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Capitulo 28


Allie

Acordo com as pálpebras pesadas e o som do meu despertador dizendo que já está na hora de levantar. Sinto seu braço ao redor do meu corpo e mais uma vez acabamos dormindo juntos. Darwin ronca baixinho ao meu lado em um sono profundo. Viro-me e acaricio seu rosto com os dedos, ele resmunga algo, mas não acorda.

Como a gente sempre acaba dormindo junto?

As engrenagens do meu cérebro estão á mil, desde o inicio quando o vi pela primeira vez.

Darwin tem algo fechado á sete chaves dentro da sua alma. Tem os olhos azuis indecifráveis e o modo como ele consegue me deixar bem é inexplicável.

Afasto seu braço devagar e me levanto. Pego uma calça jeans e visto saindo do quarto sem fazer barulho. Logo que ligo a cafeteira á porta da frente se abre e Zara entra.

- Bom dia Bliss – ela diz jogando a bolsa no sofá.

- Bom dia Zara, quer café? – pergunto.

- Por favor, só vou trocar de roupa.

Ela vai até seu quarto e depois de alguns minutos ela aparece me olhando assustada.

- É o Darwin dormindo na sua cama? – ela aponta para a porta do meu quarto.

- Sim – admito.

- Vocês dois transaram?

Engasgo com o café.

- Não! – exclamo.

- Só dormiram juntos? – Zara me encara confusa.

- Sim.

- Definitivamente isso é estranho.

- Como assim?

- Bliss, Darwin jamais dormiu com alguém.

Sinto o peito explodir de alegria ao saber disso.

- Já é a terceira vez – confesso.

- Você o agarrou, hein – Zara joga um pedaço de torrada em mim.

- Zara, fale baixo.

- Está bem.

Bebemos café conversando baixinho sobre a nossa ida á praia. Zara contou que Julie parecia um vulcão em erupção de tanta raiva que tinha por Darwin dispensar ela.

Vou até o quarto para terminar de me arrumar e olho para a cama pequena que mal suportava às pernas de Darwin, não sabia como ele conseguia dormir assim, mas parecia confortável.

Deposito um breve beijo em sua testa com esperança dele acordar, mas nada acontece. Arrumo meus cabelos e penso em lhe dar um cutucão então admiro o modo como ele dorme.

Tão profundo.

Como se á muito tempo não dormisse assim.

Pego minha agenda e arranco uma folha. Escolho uma caneta de tinta vermelha e escrevo um breve bilhete para ele.

Deixei a chave na porta e sai com Zara para a aula, não podia faltar mais um dia. Quando estava chegando á cantina senti meu celular vibrar. Tinha colocado ele no vibratório quando estava com Darwin e acabei esquecendo de tirar.

Demorei em pegá-lo e quando vi que tinha trinta chamadas não atendidas de minha mãe e algumas mensagens do meu pai o pânico começou á tomar conta de mim.

- Preciso fazer uma ligação, - digo á Zara.

- Vou procurar por Alec, nos vemos depois.

Apresso-me em apertar o botão verde para retornar sua ligação.

- Allie? Allie onde você estava? Porque não atendeu minhas ligações? – a voz da minha mãe sai aguda do outro lado da linha.

- Mãe acalma-se -, digo me afastado da cantina.

- Me acalmar? Você some por quase dois dias e quer que eu me acalme?

- Pare de gritar – digo.

- Onde você esteve? – ela insiste.

- Eu não sumi, só deixei o celular no silêncio.

- Por dois dias Allie? – ela grita mais uma vez.

- Mãe eu estou bem, por favor, não começa.

- Você estava com aquelas criaturas Allie?

Engulo em seco ao escutar o modo como ele refere-se aos meus amigos e Darwin.

- Mãe eles tem nomes.

- Não quero saber Allie, já tinha deixado bem claro que não queria você na companhia deles.

- Acho que estou bem grandinha para saber com quem eu ando não? – me assusto com minhas palavras.

Um silêncio se faz presente e penso que ela possa ter desligado o telefone.

- Eu tinha medo de que você começasse a universidade e fosse mudar – sua voz é chorosa.

- Mãe eu não mudei.

- Não quero você com aquelas cri...pessoas – ela corrige á tempo.

Penso em continuar discutindo com ela, mas sei que isso é em vão.

- Eu preciso ir para a aula – solto um longo suspiro.

- Ligue a noite seu pai está com saudades.

- Tchau mãe.

A discussão entre minha mãe não me ajudou em ter um bom começo de aula. Tentei não pensar no que ela gritou no outro lado da linha, mas não conseguia me concentrar na aula. Thomas pediu se eu estava bem e apenas afirmei que sim.

Quando as duas primeiras aulas terminaram pensei que encontraria Darwin, mas não aconteceu.

Na última aula me arrastei desejando que aquele dia acabasse logo para assim voltar para o meu quarto e ver Darwin dormindo. Conferi as horas e falei para mim mesmo que era só mais uma hora até o término da aula.

E essa uma hora foi muito longa.

Fiz algumas anotações e alguns rabiscos no caderno. Anotei um trabalho que deveria entregar em duas semanas e fiz uma anotação mental de pegar o número de Darwin, pois assim poderia ter mandado uma mensagem ou ligado para ele.

Definitivamente a companhia dele me faz bem. Eu precisava escutar sua voz e essa hora parecia uma eternidade.

Despedi-me de Thomas e depois atravessei o gramado até o alojamento. Quandoestava subindo os degraus encontrei Julie com um sorriso debochado nos lábios.Fingi que não tinha visto ela, mas ela fez questão de dizer meu nome.

- Allie – sua voz tem arrogância.

- Oi Julie – digo.

- Então você e o Darwin estão juntos – ela faz uma pausa enrolando uma mecha do cabelo no dedo – você deve ter achado o máximo ele escolher você ao invés de mim ontem, não é?

- Olha Julie eu não estou á fim de discutir – digo sem rodeios.

Ela solta uma gargalhada.

- Você acha mesmo que ele gosta de você? – sua pergunta me faz a encarar pela primeira vez. – Você é apenas um passa tempo, todas são. Ele sempre acabava voltando para mim e sabe por quê? – ela se aproxima de mim falando em meu ouvido – Somos feitos um para o outro.

A raiva que infla em meu peito é intensa. Escutar essas palavras da boca deJulie faz todas às duvidas e medo virem á tona. Empurro-a e sigo meu caminho,tentando controlar as lágrimas.

Não chore.
Digo á mim mesma.

Giro a maçaneta da porta e chamo pelo seu nome assim que entro em meu quarto largando a bolsa no sofá.

- Darwin?

Eu preciso vê-lo.

A cama está vazia. Nem rastro dele.

Penso em conferir minha agenda que deixei na cômoda esperando encontrar algum bilhete, mas isso também não acontece. As lágrimas me atingem e deito na cama segurando o travesseiro contra meu corpo enquanto sinto seu cheiro desejando que ele estivesse ali.

Eu precisava dele, mas como Darwin é especialista em aparecer e desaparecer fico sozinha com minhas lágrimas.

Darwin Lancaster mudou minha vida desde a primeira troca de olhar.

Gostaria de saber o porque desses sumiços. O porquê dele não se abrir comigo. Eu gostaria que ele fosse sincero sobre tudo, sobre nós.

***

Não dormi quase nada durante á noite.

Quando fechava meus olhos pensava nele.

Agora estou sentada no sofá da sala com uma xicara enorme de café na mão.

- Ei, você está péssima – Zara aparece na sala de pijama.

- Oi – forço um pequeno sorriso.

Ela se senta ao meu lado cruzando as pernas.

- O que aconteceu? – sua voz é calma.

Respiro fundo.

- Eu nem sei dizer – digo suspirando.

- Ele magoou você? – ela pergunta franzindo as sobrancelhas.

Sim. Darwin tem me magoado, mas ele tem se mostrado diferente nas ultimas semanas.

- Ontem quando cheguei ele não estava aqui. Ele não ligou, não deixou nenhum recado e muito pior me procurou – bebo um gole do café forte – eu sei que sou idiota por pensar que está rolando algo entre nós, mas é que eu...argh eu não sei o que pensei.

- Allie você precisa dizer o que sente por ele. Coloque as cartas na mesa garota e de a decisão para ele.

Zara tem razão.

Eu já deveria ter dito o que sinto por ele e ter visto sua reação.
A questão é que Darwin não gosta muito de falar sobre sentimentos, são raros os momentos que ele sorri e quando fala do que sente vejo que tem algo que ele mesmo tenta entender. É como se nem ele acreditasse no que diz.

Sim é completamente confuso.

Darwin consome grande parte dos meus pensamentos.
Seu raro sorriso é tão lindo que me faz desiquilibrar.
E seus olhos me fazem mergulhar com medo de me afogar, mas, além disso, eu gosto da paz que ele me trás.

Mesmo tendo essa mudança de temperamento em segundos eu consigo me sentir bem ao seu lado. Eu sinto algo novo em mim mesma. Sinto algo que nunca senti e que sei que jamais vou sentir novamente.

Tenho medo de como vou ser depois de Darwin. Depois de tudo que ele fizer, depois das cicatrizes que ele me deixar.

***

Olá meus amores...como vocês estão?
Ah espero que muito bem. 

Quero agradecer á cada um que lê a história de Darwin e Allie.

Bem me digam o que estão achando...me diga se devo melhorar em algo, pois comentários construtivos são sempre bem vindos. Obrigada mais uma vez.


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