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1. O TÉRMINO

Querido Diário,

Esta é a noite mais chuvosa que já vi, desde que me lembro. A chuva, acompanhada de trovoadas e relâmpagos, é perigosa para quem está na rua vagando a essa hora da noite, pois está gelada e forte, faiscando com raios. Não fria, sério, é como se canivetes de gelo encravassem na pele, vindos por todos os lados.

Como sei disso? Eu estava lá fora.

Queria dizer que não foi por escolha, afinal eu estava voltando pra casa e aí, de repente, o céu desabou e fiquei gelada até os ossos antes que tivesse tempo de avaliar quanto demoraria para chegar.

Mas a verdade é que eu podia ter aceitado que ele me trouxesse em casa e preferi voltar a pé por estar com raiva.

A paixão nos deixa imprudentes, principalmente quando acaba para o outro, mas você continua sentindo aquilo como um veneno que se espalha e queima pelas veias até não restar mais nada. Quando finalmente acaba, quase sempre deixa um rastro de sentimentos estraçalhados.

Ainda não acredito que ele me largou com a desculpa mais patética que já ouvi:

"Gata, tenho medo de trair você, por isso prefiro te deixar do que te magoar".

Ele realmente achou que não ia me magoar?! Que babaca.

Mas pelo menos não derramei uma lágrima que seja. Prefiro oferecer minhas lágrimas a alguém que mereça.

Amanhã é um novo dia e a fila anda, não é isso que dizem para consolar dor de cotovelo?

Quem sabe, com sorte, consigo esquecer em algumas horas de sono tudo o que vivi no último ano. Não custa tentar.

09/03/2018

Elise fechou a agenda cuja capa mostrava fadas em relevo e com glitter, onde ela guardava recordações e escrevia seus pensamentos quase diariamente. Usava como esconderijo para todos os diários que escrevera desde os doze anos uma caixa grande, encapada com papel de presente florido e guardada atrás de um fundo falso no seu guarda-roupa. O que havia visto e ouvido nos últimos seis anos dava para escrever um livro com no mínimo cem capítulos.

Seu nome era resultado de um consenso entre seu pai, que queria homenagear sua falecida mãezinha Anellyse, e sua mãe, romântica inveterada, cuja obra clássica favorita era Orgulho e Preconceito e queria batizar sua primeira filha como Elizabeth, a protagonista do romance. Entre discussões e ajustes, surgiu Elise Annie. Lis para os íntimos.

Elise gostava de seu nome. Não chegara a conhecer sua avó paterna e seu avô havia falecido quando ela tinha apenas cinco anos, mas nutria muito carinho pelo casal batalhador das histórias que seu pai contava. Agora seu pai só tinha um irmão caçula que morava em Curitiba, Paraná, de onde Carlos saíra aos dezoito anos para estudar Ciências Biológicas em São Paulo.

Quanto aos pais de sua mãe, moravam no extremo norte do país, na capital do Amapá. Com eles também moravam a irmã caçula e os dois irmãos mais velhos de sua mãe. Elise não tinha muito contato com seus parentes, a não ser pelas pouquíssimas vezes em que passou as férias com seus avós maternos em Macapá.

Ela morava em Lins, cidade com aproximadamente 77 mil habitantes, no Estado de São Paulo. Era o início de março de 2018 e havia completado seu 18° aniversário uma semana antes. Aluna modelo, tendo começado a estudar muito cedo, já cursava o segundo ano da faculdade de História. Planejava se especializar em Museologia e trabalhar em um grande museu fora do país. Quem sabe o Louvre ou o Britânico? Não faz mal sonhar.

Sempre foi uma garota com dificuldade para confiar, talvez por isso Marcos já era seu terceiro namorado desde quando começou a namorar, aos quinze, e foi o que durou mais também. Ele a havia conquistado com um sorriso contagiante e uma voz doce, para não mencionar os olhos castanho-dourados, grandes e expressivos.

Olhos claros eram a perdição de Elise, especialmente os verdes e de tons mel, ela não se cansava de admirá-los. Seus próprios olhos eram de um castanho profundo, escuro, assim como seus cabelos encaracolados, mantidos na altura da cintura.

Esses olhos agora contemplavam a chuva que escorria na janela de vidro de seu quarto.

— Maldita a hora em que me derreti por ele! — disse ela, com raiva. — Eu e a minha fraqueza idiota!

Dedicara pouco mais de um ano em um relacionamento que não tinha motivos válidos para terminar. Não ficava chateada por ter sido dispensada, o que realmente a enfurecia era o tempo gasto se relacionando com alguém que depois mostrava não valer à pena.

Sabia que iria conhecer outra pessoa e se apaixonar de novo, e viver momentos maravilhosos, mas odiava os finais e a sensação de tempo perdido.

Tirou a toalha que havia usado para se enxugar depois de sua excursão molhada, estendeu-a sobre o encosto da cadeira da escrivaninha e deitou-se, nua, em sua cama de casal, onde dormia do mesmo jeito, abraçada aos travesseiros, desde que sua irmã caçula completara treze anos e reclamara que não tinha privacidade e queria um quarto só seu.

Elise gostava de dormir sem roupa. A sensação das cobertas macias em sua pele, sem nada apertando seu corpo, era incrível. Fechou seus olhos e tentou dormir, mas não conseguia. Estava magoada e triste.

Algum tempo depois a chuva finalmente cedeu, mas o clima continuou nublado e frio. Elise finalmente havia dormido, perto das quatro horas da manhã, e teve pesadelos com uma sombra a perseguindo enquanto voltava para casa na noite passada. Agora, às nove, tão logo abriu os olhos, sua cabeça parecia a ponto de estourar.

Não era o tipo de garota que ficava se lamentando pelas coisas ruins, mas quando gostava de alguém, se dedicava ao relacionamento e era difícil deixar seus sentimentos de lado. Como uma garota normal, recém-saída da adolescência e começando a vida adulta, gostava de se divertir e entendia que a maturidade acontece aos poucos. Já era bem madura aos dezoito, mas não como aquelas garotas jovens que agem como se já tivessem trinta e cinco anos.

Mas havia um aspecto de seu caráter que fazia questão de deixar bem transparente a todos que a conhecessem: era fiel. Como amiga, filha e como namorada.

Brincava com suas colegas de faculdade que costumavam ficar com vários garotos, dizendo que ela só conseguia ter um amor de cada vez, mas sabia que realmente nunca amara um rapaz. Se apaixonou por cada um de seus ex-namorados, mas não se entregou a nenhum deles fisicamente, pois decidiu que só se entregaria quando tivesse certeza de estar amando.

Estava apaixonada por Marcos, porém, se ele não queria mais namorar com ela, então o deixaria de lado. Havia muitos garotos bonitos e de olhos claros no mundo.

Elise se espreguiçou e levantou da cama. Seguiu com pés descalços para o banheiro, escovou os dentes, e só depois de arrumar suas coisas de higiene pessoal foi que resolveu olhar para si mesma no espelho acima da pia.

Droga. Estava péssima.

Agradecia aos céus por não ter a pele clara de sua irmã Cristal, tão branca que parecia transparente e com certeza estaria com olheiras arroxeadas se fosse ela. Por sorte, a pele de Elise era de um bronzeado natural como a de sua mãe, e as olheiras não pareciam tão escuras.

Amaldiçoando a idiotice de se deixar passar horas lembrando dos momentos felizes com Marcos, Elise entrou debaixo do chuveiro que despejava água gelada sobre ela e desejou lavar suas decepções. A vida segue, afinal.

Depois de vestir um vestido confortável e comprido de alcinha para ficar em casa, dirigiu-se à cozinha, onde encontrou sua mãe preparando omeletes com queijo branco e torradas. Café exclusivo de fim de semana.

— Bom dia, querida. Parece que você não dormiu muito bem.

Péssimo momento para os olhos observadores da dona Eva. Elise praguejou internamente.

— Nada de mais, mamãe. Apenas insônia.

— Você saiu com o Marcos ontem, não foi? Se divertiram muito?

Merda. Não queria falar sobre isso.

— É — respondeu, fugindo do assunto. — Vou comer e depois me enclausurar no quarto pra estudar.

— "Enclausurar"? — riu Eva. — Acho engraçada essa tua mania de usar palavras difíceis para definir coisas tão simples. E eu é que sou formada em Letras.

— Como a senhora queria que eu falasse?

— Tua irmã falaria trancar ou sei lá, se esconder, ou essas gírias que ela gosta de usar.

— Humpf! Não sou Cristal. Ela é Maria-vai-com-as-outras, sempre seguindo seu bando de amiguinhas falsas e tentando parecer descolada.

— Pelo menos eu tenho amigas! — disse Cristal, entrando na cozinha, amarrando seu cabelo em um rabo-de-cavalo.

— Amigas? Faz-me rir. Essas pirralhas que você chama de amigas dariam um show de atuação em atores renomados. Elas são cobras esperando o momento certo para dar o bote e vão aprontar com você mais cedo ou mais tarde.

— Tu tá é com inveja porque as pessoas gostam de mim — respondeu Cristal, furiosa. — Ninguém te suporta, só aquela maluca da Bruna, que é tão chata quanto tu. Só uma chata pode aturar outra chata.

— Nossa — riu Elise sem humor —, esse teu vocabulário é tão vasto, maninha. Tem alguma outra palavra além de "chata" nele?

— Tem. Enjoada, insuportável, bombom de alho. Os sinônimos, sabe qualé?

— "Qualé"? — zombou Elise. — Pelo menos você sabe o que são sinônimos.

— Tá me chamando de burra, sua...

— Meninas, já chega — Eva interrompeu antes que suas filhas começassem a se xingar. — Peguem seus pratos e vamos tomar café em paz.

— Foi ela que começou — respondeu Cristal, com biquinho.

— Criança — falou Elise, como se fosse um xingamento.

Riu por dentro ao perceber a fúria chispar nos olhos de sua irmã. Cristal era pavio curto, se irritava facilmente e procurava briga. Elise, calma e bem controlada, adorava ver os acessos de raiva de sua irmã mais nova, principalmente quando ela mesma era a causa desses acessos.

Cristal bateu na mesa com força e levantou, quase derrubando sua cadeira.

— Vou te mostrar a criança...

— Já chega! — gritou Eva, finalmente se irritando. — Lis e Cris, vocês vão parar de brigar ou eu vou ter que proibir as duas de sair esse fim de semana?

Elise ficou séria e se calou. Detestava quando sua mãe as chamava por seus apelidos assim, parecia nome de dupla sertaneja. Nada contra música sertaneja, mas preferia música romântica internacional e alguns cantores brasileiros de MPB. Cristal achava que isso era música de velho, mas Elise adorava. Também ouvia o rock de Legião Urbana e era fã da Beyoncé.

— Ah, mãe! — falou Cristal, tirando Elise de seu devaneio musical. — Não pode me proibir de sair hoje, é o aniversário da Nicole!

Nicole era a melhor amiga de Cristal, estava completando dezesseis anos e era a única de quem Elise gostava. Era uma garota doce e amável, que sabia controlar o gênio forte de Cristal.

— Então se comporta e come calada, mocinha — respondeu Eva.

— Cadê o papai? — Elise mudou de assunto.

— Levantou cedo pra ir jogar futebol com os amigos do trabalho — respondeu sua mãe.

— A dorminhoca aí saberia se não tivesse acordado tão tarde — provocou Cristal.

— Até onde me lembro, você chegou à cozinha depois de mim — redarguiu Elise.

— É diferente, estamos no fim de semana. Eu acordo cedo todos os dias!

— Claro, você estuda de manhã, espertinha.

— Mas...

— Meninas... — Eva falou em tom de aviso.

— Não estamos brigando, mãe — reclamou Cristal.

— Ainda não, mas sempre acabam brigando — respondeu Eva.

— Porque nos amamos. Temos o dever moral de enlouquecer a senhora com as nossas brigas, mamãe — gracejou Elise.

— E eu amo vocês, mais ainda vou colocá-las de castigo se continuarem.

Elise não duvidou de sua mãe, nem por um segundo. Dona Eva era uma mulher de caráter forte e princípios rígidos. Enquanto suas filhas morassem debaixo de seu teto teriam que seguir suas regras, e se ela as proibisse de sair, não tinha nada que pudessem fazer a respeito.

O irmão mais velho das garotas, Aquiles, graças à obsessão de seu pai pela Guerra de Troia, só se sentiu adulto de verdade quando terminou o curso de odontologia, conseguiu um emprego e foi morar sozinho, dez meses antes. Atualmente tinha vinte e três anos e fazia pós-graduação em prótese dentária, mas já trabalhava como cirurgião-dentista.

Elise comeu em silêncio, observando sua mãe e irmã, sentadas à sua frente.

Eva nascera no Norte do país e viera estudar em Lins com a ajuda de sua falecida madrinha, que morava naquela região e tornara-se amiga da mãe de Eva nas muitas vezes em que tinha viajado ao norte para visitar parentes. Eva tinha 1,65 m de altura, pele bronzeada, lábios carnudos e cabelos compridos lisos e negros como uma índia. Era esbelta, mas cheia de curvas e seu rosto não traía seus quarenta e cinco anos de idade. Ela era linda.

Eva Souza havia sido professora de Língua Portuguesa e Literatura em escolas públicas por dez anos, até receber a proposta de trabalhar como revisora em uma grande editora de livros. Evidentemente, tendo Mestrado em Literatura e Crítica Literária, ela não poderia deixar essa chance passar, agora trabalhava fazendo o que amava há treze anos e era ótima profissional.

Cristal, por outro lado, era alta. Aos quinze anos já alcançava seus 1,70 m de altura. Como seu pai, tinha a pele clara, cabelos castanho-claros encaracolados e olhos verdes. Ela era muito magra e até poderia ser modelo se não tivesse aversão por sandálias de salto, vestidos, penteados e maquiagem, que chamava de "coisas de patricinha esnobe".

Gostava de usar calças rasgadas nos joelhos, de cintura baixa, que deixavam à mostra sua barriga chapada, e camisetas que evidenciavam seus seios, um tanto quanto volumosos para uma garota de quinze anos. Adorava usar mechas sintéticas coloridas nos cabelos e all stars era o que calçava até com os vestidos rodados que sua mãe a obrigava a usar para ir à igreja todos os domingos.

Tecnicamente, a família era evangélica. Os pais de Elise tinham costume de ler a bíblia e orar sozinhos no quarto, mas nunca obrigaram seus filhos a seguir sua religião. O pai dizia que eles tinham liberdade para seguir seus próprios caminhos e crenças. Elise ia à igreja por vontade própria, mas não tinha tabus com relação a vários assuntos que sua mãe dizia que eram pecado. Cris queria ser rebelde, por isso Eva ainda insistia em levá-la à igreja. Quanto a Quil, apelido de Aquiles, ele dizia que acreditava em Deus, mas não era adepto de religiões.

— Ei, baixinha — chamou Cristal, estalando os dedos na frente do rosto de sua irmã —, tá sonhando acordada de novo? Mamãe, a Lis passa mais tempo viajando do que caindo na real. Deve ser esse monte de livros que ela lê, 'tão mexendo com a cabeça dela.

— Primeiro — retorquiu Elise, zangada, pois sua pouca altura era um ponto sensível para ela —,  não me chama de baixinha, sua vara de cutucar coco, e segundo, se você lesse mais, aprenderia a falar como uma pessoa normal.

— Eu sou normal, e tu é baixinha, ué.

— Tenho 1,60 m, é um tamanho totalmente aceitável.

— É mais baixa que a mamãe.

— Ora, vai se f...

— Elise! — chamou Eva, chocada com o que sua filha estivera prestes a dizer. — Isso são modos? Pelo menos respeite meus ouvidos. Criei vocês para serem damas educadas, não maloqueiros desbocados.

— Não ia dizer nada de mais, mamãe — disse Elise baixinho, sabendo que na verdade quase falou palavrão bem na frente de sua mãe.

Eva apenas grunhiu.

— Yuhu! Consegui te tirar do sério, senhorita estou-sempre-calma? Isso pede comemoração — provocou Cristal.

— Cala a boca.

— Então — disse Cristal, fingindo não ouvir sua irmã —, por que te vi chegando sozinha ontem, ensopada até o talo? Você não tinha saído com Marcos?

— Isso não é da tua conta.

— Sozinha? Você chegou depois das onze ontem, Elise. Por que o Marcos não te trouxe? — questionou Eva.

— Nós terminamos — Elise respondeu, contrariada.

— Aleluia! — exclamou Cristal.

— Cristal, por favor! — Sua mãe lhe lançou um olhar enviesado. — Quantas vezes já falei pra não ficar na rua até tarde? É perigoso.

— Eu sei, mãe, me desculpe. Eu só fiquei com raiva e...

— E foi imprudente — interrompeu Eva. — Nosso bairro é um dos mais seguros de Lins, mas ainda é perigoso uma jovem bonita andar sozinha à noite. Você foi irresponsável e o Marcos também. Não importa o que aconteceu, ele veio te buscar, deveria ter trazido de volta.

Elise sabia que sua mãe estava certa, mas isso não a impedia de ficar irritada pela língua solta de sua irmã. Ela iria se vingar e era agora.

— Desculpe, mãe — repetiu, depois olhou para Cristal com um sorriso irônico. — Ah, Cristal, quando você for assistir aquela série adulta, me chama, tá? Quero aprender umas coisas também.

— Como é? — Eva olhou para sua caçula, vendo-a empalidecer. — Que série?

— Nenhuma, a Lis deve estar confusa...

— Ah, é uma que fala de sexo e drogas, tem até cenas explícitas com aqueles atores bonitões sem roupa... — Elise interrompeu sua irmã, fingindo inocência. — Achei que a senhora tinha permitido, mas agora me toquei que ela só assiste depois que vocês vão dormir.

Eva tinha uma expressão nada amigável ao olhar para Cristal.

— Ah, é? Então a mocinha já quer assistir coisas adultas? Muito bem, a partir de hoje, você vai me entregar o celular às dez horas todas as noites, Cristal. Está proibida de assistir séries depois desse horário. — Ao notar o olhar amotinado da filha, completou: — Isso é uma ordem.

Ninguém podia ir contra as ordens da Dona Eva.

"Bem feito", pensou Elise, para Cristal deixar de ser intrometida.

— Tu me paga, Elise! — ameaçou Cristal.

— Como você sempre diz, maninha, tô vazando.

Isso distraiu Eva, que perguntou:

— Vai aonde, Lis?

— Me enclausurar no meu quarto para estudar — respondeu, sorrindo, e saiu da cozinha.

Antes de ir longe, ouviu sua irmã indagar:

— Enclaus-o-quê?

— Deixa pra lá — respondeu a mãe, com uma risada.

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