Capítulo 31
Darwin
Definitivamente eu não consigo.
Eu tentei, mas não consegui me afastar dela.
Seus olhos estavam tristes na arquibancada. Não tinha aquele brilho que costuma ter e isso me deixou puto.
Fui eu que fiz isso com ela.
Eu precisava vê-la. Conversar com ela e tentar explicar algumas coisas.
Não fui para a republica depois do jogo, pois sabia que estaria cheia de pessoas e tudo que precisava agora era ficar sozinho por um tempo, mas o que eu não sabia era que uma parte de mim não queria ficar sozinha.
Queria ela por perto.
Contei até cem e depois dei mais de cinco voltas em frente a sua porta até finalmente ter coragem de bater. Quando eu já tinha batido três vezes com calma e ninguém me atendeu, bati com mais força desejando que ela estivesse ali e não na republica.
- Droga! – exclamo batendo mais forte.
Escutei as chaves do outro lado da porta se moverem e respirei fundo.
- Mas o que...- ela arregala os olhos ao me ver em sua frente e vejo que ela engole em seco.
Seu cabelo está solto em ondas e a blusa branca transparente má cobre suas coxas.
Porra, ela está linda e isso não está me ajudando.
Eu senti falta dela.
- O que você está fazendo aqui? – ela solta a pergunta rapidamente.
Agora é a minha vez de engolir em seco. Passo os dedos pelo cabelo e dou um passo em sua direção.
- Allie eu só...- as palavras não saem da minha boca.
- Você o que? – ela me pressiona.
Dou mais um passo em sua direção ficando bem a frente dela.
Vejo seu peito subir e descer e sua respiração ficar ofegante.
- Darwin se você vai ficar aqui parado sem dizer nada acho melhor você ir embora – sua voz é firme, porém sinto uma pitada de dor ao final da fala.
Levo a palma da minha mão até seu rosto. Ela hesita por um momento, mas depois me encara ainda mais confusa.
Estamos tão perto um do outro que sinto meu coração parar por um momento. É assim desde que a conheci. Allie tem esse efeito sobre mim e mesmo eu odiando isso gosto da sensação de conforto que tenho ao lado dela. Gosto de me sentir vivo e completo ao seu lado.
Poder respirar novamente é bom.
- Eu não quero ir embora – confesso. – Allie você é a única pessoa que sente o que eu realmente sou. Tudo o que posso sentir ao seu lado é muito confuso, mas eu me sinto tão bem, - as palavras saem com facilidade e me surpreendo por estar dizendo tanta coisa para ela, mas eu só quero que ela saiba quem eu realmente sou. – Cada momento que estou ao seu lado é único e pode ser que tudo isso um dia acabe, mas eu quero que você saiba que tentei...porra como eu tentei ficar longe de você, mas eu não consigo. Eu não quero.
Não sei como acabei com os braços envolta da sua cintura macia e seu peito grudado ao meu. As batidas de seu coração estão aceleradas demais e seus olhos estão lacrimejados.
Tudo é um silêncio a não ser o som das nossas respirações entrecortadas.
- Você deveria dizer algo – digo roçando os lábios contra os seus.
- Não fique longe, Darwin – sua voz é baixa e sinto sua mão pousar em meu peito – eu não quero me afastar de você.
Com essas palavras ditas a ergo em meu colo entrando em seu alojamento e batendo a porta atrás de nós. Ela geme na minha boca quando nossos lábios se unem. Seus dedos se entrelaçam em meus cabelos e os barulhos que vem do fundo de sua garganta me fazem ficar mais excitado ainda.
Nossas línguas dançam em um ritmo que somente elas sabem e, Deus como eu senti falta dela. Aperto sua bunda enquanto suas pernas se aconchegam com mais firmeza em volta da minha cintura. Começo a beija-la mais forte, de forma mais faminta. Seus seios pressionados contra o meu peito enquanto eu caminho até seu quarto.
Intenso.
Nosso beijo está mais intenso do que todas as vezes que nos beijamos e isso é incrível.
A coloco no chão, mas não me afasto dela. Seus olhos verdes me encaram com tanta intensidade que me falta o ar. Seguro sua cintura com as duas mãos e a viro de costas para mim.
Quando sua bunda encosta em meu pau que lateja de excitação escuto um gemido abafado escapar de seus lábios. Afasto os cabelos sedosos dela para o lado e chupo a base macia do pescoço que tem um cheiro delicioso. Meus dedos a puxam para mais perto de mim, onde sua bunda roça com vontade em minha ereção.
- Porra, Allie – digo erguendo seu queixo só para ver a excitação brilhar em seu olhar.
Ela passa a língua devagar em meus lábios me fazendo gemer entre seus dentes e mordo seu lábio superior devagar sentindo sua pele se arrepiar com meu toque.
Seguro ela no colo novamente e sento na beirada da cama deixando seu corpo bem perto do meu. Afasto nossos lábios e a encaro por um momento.
- Senti sua falta, linda – sussurro baixinho.
- Também senti a sua – sua voz é mais baixa ainda.
Colo minha testa na sua e acaricio a pele macia por dentro da camisa. Seus dedos moldam minha mandíbula que está com a barba por fazer e um pequeno sorriso surge em seus lábios.
Como pode tudo fazer sentindo de um momento para o outro? Como eu acabei me viciando á essa garota em meu colo?
As cansáveis tentativas de mantê-la longe de mim foram em vão.
Deslizo minha mão até a sua bunda e aperto devagar levando minha boca até a sua. Seus dedos deslizam até a barra da minha camiseta e sinto seu toque em meu abdômen e uma corrente elétrica percorre meu corpo.
Allie tira minha camiseta sorrindo e sinto seus mamilos duros contra meu peito. Com a unha ela circula as linhas aleatórias das minhas tatuagens e gemo com seu simples toque.
- Você não pode fazer isso comigo – digo ofegante.
Ela morde o lábio superior e me pergunto se ela tem a noção do quão sexy ela fica assim.
- Porra, Allie eu estou falando sério – traço a língua por seu pescoço e aperto seu seio por cima da camisa.
- Eu quero você Darwin.
Meu coração para nesse exato momento.
Todo meu ar desaparece e esqueço-me de como respirar.
Existem momentos que você não sabe como reagir ou até mesmo se deve reagir.
É estranho como ela tem o total controle sobre mim.
É mais estranho ainda como eu me sinto bem ela estando no controle.
- Olhe para mim, Allie – seguro seu rosto com a palma da mão – eu preciso ter a certeza de que você está certa disso. Você precisa saber o que quer e com quem quer. Jamais vou te pressionar a nada que não queira.
- Eu quero você Darwin – ela repete passando os dedos em meus lábios.
Cacete!
- Eu posso te dar tudo hoje, mas eu ainda não sei...
- Shhh...- ela fica a centímetros da minha boca e coloca o dedo indicador em meus lábios – o medo faz parte Darwin.
Isso vai mesmo acontecer?
Ela quer que seja comigo?
Percebo seu corpo tremer e seguro suas mãos.
- Você está tremendo acho melhor a gente não fazer isso- digo.
- Darwin eu não consigo controlar meu corpo, pois estou uma pilha de nervos, mas acredite eu sei o que quero – ela vem para cima de mim, cravando os dedos em meus ombros largos e me beija com muita intensidade – eu quero você.
Procuro seus olhos por alguns segundos, em seguida, pego-a no colo e a coloco por baixo de mim. Devagar eu esfrego as pontas dos dedos ao longo de suas pernas desnudas, sentindo o arrepio que causo por onde meus dedos passam.
Suas pernas se curvam apenas o suficiente para se encaixar em minha cintura e a beijo com tudo o que sinto por ela.
Não é apenas desejo, mesmo que nesse instante eu esteja mais excitado que nunca, mas tem algo á mais. O modo como eu consigo conversar com ela. Como eu consigo me sentir livre.
Minha língua traça a sua que anseia por mim. Mordo seu lábio o suficiente para arrancar gemidos e vou de encontro ao seu pescoço. Lambendo, mordendo e beijando essa pele macia que é tão inebriante que me deixa zonzo. Allie mantem os olhos fechados e seus cabelos caem como ondas pela cama.
Ela se inclina para trás quando minha mão acaricia sua barriga e lentamente vou retirando a sua camisa, revelando os seios fartos em minha frente. Não consigo evitar e solto um gemido ao ver os mamilos arrepiados e duros na minha frente.
Levo a língua até eles. Lentamente traço a língua em cada um deles, apenas acariciando com a ponta da língua, enquanto ela se contorce embaixo do meu corpo.
Cacete eu posso gozar assim.
- Oh! – ela exclama quando mordisco um deles e o chupo com vontade.
- Eles cabem perfeitamente em minha boca – mordisco o outro seio -, mas somente na minha linda.
Vou descendo com a língua por seu corpo. Deixando rastros, beijos e mordidas até chegar à calcinha de renda que ela está usando.
Puta que pariu é tão transparente que vejo a quão molhada ela está.
- Porra – murmuro para mim enquanto olho para a bela obra de arte em minha frente.
Pisco algumas vezes e continuo encarando seu corpo.
- Tem algo errado? – ela pergunta com certa vulnerabilidade.
- Não linda – sorrio – a verdade é que não sei se mereço você.
Ela se senta na cama e me puxa para perto de si.
- Darwin todos nós temos medos, mas eu não quero que você se sinta com medo quando estiver comigo. Quero que você seja apenas você e eu serei apenas eu e com muita sorte quem sabe um dia será nós.
Minha garganta queima.
- Você pensa em nós, como nós? - indago.
- Penso – ela admite – e você?
- Bem mais do que deveria – admito.
Ela sorri para mim.
Eu sorrio para ela.
Com um pequeno gesto ela entrelaça nossos dedos levando-os em meu peito, bem em cima do meu coração.
- Ele ainda bate tão forte quando está ao meu lado? – ela sussurra como se alguém fosse nos ouvir.
- Ele só aprendeu a bater quando você apareceu.
Nossas bocas estão juntas assim que termino de falar.
Allie cai sobre a cama e a beijo.
- Tem certeza? – pergunto mais uma vez.
- Sim.
Levo meus dedos até sua calcinha e a retiro. Vislumbrando ela totalmente nua em minha frente.
Puta merda como eu estou nervoso.
Cada nervo do meu corpo se atrofia e sinto meu coração na garganta. Jamais me senti assim. Nunca quis ter alguém assim como eu quero ter ela comigo.
Curvando meu corpo sobre o seu eu envolvo um dos seus mamilos em minha boca e com isso ganho um gemido que me faz enlouquecer.
Com meus dedos traço lentamente sua barriga descendo até a sua parte intima que sinto úmida em minha perna.
- Cacete Allie você está tão molhada – digo quando meu indicador acaricia seu clitóris.
Ela cora para mim. Como ela pode se sentir envergonhada com isso?
Ela é perfeita para mim.
Beijo sua testa e seus dedos acariciam meu rosto.
- Pode parecer bobagem – sorrio, - mas eu amo o modo que você acaricia meu rosto.
- Darwin – ela me puxa para seu peito e seus dedos acariciam minhas costas. – Eu amo quando você se abre comigo, mesmo sendo por poucos minutos eu vejo o quanto você me faz bem. Eu amo o modo como você deixa tudo vir á tona. Eu sei que tem muita coisa em seu coração, mas eu não quero ter que escutar nada disso hoje, nem amanhã, mas sim quando você estiver pronto.
- Eu não queria ter sumido, mas eu só...
- Não – ela cola seus lábios nos meus – hoje não, Darwin.
Seu olhar encontra o meu e sinto as batidas de nossos corações quebrando o silêncio do quarto pequeno.
- Me beija – ela sussurra.
E é o que eu faço.
Prendendo ela em meus braços, nossos corpos colidindo com tanta intensidade que não sei se tudo isso vai ser o correto, mas é tudo o que preciso.
O que ela precisa.
Nós dois precisamos.
Suas mãos contornam meus bíceps e vejo o quanto ela ainda está tremendo. Ou será que é o meu nervosismo?
- Você pode passar a mão em mim – digo ao sentir que ela afasta as mãos do meu peito.
Seus dedos acariciam a tatuagem acima do meu peito. Percorrendo cada linha com a ponta da unha ela me causa arrepios e meu pau lateja dentro da cueca.
Droga estou tão duro que não sei se vou aguentar.
Quando ela para os dedos na barra da minha cueca a sinto ficar ofegante. Opeito nu em minha frente subindo e descendo com rapidez.
- Allie a gente pode...
- Não – ela diz rispidamente – é normal eu sentir medo Darwin, mas você pareceestar mais aflito que eu.
Porra ela percebeu.
Prendo a respiração e depois solto devagar.
- Acredite você não é a única experimentando algo novo – explico.
- Como assim?
- Eu nunca fui o primeiro de alguém, Allie – admito.
Suas pupilas se dilatam e ela engole em seco o nó que se fez presente em suagarganta.
- Você não está falando sério – ela ri.
- Estou sim eu não minto para você.
Tudo fica um silêncio.
Agora não faço ideia se fiz bem em ter falado isso para ela.
- É por isso que você está tremendo? – sua voz é baixa.
- Eu não quero machucar você – a maneira como seus olhos me encaram é como seela acabasse de receber o melhor presente da sua vida.
Meu peito se aperta e quem acabou de ganhar o melhor presente da vida fui.
- Você não vai Darwin – ela não tinha tanta certeza disso, pois sua voz falhouno final.
- Acredite em mim quando digo que não quero te machucar, mas eu quero tanto tefoder que você não tem ideia do que está passando em minha mente agora. Você émuito diferente de mim, mas porra...eu quero tanto você que dói em mim.
- Eu quero muito você - ela faz uma pausa - agora me mostre o que pode fazer.
Mais uma vez ela me surpreende.
Mais uma vez, Allie Bliss me tem por completo em suas mãos. Essa garota quesurgiu do nada em minha vida está pelada embaixo de mim pedindo para fazer oque sei. Surpreendentemente ela consegue me fazer rir ao mesmo tempo em que mefaz ficar com mais medo ainda.
Eu estou mais fodido ainda. Completamente fodido por ela, pois não tenho anoção de como eu vou ser depois dela.
***
Olá meus queridos leitores, como vocês estão?
Por aqui tudo um pouco corrido, mas bem... me digam o que estão achando dos capítulos e da história.
Será que finalmente Darwin se entregará por completo para a Allie?
Será que Allie vai conseguir ver além da dor que Darwin sente?
Ah como eu amo esses dois. Sim sei que fui eu que criei, mas eu sinto tanta afinidade com cada um deles que não sei como explicar. É incrível como sinto uma parte de mim tanto no Darwin em suas mudanças de humores, como na Allie com seu jeito contagiante que tenta encontrar as respostas para tudo.
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