Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 18 - A Carta

Victória Walker

Eu estava sozinha em casa, meus pais ainda não haviam voltado de seu destino e eu tocava meus lábios lembrando de cada beijo. O primeiro que me veio na cabeça foi o de Derek, eu já o tinha beijado em outras ocasiões, mas nunca foi nada tão intenso como hoje. Alguma coisa ali estava diferente, foi como se o garoto tivesse depositado todo o sentimento bom que ele nutria por mim naquele pequeno selar de lábios. Depois, lembrei-me de Thomas, meu amado Thomas. Não preciso dizer que eu me senti totalmente aconchegada em seus braços, como se eu nunca tivesse saído dali antes. Minha ligação com o professor era forte demais, profunda demais para ser esquecida de uma hora para outra.

Não vou negar que sinto alguma coisa por Derek, só não sei dizer ainda se é somente um carinho amigo ou um carinho mais complexo. Prefiro acreditar que seja a primeira opção, me nego em alimentar qualquer coisa que eu possa não cumprir no mais tardar dos tempos.

Respiro fundo e decido que o melhor a se fazer é tomar um banho. Me despi do vestido e soltei meus cabelos que estavam presos em um rabo mal feito. Liguei o registro do chuveiro e deixei que a água caísse em meu corpo. Estava totalmente exausta e confusa, minha cabeça parecia que ia explodir devido a bebedeira, mas nada era tão ruim do que ficar pensando em dois caras.

Desliguei o chuveiro e sai do banheiro ainda com os olhos fechados. Mas quando eu os abri, quase cai dura para trás.

—Você deixou a porta aberta. – Thomas estava vermelho.

Ele sempre ficava assim quando ficávamos em um momento embaraçoso como aquele.

—É a segunda vez que você me dá um susto essa noite. – Tentei respirar.

—Me desculpe, estou parecendo um psicopata, não é mesmo?! – Coçou a cabeça. – A verdade é que eu não ia conseguir dormir essa noite se eu não viesse aqui e te dissesse tudo o que está entalado na minha garganta.

—Pode falar, sou toda ouvidas. – Apertei a toalha que me cobria contra meu corpo.

—Vick, eu não sei se posso continuar fingindo que quero que você conheça outros caras, eu te fiz uma promessa e quero cumpri-la, quero que dê certo, quero que possamos ser felizes, mesmo que isso custe eu esperar mais quatro anos para te exibir do meu lado nas festas de família, eu não quero que Derek Morgan assuma o papel que é meu, eu quero você, Victória. – Ele disse enquanto caminhava a passos lentos até a mim.

Minhas pernas estavam bambas, toda e qualquer dúvida que eu tinha sobre a minha escolha havia caído por terra, era ele quem eu amava, era ele quem teria meu coração e não importava as provações que teríamos que passar para ficarmos juntos, eu o queria e ele também me queria.

—Thomas... – Toquei seu rosto com ternura. –Eu amo você. – Sussurrei.

—Eu amo você, Vick. – Ele sorriu ao dizer aquelas palavras.

Naquele instante, não havia mais Alicia, Derek, Becky ou quem quer que fosse. Existiam somente ele e eu, juntos, de novo.

Thomas colocou uma mexa do meu cabelo para trás e me trouxe para um beijo calmo e apaixonado, nossas línguas dançavam em seu próprio ritmo, meu corpo totalmente sincronizado com o seu. Minhas mãos foram parar em suas madeixas curtas o trazendo ainda mais para perto. Eu estava com saudades.

As mãos do meu professor acariciavam minha cintura ainda coberta pela toalha, logo me vi levantando a camisa polo dele e o levando devagar até a minha cama, eu precisava dele de todas as formas possíveis e imagináveis.

Thomas parecia não se importar com o rumo daquilo, aliás, até ajudava ao se livrar da calça jeans e dos sapatos. Aos poucos fomos invertendo nossas posições fazendo com que ele ficasse no controle. Suas mãos deslizaram pela minha perna debaixo da toalha sem desgrudar nossos lábios.

A medida que ele ia subindo eu ia retirando as únicas peças que nos separavam.

—Você é linda demais, Doutora. – Seus olhos brilhavam.

—Você é lindo demais, Doutor. – Sorri o beijando.

—Eu quero que seja minha mais uma vez. – Beijou meu pescoço me provocando arrepios.

—Me faça sua, Thomas. – Pedi em seu ouvido.

Não precisei falar duas vezes. Thomas se posicionou entre as minhas pernas e me penetrou devagar. A sensação de tê-lo novamente dentro de mim era única, eu só conseguia me imaginar com ele, sendo dele, vivendo com ele e amando ele.

Enquanto aumentava o ritmo, seus olhos se prendiam aos meus, firmes, como se nada mais importasse naquela hora.

Quando sentimos que estávamos nos aproximando do limite, Thomas me põe sentada em seu colo e me abraça, fazendo com que atinjamos o orgasmo.

—Que saudade eu senti de você. – Ele me apertou contra si ainda na mesma posição de antes.

—Eu também senti a sua. – Beijei seu ombro.

—Vem, deita aqui. -Thomas deitou na cama e me puxou para si.

—Sabe quando você sente que esse é o lugar certo para se estar?! – Falei brincando com sua barriga trincada.

—Sim, tenho essa sensação agora. – Sorriu. – Dorme um pouco, vou ficar aqui esta noite. – Beijou minha testa.

Assenti lhe dando um selinho.

Me recostei um pouco mais em seu abraço e fechei os olhos me entregando de forma automática ao mundo dos sonhos.

(...)

Segunda-feira

Eu poderia dizer que meu fim de semana foi totalmente perfeito, tudo conspirou a favor da minha reconciliação com Thomas, Derek havia desaparecido e não havia dado notícias até então, pensei em ligar mas fiquei com medo do que poderia sair na conversa, eu estava bem com meu professor e não queria por nada a perder.

Eu sabia que o beijo no táxi significou muito para o futuro arquiteto, mas a todo momento eu afirmei a ele para que não criasse expectativas quanto ao nós, pois eu não havia esquecido tudo o que vivi com Thomas e agora que voltamos acho pouco provável que nos separemos de novo.

Passei o dia no trabalho tentando buscar uma forma mais sutil de dizer a Derek que não passaremos da amizade, eu sabia que aquilo doeria nele, e que com isso, Thomas corria risco de ser delatado na direção por estar se envolvendo com uma aluna. Contudo, coloquei na minha cabeça que o Morgan não seria um idiota a ponto de fazer tal coisa por não ter o que queria.

Terminado meu expediente, segui direto para a faculdade a fim de estudar um pouco para as primeiras provas do segundo período. Mas ao chegar, notei uma agitação um pouco anormal para uma segunda feira.

O diretor da faculdade estava na porta da mesma conversando de uma forma nada amigável com ninguém mais, ninguém menos de que meu Thomas. Senti meu coração acelerar e logo pensei no pior.

Thomas adentrou a faculdade acompanhado do diretor e sumiram de vista. Pensei em ir atrás e tentar descobrir o que estava acontecendo mas fui impedida por Derek que entrou em meu campo de visão.

—Hey! – Me cumprimentou animado.

—Oi... – Falei olhando por cima de seu ombro. – Porque o diretor está aqui?!

—Não sei ao certo, parece que alguém registrou alguma ocorrência contra algum docente. – Derek deu de ombros. – Mas foque em mim um pouco, queria te pedir desculpas por ter sumido no fim de semana, depois que você saiu do táxi eu acabei pegando no sono dentro do mesmo e rolou a maior confusão. – Riu. – Depois no domingo eu passei o dia com uma ressaca dos deuses, então acabei me mantendo dentro do quarto de olhos fechados.

—Não precisa se desculpar por isso, suspeitei que estivesse mal o suficiente para não se socializar com ninguém no resto da semana. – Sorri fraco. – Mas aproveitando que está aqui, precisamos conversar. – Comecei a falar sobre a situação com Thomas.

—Pode ser daqui a pouco?! No intervalo?! Tenho uma prova de história da arquitetura agora, te vejo mais tarde, tudo bem?! – Derek me cortou beijando a minha testa, estava realmente apressado.

Não consegui responder, ele estava longe o suficiente quando pensei em reagir. Sendo assim, voltei minha atenção em descobrir o que estava acontecendo na faculdade que envolvia Thomas e o diretor.

Entrei sorrateiramente na faculdade e segui pelo corredor onde eu podia ouvir uma discussão, mas eu não pude ir longe, um dos funcionários da faculdade me barrou no meio do caminho.

—Onde a senhorita pensa que vai? – Perguntou atrás de mim.

—Oh, estou a procura da minha sala. – Me virei fingindo estar perdida.

—Com certeza não é aqui em baixo, de qual turma você é?! – Ele me olhou da cabeça aos pés.

—Direito. – Respondi.

—Segundo andar, corredor da direita, última sala. – O homem falou com um sorriso cínico.

Me limitei a sorrir falsamente e dei meia volta indo para a sala. Eu estava louca para descobrir o que estava acontecendo, alguma coisa me dizia que boa coisa não era.

Adentrei a sala e tentei me manter focada na aula, mas como eu já suspeitava, não obtive êxito. Fiquei martelando inúmeras coisas em minha cabeça até a hora em que o professor nos dispensou para o intervalo.

Sai direto para o mesmo corredor de antes, dessa vez não havia ninguém para me impedir de prosseguir, contudo, quando eu cheguei perto da salinha onde a pouco eu ouvia uma discussão, notei que a mesma agora estava completamente vazia. Resumindo, perdi meu tempo.

(...)

Já estava totalmente pronta para sair dali quando meu celular vibrou, era uma mensagem, de Thomas.

Deixei uma coisa para você no seu quarto, quando chegar em casa verá, desculpa por tudo.

Meu coração parou ao ler aquelas palavras e eu logo pensei no inevitável, foi só juntar os pontos. A presença do diretor, Thomas, discussões, uma sala reservada...na certa descobriram sobre meu envolvimento com ele, mas como?! Derek?! Ele estava bêbado, não podia estar pensando com veracidade naquele momento.

Não pensei muito, peguei minhas coisas e corri para casa. Não me importava mais a conversa com Derek, não me importava mais se eu perderia matéria importante, e muito menos se alguém notaria. Eu precisava saber o que estava acontecendo, precisava saber o que significava aquele pedido de desculpas.

Cheguei em casa e corri para o meu quarto, ignorei completamente a presença dos meus pais e tranquei a porta. Joguei a mochila no chão e paralisei quando vi um anel de rubis em cima de um envelope endereçado a mim.

Peguei o objeto em minhas mãos e notei que era um anel de formatura delicadamente ornamentado de rubis formando a balança, símbolo do Direito, me vi sorrindo automaticamente. Mas esse sorriso não durou muito, logo o peso da carta em minhas mãos me chamou para a realidade.

E foi com um aperto no coração que eu comecei a ler.

Querida Victória,

Pode ser que eu esteja sendo um completo idiota em fazer isso através de uma carta, mas a verdade é que eu temo por você.

Como deve suspeitar, descobriram sobre nós, não sobre a identidade da garota, e sim que eu ando mantendo relações com uma universitária. De alguma forma que eu desconheço, denunciaram meu envolvimento com uma aluna demonstrando indícios fortíssimos que eu ainda não sei quais são.

A verdade nisso tudo é clara, fui convidado a me afastar das minhas responsabilidades como professor da instituição e vou ser monitorado por alguns membros da justiça, como não sabem que você é a garota, eles não podem me processar por nada, o que ajuda e muito nas coisas para o meu lado.

Visto essa situação, é com pesar que eu me afasto de você. Não quero te trazer problemas por causa disso, muito pelo contrário, quero que você seja feliz.

Saiba que eu amo você com todo o meu coração e que nada nesse mundo vai mudar o que sinto por você, pode não ser agora que vamos ficar juntos, mas sei que se for pra ser, será.

Este anel que está em cima da sua cama é um presente que eu pretendia te dar no dia da sua formatura, quero que quando chegue a mesma você use e lembre-se de mim, pois eu, sem sombra de dúvidas, sempre me lembrarei de você.

Com todo amor do mundo,

Thomas King.

Senti o ar sendo puxado totalmente de meus pulmões, as lágrimas teimosas rolavam em minha face, aquilo só podia ser um pesadelo, tinha que ser. Eu não podia perdê-lo dessa forma, eu precisava acordar, precisava vê-lo, precisava tocá-lo, precisava do meu querido professor.

____________

Alegria de pobre dura pouco, né?! E agora pessoal?

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro