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Capítulo 9



Allie

Sabia desde o inicio que ir para aquela festa era uma péssima ideia. Já tinha ido á uma festa quando estava no ensino médio, mas não havia me divertido muito, assim como hoje. Zara tentou permanecer ao meu lado, mas quando um garoto se aproximou dela, claro que ficou com ele. Até que o grupo de amigos dela foi bem acolhedor, com exceção de Darwin e a loira aguada que só pelo modo como me olhava não foi com a minha cara, o restante abriu um sorriso simpático.

Deixo as lágrimas de frustação me invadir e me jogo na cama, deveria estar dormindo e me preparando para as aulas e não ter ido a uma porcaria de festa de fraternidade. Isso definitivamente não é comigo. Minha mãe iria surtar se descobrisse.

Por um instante penso em Darwin.

Ele é como um mistério para mim. Não transparece o que quer, ou o que é na verdade. Em seu quarto tinha uma parede enorme com fotografias de uma garota, desde pequena até a mais recente, mas quem era aquela garota?

Tinha post- its coloridos com algumas coisas escritas fiquei confusa ao ver aquela espécie de mural.
Ele ficou irritadíssimo ao me ver em seu quarto, quando na verdade estava apenas admirando a parede e tentando conhece-lo melhor. Dizem que é possível conhecer uma pessoa através do que ela deixa transparecer, ou no modo como pinta algo. Minha avó sempre falava que eu tinha muita alegria em meu coração, pois cada tela que pintava era mais colorida possível. 
Olhando para aquela parede com fotografias e papel escritos, posso dizer que, Darwin tenta esconder algo dentro de si, quem sabe até o seu eu verdadeiro. Logo meus pensamentos são transportados para o momento que ele me segurou firmemente contra seu corpo. Senti seus músculos tensos contra minha pele, sua mão segurou minha cintura com força e senti cada parte de mim se arrepiar.

Ele sabia como flertar com alguém, mas isso não iria funcionar comigo.  Senti quando a respiração dele falhou por estar próximo de mais de mim e senti meu peito arfar. Tinha uma dor em seu olhar, algo que ele não conseguia esquecer, mas o que poderia ser?
Com pensamentos confusos e a mente agitada, acabei pegando no sono.

...

O restante do final de semana acabei ficando em meu quarto. Claro que grande parte sozinha, pois Zara não permanecia naquele lugar por mais de cinco horas. Darwin também não havia voltado, o que me deixou aliviada. Organizei meu quarto, livros e agendas, deixei qualquer frustação de lado, conversei com meus pais em uma vídeo- chamada, onde minha mãe disse que estava morrendo de saudades. Contei á eles sobre a tal festa e vi o olhar de minha mãe de quem não gostou muito, mas não disse nada sobre a questão. Na verdade eles nunca tiveram que se preocupar com meus atos, sempre fui comportada demais, filha dedica demais e isso é constrangedor, pois em meus dezoito anos nunca coloquei uma gota de álcool na boca, nunca experimentei um baseado ou quis tentar fazer algo arriscado.

Beijei na boca com dezesseis anos e não foi uma coisa da qual posso me orgulhar, pois John o garoto que beijei era mais inexperiente no assunto do que eu. Não teve língua, pois não via a hora de terminar com aquilo. Aos dezessete anos beijei Carter em uma festa de ano novo na escola e posso dizer que foi melhor que o primeiro, na verdade qualquer beijo seria melhor que o primeiro, então vamos considerar o beijo de Carter como meu primeiro melhor beijo. Repetimos a dose três vezes, mas quando pensou em ultrapassar os limites paramos por ai.

Estava com o coração soltando pela boca para o meu primeiro dia. Levantei mais cedo que o normal, com esperança de não encontrar o banheiro lotado e dei sorte. Tomei um banho rápido, vesti uma roupa simples e tomei um café. Com quinze minutos de antecedência já estava passando pelo campus quase vazio, eram poucas as pessoas que tentavam chegar quinze minutos antes do que o previsto na classe de aula.
Quando entro na sala de aula de letras, a classe está quase vazia, a não ser por uma única pessoa. Acho que ele se preocupa em ser pontual também, então me sento ao lado dele. Ele pode ser meu novo amigo com sorte.

- Somos só nós? – pergunto, e ele sorri, de uma forma que me deixa á vontade.

- Nem todo mundo pensa em chegar mais cedo – ele brinca e logo vejo o quão espontâneo ele é.

- Sou Allie Bliss – digo, abrindo um sorrindo simpático.

- Thomas Russel – ele se apresenta com um sorriso maior ainda.

Passamos o restante do tempo antes da aula conversando. Algo em Thomas é contagiante, ele te faz sentir a vontade. Me conta que seu maior sonho é ser médico, mas seu pai o forçou a fazer finanças, então lá estava ele se dedicando ao máximo para se formar e depois administrar a empresa da sua família. Pensei em dizer que ele deveria seguir seu sonho, mas não queria parecer metida na primeira conversa decente que tive com alguém.

À medida que o dia passa já me sinto exausta por ter escolhido tantas matérias. Tenho que correr para chegar à aula de história e quase chego atrasada e digo a mim mesma só mais uma.
Sinto um alívio ao ver Thomas sentado na primeira fila e um lugar vazio ao seu lado.

- Olá Bliss, - ele diz com um sorriso quando me sento.

A professora dá início à aula distribuindo a programação do semestre, e falando sobre a paixão que tem pela história. No meio da aula a porta se abre e vejo Darwin entrando na sala.

- Foi mal pelo atraso – ele diz ao entrar na sala.

A professora não diz nada e prossegue com seu discurso. Reviro os olhos ao saber que ele estará nessa aula, mas não digo nada.

- Você o conhece? – Thomas cochicha a me ver encarar Darwin.

- Tive o desprazer em conhecê-lo – respondo com um sorriso.

Nesse instante percebo Darwin me olhando.
Será que ele escutou? E daí se escutou á está altura não importa mais. Darwin tinha sido grosso no primeiro contato que tivemos e me expulsar de seu quarto não foi nada amigável. Ele não sabia o modo de ser gentil com alguém.
Meu celular vibra com uma mensagem da minha mãe desejando um ótimo primeiro dia de aula e quando começo á digitar a mensagem sinto um leve arrepio em minha coluna.

- Não deveria mexer no celular durante a aula, Allie. – Darwin sussurra em meu ouvido e sinto a sensação mais estranha que já tive em meu corpo.

Me viro para encara-lo e digo:

- Você deveria cuidar da sua vida, Darwin .

- Sarcástica...ousada...o que mais você tem a esconder?- ele abre um sorriso diabólico, me fazendo encarar seus lábios carnudos. Ele tinha belos lábios.

Qual é Allie?
Desencana dessa.


- Vocês querem compartilhar alguma coisa com a turma? – a voz da professora me faz virar para frente sentindo o rubor em meu rosto.

- Acho melhor deixarmos para a outra aula. – Darwin responde com sarcasmo.

Fico aliviada pela professora não insistir no assunto e quando nos dispensa agradeço ainda mais. Thomas segue ao meu lado até estarmos no corredor do prédio.

- Você conhece ele? - pergunto tentando não parecer curiosa ao apontar para Darwin parado contra a parede do corredor.

- Darwin é meio complicado, tem notas boas e a vaga de quarterback do time o ajuda muito, mas ele com toda a certeza não é amigável, mas.... - Thomas para de falar e engole em seco.

Viro-me e vejo Darwin caminhando em nossa direção.

- O que você quer Darwin?, - pergunto sem nada de paciência com ele hoje.

- Nada. Só quero dizer que será um prazer fazer uma aula com você – ele ironiza, passando as mãos pelo cabelo. E vejo uma pequena tatuagem com uma escrita diferente em seu pulso, mas não consigo distinguir o que é.

- Bem eu vou indo. – Thomas diz, afastando-se – Até mais Bliss.

- Você conseguiu fazer amizade com o Russel?- pergunta Darwin.

- Não lhe diz respeito com que faço amizades. Ele é um cara legal comparado á você. – Fico chocada com a minha reposta, nunca fui de colocar ninguém para baixo, mas Darwin sabe me irritar.

Darwin morde o lábio contendo um riso.

- Você está mais ousada á cada conversa que temos.

Ergo a sobrancelha em reprovação.

Dou as costas para ele, sem pensar duas vezes e sigo para a direção do alojamento.

- Até mais Allie! – Darwin grita enquanto me afasto.

Definitivamente ele consegue me irritar de um jeito estranho. Tem algo em Darwin que é diferente, como se ele mesmo lutasse contra tudo o que sente. Como se sentisse sozinho á muito tempo.

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