos, não ultrapassamos os limites. Apenas alguns beijos, carícias e prévias. Fiquei em paz, afinal sabia que saciaria minha sede em breve.
Pedi para que Tyler voltasse antes, ele o fez sem contrariar. Retoquei meu batom e tive a certeza de que não estava parecendo uma louca descabelada, só então voltei para o salão principal.
Chegando lá, o senhor estava a subir novamente no palco, tinha um anúncio a fazer.
- Meus caros convidados, a atenção de todos por favor. -Espera que todos o façam. - O leilão irá começar.
Palmas são escutadas e até alguns assobios. Aplaudo com outros, isso é empolgante, nunca vi de perto um leilão.
- O lance inicial é 500 dólares. Quem será a pessoa de sorte que terá um jantar e talvez uma noite inteira com a srta. Louise Sanders?
Uma morena, com vestido justo, joias expostas e um belo corpo acena para os presentes. Realmente, uma mulher invariavelmente bela.
- 600 dólares. - O primeiro começa.
Leiloar mulheres? Isso é completamente ridículo. Um absurdo. E é um comportamento inacreditável por parte dela que se dispôs a isso, mesmo que seja para caridade.
Encontro-me irritada e inconformada, indo para a mesa do buffet enquanto outras mulheres ainda estão sendo leiloadas.
Aproximo-me da grande mesa onde estão dispostas verdadeiras obras da gastronomia. Inspeciono os canapés e bebidas, tudo saiu como eu planejei.
- Devo te parabenizar, ficou tudo muito bom.
Uma voz conhecida diz vindo de trás, me surpreendendo com um canapé na boca. Viro-me e engulo quase que a seco, então tomo um gole da taça, não quero morrer engasgada.
- Mark, que bom te ver! -Sorrio aliviada. - Obrigada, mas não fiz isso sozinha, esse foi um trabalho nosso.
O jovem ruivo sorri e afirma o que eu disse com um sorriso encantador.
- Não quero ser invasivo, mas devo dizer que está belíssima. -Seu elogio me faz corar.
- Obrigada, Mark. -Levanto a taça. - Um brinde à nossa parceria que deu tão certo, como esse baile demonstra!
Nós dois brindamos. E antes que possamos ter a oportunidade de uma conversa, uma senhora de cabelos brancos e bem vestida chama-o, ele se desculpa comigo e vai juntar-se à mulher e outros dois cavalheiros.
Sozinha mais uma vez, volto para a realidade em que ocorre um leilão. E não podia esperar que ficasse pior... Mas ficou.
- A última e principal peça da noite. -Leonard deixa todos na expectativa e ansiosos, exceto por mim, que estava odiando essa barbaridade. - O solteiro e CEO mais combinado de New York... -Começam a ouvir-se gritos histéricos e muitas palmas. Não acredito nisso, é brincadeira, certo? - TYLER RICHARDS!
Não, não é brincadeira. Lances começam, uma disputa para uma noite com ele. INACREDITÁVEL.
Não ficarei aqui por muito mais tempo, não quero saber quem será a "sortuda" da noite.
Viro-me sobre os saltos e ando rapidamente para a saída.
Eu sei que ele não é meu e a regra N°1 diz "nada de sentimentos", e que discutimos isso hoje. Mas que droga, eu sou humana e não é fácil "compartilhar" uma pessoa, ainda menos quando ela te promete o mundo. É possível não apaixonar-se por alguém como ele?
Bom, se há essa possibilidade, eu desconheço completamente.
Meu caminho é interrompido, ótimo! Cada segundo que eu passo neste lugar o ar fica mais tóxico e irrespirável.
A mão que segura meu braço é fina e sinto suas unhas incomodando minha pele. Olho imediatamente para a pessoa, já sabendo exatamente quem é. Se há surpresa em meu rosto, é pelo descaramento e ousadia que ela tem.
- O que foi, queridinha? - Annie ironiza - Achou que em algum momento ele te pertencia? Coitada! -Gargalha.
Eu a odeio. Como se já não fosse ruim, ela consegue tirar-me completamente do controle. Meus olhos começam a encher de lágrimas de raiva.
Sem dizer uma palavra, puxo meu braço com força, saindo de seu aperto e continuo andando, quase correndo, até que eu consigo sair...
O ar falta em meus pulmões quando chego ao fim das escadas. Lágrimas quentes escorrem por minhas buchechas e minha garganta se fecha, tomada pela angústia.
Por que estou assim?! Eu não deveria estar assim! É só mais um cara...
Não, eu sei que não é. E isso está me deixando louca a ponto de falar com minha própria consciência.
Vejo um táxi passando, aparentemente vazio, me aproximo da rua e aceno para ele.
Entro e indico meu endereço. Levo apenas alguns minutos para chegar em casa, a essa altura devo estar parecendo um panda. O taxista certamente estava com pena, pude ver em seus olhos quando o paguei.
Adentrei meu edifício com pressa, nada podia me parar até o caminho para minha cama quentinha.
Apressada, abri a porta do meu apartamento, joguei os sapatos em algum lugar e fui direto para o banheiro.
Olhei-me no espelho, estava com um aspecto terrível. Quem diria que um dia que começou tão bem, acabaria comigo aos prantos?
Vamos lá Jullie! Recomponha-se. Você vale mais que isso, não chore. Você perdeu o direito de se martirizar por ele no momento que concordou com as regras.
Suspiro. Como se o ar presenteasse-me com um pouco de coragem e força de vontade, pego lenços demaquilantes e tiro toda a maquiagem do meu rosto.
Caminho, melhor dizendo, arrasto-me para o sofá sem sequer ter o trabalho de tirar meu vestido.
Meu celular, que ao entrar deixar sobre a mesinha de centro, começa a vibrar. Pego o aparelho e vejo em seu visor várias mensagens dele, não leio nenhuma.
Sinto muito, querido. Não vou te responder.
Acho que ignorar pode ser bom. Mesmo sabendo que terei que vê-lo no trabalho.
Arrumo uma almofada no sofá, deito minha cabeça e fecho os olhos. Paz... Paz... PLIM!
Não era PAZ? Que droga, quem está na minha porta uma hora dessa?
"Por favor, não seja ele. Por favor, não seja ele."
Digo mentalmente (embora meu subconsciente queira o contrário), indo para a porta.
Olho pelo olho mágico e não me surpreendo por vê-lo ali.
- Vai embora! -Digo afastando-me da porta.
- Não. Abra a porta! -Diz, ou melhor, ordena.
- Não quero! Você não manda em mim.
Tá, na verdade ele manda sim porquê é meu chefe, mas no momento estou na minha casa e aqui quem manda sou eu.
- Vamos, Jullie! Abra logo, quero conversar com você. -Ele pede, fazendo com que eu olhe novamente através da porta.
Só o que vejo é o seu pescoço e a gola de seu terno, ele está escostado contra a porta.
Suspiro pesado, destranco a porta e abro a mesma, afastando meu corpo imediatamente.
- Entra.
Sem dizer nada, ele adentra o apartamento e fecha a porta área de si.
O silêncio toma conta, a tensão é quase palpável.
- O que você quer aqui? -Cruzo os braços sobre o peito. - Não tinha que estar com alguma mulher do leilão?
Ele passa a mão pelo cabelo, bagunçando os fios que estavam perfeitamente alinhados.
- Estou aqui, não estou? -Ele diz se aproximando ao poucos. - Então, o que você acha que eu quero?
- Não sei, diga-me você. -Continuo firme.
DÊEM O PLAY!!!
- Eu quero você!
Ele está perto demais, mas não tenho forças para afasta-lo. Sua mão vai para a curvatura do meu rosto, com apenas um toque ele consegue me desarmar.
Inclino meu rosto levemente, deitando minha cabeça em sua mão.
- Você certamente quer me fazer perder a cabeça, não é? -Sua voz causa sempre o mesmo efeito em mim, deixa-me em transe.
Mesmo com os olhos fechados, sei que ele está sorrindo nesse momento.
Seus lábios vão de encontro com meu pescoço, depositando vários beijos demorados na região.
Mordo levemente meu lábio inferior. Habilmente, ele vira-me de costas para si. Posso sentir seu abdômen definido, mesmo sob o terno. Suas mãos vão para o zíper do meu vestido, ele abre-o facilmente.
Ele tira as mangas do vestido por meus braços e em poucos segundos o vestido está em meus pés. Uma de suas mãos afasta meu cabelo para o lado, deixando seu campo de visão livre para que abra meu sutiã.
Ao fazer isso, ele abraça-me pela cintura e deposita alguns beijos em meu ombro.
Minhas mãos estão inertes, paradas na frente de meu corpo, mas logo resolvo isso e tomo a dianteira.
Viro meu corpo para encara-lo, frente a frente. Coloco meus braços ao redor de seu pescoço e agarro minhas pernas ao redor dele.
- Hoje é minha vez... - Falo baixo.
Imediatamente beijo seus lábios lentamente e com toda a paciência exploro cada parte de sua boca.
Afasto nossos rostos e olho-o nos olhos. Ele parece surpreso. Desço de seu colo e puxo-o pela mão até meu quarto, por sorte o mantenho sempre arrumado.
- Não se mexa. -Digo com autoridade, ele não titubeia e faz o que mandei.
Tiro seu terno e sua gravata borboleta. Ele tira seus sapatos com o próprio pé e faz o mesmo com a meia, enquanto começo a desabotoar sua camisa. Seus dedos foram de encontro com o meu, ele queria fazer isso sozinho.
- O que eu disse? -Aqueio a sobrancelha.
No mesmo instante ele tira as mãos, mas em troca as usa para explorar meu corpo. Passa o dorso de sua mão sobre minha pele, na lateral de meu corpo.
Mordo o lábio para impedir um sorriso e continuo o que estava fazendo. Depois que tiro o último botão, puxo sua camisa e a jogo no mesmo lugar que as outras peças anteriores.
Ajoelho-me e tiro sua calça, ele levanta os pés e empurra a peça para trás. Quando levanto-me ele não dá tempo para eu fazer qualquer coisa, Tyler simplesmente me pega em seus braços e deita-me cuidadosamente sobre a cama.
- Já chega... já mostrou que também tem poder. - Ele diz com um sorriso sarcástico.
Cansei dessa perda de tempo com palavras, então logo tomo seus lábios de volta para mim.
Suas mãos juntam as minhas por cima da minha cabeça, impedindo que eu as movimente.
Com a outra mão, segura meu rosto enquanto nos beijamos. Afasta nossas bocas apenas quando já estamos sem ar.
Ele solta minhas mãos e vai descendo por meu corpo, depositando um beijo por cada parte que passa. Quando chega ao fim do meu abdômen, ele levanta a cabeça e puxa minha calcinha pelas pernas e joga-as para o chão. Ele aproveita a deixa para tirar a última peça que cobria sua nudez e então volta para mim.
Nossos lábios se encontram de novo, e quando ele se coloca entre minhas penas, cruzo-as ao redor de si. Minhas mãos estão em seu pescoço, mas logo descem, rasgando suas costas com minhas unhas.
Sua boca abafa meus gemidos, mas não impede que eu demonstre o prazer que me causa de outra forma.
Esse é apenas o início de uma longa e quente noite...
--------Continue no próximo --------
atril : variável de um simples suporte até um móvel com pés, destinado ao apoio reclinado de livros ou papéis para comodidade do leitor; leitoril
ATENÇÃO! CAP NÃO REVISADO!
Eai gente? Gostaram?
E esse finzinho aí? Pegando fogo... Jullie está se apaixonando pelo Tyler? E ele? Quer algo de verdade com ela? Não esqueçam do sonho no capítulo 9!
Livros que escrevo em colaboração:
Their Lives / perfil: iggy_phany
INSTITUTE SUPERNO / perfil: TresWttpadianas
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