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Capítulo 3


Darwin

Os últimos dias de férias são os mais agitados. Muitos se perdem em festas, bebidas e drogas. Aproveitam como acham que devem a sua vida. Até então não me importo com nada, faço o que me da na telha, sem me estressar com o depois e não curto esse negócio de pensar em futuro, vivo o hoje e deu.
Hoje é a terceira festa seguida da qual participo e o barulho de música é ensurdecedor. Estar na faculdade foi algo que nunca planejei, na verdade sempre escutei que não duraria o ensino médio, mas aqui estou. Harvard foi um acaso me aceitar, claro que meu porte físico ajudou e com treino alcancei meu lugar de quarterback do time de futebol americano.

Você precisa correr atrás de algo quando ninguém te incentiva. Quando só escuta palavras desagradáveis e não tem nenhum apoio é assim que se sente. Sozinho na vida sem muitas opções de escolhas. Minha mãe já não sabia mais como lidar comigo, com os problemas que causava. Meu pai é algum doador qualquer de esperma que desapareceu assim que soube da minha existência e desde o trágico acidente me perdi totalmente dentro de mim.

- Você está quase?- lábios carnudos e olhos azuis me encaram entre minhas pernas. Droga quase tinha me esquecido dela.

- Sim. – Respondo, apoiando as mãos em seus ombros e fechando os olhos. Tento afastar as lembranças e me dedicar ao prazer físico. Gosto de me dedicar ao máximo quando estou no sexo. Claro que ela não passa de uma distração, todas elas são.

Uma onda de prazer me atingiu quando sinto seus lábios envolta do meu pau, e com a pressão em minha coluna aumentando não dou o trabalho de fingir que me importo com ela. Simplesmente gosto do prazer sexual que sinto enquanto deixo o gozo encher sua boca quente.
Segundos depois ela limpa os lábios e me encara.

- Você deveria pelo menos tentar fingir, babaca. – Julie arruma a saia de couro roxa e me encara furiosa.

- Eu estou fingindo – ergo as calças e fecho o botão.

Ela joga o cabelo para trás e revira os olhos. Sei que ela não se importa comigo, assim como não me importo com ela. Tudo é interesse sexual. Julie é boa de cama e quando tenta ser agradável é uma boa companhia. Em partes somos parecidos, pois ela também não tem ninguém para contar. Não sei nada sobre seu passado, nem família, nem nada, mas há algo nela que ela tenta manter enterrado.

- Vá se foder Darwin! - diz ela, retocando os lábios.

Julie e eu somos amigos. Claro que tem esse lance de amizade colorida, mas sem nenhum compromisso. Cada um faz o que quer com quem quer. Ela vive me dizendo para me foder, mas sempre que tem vontade é pra minha cama que ela corre. Até então nossos sentimentos são mútuos. Fodemos até esquecer tudo e depois cada um segue seu caminho. Ela sabe pagar um boquete e tanto e sai sem dizer nada. Para mim é a companhia perfeita. Mais sexo e menos fala.

- Vou descer para a festa – diz ela.

Dou de ombros cruzando os braços enquanto vejo-a fechar a porta do quarto.
Ainda não sei como vim parar em uma fraternidade, mas desde quando entrei no time foi assim que parei aqui. Temos alguns privilégios por sermos os jogadores e termos a maior republica do campus. Uma casa enorme que tem festas quase todos os dias, um entra e sai de mulheres e a melhor parte de tudo é que ninguém se importa com ninguém.
Abro a janela do quarto de Alec para ventilar o ambiente.

Se não tenho um quarto somente para mim? Tenho a graça de ter uma suíte, mas não goste desse lance de ter pessoas por lá. Tenho algumas coisas que não gosto que mexem, nem vejam assim não me enchem de perguntas.
Visto uma camiseta rápida e saio do quarto. Vejo Alec com uma garota entrelaçando suas costas, eles não sentem vergonha de ficar se pegando ali mesmo.

- Podiam pelo menos entrar na porra de um quarto. – grito para eles.

Alec me mostra o dedo do meio. As coisas por aqui são assim.
Cada um faz o que quer, na hora que quer e para a grande maioria não passo de um capitão de time, o quarterback que os levou para a final. Entro no meu quarto e passo os dedos pela cômoda onde tem os porta retratos, cada fotografia com uma lembrança diferente. Cada uma com uma cicatriz diferente. Não sei o porquê de pequenos instantes mudarem toda a linha do universo. Encaro a parede com as fotografias, olhando para aquele rosto sorrindo e o modo como seus olhos brilhavam. Pego um post- its de cor amarela e escreve mais uma parte de uma tarefa que preciso fazer. 
É engraçado como a vida te surpreende. Em um momento você ri, em outro chora. Ás vezes é tudo tão fácil, mas ao mesmo tempo tão difícil. Hoje me olhando no espelho, vejo o reflexo de alguém que há tempo não conheço. Enterrei em com ela uma grande parte da minha vida.
São os momentos que te definem que te constroem e destroem. São as lembranças de algo obscuro que te faz ser o que é.

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