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Entendendo as coisas errado

Nos afastamos quase como se estivéssemos pegando fogo, damos um pulo pra longe um do outro, nossas faces vermelhas igual a um pimentão. Eu mal tenho coragem de olhar pro lado, eu sei que quem quer que seja, viu a gente juntos, e isso pode mudar tudo, isso pode acabar com a carreira do Geovani, e eu não quero isso pra ele.

—Ei, gente, não liguem pra mim, tá bom, podem ficar tranquilos, eu não vi nada. Bem, eu meio que vi, mas vou fazer de conta que não.— ouço uma voz familiar, feminina dizer. Não aguento a curiosidade e olho, pra saber quem é, quem quer que seja, é alguém que eu conheço, eu tenho certeza. Quando eu olho o reconhecimento vem na mesma hora.

—Mellanie? É você mesmo? Nossa, faz tempo que não te vejo, estou tão feliz de você estar bem. Eu quis ligar pra você tantas vezes desde a última vez que a gente se viu, mas eu não tinha seu número e eu não conhecia ninguém que tinha. Cheguei a procurar você na faculdade, pois tinha esperança de você ter voltado com a faculdade, e estar num semestre diferente. Meu Deus, eu nunca ia imaginar ver você aqui, assim... haha pelo visto eu me preocupei a toa.

—Bel? É você mesmo? Nossa, eu devo tanto a você, eu não sei o que teria acontecido se não fosse você. Me desculpa por não ter tentado entrar em contato com você, as coisas foram loucas e corridas desde então, mas eu devo minha vida a você!

—Que isso Mel, não deve nada não. Eu vi alguém numa situação que precisava de ajuda, e ajudei. Não foi nada demais.

—Alguém pode me dizer o que está acontecendo? Vocês duas se conhecem?

—Sim a gente se conhece — responde Isabel. — Eu meio que salvei a vida da sua namorada professor. Lembre-se disso quando for dar minha nota, haha.

—A gente... Nós... Não estamos namorando

—Relaxa Mel, também não é da minha conta viu. Mas olha já tô shippando muito, viu, vocês são lindos e ficam lindos juntos. Eu sei que não deve estar sendo fácil pra você Mel, pra quem chegou no ponto que você chegou, não se sai de um dia pro outro.

—Aí Bel, você é uma fofa, sério!

—Mas agora não quero perder o contato, pode tratar de me passar seu celular, viu!

Passo meu número pra Bel e trocamos mais algumas palavras, até eu sair pra ir pra minha sala, esyou muito alivia, nós demos muita sorte hoje, mas futuramente precisamos tomar mais cuidado, pra que nada de pior aconteça.

Logo quando acaba a aula, recebo uma mensagem do Geovani, perguntando se estava tudo certo pra ele ir pra minha casa, e eu prontamente respondi que sim. Ele me explicou que precisaria ver algumas coisas da aula e que me encontraria lá.

~ ♡ ~

Cheguei em casa, tomei um bom banho, e comecei a preparar uma lasanha pra janta, afinal, quero mostrar meus dotes culinários pra ele também, e mostrar que eu posso não ser tão boa quanto ele, mas não fico tão atrás assim.

Ponho a lasanha no forno, e vou arrumar a mesa enquanto ele não chega. Estou quase acabando, quando ouço alguém batendo na porta.

—Oi linda, demorei muito? — me cumprimenta Geovani e me da um selinho na boca.

—Não,  você chegou na hora perfeita na verdade, vem, entra.

Geovani entra e começa a olhar as coisas, minhas decorações, minhas fotos, e eu me sinto automaticamente nervosa, o último cara que esteve aqui era o Bernardo, que quando nos morávamos juntos, sempre queria a casa diferente de mim, sempre achava minhas decorações ruins ou de menininha, e eu sempre cedia as vontades dele. Afinal, eu de certa forma até concordava que ele devia querer deixar o lugar onde ele mora mais "a cara dele" mesmo que a casa fosse minha.

—Tudo aqui é tão  sua cara, que eu não teria conseguido imaginar um lugar mais a sua cara. Quero conhecer tudo, gostei muito daqui.

Acabo fazendo um breve tour pela casa, minha sala que também é sala de jantar,  tem um sofá azul em L e um tapete peludo, um rack simples com uma televisão grande, minha estante de livros e uma parede cheia de porta retratos, com fotos minhas e da minha família. A mesa é redonda, de vidro e deixo um vaso com flores artificiais em cima, a cozinha ao lado é o lugar mais moderno da casa, todo em preto e prata. É um dos meus cômodos preferidos da casa além do meu quarto. Minha casa tem dois quartos, um vazio apenas com uma cama de solteiro, que eu nem tenho coragem de chamar de quarto de visitas,  e o meu quarto que tem uma cama de casal, bem confortável,  com meu jogo de cama cor de rosa, um armário enorme, todo espelhado, e uma prateleira com vários enfeites, ursos de pelúcia e decorações.

Termino de mostrar a casa e vamos jantar, eu acabo de por a lasanha sobre a mesa e estou me sentando quando alguém bate na porta novamente.

—Que estranho,  não estou esperando ninguém.

—Bom, é melhor você abrir, vai que é algo importante.

—Acho que não é, mas você tem razão.

Vou até a porta, abro e me deparo com o Bernardo, olhos vermelhos, fedendo a álcool.

—Mel, eu tô cansado de esperar, Mel. Nós dois sabemos que você quer voltar pra mim. Porque você não faz isso logo e a gente acaba de uma vez com essa palhaçada.

—Bernardo? Você está bêbado?

—Não,  eu não estou bêbado, eu tô ótimo. Eu só vim aqui, pegar o que é meu de volta.

—Não tem nada seu nessa casa mais Bernardo.

—Claro que tem, tem você.  Para de graça Mel, você já provou seu ponto beleza, agora a gente pode ficar junto de uma vez, você não quer ficar longe de mim, eu sei que deve estar sendo duro pra você.

—Bernardo, não, eu não quero voltar.

—Não mente pra mim, eu sei que quer, eu conheço você! — diz Bernardo e segura forte meu braço com a mão. — Eu não vim até aqui perder tempo não Mellanie. Eu vou fazer o que for preciso para te mostrar que você me quer.

—Bernardo, me solta.— Bernardo segura meu braço com ainda mais força, eu sei que vai ficar vermelho.

—Ela mandou você soltar, não ouviu?— Geovani aparece na porta e fala.—Solta o braço dela agora.

—Não se mete cara, isso não é da sua conta.

Eu nunca vi o Geovani tão bravo, ele que geralmente é todo calmo e contido, mostrou um lado que eu não conhecia. Ele entra entre eu e o Bernardo e solta a mão dele do meu braço a força.

—Eu disse pra você soltar o braço dela, porra.

—Cara, quem você pensa que é pra se meter em coisa que não é da sua conta?

Bernardo vai pra cima do Geovani e o empurra, o outro o empurra de volta e logo estão trocando socos. Meu Deus, eu não sei o que fazer, lágrimas escorrem do meu rosto, estou tão assustada.

—Geovani, para. Você entendeu errado, não tem nada demais acontecendo. Você não precisava fazer isso.

Geovani, ao ouvir minha voz, embargada, solta o Bernardo e ambos olham pra mim, ele dá alguns passos em minha direção enquanto o Bernardo pergunta.

—Quem é esse cara Mellanie? O que ele estava fazendo aqui?

—Ele, ele é dá faculdade. É só um amigo Bernardo, ele só veio me ajudar, não precisa se preocupar.

Ao ouvir minhas palavras Geovani para, me olha nos olhos, seu rosto levemente inchado da briga, em sua boca, um filete de sangue escorrendo. Mas, a dor nos seus olhos supera qualquer outra que ele possa estar sentindo. Eu não consigo olhar pra ele, não consigo sustentar meu olhar, naqueles olhos tão feridos.

—Você tem razão Mellanie, eu entendi tudo errado. Me desculpa.— diz ele, que entra no seu carro e vai embora.

—Você nunca soube escolher seus amigos, esse cara aí, é problema com certeza, e tem aquela outra vagabundazinha, você lembra né? Aquela que me beijou aquele dia?

—Você que beijou ela Bernardo, a força.

—Se te consola achar que foi isso... Foi o que ela te disse? Haha, você não pode ir acreditando assim em tudo, princesa. Esses dois, vão te levar pro fundo do poço.

—Não fala da Ana, você não sabe nada dela.

—Posso não conhecer ela, mas eu conheço o tipinho, tenho certeza que ela faz de tudo pra te manter longe de mim, deve falar horrores de mim pra você,  isso por que ela também não me conhece né, mas tudo bem. Esse tipo de gente, só quer manter você longe da felicidade, eles são tão infelizes que não querem que ninguém mais seja feliz. E esse cara, como é o nome dele mesmo? Enfim, não importa, essa agressividade toda, isso não é normal Mellanie, eu tava só conversando com você e ele já partiu pra cima de mim. Nem tentou conversar comigo, imagina se eu não tivesse aqui, e essa agressividade toda tivesse explodido em você... Eu posso processar ele sabia? Onde já se viu...

—Olha Bernardo, me desculpa por isso, nada disso devia ter acontecido...

—Não devia mesmo Mellanie, e agora me diz, o que eu falo pra Alice quando chegar em casa, hein?

—Alice? Vocês ainda estão namorando?

— Ah, não, não, a gente tá noivo na verdade. Mas claro, isso é só por que você fica bancando a difícil, se você parasse de frescura, eu terminava com ela, você entende né Mel, eu não posso terminar com ela assim, sem saber quando você vai me aceitar de volta, ainda mais agora que ela está grávida.

— Ela está grávida? Mas você sempre me disse que se um dia eu engravidasse você me largaria na hora, que eu teria que escolher entre você e a criança, como assim, dela você tá noivo?

—Ah, Mel, você sabe como é.... Ela não é como você né, ela não é largada, ela tem família, ela tem pai.

—Eu também tenho família Bernardo, eu tenho a minha mãe!

—Não é a mesma coisa princesa, você sabe que não.  Não precisa ficar toda ofendida. Olha, porque você  não me deixa entrar pra eu limpar meu rosto e a gente pode, sabe, conversar melhor, na sua cama.

—Não Bernardo, eu já disse que não.  E além  do mais, você tá noivo Bernardo, você nem devia estar aqui. Aliás, como você está noivo se eu sempre vejo você cada hora com uma, na balada, por aí, sempre com uma mulher diferente?

—Ah, Mel, você sabe como são as coisas, a Alice tá grávida, ela não pode fazer o papel dela de mulher, dentro de casa, ela diz que se preocupa com o neném. E se eu não posso ter em casa, eu procuro fora, a Alice sabe, ela entende que eu tenho necessidades, e que eu preciso de alguém pra atender essas necessidades.

—Ela sabe que você trai ela, é isso?

—Não é traição Mel, ela sabe que eu preciso comer alguém e se não é ela, se ela não quer, ela prefere que seja qualquer piranha por aí. Tá tudo certo Princesa.

—E eu Bernardo, eu sou mais uma "piranha" que você tá tentando comer?

—Claro que não princesa, você é diferente, eu amo você, eu sempre amei você. Eu jogaria tudo isso pro alto pra ficar com você, é só você me aceitar de volta. Eu só não posso largar ela antes, porque você fica enrolando sabe, se você me aceitasse logo, tudo isso acabava Mel. Eu preciso ter você,  logo.

—Não, Bernardo, você não precisa de mim. Você precisa de terapia.

—Terapia, terapia é coisa de viado Mel, e  de mulherzinha, dessa gente que não  aguenta uma boa.... Olha, eu faço terapia se você voltar comigo, que tal?

—Bernardo,  eu não vou voltar com você,  me deixa em paz.

—Não vai? Vamo ver se não vai mesmo, daqui uns dias você vai estar implorando pra voltar comigo, implorando, como sempre fez. Eu só queria evitar tudo isso Mel, pelo seu bem, porque eu amo você. Mas se você não quer resolver as coisas do jeito fácil, a gente faz do jeito difícil,  não tem problema. O problema não sou eu Mel, mas se prepara viu, se prepara que vai ser cada dia mais difícil pra você, resistir a isso. E avisa pro seu amiguinho, que o processo vai chegar beleza, eu até podia deixar isso pra lá, mas você não quer facilitar as coisas.

—Você vai processar ele? E vai explicar o que pra sua noiva Bernardo? Que veio aqui me pedir pra voltar e quando  eu não quis você insistiu até um amigo meu vir e me defender?

—Princesa,  não precisa ficar com ciúmes tá bom. Você é uma comédia Melzinha, podia só facilitar as coisas mais prefere se fazer de difícil. Haha

Quando eu consigo finalmente que o Bernardo vá embora, eu entro em casa e tranco a porta. O clima aqui dentro está gelado, a comida intocada em cima da mesa, a mesa posta pra dois e o vinho ainda fechado ao lado dos copos. Lembro da dor nos olhos do Geovani, e imagino como ele se sentiu... o que foi que eu fiz? Meu Deus, o que foi que eu fiz? Porque eu só não disse que ele era meu namorado?  Porque eu defendi o Bernardo? Porque eu tenho tanto medo do Bernardo que eu tomo essas decisões estúpidas? Pego o celular e tento ligar pro Geovani,  preciso explicar o que aconteceu, preciso explicar que eu só estava morrendo de medo, que eu não  sei o que deu em mim, mas que eu sei que não quero o Bernardo de volta, que  eu quero ele, que eu... Tenho sentimentos por ele... eu preciso explicar, mas o telefone só toca e toca, eu insisto e insisto mas ele não  atende de jeito nenhum. Mas o que eu não vejo, é o celular que está  próximo a minha televisão,  tocando simultaneamente, com o nome na tela:
"Mellanie ♡".

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