Capítulo 32
Allie
Você já se perguntou quando é que tudo começa fazer sentindo na sua vida?
Quando você para e pensa que conhece todas as sensações, desejos e sonhos possíveis é quando você conhece uma pessoa que mostra que nem tudo você descobriu ainda.
Que tudo é uma questão de tempo ou até mesmo quem sabe de destino.
Você não tem noção do que é a vida até encontrar alguém completamente diferente de você. É o momento que você descobre que não basta apenas viver e sim existir.
Cada momento que você guardar em seu memoria é o que fará a diferença na sua existência. É quando você se encontra inteiramente em alguém. De olhos vendados você atravessaria o oceano por essa pessoa.
Não tinha isso em mente quando eu me envolvi com Darwin.
Eu não sabia que ele me deixaria em uma montanha russa de emoções.
Não fazia ideia de que mesmo eu adiando o inesperado ela já havia ganhado grande parte do meu coração.
Que a cada momento que ele estivesse ao meu lado eu iria descobrindo mais sobre a vida, mais sobre as emoções e momentos constantes de ser feliz com uma pessoa. E o que me deixa mais feliz ainda é ver que a felicidade dele tem uma pitada de dedo meu.
Em uma explosão de segundos é quando o universo brinca com você. Toda orbita do planeta entra em transe e você não sabe se tudo que está fazendo é o certo ou errado, mas sabe que precisa fazer.
Ao vê-lo na minha porta hoje eu senti meu coração palpitar e a vontade que tinha de bater a porta em sua cara foi embora no momento que eu olhei em seus olhos.
Mais uma vez eu me perdi neles. Completamente.
Agora estou aqui encarando ele e nem acreditando que estou prestes a fazer isso. Meu peito ardeu quando ele disse que nunca foi o primeiro de alguém.
E ardeu ainda mais quando as palavras pularão de minha boca sem hesitar.
Como assim, me mostre o que pode fazer?
Não estou me reconhecendo.
- Mais uma vez você não poderia ter falado assim – seu timbre de voz rouco faz ondas de adrenalina bater em meu ouvido e uma corrente de arrepios percorre todo o meu corpo. – Eu quero foder duro, Allie e tenho medo de machucar você, tenho medo do que isso pode fazer com você.
Eu sinto a dor em sua voz e o encaro por um instante.
- Darwin, eu disse que quero você e isso está decidido. Uma hora ou outra isso vai acontecer e bem eu pensei que...que você ficaria feliz por eu ter escolhido que fosse com você – gaguejo, pois o nervosismo está tomando conta de mim.
Não percebi que estava chorando até sentir seu dedo limpar o canto do meu olho.
- Eu estou mais que feliz por ter sido escolhido – ele deposita um beijo terno em meus lábios – vou fazer valer a pena, Allie, mas se doer quero que me diga, certo?
- Certo – minto.
Pela primeira vez desde que estamos no meu quarto, ele me beija com a mesma vontade insaciável que eu tenho, me atacando com a língua morna e gemendo contra a minha boca. Darwin me vira de costas e se ajoelha em cima de mim. Estou com medo, mas eu confio nele.
Com traços lentos sinto seus dedos acariciar as minhas costas. Cada ponta de sua pele pinicando por completo a minha. Ele se curva contra meu corpo e beija o lóbulo da minha orelha e depois morde ela devagar.
Eu sinto que ele ainda está com medo. Ele não está se soltando completamente então é a minha vez. Levanto meu corpo fazendo que minhas costas vão de encontro com a sua. Pele com pele. Batidas frenéticas dos nossos corações misturadas com excitação.
Levando as mãos para trás puxo sua nuca para meu pescoço e rebolo contra a ereção apertada de sua calça jeans. Ele está tão duro.
Seus cabelos despenteados caídos sobre seus lindos olhos azuis enquanto o puxo para mais perto de mim, até nossas bocas se encontrar e sua língua se entrelaçar com a minha.
Enquanto me devora com a boca ele vasculha meu corpo com a mão até descer pela minha barriga e abrir minhas pernas.
- Linda, - ele sussurra ao acariciar meu clitóris que lateja de dor – Céus, você está tão molhada. – Ele desliza um dedo para dentro de mim e gemo contra seus lábios. Ele retira de mim o dedo e desliza dois dessa vez, empurrando-os lentamente para dentro de mim enquanto pressiono a bunda em sua calça jeans.
- Ah – gemo jogando a cabeça para trás.
- Está bom?
- Sim.
Darwin começa a mover seus dedos para dentro e fora de mim mais forte e mais rápido. Com a outra mão ele aperta meu seio e contorna o mamilo endurecido de prazer. Retirando os dedos dentro de mim ele me vira para ficarmos frente a frente.
Beija meus lábios antes de descer até meus seios e os lamber. Sua palma da mão segura com força a minha bunda me puxando para mais perto dele.
Deslizo os dedos por seus cabelos macios e quando ele para de me beijar protesto.
- Nós temos tempo – ele diz.
Abro um meio sorriso e desvio o olhar para o volume da sua calça jeans.
- Quer tirar? – ele pergunta e isso me faz engolir em seco.
Ele segura minhas mãos e leva até o botão da calça jeans. Respiro fundo e solto devagar até criar coragem suficiente. Abro o botão da calça e vejo sua ereção moldada no tecido apertado da cueca preta box.
Ele solta um gemido ao sentir meus dedos em sua coxa. O restante da calça quem retira é ele e me deito na cama ao sentir ele se curvando sobre mim. Faço um breve carinho em seu rosto e ele fecha os olhos quando traço a lateral do seu corpo com a unha e contrai o abdômen com o meu toque, e eu sinto seu pau se contorcer contra a minha perna.
- Tudo bem? – pergunto.
- Quando você tocou meu abdômen...ponto sensível que se diz? – ele abre um sorriso lindo para mim.
- Ponto sensível – concordo.
Nós dois rimos e ele me segura firme me fazendo ficar por cima dessa vez. Ele me empurra contra sua ereção para frente e para trás e arfo a cada parte que ele me segura firme e forte.
Eu olho para seu peito tatuado. Cada traço adentrado na pele bronzeada e desço meus olhos até a barra da cueca.
- O que foi? – ele pergunta.
- Nada é que...
- Pode dizer linda – ele faz círculos em meus seios.
- As tatuagens - digo.
- O que têm elas?
- Um dia você disse que me mostraria todas elas – digo baixinho.
- Você está se perguntando o que tenho escondido?
- Sim.
Ele envolve meu corpo com seus braços e me beija antes de sussurrar contra meus lábios.
- Eu vou te mostrar, Allie cada uma delas.
Darwin me deita na cama e abre minhas pernas com o joelho e desce lentamente com beijos e mordidas até a minha intimidade que grita por ele.
- Eu quero você dentro de mim – digo sem acreditar que aquilo saiu da minha boca.
- Você vai linda, mas preciso saber se está pronta.
- O quê?
Em vez de responder, ele se desliza sobre mim até ficar de frente para a minha virilha. Eu gemo e engasgo quando a sensação de sua língua quente se choca com meu clitóris. Sua língua roça minha parte intima com golpes lentos e circulares. Darwin solta um gemido abafado e agarro os lençóis enquanto me contorço na cama sentindo suas mãos me segurando firme.
- O melhor gosto que já senti – diz ele, enquanto sua língua entra e sai de mim.
Ai. Meu. Deus.
- Eu vou gozar Darwin, se...
Ele chupa meu clitóris com força e para de fazer o que estava fazendo. A pulsação em minhas pernas era de uma necessidade tremenda.
- Agora você pronta – ele sorri.
Darwin levanta da cama e puxa a calça jeans do chão e tira um preservativo da carteira. Ele retira a cueca deixando a mostra seu membro que me faz ofegar.
Deus ele é enorme.
Pisco algumas vezes sem entender com tudo que vejo ali e começo a pensar como tudo aquilo vai entrar em mim. Fecho os olhos e respiro fundo.
Então eu vejo.
Traços finos desenhados em sua virilha começando pelo V esculpido que desce do seu abdômen. A tinta preta contorna seus músculos em galhos finos e secos e pequenos tribais desenhados acompanham os músculos.
Em um movimento rápido levo os dedos até sua tatuagem onde a frase " dreams will make you cry", está escrita em uma fonte detalhada e única.
Os sonhos vão fazer você chorar.
- Amei – confesso.
Darwin sorri. O sorriso raro e perfeito surge no momento certo para nós dois.
Ele me beija com carinho e eu retribuo o gesto. Rasgando o pacote cinza com os dentes ele desliza-o pelo seu membro ereto e isso vai mesmo acontecer entre nós.
Darwin se curva contra meu corpo esfregando seu pênis contra a minha entrada e o desejo de tê-lo me faz puxa-lo para perto de mim.
- Shhh, Allie – ele diz baixinho – devagar, isso vai doer.
- Eu sei, mas não me importo.
- Quero que segure em mim, que me arranhe ou aperte ou me morda, faça o que tem que fazer quando a dor te atingir e se doer muito me diga para parar.
Eu não diria para ele parar. Aguentaria a dor, pois tudo o que quero agora é ele em mim.
Ele afasta minhas pernas com os joelhos e sento seu pênis em minha entrada molhada que arde cada vez mais. Ele empurra devagar e sento a pressão aumentar em meu núcleo. Cavo minhas unhas em suas costas para tentar amenizar o desconforto. Tranco a respiração quando ele se afasta e empurra mais uma vez. A queimação acontece e com ela a dor vem quando o sinto dentro de mim.
Darwin não se moveu. E o som que ele fez foi como uma canção em meus ouvidos. Jamais me esqueceria desse momento. Da primeira vez que ele estava dentro de mim.
Se entregando por completo para mim.
Ele ofega quando começa a se movimentar e empurrar com um pouco mais de força. Aperto mais seus bíceps e mordo o lábio quando ele beija meu pescoço. Toda a dor que sentia era uma mistura de desejo e medo.
- Ah – gemo baixo quando o senti rasgando mais um pouco da minha entrada. Ele para e começa se afastar – está tudo bem – minto.
- Allie a gente não precisa...
Envolvo seu corpo com minhas pernas e o puxo para dentro de mim.
- Não diga que a gente não precisa, pois nós dois sabemos que precisamos.
Darwin fecha os olhos e empurra.
- Allie...isso...porra...você é muito apertada – ofega.
Com movimentos subsequente, a penetração passou de dolorosa para suportável. Eu estava tão excitada que o arranhei com força e sei que deixaria marca em sua pele. Ele suga meu pescoço e geme contra minha pele enquanto empurra com mais força.
Olhando em meus olhos ele sorri e suga meu lábio superior.
- Linda eu estou tentando me controlar, mas isso é mais difícil do eu pensava. É muito bom, você é muito gostosa e eu...
Empurro contra o seu movimento o fazendo chocar a cabeça em meu peito.
- Cacete Allie eu vou gozar – ele empurrava com mais força -, mas tem que ser com você linda.
Como se meu corpo escutasse o que ele acabou de declarar meus músculos começam a contrair.
- Ah Darwin eu vou...
- Sim linda, goze para mim – ele sussurra enquanto acelera o movimento mais um pouco – Allie, Allie...
Ele sussurra meu nome entre nossos lábios enquanto o orgasmo toma conta de nossos corpos. Eu senti seu pau pulsando em mim, em volta dos músculos que o prendem dentro de mim. Nossos corpos moldados pelas gotas de suor entrelaçados enquanto eu me senti nas nuvens por um tempo, como se estivesse caindo em queda livre sinto seus lábios em minha testa.
- Você está bem? – sua voz tem preocupação.
Forço abrir meus olhos e encontro ele me encarando com desespero.
- Estou bem Darwin.
- Tem certeza? Eu te machuquei?
- Ei, - envolvo seu pescoço com os braços dando um breve beijo em seu nariz – eu estou bem, isso foi incrível.
- Foi mais que incrível para mim Allie e isso que eu nem fodi duro.
Ele sorri.
Eu coro.
Eu engasgo, mas acabo rindo.
Ah como eu amava quando ele sorria para mim.
Darwin sai de dentro de mim e se deita ao meu lado me puxando para perto de seu peito.
Tudo era um silêncio. Nossos dedos acariciavam um ao outro. Meu coração se alterava entre bater e sair pela boca. Foi a melhor sensação que já senti em toda a minha existência. Eu havia escolhido ele para dividir esse momento comigo. Escolhi Darwin Lancaster para tirar a minha virgindade e confesso que não me sinto apreensiva com isso.
Ergo meu rosto por um breve momento e vejo-o encarar o teto do meu quarto. Ele parece ter ido longe novamente.
- Tudo bem? – pergunto.
Darwin pisca algumas vezes e acaricia meu queixo.
- Tudo linda – ele bate com o indicador na ponta do meu nariz.
- Você parece ter ido longe com seus pensamentos – digo.
Ele engole em seco e depois respira fundo. Deito em seu peito enquanto ele massageia meus cabelos.
- Você sabe que a gente foi longe Allie com tudo isso – ele faz uma pausa – eu não magoar você, nunca quis isso, mas você precisa entender que eu não sou alguém fácil de lidar.
- Está arrependido? – pergunto sentindo vergonha por ter feito tudo aquilo.
Em um segundo Darwin está em cima de mim olhando profundamente em meus olhos.
- Nunca Allie e espero que você não esteja. Eu só...porra...eu não sou alguém que sabe lidar com sentimentos muito bem.
- Eu não estou te pressionando a nada, Darwin muito menos dizendo que você precisa ficar comigo depois disso.
- Mas é o que quero Allie – ele me dá um breve selinho – quero ficar com você.
A maneira como isso sai de sua boca é como algo que ele tentou trancar á sete chaves em seu peito.
- Você está bem, Darwin?
Ele solta um longo suspiro antes de responder.
- Faz muito tempo que não estou. Acho que nunca estive, mas ao seu ladoeu consigo respirar e isso me deixa confuso.
- Tudo bem, seu segredo está guardado comigo – sussurro contra a seu peitosentindo as batidas frenéticas do seu coração.
Tudo mudou.
Olhando nesse reflexo do espelho sorrio enquanto passo os dedos pelo pescoçolembrando os beijos dele em mim. Do seu corpo quente no meu e como nosencaixamos tão perfeitamente. Darwin desceu comigo para o banheiro doalojamento, pois era quase uma hora da madrugada e agradeci por não ter ninguémlá, pois assim tomamos banhos juntos. Ele ensaboou meu corpo. Depositou beijosbreves e carinhosos e agora está deitado na minha cama, enquanto eu me encarono espelho toda boba.
A vida é assim.
Você sonha algo, depois muda de rota e o destino te mostra que nem sempre vaiser como você sonhou. Darwin apareceu para me mostrar que nem tudo o que tinhaem mente fazia sentindo. Que mesmo eu odiando ele no primeiro momento, agoraestou aqui sorrindo por ter ele perto de mim.
Entendo ele ficar com medo dos sentimentos, pois os meus estão mais confusosque nunca, mas não vou pressiona-lo com nada. Até porque eu quero que ele sesinta bem para me falar tudo que deseja.
- Eu posso saber o que você está pensando? – sua voz me assusta ao vê-lo paradana porta do quarto escorado na guarnição com a cueca preta envolva da suacintura bem moldada e pernas musculosas.
- Em você – admito.
Ele baixa a cabeça. O cabelo loiro castanho meio bagunçado caído pela sua testaquando ele abre aquele sorriso lindo e caminha na minha direção.
Não hesito ao pular em seu colo, envolvendo seu corpo quente com as pernas. Eleapoia minhas costas na parede afasta uma mecha do cabelo do meu rosto.
- Pensando em mim? – ele questiona.
- Sim.
Nos olhamos em silêncio.
- Allie poucas coisas me fazem feliz ainda e você é uma delas.
Fico muda. Completamente muda.
Meus olhos ardem e quando seu polegar limpa meu rosto sei que estou chorando.
- Eu não sei o que dizer – digo.
- Não precisa dizer nada, linda.
Darwin me leva para o quarto em seus braços. É inacreditável a sincronia quetemos. Como em tão pouco tempo ele consegue me deixar á vontade ao seu lado.Ele me coloca deitada na cama e vai até a cômoda ligando uma musica no notebook.
Com passos lentos ele se acomoda ao meu lado me envolvendo com os braços em seucorpo. As sensações nesse momento são de profunda paz. Uma paz que transbordaem meu peito. Esse cara tatuado ao meu lado é alguém que transmite essa paz esegurança.
- The Police – ele acaricia meu ombro.
- Gosto dessa música – digo.
- Eu também.
Emaranhados nos braços um do outro escutamos a música Every breath you take. Cantarolei baixinho enquanto a musica tocavae quando escutei Darwin se unindo a mim. Sentei na cama olhando para ele.
- " Every breath you take. Every move youmake. Every bond you break. Every step you take, i'll be watching you..."- cantoucom a voz rouca.
- " O can't you see, you belong to me. Mypoor heart aches with Every step you take."
Ele me abraçou.
Retribui o abraço.
Nos beijamos.
- Eu tenho sentimentos confusos e fortes por você, linda. Muitas vezes não seio que fazer, mas eu sei que quero ficar com você aqui, agora e o máximo quepuder. Eu ainda não consegui decidir se esses sentimentos são bons ou ruins.
- Espero que você descubra isso e quando tiver certeza apenas me diga.
Darwin Lancaster me beijou tão profundo depois dessa nossa conversa que chegousugar cada partícula do meu ser. Eu tinha os mesmos sentimentos confusos e fortespor ele, mas ao contrario dele eu já sábio o que eles eram. Eles eram bons. Osmelhores sentimentos que alguém pode sentir. Eu amo o sorriso dele, mesmo sendoraro. Amo o modo como ele se abre quando está comigo eu só espero que tudo issocontinue sendo bom.
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